Os funcionários do metrô de São Paulo decidiram suspender nesta segunda-feira a greve que mantinham há cinco dias e que provocou o caos na cidade às vésperas da Copa do Mundo.
"Voltamos ao trabalho agora, mas teremos uma nova assembleia no dia 11 (quarta-feira) pela tarde. Se vamos retomar ou não a greve no dia 12 (início da Copa) dependerá da reintegração dos trabalhadores demitidos (durante a greve)", disse o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino Melo dos Prazeres.
Os funcionários voltarão imediatamente a trabalhar "por respeito ao povo de São Paulo", destacou o líder sindical.
São Paulo terá a partida de abertura da Copa do Mundo e 61 mil torcedores são esperados na Arena Corinthians (Itaquerão), cuja principal forma de acesso é o metrô, que transporta diariamente 4,5 milhões de pessoas.
"Se o governo reintegrar nossos 42 companheiros, não teremos greve no dia 13", garantiu Altino Melo dos Prazeres.
"Sou fã de Neymar e vou torcer pela seleção, mas lamentamos que haja dinheiro para a Copa e não para os trabalhadores. É claro que sabemos que a Copa representa uma pressão extra para as autoridades" nas negociações, admitiu o líder sindical.
O presidente da Federação Nacional dos Metroviários, Paulo Pasin, revelou que os grevistas estão dispostos a aceitar o reajuste de 8,7% decretado pela Justiça do Trabalho no domingo, mas exigem a anulação da demissão dos 42 grevistas.
Na véspera, o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo julgou a greve abusiva, considerando que o sindicato não manteve o mínimo de operação determinado.
Na quinta-feira, a justiça havia determinado que os trabalhadores do metrô poderiam paralisar suas atividades, mas mantendo 100% de operação nos horários de pico e 70% nas horas de baixa demanda.
Nesta segunda, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, advertiu que mais metroviários podem ser demitidos, após o desligamento dos 42 funcionários.
"A greve foi declarada abusiva, se não voltam a trabalhar, serão demitidos, por justa causa", disse Alckmin.
O governador descartou a suspensão das 42 demissões. "Os que foram demitidos não foram em razão apenas da greve, há outros fatos".
"Voltamos ao trabalho agora, mas teremos uma nova assembleia no dia 11 (quarta-feira) pela tarde. Se vamos retomar ou não a greve no dia 12 (início da Copa) dependerá da reintegração dos trabalhadores demitidos (durante a greve)", disse o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino Melo dos Prazeres.
Os funcionários voltarão imediatamente a trabalhar "por respeito ao povo de São Paulo", destacou o líder sindical.
São Paulo terá a partida de abertura da Copa do Mundo e 61 mil torcedores são esperados na Arena Corinthians (Itaquerão), cuja principal forma de acesso é o metrô, que transporta diariamente 4,5 milhões de pessoas.
"Se o governo reintegrar nossos 42 companheiros, não teremos greve no dia 13", garantiu Altino Melo dos Prazeres.
"Sou fã de Neymar e vou torcer pela seleção, mas lamentamos que haja dinheiro para a Copa e não para os trabalhadores. É claro que sabemos que a Copa representa uma pressão extra para as autoridades" nas negociações, admitiu o líder sindical.
O presidente da Federação Nacional dos Metroviários, Paulo Pasin, revelou que os grevistas estão dispostos a aceitar o reajuste de 8,7% decretado pela Justiça do Trabalho no domingo, mas exigem a anulação da demissão dos 42 grevistas.
Na véspera, o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo julgou a greve abusiva, considerando que o sindicato não manteve o mínimo de operação determinado.
Na quinta-feira, a justiça havia determinado que os trabalhadores do metrô poderiam paralisar suas atividades, mas mantendo 100% de operação nos horários de pico e 70% nas horas de baixa demanda.
Nesta segunda, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, advertiu que mais metroviários podem ser demitidos, após o desligamento dos 42 funcionários.
"A greve foi declarada abusiva, se não voltam a trabalhar, serão demitidos, por justa causa", disse Alckmin.
O governador descartou a suspensão das 42 demissões. "Os que foram demitidos não foram em razão apenas da greve, há outros fatos".