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5 de maio de 2015

Estado não divulga novo prazo para ampliar horário do monotrilho

No final de março, durante vistoria às obras da Linha 5 – Lilás, no Ibirapuera, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, declarou que o trecho de menos de três quilômetros entre as estações Vila Prudente e Oratório da Linha 15 – Prata do monotrilho teria o funcionamento ampliado para 12 horas diárias, das 7 às 19h, no fim de abril, quando também seria iniciada a cobrança de tarifa. Mas, abril terminou e o transporte continua operando apenas cinco horas por dia, das 9 às 14h. Questionada, a Companhia do Metropolitano – Metrô, responsável pelo projeto do monotrilho, não soube informar a nova previsão para expandir o funcionamento.

 

Aberto ao público em agosto do ano passado, o transporte permanece bastante ocioso. Os trens que saem das estações com intervalos médios de 10 minutos, circulam praticamente vazios. Conforme a Folha apurou, a situação também gera problema aos funcionários da linha que não conseguem ter seus turnos e escalas definidos por conta da indefinição do Governo do Estado.

 

Em março, para justificar os sucessivos atrasos para ampliar do funcionamento da linha, o secretário Pelissioni afirmou que enfrentavam dificuldades com a questão do fornecimento de energia, que é um contrato entre as empresas Siemens e MPE. Explicou ainda que como a MPE foi citada na Operação Lava Jato, a Siemens assumiria os serviços para a linha funcionar comercialmente das 7 às 19h até o final de abril. De acordo com ele, após essa etapa, haveria outro aumento do horário de funcionamento em agosto.

 

Indagada sobre mais um prazo não cumprido, a Companhia do Metropolitano informou que “já notificou as empresas Bombardier e MPE pelo descumprimento do cronograma de trabalho nas obras da Linha 15- Prata”. Não foi justificado o problema com a Bombardier. O Metrô ressaltou ainda, sem citar qualquer tipo de prazo, que a linha seguirá de Oratório a São Mateus, com 10 km e mais oito estações, e que neste trecho as obras prosseguem, incluindo o remanejamento de partes e canalização do Córrego da Mooca, com mais de 1.220 operários trabalhando. Explicou ainda que o trecho entre São Mateus e Hospital Tiradentes tem seu andamento atrelado à duplicação da avenida Ragueb Chohfi, que cabe a Prefeitura.

 

Fonte: Folha VP