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19 de julho de 2011

A Fabrica dos trens novos da CPTM

Os novos trens da CPTM são fabricados pela empresa espanhola  CAF - Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF) inaugurou sua primeira fábrica no Brasil, já com uma lista de pedidos de 101 trens.


 A fábrica, construída no município de Hortolândia, em São Paulo, pediu um investimento de R$ 200 milhões provenientes de recursos próprios da CAF, que opera no Brasil há 15 anos na área de manutenção de trens.

  "A inauguração dessa moderna fábrica é a forma mais concreta que a CAF Espanha e a CAF Brasil encontraram para manifestar sua confiança no desenvolvimento do estado de São Paulo e do Brasil", disse Scoleto.

 A unidade, inicialmente fabricou 48 trens Série 7000 com oito vagões para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e mais 17 trens para o Metrô de São Paulo, 10 Trens para a Linha 3-Vermelha e Sete para a Linha 1-Azul.


 40 novos trens já foram entregues para a CPTM, e todos já estão circulando entre as Linhas da CPTM (Exceto 2 que foram acidentados), eles estão nas Linhas 7-Rubi (Francisco Morato / Luz dependendo do horário pode ir até a Estação Jundiaí), 8-Diamante (Julio Prestes / Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco - Grajaú), 11-Coral ( Luz - Guaianazes, dependendo do horário pode ir até  Estação Estudantes)   eles foram entregues de acordo com as necessidades operacionais de cada Linha do Sistema,  ( de acordo com  a CPTM todos os trens podem circular nas 6 Linhas).

 Outros 36 trens (8000) serão produzidos por meio de um convênio público-privada assinada com o governo de São Paulo por um valor de R$ 1,8 bilhão.

A fábrica tem capacidade para produzir 500 vagões por ano.

A CAF tem oito centros de produção principais na Espanha e quatro de manutenção (Bilbao, Vigo, Barcelona e Sevilha), assim como unidades de montagem ou manutenção em São Paulo, Sacramento (EUA), Cidade do México, Buenos Aires, Lisboa e Londres.


A chegada da CAF, em Hortolândia, colabora para a expansão do setor ferroviário na cidade que perdeu a força, no início da década de 90, com a decadência da Cobrasma (Companhia Brasileira de Material Ferroviário), locomotiva do setor no Brasil.


Em 1993, a Cobrasma ainda conseguiu levantar a concordata, mas caiu de novo nos anos seguintes e resolveu encerrar as atividades. Hoje, o antigo prédio da Cobrasma abriga empresas como a Bombardier e Amsted Maxxion, que atendem ao mercado ferroviário


Com a chegada dessas e outras empresas do setor ferroviário na cidade, Hortolândia volta a ser referência nacional por comportar grandes produtoras de equipamentos para ferrovia.