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ESTAMOS EM MANUTENÇÃO

31 de maio de 2015

Tribunal de Contas cobrará cronograma de obras do Metrô e CPTM

 O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) irá cobrar da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) o cronograma físico-financeiro de todas as obras que estão sendo executadas com fins de ampliação, modernização e operação da malha metroviária e ferroviária na capital e cidades da Grande São Paulo.
A decisão surgiu após manifestação do Conselheiro-Decano Antonio Roque Citadini, que durante a realização da 15ª sessão ordinária do Pleno, na quarta-feira (27/5), apresentou queixas quanto à qualidade das informações prestadas e veracidade das datas e prazos informados por parte do Governo do Estado e companhias (clique para assistir).
Ao citar matérias veiculadas na imprensa nacional, Roque Citadini relatou que tem acompanhado ao longo dos anos uma sequência de obras que foram adiadas e que não cumpriram os cronogramas ajustados. Ele classificou como ‘vexatória’ a situação e disse que, como relator de alguns processos do Metrô, assim como os demais membros do colegiado, tem recebido informações desencontradas.
Os demais membros do Conselho presidido pela Conselheira Cristiana de Castro Moraes também se manifestaram em apoio ao sugerido pelo Decano. O Conselheiro Renato Martins Costa considerou que, no momento, quando tramitam contratos sem julgamento final, seria adequado que o TCE cobrasse essas informações formalmente, por meio da Presidência, uma vez que são diversos os relatores de processos na Casa.
Vice-Presidente do TCE, o Conselheiro Dimas Eduardo Ramalho referendou a proposta dos pares e ressaltou a necessidade de haver celeridade na cobrança de informações vitais como prazo, datas, motivos de atrasos, nome dos responsáveis e empresas. Ao destacar os 3 (três) anos de vigor da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11), ele disse que iria acessar o site da Transparência do Metrô para verificar se as informações estariam dispostas conforme prevê a legislação.
O Conselheiro Sidney Estanislau Beraldo, que sugeriu que os questionamentos fossem direcionados também à CPTM além do Metrô, enalteceu a iniciativa de Citadini - que é constante usuário do serviço de transporte público -, em trazer para o plenário o tema de grande relevância e interesse da sociedade. “Cabe ao Tribunal, como instrumento de controle externo, verificar e se manifestar a respeito de uma questão tão relevante e que tem consumido um grande volume de recursos”, atentou.
Ao deliberar o assunto no plenário, a Presidente do TCE, Conselheira Cristiana de Castro Moraes, consignou que todos os Conselheiros poderão, se quiser, apresentar seus questionamentos e solicitações de informações, e se fará um único requerimento que será encaminhado às instâncias superiores do Metrô e CPTM.

​CPTM: Expresso Leste completa 15 anos de operação

 Com quase 1 bilhão de pessoas transportadas, os trens percorreram o equivalente a 850 voltas em torno da terra, neste período

O Expresso Leste da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), serviço que opera entre as estações Luz e Guaianazes, na Linha 11-Coral, completa 15 anos de operação. Implantada em maio de 2000, a linha com extensão de 21,9 km é a menor da Companhia, mas em contrapartida, é a segunda mais movimentada do sistema, com mais de 515 mil passageiros transportados por dia útil. Hoje, só perde para a Linha 9-Esmeralda (Osasco/Grajaú) que transporta mais de 600 mil usuários/dia útil.

O serviço foi inaugurado à época em comemoração ao aniversário da CPTM, que é celebrado no dia 28 de maio. Diariamente, a Companhia transporta cerca de 3 milhões de passageiros, o que a torna a maior operadora de transporte ferroviário de passageiros da América Latina.

Nestes 15 anos de operação, o Expresso Leste se consagrou como um eficiente meio de transporte entre a região central da cidade e a zona leste, num percurso de 32 minutos. Os números são respeitáveis: nesse período, os trens do Expresso Leste transportaram 968.330.317 de usuários em 1.473.926 viagens, percorrendo 34.029.302,64 km, o que equivale a cerca de 850 voltas em torno da Terra.

No início da operação, os 10 trens modernos da frota, equipados com ar condicionado, circulavam com intervalo médio de 8 minutos nos horários de pico (manhã e tarde). Atualmente, o número de composições praticamente dobrou e o intervalo médio foi reduzido para 4 minutos, o mesmo praticado pelo Metrô Rio, concessionária do metrô carioca.

Em uma década e meia, o número de viagens teve um aumento significativo: passaram de 38.234 em 2000, para 142.098 em 2014, um crescimento de 270%. Neste ano, somente nos primeiros quatro meses, já foram realizadas 47.603 viagens.

Hoje, o serviço Expresso Leste opera atendendo sete estações: Luz, Brás, Tatuapé, Corinthians-Itaquera, Dom Bosco José Bonifácio e Guaianases.

Copa do Mundo

Em 2014, durante a realização da Copa do Mundo, o Expresso Leste ganhou visibilidade internacional. Na época, a CPTM adotou uma operação especial, denominada Expresso Copa, que levava torcedores direto da Estação da Luz para o estádio do Corinthians, em Itaquera. Milhares de torcedores de várias nacionalidades aprovaram o serviço prestado pela CPTM, contribuindo para que São Paulo fosse escolhida como a cidade sede com melhor infraestrutura de transporte público.

Sem guaritas, 'vigias dos trilhos' erguem barracos em linha da CPTM

Uma lona preta, pregada sobre dois pedaços de madeira e alguns bambus. A "casinha" lembra os barracos dos movimentos sem-teto, mas foi erguida por seguranças de uma linha CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Eles estão lá para vigiar os trilhos e impedir que alguém, por maluquice ou não, entre na frente de algum trem. Cuidam, também, para que ninguém furte fios e equipamentos elétricos da companhia.

Mas são quase sem-teto mesmo os seguranças: guardam os trilhos da CPTM sem guarita ou abrigo para sol, frio ou chuva. Então eles mesmos ergueram sua proteção.

Na linha 12-safira, que liga a zona leste da capital ao centro, já são oito as barraquinhas levantadas pelos vigias.

"Se não for assim, como a gente vai se proteger do sol, da chuva e do frio todo dia?", questionou à Folha um dos vigias, que pediu para não ser identificado, por medo de perder e emprego e o abrigo.

Veja fotos

Outros seguranças são mais discretos e só colocam madeiras ao lado das pernas para evitar o vento frio que bate de manhã e à noite.

Há criações inusitadas: bancos esculpidos em dormentes antigos e até tendas de praia. Ao lado de uma delas, entre as estações Itaquaquecetuba e Aracaré, dois vigias abriram um guarda-sol e cadeiras dobradiças.

'NO KM'

Na noite de sexta (29), um segurança disse à Folha que havia ficado dez horas "no km", como chamam o trabalho nos trilhos.

"Estou só o pó", desabafou. A companhia, porém, informou que há um rodízio de, no máximo, três horas nos trilhos "para atendimento de necessidades fisiológicas."

Todos os seguranças são terceirizados e têm uma jornada de 12 horas de trabalho para cada 36 de folga.

O posto mais desejado entre os homens que vigiam os trilhos fica entre as estações São Miguel Paulista e Comendador Ermelino. Lá, ao lado de uma passarela, está a única guarita nos 38,8 km de trilhos da linha 12-safira.

Os funcionários se adaptaram tanto aos seus barracos que não saem de lá nem para comer. Entre as estações Tatuapé e Brás, um deles almoçava um marmitex na quinta (28), ao meio-dia.

No horário, os trens passavam lotados na frente do vigia, situação fora do comum naquela hora. As composições circulavam mais lentamente por causa de uma falha de energia causada por furto de fios elétricos.

"Além de ganhar um salário que não chega a R$ 1.300, eles passam frio e não têm nem uma guarita", disse Eluiz Alves de Matos, presidente de um sindicato de funcionários da CPTM.

A companhia diz que apura alguma infração no serviço oferecido pela empresa responsável pelos seguranças e que "aplicará sanções cabíveis, caso sejam comprovadas as irregularidades".

A empresa informou, ainda, que está em fase de testes a instalação de uma tenda e cadeiras. Se aprovadas, elas serão usadas nos postos pelos vigias dos trilhos.

FELIPE SOUZA
DE SÃO PAULO
Folha de São Paulo

Sem guaritas, 'vigias dos trilhos' erguem barracos em linha da CPTM

Uma lona preta, pregada sobre dois pedaços de madeira e alguns bambus. A "casinha" lembra os barracos dos movimentos sem-teto, mas foi erguida por seguranças de uma linha CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Eles estão lá para vigiar os trilhos e impedir que alguém, por maluquice ou não, entre na frente de algum trem. Cuidam, também, para que ninguém furte fios e equipamentos elétricos da companhia.

Mas são quase sem-teto mesmo os seguranças: guardam os trilhos da CPTM sem guarita ou abrigo para sol, frio ou chuva. Então eles mesmos ergueram sua proteção.

Na linha 12-safira, que liga a zona leste da capital ao centro, já são oito as barraquinhas levantadas pelos vigias.

"Se não for assim, como a gente vai se proteger do sol, da chuva e do frio todo dia?", questionou à Folha um dos vigias, que pediu para não ser identificado, por medo de perder e emprego e o abrigo.

Veja fotos

Outros seguranças são mais discretos e só colocam madeiras ao lado das pernas para evitar o vento frio que bate de manhã e à noite.

Há criações inusitadas: bancos esculpidos em dormentes antigos e até tendas de praia. Ao lado de uma delas, entre as estações Itaquaquecetuba e Aracaré, dois vigias abriram um guarda-sol e cadeiras dobradiças.

'NO KM'

Na noite de sexta (29), um segurança disse à Folha que havia ficado dez horas "no km", como chamam o trabalho nos trilhos.

"Estou só o pó", desabafou. A companhia, porém, informou que há um rodízio de, no máximo, três horas nos trilhos "para atendimento de necessidades fisiológicas."

Todos os seguranças são terceirizados e têm uma jornada de 12 horas de trabalho para cada 36 de folga.

O posto mais desejado entre os homens que vigiam os trilhos fica entre as estações São Miguel Paulista e Comendador Ermelino. Lá, ao lado de uma passarela, está a única guarita nos 38,8 km de trilhos da linha 12-safira.

Os funcionários se adaptaram tanto aos seus barracos que não saem de lá nem para comer. Entre as estações Tatuapé e Brás, um deles almoçava um marmitex na quinta (28), ao meio-dia.

No horário, os trens passavam lotados na frente do vigia, situação fora do comum naquela hora. As composições circulavam mais lentamente por causa de uma falha de energia causada por furto de fios elétricos.

"Além de ganhar um salário que não chega a R$ 1.300, eles passam frio e não têm nem uma guarita", disse Eluiz Alves de Matos, presidente de um sindicato de funcionários da CPTM.

A companhia diz que apura alguma infração no serviço oferecido pela empresa responsável pelos seguranças e que "aplicará sanções cabíveis, caso sejam comprovadas as irregularidades".

A empresa informou, ainda, que está em fase de testes a instalação de uma tenda e cadeiras. Se aprovadas, elas serão usadas nos postos pelos vigias dos trilhos.

FELIPE SOUZA
DE SÃO PAULO
Folha de São Paulo

30 de maio de 2015

Terminais de ônibus de SP serão cedidos à iniciativa privada

O prefeito Fernando Haddad sancionou quinta-feira (28) a Lei 16.211, que permite a concessão de terminais de ônibus da capital a empresas privadas . O objetivo é ampliar a qualidade dos serviços prestados e reduzir o custo de administração.

Os parceiros privados serão escolhidos por licitação e ficarão responsáveis pela administração e manutenção dos equipamentos. A Secretaria Municipal de transportes é quem vai licitar e fiscalizar as concessões, que terão no máximo 30 anos de duração. No sistema paulistano existem hoje 29 terminais de ônibus.

De acordo com o prefeito, já há interesse nos mais centrais, que atraem mais público, incluindo Parque D. Pedro, Bandeira e Princesa Isabel.

A remuneração será garantida pela exploração de estabelecimentos comerciais e de publicidade.

Fonte: Exame

Testes com VLT em Santos começarão em 10 de junho

Obras no túnel do José Menino, para ligação com São Vicente, terminam neste sábado

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) chegará a Santos em junho. As obras no túnel do José Menino, para a ligação com São Vicente, acabarão neste sábado (30). Em duas semanas, ficarão prontas as instalações elétricas e serão feitos testes, diz o gerente de Implantação de Sistemas da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Carlos Romão Martins.

A previsão da empresa é de que a partir do próximo dia 10 o trem rode até as estações Nossa Senhora de Lourdes, no José Menino, e Pinheiro Machado, no cruzamento com o Canal 1, já em Santos.

Até agora, o VLT estava passando apenas por estações de São Vicente, mas a operação de testes foi suspensa por uma semana, justamente para fazer a interligação com Santos. Dois veículos rodavam, um em cada sentido, de segunda a sexta-feira, por sete das estações 15 previstas para o trecho Barreiros.

Para abrigar o VLT, o túnel do José Menino foi alargado. Serão dois pares de trilhos, para o trem fazer o trajeto de ida e volta por dentro da estrutura. A largura do túnel passou de 3,5 metros para oito metros. No comprimento, foram acrescidos mais 40 metros de cobertura na entrada e na saída. De 90 metros, a galeria tem agora 120 metros de comprimento.

Os trabalhadores contratados para as obras do VLT estão atuando quase que somente no túnel do José Menino, pois o trecho de São Vicente já está pronto, e o da Avenida Francisco Glicério, em Santos, paralisado pela Justiça.

A Tribuna 

29 de maio de 2015

Obras de modernização alteram circulação dos trens da CPTM

Neste fim de semana, 30 e 31 de maio, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) prosseguirá com as obras de modernização em suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação e antecipe sua viagem: 

Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato – Jundiaí)

Domingo: das 4h à meia-noite, a circulação de trens ficará interrompida entre as estações Pirituba e Caieiras, devido às obras no sistema de rede aérea.  Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão.  As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas no interior das estações. O intervalo médio será de 21 minutos entre as estações Luz e Pirituba, e de 25 minutos entre Caieiras e Jundiaí. 

Das 7h às 20h, haverá serviços de infraestrutura na Estação da Luz. 

Das 8h às 17h, serão realizados serviços nos equipamentos de via permanente nas proximidades da Estação Campo Limpo Paulista. 

​Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi – Amador Bueno)

Domingo: das 9h às 19h, haverá manutenção preventiva equipamentos de sinalização entre as estações Jardim Belval e Jandira. O intervalo médio será de 20 minutos entre as estações Barueri e Itapevi. 

Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú)

Sábado: a partir das 23h até o encerramento da operação comercial, serão realizados serviços no sistema de rede aérea entre as estações Pinheiros e Berrini. O intervalo médio será de 20 minutos em toda a linha. 

Domingo: das 9h às 19h, ocorrerão intervenções nos equipamentos de via permanente na região da Estação Pinheiros. O intervalo médio será de 15 minutos em toda a linha. 

A partir da 23h, haverá serviços de manutenção preventiva nos equipamentos de sinalização na região da Estação Santo Amaro. 

​Linha 11-Coral/ Extensão (Guaianases – Estudantes)

Sábado: a partir das 23h até o encerramento da operação comercial, haverá obras da nova Estação Suzano. O intervalo médio será de 22 minutos entre Guaianases e Estudantes. 

Domingo: das 4h às 12h, as obras da nova Estação Suzano prosseguirão. O intervalo médio será de 22 minutos entre Guaianases e Estudantes. 

​Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)

Domingo: das 4h às 13h, a circulação dos trens ficará interrompida, em razão das obras no sistema de rede aérea. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão, que percorrerão os seguintes itinerários.

Tatuapé – Itaim Paulista: os ônibus farão paradas intermediárias para embarque e desembarque nas estações USP Leste e São Miguel Paulista. 
​Itaim Paulista – Calmon Viana: os ônibus farão paradas intermediárias para embarque e desembarque nas estações Itaquaquecetuba e Aracaré. 
Brás – Tatuapé: os usuários deverão utilizar os trens do Expresso Leste, na Linha 11-Coral. 

As senhas para utilização dos ônibus deverão ser retiradas na área interna das estações. 

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição o Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800 055 0121.

Se identificado, suspeito de assediar repórter do R7 no Metrô pode ficar impune

Projeto de Lei para tornar crime esse tipo de abuso foi apresentado pelo senador Romário

 

O assédio sofrido dentro do metrô por uma repórter do R7 na noite da última quarta-feira (27) não é considerado crime. O abuso dentro de transporte ou aglomerações públicas foi removido da lei que revisou os crimes sexuais em 2009 e os agressores que cometem esses tipos de atos tendem a ficar impunes.

 

A situação, no entanto, pode mudar com um Projeto de Lei apresentado pelo senador Romário Farias (PSB-RJ). A proposta visa incluir no código penal a punição a quem for enquadrado no assédio em locais públicos com multa e prisão de até um ano.

 

A proposta também entende que a mesma punição deve ser aplicada às pessoas que divulgarem imagem, áudio ou vídeo com a prática do ato.

 

O projeto de lei exige ainda que os responsáveis pelos serviços de transportes reservem uma área privativa para as mulheres e deixem visíveis avisos de que é crime constranger alguém por meio de assédio.

 

Por ter sido apresentado na Câmara, quando Romário ainda era deputado federal, a assessoria de imprensa do senador informa que o projeto foi arquivado e reapresentado no Senado. A proposta agora aguarda pela designação do delator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

 

Entenda o caso

 

Ao retornar para casa na note de quarta-feira, a repórter Caroline Apple foi vítima de um abuso sexual após permanecer por apenas 30 segundo no vagão, entre a estação Brás e Bresser-Mooca, na Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo. Na ocasião, um usuário ejaculou na calça da repórter.

 

Em nota, o Metrô lamentou a repórter agiu de modo correto ao procurar um dos agentes para fazer a denúncia e informou que “está trabalhando com as imagens para identificar o criminoso".

 

Segundo a companhia, o abuso sexual é repudiado por eles e deve ser combatido dentro e fora do transporte público.

 

— A empresa trabalha continuamente com campanhas de cidadania e de alerta aos usuários sobre condutas de suspeitos que possam colocar em risco a segurança de todos.

 

R7

Repórter do R7 sofre abuso no metrô: "E a minha dignidade?"

Usuário ejaculou na jornalista durante viagem da linha 3-Vermelha em vagão lotado

 

Tarado no metrô comigo nunca teve vez. Já protagonizei escândalo, já fui responsável pela retirada de um ser desse da estação e calejei meu cotovelo e meu olhar fulminante para encostadas suspeitas, mas, mesmo assim, hoje fui vítima: um usuário do Metrô ejaculou na minha calça.

 

O metrô lotado. Quando cheguei à estação Brás, sentido Corinthians-Itaquera, às 19h30, muitas pessoas saíram e algumas entraram. Entre essas pessoas que entraram no vagão estava esse homem que se achou no direito de se aliviar em mim.

 

No trajeto de 30 segundos entre a estação Brás e Bresser-Mooca, esse homem se masturbou. Não notei nada até a porta estar prestes a se abrir e o barulho da movimentação intercalar com a respiração ofegante dele atrás de mim.

 

Saí do vagão olhando para trás, desconfiada, e ele também saiu e me olhou. Foi quando meus pés tocaram a escada rolante que senti parte da minha calça esquentar. Quando coloquei a mão nela, notei que ela estava molhada. A palavra era nojo. Não dava mais tempo de descer, mesmo que minha vontade fosse pular da escada rolante que subia. Chamei um funcionário do Metrô e aí que tudo ficou ainda mais estranho.

 

Ele me acompanhou, procurando o tal homem que eu sabia que tinha embarcado no vagão do lado. Enquanto isso, ele me dizia que não tinha o que fazer. Que EU deveria ter gritado, que EU deveria ter feito alguma coisa e se EU tivesse me manifestado, os próprios passageiros me ajudariam. Fiquei pensando em que momento o Metrô faria alguma coisa. Nada mais aconteceu. O funcionário perguntou se eu morava perto, eu disse que sim. E só. Nada de registro, nada de boletim de ocorrência, como se nada tivesse acontecido.

 

Não sou funcionária do Metrô para pensar em soluções para essa situação corriqueira, não sou paga para isso, mas pago a passagem, nada barata, para ir para minha casa ou trabalho tão apertada a ponto de um homem se masturbar, ejacular e ninguém ver.

 

Minha calça vai para máquina de lavar, mas e a minha dignidade?

 

O Metrô declara, em nota, que a repórter do R7 fez o correto em procurar um dos agentes para fazer a denúncia, mas explica que a informação de que um dos funcionários disse que "nada poderia ser feito" "é totalmente contrária à orientação do Metrô de amparar as vítimas e auxiliá-las para a realização de um Boletim de Ocorrência. O Metrô lamenta a conduta errada relatada e informa que o empregado já foi identificado e será reorientado".

 

R7

28 de maio de 2015

Metrô analisa imagens de segurança para tentar identificar suspeito de abusar de repórter

Em nota, companhia diz que repudia o abuso sexual dentro e fora do transporte público

 

Após relato de repórter do R7 sobre um abuso sofrido dentro de um vagão da linha 3-Vermelha do Metrô, na noite desta quarta-feira (28), a companhia informou, em nota, que "a equipe de segurança está trabalhando com as imagens para identificar o criminoso". Um usuário do Metrô ejaculou na calça da repórter na estação Bresser-Mooca, por volta das 19h30.

 

Ainda de acordo com a nota, a repórter do R7 fez o correto em procurar um dos agentes para fazer a denúncia, mas explica que a informação de que um dos funcionários disse que “nada poderia ser feito” "é totalmente contrária à orientação do Metrô de amparar as vítimas e auxiliá-las para a realização de um Boletim de Ocorrência. O Metrô lamenta a conduta errada relatada e informa que o empregado já foi identificado e será reorientado".

 

O Metrô diz, ainda, que "repudia o abuso sexual, crime que deve ser combatido dentro e fora do transporte público. A empresa trabalha continuamente com campanhas de cidadania e de alerta aos usuários sobre condutas de suspeitos que possam colocar em risco a segurança de todos".

 

A companhia informa que conta com 1.000 agentes de segurança treinados para atender aos passageiros, além de contar com câmeras de vigilância em trens e nas estações, mas ressalta que "a colaboração dos usuários é fundamental para que todos os passageiros tenham seus direitos respeitados. O SMS-Denúncia (97333-2252) é uma ferramenta à disposição da população para propiciar a interação do usuário e promover agilidade no combate às práticas irregulares, infrações ou crimes".

 

R7

 

Usuário ejacula em repórter durante viagem na Linha 3-Vermelha

Usuário ejaculou na jornalista durante viagem da linha 3-Vermelha em vagão lotado

Tarado no metrô comigo nunca teve vez. Já protagonizei escândalo, já fui responsável pela retirada de um ser desse da estação e calejei meu cotovelo e meu olhar fulminante para encostadas suspeitas, mas, mesmo assim, hoje fui vítima: um usuário do Metrô ejaculou na minha calça.

O metrô lotado. Quando cheguei à estação Brás, sentido Corinthians-Itaquera, às 19h30, muitas pessoas saíram e algumas entraram. Entre essas pessoas que entraram no vagão estava esse homem que se achou no direito de se aliviar em mim.

No trajeto de 30 segundos entre a estação Brás e Bresser-Mooca, esse homem se masturbou. Não notei nada até a porta estar prestes a se abrir e o barulho da movimentação intercalar com a respiração ofegante dele atrás de mim.

Saí do vagão olhando para trás, desconfiada, e ele também saiu e me olhou. Foi quando meus pés tocaram a escada rolante que senti parte da minha calça esquentar. Quando coloquei a mão nela, notei que ela estava molhada. A palavra era nojo. Não dava mais tempo de descer, mesmo que minha vontade fosse pular da escada rolante que subia. Chamei um funcionário do Metrô e aí que tudo ficou ainda mais estranho.

Ele me acompanhou, procurando o tal homem que eu sabia que tinha embarcado no vagão do lado. Enquanto isso, ele me dizia que não tinha o que fazer. Que EU deveria ter gritado, que EU deveria ter feito alguma coisa e se EU tivesse me manifestado, os próprios passageiros me ajudariam. Fiquei pensando em que momento o Metrô faria alguma coisa. Nada mais aconteceu. O funcionário perguntou se eu morava perto, eu disse que sim. E só. Nada de registro, nada de boletim de ocorrência, como se nada tivesse acontecido.

Não sou funcionária do Metrô para pensar em soluções para essa situação corriqueira, não sou paga para isso, mas pago a passagem, nada barata, para ir para minha casa ou trabalho tão apertada a ponto de um homem se masturbar, ejacular e ninguém ver.

Minha calça vai para máquina de lavar, mas e a minha dignidade?

O Metrô declara, em nota, que a repórter do R7 fez o correto em procurar um dos agentes para fazer a denúncia, mas explica que a informação de que um dos funcionários disse que "nada poderia ser feito" "é totalmente contrária à orientação do Metrô de amparar as vítimas e auxiliá-las para a realização de um Boletim de Ocorrência. O Metrô lamenta a conduta errada relatada e informa que o empregado já foi identificado e será reorientado".

Fonte: R7

27 de maio de 2015

Funcionários do Metrô e da CPTM suspendem greve e insistirão em negociações

Categorias tinham paralisação marcada para esta quarta-feira (27). Tribunal pediu que as partes mantenham a negociação

 

Em assembleias realizadas na noite de ontem (26), os trabalhadores da Companhia do Metropolitano (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram adiar as greves marcadas para esta quarta-feira (27). As categorias resolveram aguardar o resultado das reuniões agendadas para a semana que vem, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, que está intermediando as negociações. O TRT marcou novas reuniões para segunda-feira (1º) para o Metrô e no dia seguinte para a CPTM. Se nesses encontros as propostas não evoluírem, as categorias podem decidir pela paralisação.

 

Em audiência de conciliação ontem pela manhã no TRT, a CPTM melhorou a proposta de reajuste salarial, de 6,65% para 7,72%, aplicável a todos os benefícios. O desembargador Wilson Fernandes pediu que a CPTM avalie aplicar mais 0,5 ponto percentual somente aos benefícios, para se aproximar do índice sugerido por ele na véspera (25), de 8,25% de reajuste.

 

Os ferroviários indicaram concordaram com a proposta apresentado pelo TRT nem com a forma pouco criteriosa com que foi levada à mesa. E decidiram apresentar uma contraproposta: reposição correspondente ao INPC (8,34% em 12 meses, até abril) acrescida de 1,5% de aumento real, para os salários e o Programa de Participação nos Resultados (PPR); e equiparação dos vales alimentação e refeição aos pagos pelo Metrô. Essa posição será discutida em nova audiência marcada para a próxima terça-feira (2) no tribunal, e o resultado será avaliado em assembleias no mesmo dia.

 

Novo patamar

 

Para efetivar a equiparação como os trabalhadores do Metrô, o VA teria de ser corrigido em cerca de R$ 50 e o VR, em R$ 30. Como são três sindicatos – Ferroviários de São Paulo, da Zona Sorocabana e da Central do Brasil –, as assembleias seriam realizadas em locais diferentes. Atualmente, os ferroviários recebem R$ 600 de vale-refeição e R$ 247 de vale-alimentação.

 

Os metroviários reivindicam reajuste salarial de 18,64%. O Metrô ofereceu 7,21%, referente à variação acumulada do IPC-Fipe. O TRT sugeriu 8,82%, mas o Metrô não aceitou. A assembleia decidiu suspender a decretação da greve e insistir na negociação. Segundo o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, a proposta foi considerada insuficiente, mas criou um novo patamar de negociação. "Queremos avançar em vários pontos e o Metrô tem condições para isso", disse. A data-base da categoria é 1º de maio.

 

Ambas as categorias mantêm o indicativo de greve. Os metroviários para terça-feira (2) e os ferroviários para o dia seguinte. Os sindicatos têm contra si liminares expedidas pelo TRT, respondendo a pedido das companhias, que limitam a paralisação dos trabalhadores.

 

Na assembleia da última quarta-feira (20) os metroviários foram surpreendidos por dois oficiais de Justiça, mandados pelo TRT, com uma liminar determinando que, caso entrassem em greve, deviam manter 100% dos trabalhadores nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 70% no restante do dia. Para a categoria, essa determinação é o mesmo que proibir a greve, pois corresponde ao funcionamento normal do Metrô.

 

Na sexta-feira (22), o  TRT concedeu liminar à CPTM, proibindo a liberação de catracas pelos trabalhadores e determinando um contingente mínimo em operação em caso de greve. Nos horários de pico, deve ser mantido 90% do efetivo de maquinistas e 70% das demais atividades – e 60% de todos os trabalhadores nos demais horários.

 

por Rodrigo Gomes, da RBA

Sindicato cancela greve na CPTM e adia decisão para a próxima semana

O Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil decidiram adiar para a próxima terça-feira a greve nos trens das linhas 11-Coral (Luz- Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Até a nova data, eles aguardam uma nova proposta. A greve tinha data para início hoje a partir da zero hora e poderia prejudicar cerca de 900 mil passageiros da região.

As negociações acontecem desde a segunda-feira, quando o juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região solicitou que a companhia avaliasse um aumento de 1,5% para a categoria. Ontem pela manhã as lideranças do sindicato se reuniram mais uma vez no com representantes da CPTM, mas não houve acordo.

A companhia subiu de 6,65% para 7,72% de reajuste inflacionário medido pelo IPC/Fipe, além de 1% por produtividade. Mesmo assim não houve acordo e a proposta foi recusada pelo sindicato.
Mais tarde, os ferroviários se reuniram para uma audiência e resolveram manter as negociações abertas com a empresa e adiarem a greve.

De acordo o sindicato, a próxima tentativa será de negociar um aumento com base no Índice de Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de pelo menos 7% mais aumento real de até 2%.

CIRCULAÇÃO

Todos os dias mais 900 mil usuários utilizam as linhas da região. Somente na Linha 12-Safira são transportados 248,7 mil passageiros. Já a Linha 11-Coral, uma das mais movimentadas do Estado, conta com 701,2 mil usuários por dia. Em todo o Estado, quase oito milhões de passageiros dependem do Metrô e da CPTM para se locomover.

Caso os ferroviários decidissem pela greve, o esquema de locomoção adotado pela companhia seria o Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese). Mesmo esquema adotado aos finais de semana, quando são realizadas manutenção e modernização do sistema.

Para utilizar o esquema emergencial, os usuários precisam ir até as bilheterias das estações e pagar suas passagens normalmente. No lugar do bilhete eles recebem um papel que tem de ser entregue ao motorista dos ônibus. Já para quem tem o Bilhete Único ou o Cartão Bom deve se dirigir até os bloqueios para receber os tickets.

Diário de Suzano

Com paralisação adiada, Metrô e CPTM operam normalmente nesta quarta-feira

Categoria suspendeu greve prevista para hoje; trabalhadores farão novas assembleias

Todas as linhas do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) operam normalmente na manhã desta quarta-feira (27). A paralisação, prevista para hoje, foi suspensa pela categoria. Após assembleias realizadas na noite desta terça-feira (26), os funcionários decidiram acatar a sugestão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de adiar a greve e tentar negociar mais com as empresas.

Os funcionários da CPTM voltam a debater o assunto na próxima terça-feira (2), quando haverá uma audiência no tribunal às 11h30, na qual os funcionários devem receber nova proposta da companhia. No mesmo dia, às 18h30, os trabalhadores devem se reunir em assembleia para decidir se cruzarão os braços a partir da próxima quarta-feira (3). Os funcionários reivindicam um novo reajuste salarial de 7,78 do INPC/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais 1,5% proposto pelo tribunal, totalizando um aumento de 9,29%.

Já os funcionários do Metrô, marcaram uma audiência no TRT na segunda-feira (1º). No fim da tarde, será realizada uma assembleia para decidir se os trabalhadores paralisarão as atividades na terça-feira (2). Os funcionários reivindicam o reajuste proposto pelo tribunal, de 8,82%.

R7

26 de maio de 2015

Greve de trens e metrô prevista para amanhã em SP é adiada

O Sindicato dos Ferroviários decidiu adiar para o dia 3 de junho a greve inicialmente marcada para a 0h desta quarta-feira (27). Os funcionários do Metrô também desistiram de paralisar suas atividades amanhã e marcaram uma nova assembleia, para o dia 2 de junho, segundo o Estado de S. Paulo.

Os ferroviários rejeitaram a proposta da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM) de 6,65% de reajuste salarial referente ao IPC/Fipe, mais 1% sobre salários e benefícios. O Tribunal propõe 6,65% e mais 1,5% de produtividade. A categoria reivindica 7,89% de reajuste salarial mais 10% de aumento real.

Caso a categoria decida entrar em greve no próximo dia 3, a Justiça já determinou que não poderá ocorrer a liberação de catracas e que, nos horários de pico (das 4h às 10h e das 16h às 21h), 90% do efetivo de maquinistas e de 70% nas demais atividades deverão trabalhar. Fora do horário considerado de maior movimento, foi estabelecido que 60% dos trabalhadores continuem nas atividades.

(Com Agência Brasil)

Funcionários do Metrô e CPTM adiam greve e decidem esperar negociações

Funcionários do Metrô e da CPTM decidiram, em assembleias realizadas na noite desta terça-feira (26), manter as negociações de reajuste salarial sem a realização de paralisações neste momento.

Novas assembleias foram marcadas para a próxima semana, onde as greves mais uma vez serão colocadas em votação.

No caso dos metroviários, a assembleia será na segunda (1º), com possibilidade de greve na terça (2). Já os funcionários da CPTM pretendem se reunir em nova assembleia na terça, com possibilidade de paralisação na quarta (3).

Os metroviários tiveram uma reunião de conciliação com a empresa na segunda (25) e o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) propôs um aumento de 8,82% à categoria –7,21% do IPC/Fipe (de maio) e mais 1,5% de reajuste real. O mesmo aumento seria aplicado para vale-refeição, vale-alimentação e PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos).

O percentual é superior aos 7,21% propostos pelo Metrô e inferior ao reivindicado pelos funcionários, que apontam reajuste de 18,64%. Os representantes da empresa se comprometeram a discutir a proposta até a próxima semana, quando acontecerá uma nova audiência de conciliação.

"A proposta do TRT é insuficiente, mas dá para trabalhar. A gente gostaria que avançasse. Mas isso vai depender do [Geraldo] Alckmin (PSDB), do Metrô e a gente avalia na segunda-feira o que vamos fazer", disse o presidente do sindicato Altino de Melo Prazeres.

O último reajuste salarial dos metroviários, de 8,7%, ocorreu no mês de junho do ano passado.

Folha de São Paulo

Funcionários da CPTM e do Metrô desistem de greve prevista para 4ª

Categorias decidiram em assembleia adiar a paralisação; novas audiências de conciliação estão previstas para início de junho

Os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia do Metropolitano (Metrô) decidiram em assembleia na noite desta terça-feira, 26, adiar a greve que estava prevista para esta quarta-feira, 27. Uma nova audiência de conciliação da CPTM está prevista para o dia 2 de junho. No caso do Metrô, a reunião será no dia 1º do próximo mês no Tribunal Regional de Trabalho da 2ª Região (TRT).

"Os quatro sindicatos (que representam os funcionários da CPTM), em conversa, chegaram ao consenso de adiar a greve. Vamos tentar mais uma oportunidade de negociação junto ao TRT", afirmou o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alvez de Mato. Após a audiência, os sindicatos farão uma nova assembleia para decidir se paralisam as atividades no dia seguinte.

Propostas. Em audiência no TRT-2 na manhã desta terça-feira, foi apresentada nova proposta de reajuste pela CPTM, de 7,72% (reajuste mais 1% de aumento real), valor inferior ao sugerido pelo tribunal na reunião da segunda-feira - 8,25%. Os ferroviários pedem 7,89% de reajuste mais 10% de aumento real.

Já na reunião de conciliação entre Metrô e metroviários, a desembargadora Ivani Contini Bramante propôs reajuste de 7,21% (IPC-Fipe) mais 1,5% de produtividade, para salário e benefícios. A reivindicação da categoria de readmitir os metroviários demitidos no ano passado, durante a greve, foi descartada pelo tribunal. Os metroviários pedem aumento de 18,64% e outros benefícios. Já o Sindicato dos Engenheiros pede 17,01%. O Metrô já ofereceu reajuste de 7,21% para as duas categorias.

Fonte: Estadão

CPTM propõe reajuste de 7,72%, mas funcionários decidirão apenas à noite

Audiência entre a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e o sindicato dos ferroviários terminou sem acordo nesta terça-feira (26).

A companhia ofereceu um reajuste de 7,72% –o equivalente à inflação medida pelo IPC (6,65%) mais 1% de produtividade sobre esse valor. Contudo, o índice ainda está abaixo da proposta oferecida pelo TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região), de aumento salarial de 8,25%.

Os ferroviários disseram que vão discutir a proposta durante assembleia na noite desta terça. Eles alegam que o valor não contempla uma melhoria estrutural para os engenheiros e os benefícios não chegam nem perto dos recebidos pelos funcionários Metrô.

Essa é a segunda audiência realizada pela Justiça do Trabalho. Uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira, dia 2 de junho. As maiores diferenças, segundo eles, estão no vale refeição e auxílio com material escolar.

No dia 22 de maio, uma limitar do desembargador Wilson Fernandes proíbe os metroviários da "liberação de catracas" e determina um contingente mínimo em operação em caso de greve –90% do efetivo de maquinistas, e 70% em relação às demais atividades nos horários de pico –das 4h às 10h e das 16h às 21h. Nos demais horários, 60%.

O desembargador Wilson Fernandes pediu para que os sindicalistas não façam uma greve até que ocorra a nova audiência.

O último reajuste da categoria, que tem data-base em março, aconteceu em maio do ano passado e foi de 7,5%. Na ocasião, o acordo com os funcionário foi fechado no dia anterior ao marcado para iniciar a greve da categoria.

METRÔ

Nesta segunda-feira (25), o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) propôs um aumento de 8,82% à categoria –7,21% do IPC/Fipe (de maio) e mais 1,5% de reajuste real. O mesmo aumento seria aplicado também para vale-refeição, vale-alimentação e PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos).

O percentual é superior ao 7,21% proposto pelo Metrô e inferior ao reivindicado pelos funcionários, que apontam reajuste de 18,64%, além de aumento na cesta básica, vale-refeição, reintegração dos trabalhadores demitidos em 2014 (como decorrência da última greve), redução da jornada de trabalho de 40 horas para 36 horas.

Os representantes agora deverão encaminhar a proposta do TRT para análise do Metrô. No caso dos funcionários, está marcada para a noite desta terça (26) uma assembleia para discutir uma possível greve já a partir desta quarta-feira (27).

Apesar do início da greve ter sido determinado já na semana passada, o tribunal pediu que a categoria permaneça em estado de greve, sem qualquer paralisação efetiva, enquanto persistirem as negociações.

Procurado, o presidente do sindicato dos metroviários, Altino de Melo Prazeres Junior, afirmou que a proposta do TRT "não era o que o sindicato queria, mas é melhor do que a empresa estava proposto", mas destacou que a decisão da greve será tomada por todos os trabalhadores, na assembleia.

O último reajuste salarial dos metroviários, de 8,7%, ocorreu no mês de junho do ano passado.

Folha de SP
FELIPE SOUZA
DE SÃO PAULO

Metroviários fazem assembleia para avaliar reajuste e 'proposta de paz'

TRT ofereceu 8,82% de reajuste salarial. Audiência dos ferroviários da CPTM terminou sem acordo e será retomada nesta terça-feira (26).

As linhas da CPTM operam transporte entres cidades dos extremos da Grande São Paulo que cruzam a capital

Em assembleia prevista para as 18h30 desta terça-feira (26), os metroviários de São Paulo, que têm greve marcada para o dia seguinte, vão avaliar proposta apresentada na tarde de hoje (25) pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, que prevê 8,82% de reajuste salarial, incluindo reposição e um percentual a título de produtividade.

O TRT também fez audiência de conciliação envolvendo os ferroviários, sugerindo 8,25% de aumento. Como não houve acordo, a reunião será retomada nesta terça, a partir das 10h. Na semana passada, funcionários do Metrô e da CPTM aprovaram greve a partir de quarta-feira (27) – as duas categorias fazem assembleias e avaliam se mantêm a decisão.

Enquanto metroviários reivindicam 18,64% e os engenheiros, 17,01%, a Companhia do Metropolitano (Metrô) ofereceu 7,21%, referente à variação acumulada do IPC-Fipe. Sem acordo, a desembargadora Ivani Contini Bramante sugeriu os 8,82%, incluindo o IPC e mais 1,5 ponto percentual como produtividade – o índice total seria aplicado também para vale-refeição, vale-alimentação e participação nos resultados. A data-base é 1º de maio. Considerando o INPC-IBGE, os 8,82% representariam aumento pouco acima da inflação acumulada em 12 meses, até abril: 8,34%.

A reivindicação do sindicato da categoria de readmissão de trabalhadores dispensados na greve do ano passado foi excluída pela juíza do TRT. De acordo com o tribunal, essa questão já está "judicializada". A desembargadora também propôs uma "cláusula de paz" às partes: os metroviários se comprometeriam a não entrar em greve enquanto durarem as negociações, enquanto o Metrô não praticaria qualquer ato de retaliação, como perseguições, demissões ou qualquer prática que impeça o exercício do direito de greve.

O TRT marcou nova reunião para a próxima segunda-feira (1º), às 13h. Na semana passada, liminar do tribunal concedida ao Metrô prevê – em caso de greve – manutenção de efetivo de 100% nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 70% nos demais, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.

CPTM

Depois de mais de uma hora de audiência, não houve acordo entre a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e quatro sindicatos dos trabalhadores, sendo três de ferroviários (Central do Brasil, Zona Sorocabana e Trabalhadores em Empresas Ferroviárias) e o dos engenheiros. A proposta do TRT foi de 8,25%, também envolvendo um percentual de produtividade. As partes voltam a se reunir nesta terça, às 10h. "A audiência foi adiada para que possa haver uma discussão em cima de propostas reais. Vamos fazer o possível para evitar a greve", afirmou o desembargador Wilson Fernandes.

Rede Brasil Atual

Funcionários do Metrô e da CPTM fazem assembleia hoje para decidir sobre greve

Sindicatos das duas categorias pleiteiam melhores condições salariais e ameaçam iniciar paralisações nos próximos dias

 

Terminaram sem acordo as duas audiências realizadas entre o governo estadual, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) nesta segunda-feira, 25, no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2). Sindicatos das duas categorias pleiteiam melhores condições salariais e ameaçam iniciar paralisações nos próximos dias. Nova audiência com a CPTM foi marcada para esta terça-feira, 26, às 10 horas. Já o Metrô terá outra reunião no dia 1º de junho.

 

Na audiência da CPTM, o desembargador Wilson Fernandes fez proposta de 8,25% de reajuste para salários e benefícios. O índice inclui 6,65% de reposição da inflação pelo índice IPC/Fipe e mais 1,5% de produtividade. A categoria vai estudar a proposta até a próxima reunião, mas esclareceu no encontro que pede 7,89% de reajuste mais 10% de aumento real. Já a CPTM havia oferecido inicialmente um reajuste de 6,65%.

 

Já para o Metrô, a desembargadora Ivani Contini Bramante propôs reajuste de 7,21% (IPC-Fipe) mais 1,5% de produtividade, para salário e benefícios. A reivindicação da categoria de readmitir os metroviários demitidos no ano passado, durante a greve, foi descartada pelo tribunal. Os metroviários pedem aumento de 18,64% e outros benefícios. Já o Sindicato dos Engenheiros pede 17,01%. O Metrô já ofereceu reajuste de 7,21% para as duas categorias.

 

Em ambos os casos, a Justiça já determinou que deve haver contingentes mínimos de operação se acontecer greve. Para a CPTM, deve ser mantido um contingente de 90% de efetivo de maquinistas e 70% em relação às demais atividades nos horários de pico (das 4h às 10h e das 16h às 21h). Nos demais horários, este mínimo é de 60%. A liberação de catracas também está proibida pela liminar, sob multa diária de R$ 100 mil. Já no Metrô, ficou definido que 100% dos metroviários devem atuar no horário de pico (6h às 9h e das 16h às 19h) e 70% nos demais horários.

 

 

LUIZ FERNANDO TOLEDO - O ESTADO DE S. PAULO

Obras de transporte em trilhos devem ficar prontas até 2022

O ex-secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, esteve ontem na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para falar sobre o futuro da rede metro-ferroviária na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Ele fez palestra durante reunião do Conselho de Economia da ACSP, coordenado pelo economista Roberto Macedo. Foi uma das primeiras aparições públicas de Fernandes desde que ele deixou a Secretaria, em dezembro de 2014.

 

Na avaliação do palestrante, que comandou a pasta nos períodos 2001-2006 e 2011-2014, as obras na área de transportes têm dois grandes desafios: o financiamento e a execução.

 

De acordo com Fernandes, o transporte sobre trilhos vai melhorar substancialmente até 2022, data limite - segundo ele - para a finalização de todas as obras em noves linhas que estão em curso atualmente no Metrô e na CPTM. "Se o fluxo financeiro ocorrer normalmente como está ocorrendo, todas as obras estarão prontas até 2022", afirmou ele.

 

O ex-secretário usou dados da Pesquisa de Mobilidade 2012, feita pelo Metrô, para falar sobre a relação entre transportes coletivo e individual na RMSP, entre 2007 e 2012. O levantamento aponta, por exemplo, que no período houve crescimentos de 45% no número de passageiros transportados pelo Metrô, 62% pela CPTM, 13% por ônibus, 19% por carros, 44% por motos e 55% por táxis.

 

Para o ex-secretário, é preciso focar em três pontos fundamentais para o desenvolvimento do transporte público na região: expandir a rede de Metrô, modernizar e expandir a CPTM e implantar corredores de ônibus e VLT.

 

Ainda de acordo com Jurandir Fernandes, a rede metro-ferroviária da RMSP possui atualmente 11 linhas, 336 km de extensão, 155 estações, 7,4 milhões de passageiros transportados por dia útil e 22 municípios atendidos. Em 2022, com a finalização dessas obras, haveria um acréscimo de: cinco novas linhas, expansão de outras cinco, 129,6 km de extensão, 103 estações, 4 milhões de passageiros transportados por dia útil e duas cidades atendidas. "Esses números são bastante factíveis, mesmo", disse. Contudo, Fernandes fez a ressalva de que, por outro lado, as previsões dependem em parte dos ajustes econômicos implementados pelo governo federal.

 

Entre as dificuldades que influenciam o processo de construção de novas linhas e estações, o ex-secretário citou a complexidade na elaboração dos projetos, as licenças ambientais, os impactos sociais e urbanos, a legislação de licitações, interferências e imprevistos, desapropriação e reassentamentos, burocracia para a obtenção de alvarás e, por fim, o gerenciamento de todas as essas partes - cuja dificuldade aumenta muito quando existem nove grandes obras acontecendo simultaneamente. "O Metrô e a CPTM não são empresas construtoras. Elas são operadoras de transporte de massas. O Metrô, por exemplo, é um dos melhores operadores do mundo. Falo isso com boca cheia e com segurança", garantiu ele.

 

Sobre as licenças ambientais, Fernandes alertou que elas são responsáveis por atrasar as obras, mas reconheceu sua necessidade: "A licença prévia do monotrilho da linha 17 tinha 66 requisições. Elas são terríveis, difíceis, mas muito importantes. A legislação ambiental brasileira é uma das mais importantes do mundo".

 

Uma das críticas mais contundentes do ex-secretário foi à Lei de Licitações, cuja versão atual de 1993 é tida por ele como ultrapassada. "Ela está esclerosada. Estamos perdendo muito chão com essa lei, que não resolveu o que ela queria resolver: acabar com propina, corrupção etc. É hora de pensar como modernizar essa legislação."

 

Em relação a desapropriação e reassentamentos, Fernandes lembrou que muitas vezes os donos de imóveis vão à Justiça para obter maior valorização de suas propriedades. Por causa disso - e por questões referentes à lentidão judiciária - o andamento das obras às vezes empacam nessa etapa, à espera de uma definição.

 

Para financiar obras da rede metro-ferroviária da RMSP, o ex-secretário deu amplo destaque às parcerias público-privadas (PPP). De acordo com ele, como os recursos do Tesouro são insuficientes e, os financiamentos, limitados, sobram as concessões e em especial as PPPs para permitir a execução de todos os projetos. "A PPP combina recursos públicos e privados em ações de interesses para ambos os lados", defendeu ele.

 

(Redação - Agência IN)

Assembleia hoje define se haverá greve no Metrô

Sem conseguir um acordo durante a reunião realizada na tarde de ontem pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho), funcionários do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) devem entrar em greve a partir da meia-noite de amanhã.

Os metroviários reivindicam 18,64% de reajuste, adicional de periculosidade e aumento de vale-alimentação. Já o Metrô quer apenas os 7,21% de aumento. O TRT propôs aumento de 8,82% e uma cláusula para impedir a greve.

Audiência com funcionários do Metrô e CPTM terminam sem acordo

As audiências de conciliação do Metrô e da CPTM com seus funcionários terminaram sem acordo na tarde de ontem segunda-feira (25) na capital paulista.

As categorias devem fazer assembleias nesta terça (26) para decidir se entrarão em greve ou se aguardarão a continuidade das negociações.

No caso do Metrô, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) propôs na reunião desta segunda um aumento de 8,82% à categoria - 7,21% do IPC/Fipe (de maio) e mais 1,5% de reajuste real.

O mesmo aumento seria aplicado também para vale-refeição, vale-alimentação e PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos).

O percentual é superior ao 7,21% proposto pelo Metrô e inferior ao reivindicado pelos funcionários, que apontam reajuste de 18,64%, além de aumento na cesta básica, vale-refeição, reintegração dos trabalhadores demitidos em 2014 (como decorrência da última greve), redução da jornada de trabalho de 40 horas para 36 horas.

Os representantes agora deverão encaminhar a proposta do TRT para análise do Metrô. No caso dos funcionários, já estava marcada para a noite desta terça uma assembleia para discutir uma possível greve já a partir de quarta-feira (27).

Apesar do início da greve ter sido determinado já na semana passada, o Tribunal pediu que a categoria permaneça em estado de greve, sem qualquer paralisação efetiva, enquanto persistirem as negociações. Procurado, o presidente do sindicato dos metroviários, Altino de Melo Prazeres Junior, afirmou que a proposta do TRT "não era o que o sindicato queria, mas é melhor do que a empresa estava proposto", mas destacou que a decisão da greve será tomada por todos os trabalhadores, na assembleia.

O último reajuste salarial dos metroviários, de 8,7%, ocorreu no mês de junho do ano passado. CPTM Também foi realizada nesta segunda a audiência de conciliação entre representantes da CPTM e funcionários da empresa, que também ameaçam entrar em greve a partir de quarta. Nesse caso, o TRT propôs 8,25% de reajuste para salários e de todos os benefícios, sendo 6,65% referem-se ao IPC/Fipe (de março) e mais 1,5% de produtividade. Os números agora serão analisados pelas duas partes.

A CPTM ofereceu reajuste de 6,65%, que foi rejeitado pela categoria, que reivindica 7,89% mais 10% de aumento real. Uma nova audiência já está marcada para esta terça. Assim como os metroviários, os três sindicatos que representam funcionários da CPTM estão em estado de greve e uma assembleia marcada para a noite de terça deverá confirmar se haverá paralisação ou não.

O último reajuste da categoria, que tem data-base em março, aconteceu em maio do ano passado e foi de 7,5%. Na ocasião, o acordo com os funcionário foi fechado no dia anterior ao marcado para iniciar a greve da categoria.

Folha Press

24 de maio de 2015

Burocracia emperra reforma de estações de trem da linha 10-Turquesa

 Prometidos por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade, os recursos para a reconstrução das estações da Linha 10 – Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra) estão travados pela burocracia.

Segundo a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), nova diretriz publicada em abril pelo Ministério das Cidades emperrou o processo. A Pasta federal, por sua vez, afirma que faltam documentos para concluir a aprovação dos repasses para as intervenções.

Enquanto isso, as estações seguem aguardando reforma, prometida para ser iniciada ainda em 2014, mas que até agora não começou. A CPTM afirma que todos os projetos que pleiteavam verba do PAC, incluindo os da Linha 10 – Turquesa, foram considerados aptos a receber recursos do OGU (Orçamento Geral da União), por meio de seleção publicada na Portaria 223 de 25 de abril de 2014, do Ministério das Cidades. Segundo nota enviada pela companhia “desde essa data era possível assinar o termo de compromisso junto ao governo federal para se tornar efetivo o repasse dos recursos.”

Sendo assim, até o dia 15 de abril não havia nenhuma pendência por parte da CPTM e do governo do Estado junto à Pasta federal para se efetivar a transferência. No entanto, na mesma data a companhia informa que o Ministério da Cidades comunicou a nova diretriz.

Com a mudança, a CPTM diz que será necessário encaminhar a documentação novamente à Caixa Econômica Federal para análise a fim de que, posteriormente, seja assinado o termo de compromisso com vigência e repasse da verba.

Questionado pelo Diário, o Ministério das Cidades alegou ter realizado apenas a republicação da diretriz, sem qualquer alteração. Em nota, ressaltou que só poderá liberar os recursos quando o Estado apresentar “solução para as pendências de titularidade, licenciamento e engenharia da referida obra.”

Ao todo, os investimentos para modernização de 18 estações, incluindo as do Grande ABC, são da ordem de R$ 760 milhões, sendo R$ 590 milhões do OGU e R$ 170 milhões de contrapartida do Estado.

Obras preveem readequar estruturas à demanda atual

A modernização de 18 estações da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tem como principal objetivo readequar os espaços para a atual demanda de passageiros que têm optado por usar transporte público para se locomover entre as cidades. Atualmente, a Linha 10 – Turquesa tem média diária de aproximadamente 353,9 mil usuários.

Com arquitetura moderna, os projetos das estações vão dispor de plataformas totalmente cobertas, escadas rolantes e de todos os itens de acessibilidade (elevadores, rampas, pisos podotáteis e mapas em Braile), além de assentos, banheiros públicos comuns e sanitários exclusivos para pessoas com deficiência.

Diário do Grande ABC
Daniel Macário

23 de maio de 2015

Em caso de greve, sindicato pagará multa salgada

Metroviários e Ferroviários pretendem paralisar as operações na próxima quarta (27), em São Paulo

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou na quarta-feira (20), que em caso de greve do metrô na capital paulista, um número mínimo de funcionários deverá permanecer em operação, caso contrário haverá pena de multa diária de R$ 100 mil.

A categoria decidiu parar a partir da 0h da próxima quarta-feira (27). Em assembleia, a CPTM também decidiu paralisar as operações. Ambas pretendem negociar até terça-feira com o governo do Estado.

O desembargador Mauro Vignotto informou que 100% do efetivo deverá trabalhar das 6h às 9h e das 16h às 19h e 70% nos outros horários. 

Os metroviários reivindicam 9,49% de reajuste salarial e a volta dos 38 funcionários demitidos no ano passado. Já os ferroviários pedem reajuste da inflação, 7,89% e mais de 10% de aumento real;  pagamento de R$ 5.000 de Programa de Participação nos Resultados (PPR), aumento do vale-alimentação para R$ 400 e auxílio materno-infantil de R$ 500. 

Uma nova assembleia será realizada na terça-feira (26) para confirmar a paralisação.

Diário de SP

Faremos o possível para não ter greve, diz Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou na última quinta-feira, 21, que negocia para evitar uma paralisação dos funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). "A greve só prejudica a população e quem mais precisa para trabalhar. Faremos o possível para não ter greve", disse Alckmin.

Os trens das duas companhias podem parar por um dia na próxima quarta-feira, 27, após decisão em assembleia dos sindicatos. Eles ainda não decidiram se haverá greve.

Alckmin afirmou que a categoria teve reajuste real nos últimos quatro anos e que a média salarial da categoria é de R$ 5.237. "O Metrô e a CPTM estão permanentemente negociando e já fizeram uma oferta em relação à reposição inflacionária", disse.

O governador garantiu que haverá transporte mesmo com uma eventual paralisação. "Já foi determinado pela Justiça que no horário de pico tem de garantir 100% e fora (do horário de pico), 70% da frota."

Os ferroviários pleiteiam reajuste de 7,89% para cobrir a inflação e outros 10% de aumento real. A CPTM ofereceu 6,65%. "O Estado já está negociando. Todo mundo sabe da dificuldade fiscal hoje no Brasil inteiro", disse Alckmin.

Agência Estadão

Trabalhadores denunciam prática antissindical do Metrô de São Paulo

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo denunciou na última sexta-feira (22) o Metrô paulista ao Ministério Público do Trabalho (MPT), por prática antissindical.
Segundo os trabalhadores, a companhia proibiu a utilização de coletes e adesivos alusivos à campanha salarial, negou-se a realizar novas reuniões de negociações – após três rodadas –, não aceitou a participação de toda a comissão de negociação, além de colocar seguranças no local de reunião para controlar o acesso dos metroviários.

Metroviários denunciam práticas antissindicais recorrentes da empresa comandada pelo governo do tucano de Geraldo Alckmin

O Metrô ainda criou uma normativa de conduta para os trabalhadores em caso de greves e paralisações, com itens como "não entrar sem autorização em estações, bases, pátios, edifícios", o que, na prática, limita a capacidade de articulação do movimento da categoria. As informações constam da ata de reunião dos trabalhadores com o MPT.

Outra situação denunciada pelos trabalhadores foi a liminar concedida ao Metrô, na última quarta-feira (20), pelo desembargador Mauro Vignotto, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região. O magistrado mandou dois oficiais de Justiça para acompanhar a assembleia dos metroviários, também na quarta, e avisá-los que, caso declarassem greve, já estavam sob ordem judicial para manter 100% da categoria trabalhando no horário de pico e 70% no restante, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia.

Vignotto também determinou o monitoramento do Centro de Controle Operacional (CCO) do Metrô, para garantir que os trabalhadores não descumprissem a decisão. O MPT informou, na reunião com os metroviários, que o procurador regional Roberto Rangel Marcondes vai fazer o acompanhamento da ação que originou a liminar concedida ao Metrô.

Na próxima segunda (25) haverá uma reunião de conciliação no TRT, em que essas questões serão discutidas com o Metrô e o sindicato. O MPT já indicou que vai pedir a suspensão da ação judicial e também que os trabalhadores não iniciem greve. Na última assembleia foi aprovada paralisação a partir do dia 27. No entanto, os trabalhadores ainda devem ratificar essa decisão na noite do dia 26.

Na quinta (21), uma reunião de mediação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo foi frustrada por que o Metrô não compareceu, embora o diretor administrativo da empresa, Alfredo Falchi, a tivesse confirmado e solicitado que o encontro ocorresse às 16 horas, conforme consta da ata de reunião. O motivo do encontro era apurar as mesmas denúncias feitas ao MPT.

Demissões ilegais

No ano passado, a Superintendência multou o Metrô por prática antissindical, em virtude de 42 demissões realizadas após a greve da categoria entre os dias 4 e 9 de junho. Para o órgão, a companhia desrespeitou o artigo 543 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e as convenções 98 e 135 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que tratam do direito de greve. Os demitidos eram todos dirigentes, delegados sindicais ou membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).

As demissões dos metroviários foram consideradas ilegais pelo juiz da 34ª Vara do Trabalho em São Paulo, Thiago Melosi Sória, em abril. Porém, a decisão não teve efeito porque o mesmo TRT não julgou ainda um recurso dos trabalhadores contra um mandado de segurança impetrado pelo Metrô paulista, que já havia impedido o regresso dos trabalhadores no ano passado. Como o mandado está em segunda instância, a decisão de primeira não pode modificá-lo.

Os metroviários pretendem também denunciar essas situações em reunião com a OIT, na próxima terça-feira (26), em Brasília. A entidade vem ao Brasil realizar discussões técnicas sobre o cumprimento de suas normativas e vai debater a situação dos trabalhadores brasileiros com as centrais sindicais nesta data.

As reivindicações dos metroviários neste ano são reajuste salarial de 8,24%. Eles querem ainda aumento de 10,08% no vale-refeição (hoje em R$ 669,16 por mês) e fixação do vale-alimentação em R$ 422,84, ante os atuais R$ 290,00, o que corresponde a 45,8% de aumento. A data-base da categoria é 1º de maio. Segundo o sindicato, o Metrô recusou todas as reivindicações dos trabalhadores. A companhia não se manifestou. Os trabalhadores também exigem a reintegração de 37 demitidos na greve de 2014 que ainda não foram reincorporados. 

Fonte: Rede Brasil Atual

22 de maio de 2015

Greve: Metrô deve operar nos horários de pico

A determinação foi feita pelo TRT e os operários deverão trabalhar das 6h às 9h e das 16h às 19h

Os metroviários paulistas escalados para os horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h, deverão comparecer ao trabalho, na quarta-feira (27) quando a categoria decidiu iniciar uma greve. A determinação é do desembargador Mauro Vignotto, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, em atendimento a uma solicitação da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).

Para os demais horários, a Justiça fixou o total de 70% dos trabalhadores em atividade. Caso a medida seja descumprida, haverá a aplicação de multa diária de R$ 100 mil. Em seu despacho, o desembargador levou em consideração a necessidade de manter o serviço essencial à população e também o fato de não tratar-se de uma greve por atraso salarial ou descumprimento de obrigação contratual pelo Metrô.

De acordo com o TRT da 2ª Região,  ao fazer o pedido, o Metrô alegou que “os sindicatos decidiram entrar em estado de greve antes do término das negociações coletivas e vêm participando de ações que descumprem normas de segurança da empresa”. Entre essas normas, a companhia citou a participação da categoria na paralisação geral, no próximo dia 29, contra Projeto de Lei 4.330, que trata das terceirizações.

Na quarta-feira (20), os metroviários e funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos decidiram parar as atividades a partir do dia 27 de maio. A categoria justificou falta de retorno das empresas sobre as reivindicações salariais. Eles querem um reajuste de 8,24%, enquanto o Metrô oferece 7,21%.

Diário de SP

​Obras de modernização alteram circulação dos trens da CPTM

Neste fim de semana, 23 e 24 de maio, a CPTM prosseguirá com as obras de modernização em suas linhas

​Neste fim de semana, 23 e 24 de maio, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) prosseguirá com as obras de modernização em suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação e antecipe sua viagem:

Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato – Jundiaí)

Sábado: a partir das 23h, as composições com destino a Estação da Luz não vão parar na Estação Piqueri. O usuário deverá seguir viagem para desembarcar na Estação Lapa, onde fará transferência para outro trem no sentido Francisco Morato, a fim de retornar a Estação Piqueri. O intervalo médio será de 10 minutos em toda a linha.

Domingo: das 4h à meia-noite, a circulação de trens ficará interrompida entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Caieiras, devido as obras no sistema de rede aérea. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão, com paradas intermediárias para embarque e desembarque na Estação Pirituba. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas no interior das estações.  

Das 8h às 20h, serão realizados serviços de infraestrutura na Estação da Luz. O intervalo médio será de 21 minutos entre as estações Luz e Palmeiras-Barra Funda, e 25 minutos entre Caieiras e Jundiaí.

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi – Amador Bueno)

Domingo: das 4h à meia-noite, haverá intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Carapicuíba e Antônio João. O intervalo médio será de 15 minutos entre as estações Júlio Prestes e Itapevi.

Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú)

Domingo: das 9h às 19h, os trabalhos ocorrerão nos equipamentos de via permanente entre as estações Ceasa e Pinheiros. O intervalo médio será de 20 minutos em toda a linha.

A partir das 23h, os trabalhos estarão concentrados nos equipamentos de sinalização na região da Estação Santo Amaro. O intervalo médio será de 15 minutos em toda a linha.

Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)

Domingo: das 8h às 17h, serão realizados serviços nos equipamentos de via permanente entre as estações Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. O intervalo médio será de 10 minutos entre as estações Brás e Mauá, e 20 minutos entre Mauá e Rio Grande da Serra.

Linha 11-Coral / Extensão (Guaianases – Estudantes)

Domingo: das 4h à meia-noite, haverá obras de infraestrutura na região da nova Estação Ferraz de Vasconcelos. O intervalo médio será de 15 minutos entre as estações Guaianases e Estudantes.

Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)

Domingo: das 4h à meia-noite, a circulação de trens ficará interrompida em toda a linha, em razão das obras no sistema de rede aérea. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão, que percorrerão os seguintes itinerários.

Tatuapé – Itaim Paulista: os ônibus farão paradas intermediárias para embarque e desembarque nas estações USP Leste e São Miguel Paulista.Itaim Paulista – Poá: os ônibus farão paradas intermediárias para embarque e desembarque nas estações Itaquaquecetuba e Aracaré.Brás – Tatuapé: os usuários deverão utilizar os trens do Expresso Leste, na Linha 11-Coral.

As senhas para utilização dos ônibus deverão ser retiradas na área interna das estações.

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição o Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800 055 0121.