Funcionários do metrô e da CPTM decidiram entrar em grveve a partir de 0h do dia 27 (próxima quarta-feira).
Em assembleias realizadas ontem pelos sindicatos das categorias, ficou acertado um pedido de reajuste de 9,49% e reposição salarial de 8,24%. Além disso, os metroviários também reivindicarão a reintegração de 38 funcionários demitidos durante a paralisação do ano passado, também durante campanha de reajuste salarial.
Outras demandas das categorias são o pagamento de R$ 5.000 no PPR ( Programa de Participação de Resultados) e aumentos nos valores do auxílio materno-infantil para R$ 500 e também no vale-alimentação, dos atuais R$ 247 para R$ 400.
Novas assembleias ocorrerão no dia 26 para ratificar a greve, caso o Metrô e a CPTM não atendam previamente os pedidos dos metroviários e ferroviários.
O último reajuste concedido pelo Metrô ocorreu em maio do ano passado. À época, os salários foram elevados em 7,5% após também ter havido ameaça de greve. Naquela ocasião, o acordo foi selado um dia antes do previsto para o início da paralisação.
A secretaria estadual de Transportes acena com proposta de reajuste baseada na inflação a partir do índice IPC-Fipe.
Caso não haja avanço nas negociações antes do dia 27, o Estado estima que cerca de 7,5 milhões de pessoas sejam afetadas pela paralisação nos serviços.
Além das rotas de metrô, ao menos mais outras seis linhas de trens da CPTM (7,8,9,10,11 e 12) devem ser atingidas pela greve.
Fonte: Jornal Destak