“Dizem que tenho a preferência. Mas, se não me cuidar, me derrubam no chão”, relata a aposentada Maria do Socorro Alves, 69, em reportagem de Alencar Izidoro sobre a superlotação no metrô de São Paulo.
De 2005 a 2010, 3,2 milhões de idosos com mais de 65 anos deixaram de usar o metrô — uma queda de 11%.
O número total de passageiros, no entanto, aumentou 47%.
Dentre as possibilidades para a redução no número de passageiros idosos está a superlotação, que no metrô passa de 8 por m2 no rush. E também a migração para os carros.
Por terem horários flexíveis, os idosos sempre evitaram os picos.
O problema, diz Horácio Augusto Figueira, 59, mestre em engenharia pela USP, é que a superlotação hoje dura mais. “A frota, reduzida fora do pico, precisaria ser total ao longo do dia.”
A foto acima, do site Folha.com, mostra Maria do Socorro Alves, 69, que já desistiu de usar o metrô para ir a compromissos devido à superlotação.
Abaixo, gráficos da Folha mostram a situação de superlotação do metrô de São Paulo
Fonte: Folha.