ESTAMOS EM MANUTENÇÃO

30 de setembro de 2013

Falha de energia altera circulação de trens em trecho da Linha 7 da CPTM


Trecho faz parte de extensão da linha, entre Francisco Morato e Jundiaí.
Até as 16h30, CPTM não tinha previsão de normalização do funcionamento.

Uma falha no sistema de energia fez com que os trens passassem a circular com velocidade reduzida e maior tempo de parada nos dois sentidos, entre as estações Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), desde as 15h15 desta segunda-feira (30).
O trecho faz parte de uma extensão da linha, que faz a ligação entre as estações Francisco Morato e Jundiaí. De acordo com a CPTM, por volta das 16h30 ainda não havia previsão para a normalização do funcionamento dos trens.

29 de setembro de 2013

Obras do metrô interditam trecho da ciclovia do rio Pinheiros

As obras de construção da linha 17-ouro do metrô vão interditar um trecho de aproximadamente 4 km da ciclofaixa do rio Pinheiros a partir do dia 7 de outubro. O bloqueio ficará entre as estações Vila Olímpia e Granja Julieta, e deverá durar dois anos.

Segundo o Metrô, a interdição ocorre para garantir a segurança dos ciclistas durante a execução das fundações da estrutura do monotrilho e o lançamento das vigas por onde passarão os trens. Durante o bloqueio, serão instalados no trecho 66 pilares e 132 vigas.

Dois trechos da ciclovia, que somam 17,3 km, continuarão funcionando. Um deles vai da Miguel Yunes à Granja Julieta, com acessos pela avenida Miguel Yunes e pelas estações Jurubatuba e Santo Amaro. O segundo, vai da estação Vila Olímpia até Jaguaré, com acessos na Vila Olímpia e ponte da Cidade Universitária.

A linha 17-ouro ligará o Jabaquara ao estádio do Morumbi, passando pelo aeroporto de Congonhas e pela estação Morumbi da CPTM. Segundo o Metrô, ela terá 17,7 km de extensão, 18 estações e atenderá, diariamente, 400 mil pessoas. O primeiro trecho, do Morumbi ao Jardim Aeroporto, será entregue até o final de 2014.

Fonte: Folha de SP

27 de setembro de 2013

Transporte público de qualidade é direito do consumidor

Para o Idec, não basta o incentivo para deixar o carro em casa, mas alertar que o usuário de transporte público tem direitos para uma prestação de serviço de qualidade

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) alerta que o passageiro de transporte público é também consumidor e pode e deve exigir segurança, conforto e informação clara, como em qualquer outro serviço. Na semana da mobilidade, quando discute-se a multimodalidade como forma de reduzir o caos das grandes cidades, é importante que seja ressaltada a falta de estrutura do transporte público para atender à demanda da população, com a qualidade necessária, que possibilite que mais pessoas deixem o carro em casa, ou que seus usuários diários possam ter mais tranquilidade e confiança no seu uso.

Quem depende do transporte público não tem garantido seu direito de locomoção dentro dos padrões de qualidade mínimos. Por isso, o Idec orienta o consumidor que ele pode pedir a passagem de volta, sempre que não tiver realizado a viagem a contento. O artigo 22 do CDC (Código de Defesa do Consumidor) determina que os serviços públicos devem ser prestados de for ma adequada, eficiente e segura, sejam eles operados diretamente pelo órgão público ou por uma empresa concessionária ou permissionária.
O Idec acredita que a mobilização de cada passageiro em exigir esse direito seria uma importante pressão social aos órgãos públicos e privados responsáveis.

Há uma semana, o Idec colocou uma enquete no ar, que demonstrou que mais de 80% das pessoas que participaram não sabiam que tinham esse direito. O pesquisador do Idec João Paulo Amaral, contudo, orienta que, por mais que no primeiro momento não consiga ter seu bilhete de volta, o consumidor pode entrar em contato por telefone, ou internet, para relatar seu problema, e, caso o problema não seja resolvido, levar a reclamação ao Procon ou Juizado Especial Cível.

Pesquisa do Idec sobre transporte público
Como parte da mobilização pelo transporte público de qualidade, o Idec iniciou uma primeira fase de pesquisas, que avaliou o t ransporte público, com relação a cada ponto que infringe o CDC e também os regulamentos do metrô e ônibus de São Paulo e Belo Horizonte e relacionou 146 irregularidades.
O Idec avaliou a qualidade dos ônibus e do metrô em São Paulo (SP) e em Belo Horizonte (MG) e constatou que, sim, há muitos problemas, como superlotação, atrasos e falta de informações sobre o itinerário - situações a que os passageiros já estão "habituados", mas que representam desrespeito aos seus direitos.

A pesquisa foi feita em oito trajetos de metrô e 10 de ônibus de cada cidade . "Essas duas capitais foram escolhidas para a primeira etapa da pesquisa porque são uma das regiões metropolitanas de maior densidade demográfica que possuem as duas modalidades de transporte público analisadas: ônibus e metrô. Além disso, elas estão entre as cinco cidades com maior extensão de metrô e com maior frota de ônibus do país", explica João Paulo Amaral, responsável pelo levantamento. Outras cidades serão avaliadas no ano que vem.

Entre os principais problemas, em Belo Horizonte, o passageiro de ônibus enfrenta uma situação de grave irregularidade, pois a forma de condução dos motoristas coloca a segurança do passageiro em risco. Em São Paulo, destaca-se a má estrutura dos pontos de ônibus e a falta de informação sobre linhas e horários. No metrô de São Paulo as principais irregularidades foram a superlotação e o tempo de espera do trem. Em Belo Horizonte, os principais problemas são a falta de informação e o tempo de viagem. "De forma geral, nas quatro modalidades de transporte existe pouca informação sobre os direitos dos usuários de transporte público", finaliza o pesquisador.

 Abaixo a quantidade de irregularidades encontradas:
IMAGEM DE DESTAQUE


Fonte: Assessora de
Comunicação  IDEC

Metrô poderá desligar escada na hora do rush

O secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, afirmou nessa quinta-feira, 26, que Metrô e CPTM estudam desligar as escadas rolantes das estações nos horários de pico, para evitar acidentes entre os passageiros.

O Estado e a Rádio Estadão acompanharam ontem Fernandes num percurso pela Linha 11 da CPTM e Linhas 1, 2, 3 e 4 de metrô, das 7h30 às 8h40.

O secretário, que tem hábito de andar no sistema antes de começar o dia de trabalho na administração municipal, fez a viagem toda em pé. Não chegou a enfrentar empurra-empurra, a não ser na Linha-3, do Brás para a República. Da Estação Paraíso à Sé, a viagem foi no contrafluxo.

Estadão

Obras de modernização retornam no fim de semana

Será acionado ônibus para atender os trechos interrompidos das Linhas 7-Rubi e 12-Safira

Neste fim de semana, dias 28 e 29 de setembro, não haverá circulação de trens em trechos e horários específicos nas Linhas 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí] e 12-Safira [Brás-Calmon Viana], para execução de obras de modernização. Haverá conexão com ônibus para atender o deslocamento dos usuários. Nas demais linhas da CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos], a operação será feita com maior intervalo entre as composições. Confira a programação e planeje sua viagem com antecedência:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí]
Sábado: das 18h até o fim da operação comercial, os serviços estarão concentrados entre as estações Vila Clarice e Vila Aurora.

Domingo: das 4h à meia-noite, não haverá circulação de trens entre as estações Pirituba e Baltazar Fidélis. Os trens somente irão circular de Luz à Pirituba e de Baltazar Fidélis à Jundiaí. Para o deslocamento no trecho interditado, haverá conexão com ônibus para atender os usuários, com parada de embarque e desembarque nas proximidades da estação Franco da Rocha. As estações Vila Clarice, Vila Aurora, Jaraguá, Perus e Caieiras estarão fechadas. As senhas deverão ser retiradas na área interna das estações.

Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi]
Domingo: das 8h às 18h, os serviços serão executados no sistema de alimentação elétrica dos trens entre as estações Presidente Altino e Osasco. No mesmo dia, das 9h às 16h haverá obras entre as estações Imperatriz Leopoldina e Domingo de Moraes.

Linha 9-Esmeralda [Grajaú - Osasco]

Sábado e Domingo: das 21h de sábado até a meia-noite de domingo, os serviços serão executados no sistema de rede aérea e nos equipamentos de infraestrutura entre as estações Ceasa e Villa-Lobos-Jaguaré.

Domingo: das 8h às 18h serão realizadas obras de manutenção da via e no sistema de alimentação dos trens entre as estações Villa-Lobos-Jaguaré e Presidente Altino. Para completar a viagem, os usuários serão atendidos pelos trens da Linha 8 - Diamante.

Linha 10-Turquesa [Brás - Rio Grande da Serra]
Domingo: das 8h às 16h, os serviços estarão concentrados na substituição de equipamentos de via na região da estação Capuava.

Linha 11-Coral/Extensão [Guaianazes - Estudantes]
Sábado: das 14h às 18h, os serviços serão realizados no sistema de sinalização de via entre as estações Ferraz de Vasconcelos e Poá.

Sábado e Domingo: das 18h de sábado até meia-noite de domingo, haverá obras para a separação de vias compartilhadas entre os trens da CPTM e os trens de carga da MRS, na região da estação Suzano.

Linha 11-Coral/Expresso Leste [Luz - Guaianazes]
Sábado: das 20h até o fim da operação comercial, as obras estarão concentradas no sistema de sinalização de via da estação Luz até Guaianazes.

Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]
Sábado: das 18h até o fim da operação comercial, os trabalhos serão executados nos equipamentos de via e no sistema de rede aérea, na região da estação Jardim Helena -Vila Mara.

Domingo: das 4h à meia-noite de domingo, não haverá circulação de trens entre as estações Brás e Itaim Paulista. Os trens irão circular somente da estação Itaim Paulista à Calmon Viana. A opção para os usuários é utilizar a Linha 11-Coral entre as estações Brás e Tatuapé. Para seguir viagem, ônibus gratuitos farão o percurso as estações Tatuapé e Itaim Paulista com parada de embarque e desembarque em São Miguel Paulista. Também haverá ônibus entre as estações Itaim Paulista [Linha 12] e Guaianazes [Linha 11].
As demais estações do trecho: Engenheiro Goulart, USP-Leste, Comendador Ermelino e Jardim Helena -Vila Mara estarão fechadas.

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Na eventualidade de dúvidas ou de informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800 0550121.

Trem é depredado em Caieiras, SP, após atraso em linha da CPTM

Nesta sexta-feira (27), perto das 7h, um trem foi depredado na estação Caieiras da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em Caieiras, na Grande São Paulo, após ficar 40 minutos parado por causa da quebra de um trem a frente na estação Pirutuba. A leitora Camila Nascimento de Farias fez vídeo do momento da confusão.

"Ficamos com mais de 20 minutos sem explicações da razão da paralisação. Depois informaram que um trem à frente estava quebrado e, por isso, a composição que estávamos estava sem previsão para prosseguir viagem. Com isso, muitos usuários, no mesmo instante, começaram a manisfestar as suas insatisfações e disseram: 'Quem quer quebrar o trem fica, quem não quer sai'. E acabaram quebrando um vagão inteiro. Após a passagem ser liberada, prosseguimos viagem no mesmo trem depredado, sem janelas dos dois lados, com as portas todas danificadas e o teto todo quebrado. Lamentável a situação.

Nota da Redação: a depredação do trem foi provocada pela revolta dos passageiros pela demora na remoção de outra composição que seguia no sentido Luz e que apresentou um problema de tração perto da estação Pirituba na manhã desta sexta-feira (27). Às 7h30, a circulação começou a ser normalizada, segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Princípio de incêndio atinge trem da CPTM

Um trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) registrou um princípio de incêndio na manhã desta sexta-feira, segundo relatos de usuários da Linha 10-Turquesa, na região de Mauá. 

De acordo com os ouvintes daBandNews FM, os passageiros quebraram vidros por causa da fumaça, mas não há registro de feridos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência. A assessoria de imprensa da CPTM informou que está apurando o que aconteceu na Linha 10.

Falha em composição

Por volta das 6h20 desta sexta-feira, um defeito em uma composição na estação Utinga afetou a circulação dos trens da Linha 10-Turquesa

Uma composição, que ia sentido Rio Grande da Serra, apresentou uma falha no sistema de tração. O trem foi esvaziado e recolhido para manutenção. Às 7h30 a situação estava normalizada.

Linha 7 - Rubi 

Uma composição com defeito de tração ficou parada na estação Pirituba, da Linha 7-Rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) por volta das 7h desta sexta-feira. A assessoria de imprensa da CPTM informou que a situação entrou em processo de normalização às 7h30, e às 10h30 os trens da linha já circulavam normalmente.


Band 


Falha em trem prejudica circulação da linha 7 - Rubi da CPTM


Uma falha no sistema de tração de um trem prejudicou a circulação na linha 7 — Rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitano) na manhã desta sexta-feira (27). Segundo a assessoria da empresa, o problema foi constatado às 6h55, no sentido estação da Luz, perto da estação Pirituba. 

A composição não conseguiu seguir viagem e os passageiros foram retirados. Outro trem foi acionado para o translado dos usuários. O problema foi resolvido às 7h30 e a circulação está em processo de normalização. 



26 de setembro de 2013

Circulação volta ao normal na Linha 11-Coral após trem quebrar

As composições da Linha11-Coral, da Companhia Paulista Trens Metropolitanos (CPTM), voltaram a operar normalmente às 10h03, após um trem quebrar e paralisar totalmente a circulação entre as estações Corinthians-Itaquera e Tatuapé, na manhã desta quinta-feira (26) em São Paulo .

Uma falha de tração atingiu uma composição do Expresso-Leste, que seguia no sentido Estação da Luz por volta das 8h30, na região de Vila Matilde, na Zona Leste da capital.  

 Alguns passageiros preferiram não esperar a chegada do outro carro para seguir viagem e caminharam pelos trilhos.

A Linha 11-Coral faz a conexão da Estação da Luz até a Estação Estudantes, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.


Problema na 7-Rubi 
A Linha 7-Rubi da CPTM também teve sua operação prejudicada na manhã desta quinta por conta de uma falha de tração em uma de suas composições. O problema ocorreu em um trem que seguia no sentido Francisco Morato e atingiu toda a extensão da linha, que operou entre as 7h50 e as 8h20 com lentidão.

O trem quebrado foi rebocado e os passageiros embaracaram no que vinha na sequência. A operação na linha era considerada normal às 10h45.

A Linha 7-Rubi liga a Estação da Luz, no Centro da capital, até a cidade de Jundiaí, no interior paulista.

G1

Falha interrompe circulação de trens na linha 11-coral em SP

Uma falha em um trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) interrompeu a circulação das composições da linha 11-coral na manhã desta quinta-feira. O problema aconteceu entre as estações Itaquera e Tatuapé, no Expresso-Leste.

Em ambos os sentidos a circulação dos trens está interrompida desde às 8h35. Segundo a CPTM, os passageiros fazem a integração gratuita com o Metrô nas estações Corinthians-Itaquera e Tatuapé.

O trem que falhou na linha 11-coral precisou ser esvaziado após a pane e passageiros caminharam pela linha do trem, como auxílio de profissionais da CPTM, até a estação mais próxima. Ainda não há uma previsão para quando o serviço deve ser restabelecido.

Folha

Falhas nas linhas 7 e 11 da CPTM prejudicam circulação de trens

As linhas 7-Rubi e 11-Coral, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, tiveram suas circulações prejudicadas por conta de problemas em composições na manhã desta quinta-feira (26), em São Paulo . As falhas fizeram com que as linhas operassem temporariamente com velocidade reduzida e maior tempo de parada em alguns trechos.

Em ambas as linhas, um trem apresentou problema de tração, parou e precisou ser esvaziado. Na 7-Rubi, a falha ocorreu em uma composição que seguia no sentido Francisco Morato e atingiu toda a extensão da linha, que operou entre as 7h50 e as 8h20 com lentidão. O trem quebrado foi rebocado e os passageiros embaracaram no que vinha na sequência. A operação na linha era considerada normal às 9h30.

Já na 11-Coral, o problema ocorreu em um carro que seguia no Expresso-Leste, sentido Estação da Luz, às 8h35. Às 9h30, a operação da linha seguia comprometida entre as estações Corinthians-Itaquera e Tatuapé por conta da falha. No horário, a composição permanecia parada à espera do reboque, na região de Vila Matilde. Funcionários da CPTM utilizavam escadas para auxiliar os usuários a desembarcarem. Alguns passageiros preferiram não esperar a chegada de outro trem e caminhavam pelos trilhos.

A Linha 7-Rubi liga a Estação da Luz, no Centro da capital, até a cidade de Jundiaí, no interior paulista. A Linha 11-Coral faz a conexão da Estação da Luz até a Estação Estudantes, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.


G1


24 de setembro de 2013

Trem para aeroporto de Cumbica começa a ser construído

Governador assina ordem de serviço para início das obras da Linha 13-Jade; construção de extensão da Linha 9 também é autorizada

Com atraso de seis meses, as obras da Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) receberam aval do governo do Estado nesta segunda-feira, 23, para serem iniciadas. O ramal ligará a cidade de São Paulo ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Região Metropolitana.

Em evento na Estação Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinou a ordem de serviços para que a construção comece. Ele prometeu a entrega da linha, com quase 12 km de comprimento e três estações, para 2015.

No fim do ano passado, o tucano havia afirmado que as obras começariam em março deste ano e que durariam 18 meses, até por volta de setembro de 2014.

"Nós estamos pensando em fazer a composição deles com o layout com espaço maior, para alguém que queira carregar uma mala de chão, e estamos analisando a possibilidade de colocar um bagageiro leve sobre os assentos. Não é um bagageiro pesado para mala como de avião, mas uma pasta de mão", disse o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

De acordo com ele, a ideia é atrair executivos para voos de cerca de uma hora, como os que seguem para o Rio e Brasília. A Linha 13 deverá transportar 120 mil passageiros por dia, segundo a CPTM. Para ser construída custará R$ 2,1 bilhões, valor que inclui a compra dos oito trens.

A Estação Aeroporto Internacional de Guarulhos ficará suspensa sobre o canteiro da Rodovia Hélio Smidt e será conectada ao aeroporto por meio do terminal 4, o "puxadinho", o menos movimentado dos três já abertos. Esse terminal é fisicamente desconectado de todos os demais. Para sanar o problema, a concessionária de Cumbica, a GRU Airport, prometeu construir um "people mover" para transportar gratuitamente os passageiros entre os terminais. Ainda não se sabe se será um monotrilho ou um veículo leve sobre trilhos (VLT).

Fernandes disse que a escolha desse local -- e não as imediações dos terminais 1 e 2 ou do futuro terminal 3, que será o maior -- se deve ao fato de que a GRU Airport tem intenção de construir ali um shopping center, com fast food e serviços. "Ali na frente do terminal 4, nós vamos fazer uma asa de acesso direto para Guarulhos. Então, a população, através da estação, vai ter acesso ao aeroporto, para fazer uso de cinemas, shopping."

Os funcionários do aeroporto também devem ser beneficiados, já que hoje contam só com ônibus lotados nos horários de pico para conseguir chegar de transporte público a Cumbica. Trabalham no local cerca de 38 mil, número que deve ultrapassar os 40 mil com a inauguração do terminal 3 no ano que vem.

Linha 9-Esmeralda. No mesmo evento, Alckmin autorizou o início das obras de extensão da Linha 9-Esmeralda até a Estação Varginha, na zona sul da capital. Hoje, esse ramal para em Grajaú. Serão mais duas estações: a intermediária se chamará Mendes-Vila Natal (esse último nome foi acrescentado à nomenclatura original do projeto).

A construção, somada à compra das composições e materia de sinalização, custará R$ 633 milhões e ficará pronta, segundo Alckmin, no fim de 2014, ainda durante o seu mandato. O governo prevê que 110 mil pessoas por dia utilizem as duas novas estações. A extensão do ramal será de 4,5 km.

Fonte: Estadão

23 de setembro de 2013

CPTM recebe seis novos trens para Linha 8-Diamante

No próximo mês, companhia deve receber mais nove trens

O governador Geraldo Alckmin entregou seis novos trens da série 8000 para a Linha 8-Diamante da CPTM. São 36 trens até agora, que foram adquiridos por meio de PPP (Parceria Público Privada). Estes trens fazem parte dos 105 adquiridos para a CPTM desde 2006. Já estão em operação 96 novas composições.

"Cada trem tem oito carros, sendo 48 carros no total, com ar condicionado, acessibilidade, câmeras de vídeo e maior motorização", destacou o governador.


No próximo mês, está prevista a entrega de mais nove trens. "Esses seis trens são para Linha 8, que é a linha que vai para Osasco, Carapicuíba até Itapevi., Os outros nove irão para zona leste, até Suzano", explicou o Alckmin.



Do Portal do Governo do Estado

Linha 6 do metrô vai favorecer os mais ricos


Tese de mestrado aponta que traçado aparentemente inclusivo é um mito diante dos números

Em fase de licitação, a linha 6-Laranja do metrô de São Paulo vai trazer mais benefícios para as classes mais favorecidas do que para as comunidades carentes. A conclusão é do jornalista, economista e urbanista Thiago Guimarães em sua tese de mestrado, recentemente premiada na Alemanha. O estudo coloca em xeque os discursos dos governos municipal e estadual, que reiteradas vezes falam na necessidade de melhora da mobilidade nos extremos da capital.

A dissertação de mestrado em Planejamento e Desenvolvimento Urbano, intitulada “Desenvolvimento de um indicador de acessibilidade para a avaliação de projetos de transporte da perspectiva da exclusão social – Estudo de caso da Linha 6 do metrô de São Paulo”, foi apresentada em 2011 na HafenCity Universität, em Hamburgo, na Alemanha, onde Guimarães vive atualmente.

Em entrevista ao R7, por e-mail, o brasileiro explicou que a impressão inicial a respeito da linha 6 – com 13,5 km de extensão e 15 estações, passando por bairros carentes de transporte de massa, como Brasilândia e Freguesia do Ó – cria a impressão de que a obra propicia a inclusão social em São Paulo. Entretanto, o seu estudo apontou em outra direção.

— O estudo avalia a distribuição dos ganhos de acessibilidade a postos de trabalho para diversos segmentos sociais. A facilidade de acesso físico a oportunidades de emprego é considerada por especialistas um dos fatores que contribuem para a inclusão social. Em princípio, pode-se imaginar que a linha 6 favoreça os mais excluídos. Afinal, a linha deve conectar bairros de uma periferia de padrão socioeconômico mais baixo ao centro da cidade. Mas o resultado a que cheguei foi bem diferente: grupos sociais sujeitos a baixos níveis de vulnerabilidade socioeconômica são os que mais se beneficiarão da linha 6, em termos de aumento da acessibilidade a postos de trabalho.

Para alcançar essa conclusão, Guimarães aplicou métodos e conceitos de planejamento urbano e ciências sociais em três etapas: a identificação e a classificação de situações de inclusão e exclusão social, por meio de um método estatístico exploratório; o cálculo da variação da acessibilidade a atividades como trabalho ou educação, com base nos tempos de viagem pela rede de transportes coletivos; e a avaliação da distribuição dos ganhos de acessibilidade gerados pelo projeto urbanístico entre os grupos identificados.

Os apontamentos feitos à linha 6 poderiam ser apenas um pontapé inicial para a busca de um planejamento mais consciente e realista do transporte público.

— O ponto de partida do estudo é o questionamento da retórica utilizada por planejadores e políticos, segundo a qual todo e qualquer investimento em transporte coletivo beneficia a sociedade inteira e, particularmente, os segmentos mais pobres da população. É apresentado um método consistente de se avaliar quais grupos sociais efetivamente se beneficiam e sua aplicação seria muito importante no Brasil, onde a questão da distribuição dos benefícios e dos impactos sociais de infraestruturas de transporte recebe uma atenção muito reduzida dos tomadores de decisão.

Profissionais do Metrô de SP tiveram contato com estudo

Thiago Guimarães explicou que o seu trabalho já é de conhecimento dos técnicos do Metrô paulista. Segundo o urbanista, os dados foram “muito bem recebidos” e o retorno foi “muito positivo”. Contudo, a própria infraestrutura da instituição, considerada precária por ele, prejudica o corpo técnico e atrapalha as iniciativas de se fazer um trabalho melhor na área.

— Há profissionais preocupados com os impactos sociais provocados por esse meio de transporte. O problema é que a equipe é pequena e há uma precária integração do trabalho do Metrô com o de outros órgãos de planejamento, mesmo dentro da estrutura da administração pública. Frequentemente o trabalho do Metrô é mal utilizado, quando não ignorado, desrespeitado ou mesmo violentado pela Secretaria de Transportes Metropolitanos. E isso parece não mudar com a troca de secretários ou de governadores.

O reconhecimento em São Paulo também chegou à Fundação Dr. h.c. Max Brauer, órgão vinculado à Hochbahn, operadora do metrô de Hamburgo e que é a segunda maior empresa de transporte coletivo da Alemanha. O brasileiro vai receber no próximo dia 11 de outubro o prêmio Max Brauer, honraria concedida a trabalhos diferenciados na área de transportes. Guimarães comentou o que tal reconhecimento representou para ele.

— Particularmente, compreendo a conquista do prêmio representa um grande incentivo para a busca de outros olhares e para aprofundar análises interdisciplinares sobre os transportes.

Voltando à linha 6 do metrô paulistano, o urbanista opinou, como hipótese, sobre o que poderia trazer reais benefícios à população mais carente da cidade com a construção da nova linha, que não deve começar a operar antes de 2020 e vai funcionar em regime PPP (Parceria Público-Privada), a exemplo do que já acontece com a linha 4-Amarela.

— Novos resultados seriam obtidos com a simulação de traçados marcadamente diferentes do atual e não com o mero deslocamento de uma estação em alguns quarteirões. Acredito que os resultados apresentados em meu trabalho estejam intimamente relacionados com o traçado radial da linha 6 e com um modelo de expansão das linhas do metrô na região central, mais rica e melhor servida de infraestruturas de transporte coletivo da metrópole. Suponho que resultados mais positivos do ponto de vista da equidade social poderiam ser obtidos com outros modelos de expansão da rede do metrô.

Futuro do transporte também passa pelos ônibus

A recente ampliação dos corredores de ônibus e a priorização do transporte público em pontos nevrálgicos da cidade, carro-chefe do primeiro ano da gestão do prefeito Fernando Haddad, foi elogiada pelo urbanista. Ele acredita, baseado no modelo implementado pelo arquiteto e ex-prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, de que melhoras no transporte público de uma cidade podem ser sentidas em um prazo de três anos. Entretanto, o desafio em São Paulo é muito maior.

— O município ainda tem muito o que fazer com relação à ampliação dos corredores de ônibus, priorização semafórica para os coletivos, redução do tempo de espera nas paradas, melhoria da integração modal ônibus-bicicleta, melhoria das condições de acessibilidade universal nos veículos e melhoria da qualidade das informações à disposição dos usuários.

Guimarães completa:

— Além disso, é possível e necessário, em um processo de revisão das linhas de ônibus, hierarquizá-las. Os serviços de ônibus podem ter diferentes funções e algumas linhas podem ter a função de ligação expressa entre bairros distantes, enquanto outras devem servir melhor os bairros. Além disso, há aspectos regulatórios importantíssimos e muito mal resolvidos em São Paulo. Ou seja, a Secretaria Municipal de Transportes e a SPTrans tem muito a fazer.

R7

CPTM deve receber novos trens para a zona leste

Novos trens do Expresso Leste
O governador Geraldo Alckmin entregou seis novos trens da série 8000 para a Linha 8-Diamante da CPTM. São 36 trens até agora, que foram adquiridos por meio de PPP (Parceria Público Privada). Estes trens fazem parte dos 105 adquiridos para a CPTM desde 2006. Já estão em operação 96 novas composições.

"Cada trem tem oito carros, sendo 48 carros no total, com ar condicionado, acessibilidade, câmeras de vídeo e maior motorização", destacou o governador.

No próximo mês, está prevista a entrega de mais nove trens. "Esses seis trens são para Linha 8, que é a linha que vai para Osasco, Carapicuíba até Itapevi., Os outros nove irão para zona leste, até Suzano", explicou o Alckmin.

Do Portal do Governo do Estado

22 de setembro de 2013

Alckmin anuncia nesta 2ª feira ampliação de duas linhas da CPTM

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vai anunciar nesta segunda-feira o início das obras da Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que deverão chegar até o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. O ramal ligará a estação Engenheiro Goulart, na zona leste da capital paulista, até o terminal.
O governo estadual prevê que a linha de trem entre em operação em 2015, beneficiando pelo menos 120 mil usuários por dia. As obras foram contratadas por R$ 1,1 bilhão.

Outro anúncio que será feito pelo tucano é a ampliação da Linha 9-Esmeralda da CPTM até Varginha, no extremo sul da capital. A obra que deve ficar pronta em meados de 2015 é orçada em R$ 633 milhões. Atualmente, a Linha 9 liga a cidade de Osasco, na Grande São Paulo até o bairro do Grajaú, na zona sul. E faz integração com as linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô.


Fonte: BAND

Linha 10-Turquesa da CPTM sobe na avaliação dos passageiros da região


Pesquisa da ANTP (Associação Nacional dos Transportes Públicos) divulgada neste mês aponta que 59% dos passageiros da Linha 10-Turquesa (Brás/Rio Grande da Serra) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) avaliam o serviço prestado como bom ou excelente. O índice, referente a 2012, é 7% maior do que os 52% registrados no ano anterior.

Cerca de 400 mil pessoas utilizam diariamente a Linha 10-Turquesa. O ramal que atende o Grande ABC obteve avaliação positiva quase dois anos depois de a CPTM alterar o destino da via na Capital, passando da Luz para o Brás, ambos na região central. A mudança foi alvo de manifestações de passageiros e de indignação por parte dos prefeitos da região.

Dos sete itinerários operados pela companhia na Grande São Paulo, apenas dois evoluíram no índice em comparação a 2011. Além da 10-Turquesa, apenas a Linha 8-Diamante melhorou diante da opinião pública. O traçado, que vai da Estação Júlio Prestes, na Capital, até Itapevi, obteve 56% de opiniões favoráveis, ante 47% no ano anterior. A Linha 12-Safira (Brás/Calmon Viana) foi a que recebeu pior avaliação: apenas 26% de classificações como boa ou excelente. Em 2011, a taxa era de 43%.

Em média, o serviço da CPTM foi considerado de bom nível por 44% dos usuários, o que é baixo na comparação aos demais modais. O Expresso Tiradentes – corredor de ônibus que liga o Centro da Capital aos bairros Sacomã e Cidade Tiradentes – obteve classificação boa ou excelente de 85% das pessoas. No Metrô, o percentual é 75%.

O Corredor ABD (Jabaquara/Brooklin/São Mateus) ficou na terceira posição, com 67% de opiniões positivas. Apesar da boa colocação, o sistema teve queda na avaliação popular, já que em 2011 o serviço era aprovado por 79% dos usuários. O maior índice já registrado foi em 2005, quando a aprovação chegou a 88%.

Os ônibus intermunicipais da área 5, que atendem às sete cidades do Grande ABC, também subiram na opinião pública de 2011 para 2012, passando de 44% para 47%. O lote é o único dentre os cinco da EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte s Urbanos) na região metropolitana de São Paulo que ainda não foi licitado. O edital para permissão das linhas deve ser lançado no mês que vem.

INVESTIMENTOS

A CPTM diz que, neste ano, os investimentos para melhoria e modernização da rede devem chegar a R$ 1 bilhão. Entre os serviços feitos estão novos sistemas de sinalização e controle de tráfego, telecomunicações, energia, rede aérea, via permanente (trilhos), renovação da frota de trens e reforma e ampliação das estações.

Já a EMTU cita a aplicação de R$ 2,1 milhões na construção de sete corredores de ônibus, além de outro R$ 1,9 milhão para acessibilidade dos terminais e estações de embarque e desembarque. Segundo a empresa, estão em manutenção os terminais Ferrazópolis, Santo André, Diadema e Piraporinha.

Especialista salienta qualidade dos corredores para ônibus

A criação de espaços exclusivos para o transporte coletivo é uma das saídas apontadas para melhorar a mobilidade na Região Metropolitana. Corredores de ônibus como o ABD (Jabaquara/Brooklin/São Mateus) e o Expresso Tiradentes, na Capital, obtiveram excelentes índices de aprovação.

“Na impossibilidade de se fazer metrô ou uma outra linha de trem, os corredores de ônibus são excelentes opções. Possibilita mais agilidade na circulação e pode funcionar como um tronco, alimentado por linhas que atendam aos bairros”, avalia José Almeida Sobrinho, presidente do Instituto Brasileiro de Ciências do Trânsito.

O especialista adverte, no entanto, que as vias exclusivas devem ser planejadas para locais com grande movimentação. “Precisa ligar lugares úteis. O Corredor ABD, por exemplo, dá acesso ao Metrô, e, por isso, é bastante utilizado.”

Em relação à queda nos índices de aprovação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Almeida Sobrinho vê ligação com a grande frequência de episódios negativos, como o descarrilamento de uma composição de carga da companhia MRS ocorrido na quarta-feira e que paralisou a circulação da Linha 7-Rubi (Luz/Francisco Morato). “Outra situação que colabora para essa reprovação é o grande aumento no número de usuários, o que provoca superlotação, atrasos e desconforto em geral”, acrescenta.

Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC

21 de setembro de 2013

CPTM suspende obras de modernização no fim de semana

Em apoio ao Dia Mundial sem Carro, comemorado no domingo, 22, e da 7ª Virada Esportiva, programada para sábado e domingo, 21 e 22, as obras de modernização da infraestrutura da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) estão suspensas neste fim de semana. 

Haverá apenas uma intervenção na extensão da Linha 7 (Francisco Morato-Jundiaí), na região de Botujuru, para substituição de equipamentos de via, no dia 22, domingo, das 8h às 16h. Naquele trecho a circulação de trens será realizada com maior intervalo. As demais linhas operarão regularmente. Além dos eventos esportivos, a cidade também terá shows musicais que atrairão grande público na região do Morumbi.

20 de setembro de 2013

CPTM libera uma das vias em trecho da Linha 7-Rubi onde trem descarrilou

Foi liberada por volta das 16h40 desta sexta-feira (20)  uma das vias do trecho da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), entre as estações Baltazar Fidélis e Franco da Rocha, na Grande São Paulo . 

Os trens ainda circulam em baixa velocidade pelo trecho. De acordo com a CPTM,  a segunda via deverá ser liberada neste sábado (21), no período da tarde.

O local seguia interditado até por volta das 17h por causa do acidente envolvendo um trem de carga e um trem de passageiros, ocorrido na quarta (18). Ônibus do Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) realizavam o transporte de passageiros no trecho afetado.

No fim da manhã de quarta-feira, após descarrilar, quatro vagões de um trem de carga da MRS Logística tombaram e atingiram a lateral dos últimos carros da composição da CPTM que servia à Linha 7-Rubi e seguia no sentido contrário. A linha liga Jundiaí , no interior, até a estação da Luz, no Centro.

Ainda segundo a CPTM, o cargueiro era operado pela MRS Logística, por concessão federal, e carregava bauxita em direção a Francisco Morato, na região metropolitana da capital, no momento do acidente. Segundo a MRS, "a apuração das causas e das condições do acidente deverá levar alguns dias".

Após descarrilar, quatro vagões do trem de carga tombaram e atingiram a lateral dos últimos carros da composição que servia à Linha 7-Rubi e seguia no sentido contrário.

Investigação 

O gerente de Relacionamento da CPTM, Sérgio de Carvalho Júnior, disse ao SPTV que a companhia apura as causas do acidente. Segundo ele, a distância entre os dois trens é correta no ponto onde ocorreu o descarrilamento. “O momento é de apurar as causas desta ocorrência”.

Linha 7-rubi da CPTM segue com trecho bloqueado após descarrilamento

A linha 7-rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) continua parcialmente interditada na manhã desta sexta-feira (20). Os trens não circulam entre as estações Franco da Rocha e Baltazar Fidélis e, neste trecho, os passageiros são atendidos por ônibus gratuitos do Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência).

Na quarta-feira, um trem de carga descarrilou próximo à estação Franco da Rocha e atingiu o último vagão de uma composição da CPTM. Treze pessoas ficaram feridas, a maior parte com ferimentos leves.
Ontem (19), o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes afirmou que a linha seria reaberta parcialmente hoje e que deve estar funcionando normalmente na segunda-feira (23). Segundo a CPTM, não há previsão de horário de quando o trecho será reaberto hoje.

O governador Geraldo Alckmin disse que comunicará ao governo federal que pretende encerrar após 2016 o compartilhamento dos trilhos da CPTM entre veículos de passageiros e de carga.

"Comunicamos à ANTT [Agência Nacional de Transportes Terrestres] e à MRS [empresa responsável pelo trem] que queremos diminuir a zero o trem de carga durante o dia --eles precisam se adaptar durante a noite-- e comunicando também que depois de 2016 não tem mais", afirmou.


Segundo Alckmin, dos 75 trens de carga que utilizam os trilhos da CPTM diariamente, 25 circulam durante o dia. "Transporte [sobre trilhos] de carga é importantíssimo, precisa ser estimulado, mas não pode mais conviver."

Folha SP

Linhas intermunicipais passam a circular na madrugada em SP

O governo do estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (19) a criação de linhas de ônibus intermunicipais para operar nas madrugadas. Dezoito cidades serão beneficiadas. A tarifa será a mesma cobrada pelos serviços durante o dia.

A partir desta sexta-feira (20), o serviço denominado "Corujão" vai assegurar a circulação de linhas 24 horas na Zona Oeste de São Paulo todas as sextas e sábados. Em uma segunda etapa, dez linhas terão o horário ampliado.
Na Zona Oeste da capital, as linhas devem circular nas madrugadas de sexta para sábado e de sábado para domingo para ajudar passageiros que trabalham ou frequentam bairros boêmios, como a Vila Madalena e a região da Avenida Doutor Arnaldo. O serviço será um estímulo para quem ingerir álcool não se deslocar de carro.
Noventa e oito ônibus farão as linhas: Itapecerica da Serra (Pq. Paraíso) – SPO (Pinheiros), Embu das Artes (Jd.São Marcos) – SPO (Pinheiros), Osasco (Munhoz Júnior) - SPO (Vila Madalena), Carapicuíba (Cohab V) – SPO (Pinheiros) e Cotia (Terminal Metropolitano Cotia) – SPO (Pinheiros). Inicialmente, eles deverão passar de hora em hora.
Ampliação do horário
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) está fazendo ajustes nos horários para assegurar que os últimos passageiros do Metrô possam pegar um ônibus nos terminais e chegar a municípios vizinhos a partir de sexta-feira (27) deste mês.
Serão 114 ônibus que farão as linhas:

003- Guarulhos (Taboão) – São Paulo (Metrô Tucuruvi)
105-Guarulhos (Jardim Moreira) – São Paulo (Metrô Parada Inglesa)
319-Guarulhos (Vila Any) - São Paulo (Metrô Corinthians-Itaquera)
288- São Bernardo do Campo (TerminalFerrazópolis) - São Paulo (Metrô Jabaquara)
138- Osasco (Munhoz Junior) - São Paulo (Metrô Vila Madalena)
855- Diadema (Jd.Santa Rita) - São Paulo (Jabaquara)
350- Itapevi (Cohab) - São Paulo (Terminal Rodoviário Barra Funda)
562- São Caetano do Sul (Jd. São Caetano) - São Paulo (Metrô Vila Prudente)
361- Francisco Morato (Parque 120) – São Paulo (Terminal Rodoviário da Barra  Funda)
377-Poá (Jardim Nova Poá) - São Paulo (Parque Artur Alvim)
Para mais informações, visite o site da EMTU (http://www.emtu.sp.gov.br ). Um aplicativo ficará disponível para os usuários em cerca de 15 dias. Através dele o usuário poderá saber a distância que o coletivo está do ponto de ônibus. O tempo estimado para fazer o percurso, no entanto, não estará online em um primeiro momento.

Capital 

No início deste mês, a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa responsável pelo transporte público da capital paulista, informou que, a partir de janeiro do ano que vem, a cidade São Paulo terá 140 linhas funcionando durante as madrugadas. A ideia é facilitar a mobilidade entre as 0h30 e as 4h e evitar que usuários fiquem muito tempo esperando nos pontos.

A iniciativa amplia o serviço que existe hoje, composto por 98 linhas. No total, 430 coletivos entre incluindo micro-ônibus irão circular durante a madrugada.

No sistema estrutural, composto pelas principais avenidas da cidade, o intervalo será de 15 minutos entre os ônibus. Assim, algumas linhas poderão fazer trajetos semelhantes aos do Metrô, que não funciona durante a madrugada. Já nos bairros, o intervalo entre os ônibus será de 30 minutos, segundo a SPTrans.

Fonte G1

19 de setembro de 2013

CPTM vende carros de passageiros em leilão

A CPTM realizou nesta terça-feira (18/09) um leilão para a venda de 56 carros de passageiros desativados. Cada carro compôs um lote do leilão e todos foram vendidos, sendo 20 pela internet e os outros 36 no leilão presencial.

Os carros das séries 5.000, A e B estavam divididos entre vários pátios da CPTM como Manoel Feio, Santa Terezinha, Itapevi e Presidente Altino. Parte dos carros de aço inox foram fabricados pelo consórcio CCTU, formado por Francorail, Société MTE, Brown Boveri, Traction Cem Oerlikon e Jeumont Schneider, em 1978 e 1979.  Eles circulavam na Linha 8-Diamante e  foram substituídos pelos novos trens Série 8.000 da CAF.

Durante o leilão, as empresas presentes, em sua maioria do ramo de sucata, não fizeram lances. A compra dos lotes foi feita após o término do leilão. O lance mínimo para cada lote era de R$ 6 mil. O total arrecadado com a venda foi de R$ 352 mil.

Em agosto do ano passado, a CPTM promoveu um leilão para a venda de 12 TUEs da série 5.000, mas não teve nenhum interessado.

Revista Ferroviária 

Linha 7-Rubi da CPTM será liberada parcialmente nesta sexta

A Companhia Paulista de Trens Metropolitano (CPTM) informou que vai liberar até sexta-feira, 20, um dos trechos da Linha 7-Rubi, que está interditado desde a última quarta-feira, 18, em, função do descarrilamento de um trem de carga. 

Segundo a assessoria de imprensa da companhia, no entanto, ainda não há a confirmação sobre qual dos sentidos voltará a operar amanhã, entre as estações Baltazar Fidelis e Franco da Rocha.

Foto: Washington Rodrigues

Greenpeace instala relógio para marcar atraso em estação do Metrô

Segundo ONG, entrega da estação Adolfo Pinheiro tem atraso de 992 dias.
Até as 19h30, o Metrô não havia se posicionado sobre o prazo da obra. 

Ativistas da organização não-governamental (ONG) Greenpeace instalaram na manhã desta quinta-feira (19) um relógio digital para contabilizar os dias de atraso na inauguração da estação Adolfo Pinheiro, da Linha 5-Lilás do Metrô, na Zona Sul de São Paulo. A licitação da linha 5 é alvo de denúncias por suposta formação de cartel entre empresas.

O relógio marca 992 dias de atraso e cerca de 20 milhões de viagens que não foram feitas por passageiros.

Segundo Barbara Rubim, coordenadora da campanha Clima e Energia do Greenpeace, o cálculo dos dias de atraso foi feito a partir da primeira previsão de entrega da estação, de acordo reportagens da imprensa, que era em 2010. “Então, consideramos o atraso desde 1º de janeiro de 2011”, disse Rubim.

“A intenção do relógio é mostrar o descaso dos governantes com as obras de mobilidade. Eles trabalham com uma jogada eleitoral e a inauguração deve coincidir com as eleições do próximo ano. O relógio mostra à população o tempo que a obra está atrasada. Parece que se cria uma ideia comum de que ela não esta atrasada”, disse Rubim.

O Metrô informou, em nota, que durante o processo de construção da estação, “alguns fatores imprevistos foram responsáveis pelo prolongamento da obra”. Um deles foi a necessidade de preservar peças de interesse histórico encontrados durante a escavação. “Foi necessária a contratação de uma empresa para o resgate arqueológico, em conformidade com a legislação ambiental vigente”, disse o Metrô.

Também houve a necessidade de substituir e fazer o suporte de uma adutora da Sabesp localizada na área de escavação. Isso levou à modificação do projeto executivo da estação, “com a alteração da localização de seus acessos e da passagem de emergência no túnel”, segundo a companhia. O Metrô diz ainda que outras questões influenciaram no cumprimento dos prazos, como, por exemplo, o remanejamento de cabos de telefonia.

Inauguração

Em 1º de julho, o governador de São Paulo , Geraldo Alckmin (PSDB), disse que a estação Adolfo Pinheiro será inaugurada em janeiro de 2014. Com 11,5 km de extensão, a expansão da Linha 5-Lilás contará com 11 estações entre o Largo Treze e a Chácara Klabin. Atualmente, a linha tem seis estações distribuídas entre 8,5 km, do Capão Redondo ao Largo Treze.

A inauguração do relógio, de dois metros e meia de altura e abastecido por energia solar, teve festa, laço de cetim vermelho e fanfarra na intersecção da avenida Adolfo Pinheiro e rua Isabel Schmidt. Ativistas vestidos com as máscaras de Alckmin e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, inauguraram o relógio.

A ação faz parte da Semana da Mobilidade, do dia 16 a 22, quando é comemorado o Dia Mundial Sem Carro. O Greenpeace diz que realizará novos eventos em parceria com outras organizações.

Fonte: G1

CPTM promete acabar com trilho compartilhado

Uso das mesmas linhas para o transporte de carga e de passageiros é criticado por especialistas, que apontam também a estagnação do sistema


Mesmo sem prazo definido, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) promete encerrar o compartilhamento dos trilhos entre composições de passageiros e de carga "num futuro próximo". Das seis linhas, apenas uma é exclusiva para transporte de usuários. Cerca de 70 trens de carga passam pela rede diariamente. Segundo especialistas, o acidente de ontem na Linha 7-Rubi é resultado da estagnação da rede paulista.
A CPTM informou, em nota, que o compartilhamento existe por causa de um convênio com o governo federal, firmado em sua fundação, em 1992. A única linha que não divide os trilhos é a 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú). O transporte de carga é realizado à noite, entre 22h e 3h, e das 10h às 15h. A quantidade de carga transportada, por mês, é de 2,9 milhões de toneladas.
Segundo a empresa, com a modernização do sistema, o transporte de carga será inviabilizado. "A velocidade com que (os trens de carga) circulam é incompatível com os intervalos e velocidade dos trens de passageiros, o que acarreta alterações na circulação", afirmou a CPTM, que aponta a construção do Ferroanel como principal alternativa.
Creso de Franco Peixoto, mestre em Transportes da Fundação Educacional Inaciana (FEI), lembra que os descarrilamentos não são fatos corriqueiros, mas o risco existe mesmo quando a circulação ocorre em velocidade reduzida, como é o caso dos trens da CPTM.
A solução, afirmou, é restringir ainda mais a passagem de trens de carga. "É preciso analisar se há muitos cruzamentos entre trens e, se possível, modificar para a madrugada, para tentar diminuir ao máximo a frequência", disse Peixoto.
Para o consultor em transportes Josef Barat, o acidente é uma consequência da estagnação de investimentos em ferrovias. "O compartilhamento de vias entre trens de carga e de passageiros é um problema estrutural e que já existe há muitas décadas", afirmou. "Mas não se pode atribuir a culpa apenas ao Estado, pois os investimentos dependem também do governo federal. A prioridade foi investir no Rodoanel."
Exemplo. Diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) no fim da década de 1970, Barat disse que não há o mesmo problema em países desenvolvidos. "Lá, não há esse tipo de compartilhamento, investe-se em eficiência e, para isso, criam-se linhas próprias para cada tipo de transporte", afirmou. / BRUNO DEIRO E ANTONELLA ZUGLIANI, ESPECIAL PARA O ESTADO
FONTE: Estadao

Linha 7-Rubi da CPTM será liberada parcialmente na sexta

A Companhia Paulista de Trens Metropolitano (CPTM) informou que vai liberar até sexta-feira, 20, um dos trechos da Linha 7-Rubi, que está interditado desde a última quarta-feira, 18, em, função do descarrilamento de um trem de carga. Segundo a assessoria de imprensa da companhia, no entanto, ainda não há a confirmação sobre qual dos sentidos voltará a operar amanhã, entre as estações Baltazar Fidelis e Franco da Rocha.


Técnicos da CPTM e da MRS, responsável pela composição que saiu dos trilhos, ainda trabalham para recuperar a via e retirar o material do local. Enquanto isso, o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) está em operação. Os ônibus transportam os usuários no trecho que está obstruído.

Acidente

O acidente aconteceu na quarta-feira, 18, próximo à Estação Franco da Rocha, na Grande São Paulo, e deixou 16 pessoas feridas. O trem de carga operado pela MRS carregava bauxita e seguia para a Estação Francisco Morato. O trem de passageiros ia em direção à Estação Luz.

Estadão 

Alckmin diz que SP não renovará acordo para compartilhar ferrovias

Governo quer que trens de carga passem a circular só à noite. Convênio que compartilha vias não deve ser renovado em 2016.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB), cobrou do governo federal, nesta quinta-feira (19), a construção do ferroanel em São Paulo ao comentar o acidente ocorrido na Linha 7- Rubi, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). No fim da manhã de quarta-feira (18), um trem de carga descarrilou e atingiu uma composição que transportava passageiros.

Para o governador, o convênio que prevê o compartilhamento das ferrovias entre trens de carga e de passageiros não deve ser renovado em 2016. O governo do estado quer que trens de cargas a partir de agora só circule à noite.

“Estamos hoje comunicando à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e à MRS Logística [que opera cargueiros, por concessão federal], que nós queremos diminuir a zero o trem de carga durante o dia, que eles precisam se adaptar durante a noite e comunicando também que depois de 2016 não tem mais”, afirmou em evento no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul de São Paulo.

De acordo com o governador, haverá um prazo para que sejam tomadas as providências para suspensão do tráfego dos trens de carga durante o dia. “Estamos sempre alertando o governo federal de que precisa ter uma alternativa para não passar mais dentro de São Paulo”, afirmou.  Atualmente, dos 75 trens que passam todo dia por São Paulo, cerca de um terço circulam durante o dia, junto com o trem.

Alckmin afirmou que as negociações para a construção do Ferroanel e o Rodoanel datam da mesma época, porém, o projeto que caberia ao governo federal não avançou. O governador destacou que os trechos Oeste e Sul do Rodoanel já estão concluídos. O trecho leste deve ser terminado no primeiro semestre de 2014 e seis frentes de trabalho atuam na construção do trecho norte.“O Ferroanel nunca começou”, destacou.

Interdição

A linha 7 permanece com tráfego interrompido entre Franco da Rocha e Baltazar Fidélis nesta quinta-feira (19). De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, toda a carga de bauxita foi retirada do local do acidente. A expectativa é que na segunda-feira as duas já estejam liberadas.

Por Letícia Macedo
Do G1 São Paulo

CPTM promete acabar com trilho compartilhado


Uso das mesmas linhas para o transporte de carga e de passageiros é criticado por especialistas, que apontam também a estagnação do sistema

Mesmo sem prazo definido, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) promete encerrar o compartilhamento dos trilhos entre composições de passageiros e de carga "num futuro próximo". Das seis linhas, apenas uma é exclusiva para transporte de usuários. Cerca de 70 trens de carga passam pela rede diariamente. Segundo especialistas, o acidente de ontem na Linha 7-Rubi é resultado da estagnação da rede paulista.
A CPTM informou, em nota, que o compartilhamento existe por causa de um convênio com o governo federal, firmado em sua fundação, em 1992. A única linha que não divide os trilhos é a 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú). O transporte de carga é realizado à noite, entre 22h e 3h, e das 10h às 15h. A quantidade de carga transportada, por mês, é de 2,9 milhões de toneladas.
Segundo a empresa, com a modernização do sistema, o transporte de carga será inviabilizado. "A velocidade com que (os trens de carga) circulam é incompatível com os intervalos e velocidade dos trens de passageiros, o que acarreta alterações na circulação", afirmou a CPTM, que aponta a construção do Ferroanel como principal alternativa.
Creso de Franco Peixoto, mestre em Transportes da Fundação Educacional Inaciana (FEI), lembra que os descarrilamentos não são fatos corriqueiros, mas o risco existe mesmo quando a circulação ocorre em velocidade reduzida, como é o caso dos trens da CPTM.
A solução, afirmou, é restringir ainda mais a passagem de trens de carga. "É preciso analisar se há muitos cruzamentos entre trens e, se possível, modificar para a madrugada, para tentar diminuir ao máximo a frequência", disse Peixoto.
Para o consultor em transportes Josef Barat, o acidente é uma consequência da estagnação de investimentos em ferrovias. "O compartilhamento de vias entre trens de carga e de passageiros é um problema estrutural e que já existe há muitas décadas", afirmou. "Mas não se pode atribuir a culpa apenas ao Estado, pois os investimentos dependem também do governo federal. A prioridade foi investir no Rodoanel."
Exemplo. Diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) no fim da década de 1970, Barat disse que não há o mesmo problema em países desenvolvidos. "Lá, não há esse tipo de compartilhamento, investe-se em eficiência e, para isso, criam-se linhas próprias para cada tipo de transporte", afirmou. / BRUNO DEIRO E ANTONELLA ZUGLIANI, ESPECIAL PARA O ESTADO
Bruno Deiro e Antonella Zugliani, Especial para o Estado - O Estado de S.Paulo

'Senti um tranco forte. Fui arremessada'

"Quando o acidente aconteceu, eu estava sentada e senti um tranco enorme. Foi um barulho como nunca tinha ouvido em minha vida. Fui arremessada para o outro lado do vagão. Todo mundo entrou em pânico e ninguém entendia o que estava acontecendo.

Bati minha barriga em um banco e era tanta dor que pensei que meu estômago tivesse saído do corpo.

Foi sorte ter sido jogada para o outro lado, porque depois notei que uma barra de ferro entrou exatamente onde eu estava sentada. Se eu tivesse lá, teria perfurado todo o meu corpo. Fiquei desesperada. Caí no chão e não conseguia respirar. Minha cabeça sangrou, pois tive um pequeno corte, e a vista escureceu. Eu não estava enxergando mais nada, até que desmaiei. Ou dormi, não sei. Foi uma sensação muito estranha e apagou tudo. Só acordei no hospital.

No pronto-socorro fizeram os primeiros curativos. Depois, fizeram vários exames: raio X, tomografias da cabeça e do abdome, exame de sangue. Mas médico nenhum vinha falar comigo. Quando recebi alta, foi uma enfermeira que chamou a minha filha. Ela então exigiu falar com um médico, que disse que estava tudo bem. As dores devem ser ainda maiores amanhã, por causa do forte impacto. Não estou conseguindo ouvir bem com o ouvido direito."


O Estado de S.Paulo

Após acidente, trecho da CPTM continua fechado nesta quinta-feira

O trecho entre as estações Franco da Rocha e Baltazar Fidélis, da linha 7-rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), permanece fechado nesta quinta-feira em decorrência do acidente que envolveu dois trens na manhã desta ontem (18). Dezesseis pessoasficaram feridas na batida.
A CPTM acionou operação Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) com ônibus gratuitos para fazer o trajeto entre as duas estações.

O acidente ocorreu próximo à estação Franco da Rocha, por volta das 11h20, quando o trem de carga, que seguia para Francisco Morato (na Grande São Paulo) carregado com bauxita descarrilou e atingiu o último vagão do trem da CPTM. As causas do acidente ainda serão apuradas.

Com o fechamento do trecho entre Franco da Rocha e Baltazar Fidélis, o Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) foi acionado e disponibiliza ônibus gratuitos para atender os passageiros do local. O restante da linha da CPTM permanece com movimento normal.
Com a estação Franco da Rocha operando como terminal, a quantidade de passageiros cresceu bastante nas plataformas, provocando lotações. Com isso, a CPTM passou a utilizar excepcionalmente uma plataforma da futura estação Franco da Rocha, ainda em obras. Ela está sendo utilizada para o embarque no sentido Luz.

A CPTM alerta os passageiros que na manhã de quinta-feira, o embarque no sentido Luz será realizado na plataforma da atual estação e o desembarque pela plataforma nova, em obras. À tarde, isso será invertido, com o embarque sentido Luz ocorrendo na plataforma nova e o desembarque pela plataforma antiga.


Bombeiros socorrem vítimas após acidente com trens em Franco da Rocha, na Grande São Paulo; 16 pessoas tiveram ferimentos

FERIDOS

Segundo a Prefeitura de Franco da Rocha, cinco mulheres, um homem e uma criança de três anos foram encaminhados ao pronto atendimento municipal, sendo que três adultos já tinham recebido alta por volta das 16h30. Três adultos e a criança permaneciam em observação. A criança chegou a levar pontos na testa.
Outras nove pessoas foram atendidas no Hospital Estadual Albano da Franca Rocha Sobrinho, sendo oito ponto conta de escoriações e uma mulher por conta de uma fratura exposta. Ela passava por cirurgia no horário. Entre as vítimas com escoriações, duas já tinham recebido alta por volta das 16h30.

Apesar dos dados da Prefeitura de Franco da Rocha e da Secretaria Estadual de Saúde apontarem 16 pessoas feridas no acidente, a CPTM apontava 13 vítimas, sendo ao menos uma em estado grave
Fonte: Folha

18 de setembro de 2013

Acidente com trem da CPTM Linha 7-Rubi é o quarto em 2013

O choque entre um trem de carga da MRS Logística com 35 vagões cheios de bauxita e  uma composição de passageiros na Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na manhã desta quarta-feira, foi o quarto acidente envolvendo trens da empresa neste ano. Veja abaixo a lista dos incidentes ocorridos nos últimos três anos:

2011:

12/07 - Uma composição que vinha de Francisco Morato se chocou com outra que estava parada na estação da zona oeste de SP. O acidente deixou 42 feridos, dois em estado grave. Segundo a CPTM, houve falha humana.

24/09 - Um vendedor ambulante foi atropelado por um trem da Linha 7-Rubi ao tentar fugir de seguranças. Por sorte, sofreu apenas escoriações.

27/11 - Um técnico e dois engenheiros da CPTM morreram atropelados por um trem de passageiros quando caminhavam pela via férrea na região da Estação Belém. Outro profissional que acompanhava o grupo conseguiu se salvar e sofreu apenas ferimentos leves.

02/12 - Dois funcionários da CPTM morreram atropelados enquanto realizavam vistoria nos trilhos entre as Estações Antônio João e Barueri, da linha 8-Diamante.


2012:

26/01 - Dois trens da Linha 8-Diamante da CPTM colidiram no município de Itapevi, na Região Metropolitana de São Paulo. Quatro vítimas sofreram ferimentos leves.

15/02 - O choque entre Uma locomotiva de serviço e um trem de passageiros da na estação Vila Clarice da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), na zona norte, deixou  deixou 38 feridos.

16/02 - Em menos de 48 horas após o outro acidente, um trem da CPTM descarrilou perto da Estação Ceasa, da Linha 9-Esmeralda, e interrompeu a circulação. O acidente não deixou feridos.
 
20/08 - Um adolescente de 14 anos foi atropelado por um trem da Linha 7-Rubi da CPTM.

04/10  - Um garoto de 8 anos teve a perna direita amputada até a altura da coxa ao ser atropelado por um trem na Linha 7-Rubi da CPTM. O acidente aconteceu entre as Estações Luz e Barra Funda, na zona oeste.


18/12 - Uma colisão entre dois trens deixou 30 pessoas feridas nna Estação Francisco Morato, parando a Linha 7-Rubi.

 2013:

19/04 - Um estudante de 15 anos morreu após cair nos trilhos da Estação Brás.

06/07 - Um homem morreu após cair no trilho do trem da estação Luz.

30/07 - Um trem da CPTM descarrilou entre as estações Piqueri e Pirituba, da Linha 7-Rubi, enquanto se dirigia à estação Luz. O acidente não deixou feridos, mas provocou a interrupção da circulação das composições em um trecho da linha.

Estadão

Página: Oficial Diário da CPTM

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