Pouca gente sabe, mas os níveis de segurança e de conforto do tráfego de trens estão diretamente ligados à qualidade de conservação dos trilhos. Por esse motivo, a manutenção da via de rolamento é de fundamental importância, envolvendo aspectos preventivos para eliminação de falhas, principalmente de desgastes e deformações causados pela própria movimentação dos trens.
Nos trechos de retas, normalmente ocorre um achatamento na superfície de rolamento, ocasionando uma rebarba na lateral dos trilhos. Já nos trechos em curva, é comum aparecerem defeitos ondulatórios. Essas deformações aceleram o processo de desgaste dos trilhos e originam regiões de alto impacto. Os trens esmerilhadores eliminam esses defeitos, responsáveis por altíssimo nível de vibração nos trens.
Para adquirir os dois novos trens esmerilhadores, que são de origem alemã, o Metrô desembolsou pouco mais de 41 milhões de reais. Antes das novas aquisições, a companhia contava com um trem esmerilhador para corrigir as deformidades de via das linhas 1,2 e 3 e uma outra composição que circula especificamente na Linha 5-Lilás (Capão Redondo – Largo Treze), em razão da diferença de bitola dessa linha para as demais.
Diariamente, 108 composições circulam pelas quatro linhas operadas pelo Metrô. Juntas, elas realizam 3.721 viagens, transportando em média 3,7 milhões de usuários. Metrô SP