Cerca de 6 mil objetos são esquecidos nas composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). São, em média, 220 objetos perdidos por dia dentro dos trens e das estações da região metropolitana de São Paulo.
Em média, 1% dos passageiros perde algo. A bolsa de auxiliar Everilda Lúcia dos Santos sumiu há uma semana, mas alguns documentos apareceram. Segundo a CPTM, poucas pessoas fazem como Everilda e vão atrás do que perdeu. Em 80% dos casos, são os funcionários da companhia que procuram os distraídos.
Entre os objetos já esquecidos dentro dos trens estão placa de carro, ventilador, mala e violão.
A CPTM conta com uma Central de Achados e Perdidos, que funciona na Estação Barra Funda. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h (exceto feriados). Informações sobre achados e perdidos também podem ser obtidas na Central de Atendimento ao Usuário, pelo telefone 0800 055 012. A ligação é gratuita e o serviço telefônico funciona de segunda a sexta, das 5h às 22h, e aos sábados, das 6h às 18h.
É difícil explicar como um passageiro esquece “os dentes” em um vagão, mas esse é um dos artigos estocados na Central de Achados e Perdidos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Estação Barra Funda.
E ele não foi o primeiro. Já houve caso de a dentadura ter sido recuperada e depois devolvida, sob a alegação de que era a prótese errada.
O setor recebe de 6.000 a 7.000 itens por mês, mais de 200 por dia, coletados nas seis linhas do sistema. Tem capacete, bicicleta, estetoscópio, violão e até carrinho de bebê. Metade dos objetos volta às mãos do dono. “Coletamos o máximo possível de ‘pistas’ para encontrar os proprietários”, conta a chefe do departamento de atendimento ao usuário da CPTM, Eliete Cury.
Após dois meses, os documentos retornam aos órgãos emissores e as roupas são doadas para o Fundo de Solidariedade. Já a dentadura, por enquanto, segue sem destino definido. Fonte: G1