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29 de abril de 2017

Obras alteram circulação dos trens neste feriado

Durante o feriado do Dia do Trabalhador, a CPTM prosseguirá com as obras em suas linhas, que vão operar com intervalo maior entre os trens. Confira a programação e planeje sua viagem:
Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato)

Domingo: das 4h à meia-noite, serão realizadas obras de modernização no sistema de rede aérea e nos equipamentos de via permanente entre as estações Franco da Rocha e Francisco Morato. O intervalo médio dos trens entre as estações Luz e Caieiras será de 15 minutos e entre Caieiras e Francisco Morato, de 30 minutos.

Segunda: das 4h à meia-noite, haverá intervenções nos equipamentos de via permanente entre as estações Jaraguá e Perus. O intervalo médio dos trens entre as estações Luz e Caieiras será de 15 minutos e entre Caieiras e Francisco Morato, de 30 minutos.

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi)

Sábado: das 22h até o fim da operação comercial, os serviços serão executados nos equipamentos de via permanente entre as estações Lapa e Domingos de Morais. O intervalo médio dos trens entre as estações Júlio Prestes e Itapevi será de 20 minutos.   

Domingo: das 4h às 7h, os serviços prosseguirão entre as estações Lapa e Domingos de Morais. Das 7h às 17h, também ocorrerão obras de modernização no sistema de rede aérea nas imediações da Estação Jardim Silveira. Das 4h às 7h, o intervalo médio dos trens entre as estações Júlio Prestes e Itapevi será de 20 minutos. Das 7h às 17h, o intervalo médio será de 20 minutos no trecho entre Carapicuíba e Itapevi. 


Linha 9-Esmeralda (Grajaú – Osasco)

Domingo: das 4h à meia-noite, haverá intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Villa-Lobos-Jaguaré e Cidade Jardim. Das 8h às 20h, também haverá serviços nos equipamentos de via permanente entre as estações Jurubatuba e Autódromo. O intervalo médio dos trens será de 25 minutos em toda a linha.
Segunda: das 4h à meia-noite, prosseguirão os trabalhos no sistema de rede aérea entre as estações Villa-Lobos-Jaguaré e Cidade Jardim. O intervalo médio dos trens será de 25 minutos em toda a linha.


Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)

Domingo: das 4h às 19h, os trabalhos serão executados no sistema de rede aérea entre as estações Mauá e Guapituba. O intervalo médio dos trens será de 26 minutos em toda a linha.  
 
Segunda: das 7h às 18h, os serviços estarão concentrados no sistema de rede aérea entre as estações Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. O intervalo médio dos trens será de 20 minutos entre as estações Mauá e Rio Grande da Serra.  


Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)

Sábado a Segunda: das 20h de sábado até a meia-noite de segunda, em decorrência das obras da Linha 13-Jade no trecho entre as estações Engenheiro Goulart e USP-Leste, o intervalo médio dos trens em toda a linha será de 35 minutos. 

  
Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição o Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800 055 0121.

28 de abril de 2017

Metrô e trens da CPTM voltam a circular parcialmente em São Paulo

Foto: Estação Franco da Rocha 
Os serviços do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) voltam a funcionar parcialmente na capital paulista. No início da manhã, houve bloqueio por manifestantes e os serviços ficaram parados também por causa da paralisação dos empregados das companhias, que aderiram à greve geral convocada por centrais sindicais em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência.

Na linha Azul do Metrô, que liga a zona norte à zona sul, os trens circulam entre as estações Ana Rosa e Luz, com exceção da Sé. Na linha 2 (Verde), região da Paulista, funciona o trecho entre Ana Rosa e Clínicas. Na linha 5- Lilás, está normal. O mesmo ocorrendo em relação à linha amarela, que liga a estação da Luz, na região central ao Butantã, na zona oeste. O Metrô de São Paulo recebe em média cerca de 4 milhões de passageiros por dia.

Estão ainda completamente paradas as linhas vermelha, na ligação leste-oeste e o monotrilho 15 prata, que atende a população da zona leste, na Vila Prudente.

Na linha 7-Rubi, os trens circulam entre as estações Luz e Pirituba; na linha 8-Diamante (entre as estações Osasco e Palmeiras-Barra Funda); na linha 9-Esmeralda (entre as estações Pinheiros e Jurubatuba); na linha 10-Turquesa (entre as estações Brás e Tamanduateí); na linha 11-Coral (entre as estações Tatuapé e Luz) e na linha 12-Turquesa (entre as estações Brás e USP-Leste).

Os ônibus também não estão circulando, pois os rodoviários aderiram ao movimento.

Usuários recorreram aos transportes alternativos para chegar ao trabalho, como os ônibus do sistema de cooperados, que circulam apenas nos bairros em trajetos até os terminais de conexões com o Metrô. “Eu sabia que não tinha Metrô, mas vim até aqui porque a empresa onde eu trabalho ficou de nos buscar de carro aqui”, disse Patrícia Amaral, de 44 anos, que trabalha em uma empresa de segurança na região central e estava na porta da estação Tucuruví, na zona norte da cidade. Sobre a greve geral, ela disse não ser contrária desde que “fosse para defender uma causa e não por interesse político”.

Já Alex Albertino, de 27 anos, que trabalha em uma empresa de Vila mariana, na zona sul da cidade, informou que iria se atrasar, mas que a companhia iria lhe buscar no local. Ele disse ser favorável à manifestação contra as mudanças propostas na reforma trabalhista.

Em nota, o Metrô disse que a paralisação dos metroviários prejudica o transporte de mais de 4 milhões de usuários. Na última quarta-feira (26), o governo do estado conseguiu na Justiça uma liminar que determinava "que os sindicatos se abstenham de promover a greve total ou parcial dos serviços públicos de transporte metroviário e ferroviário". O descumprimento da decisão acarretará multa de R$ 937 mil aos sindicatos.

Conforme o Metrô, a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT da 2ª Região) determinou que a categoria mantenha o funcionamento do sistema em 80% nos horários de pico e 60% nos demais horários sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 100 mil. Segundo a empresa, o trabalhador que faltar hoje terá o dia descontado do salário.

Em comunicado publicado na internet, o Sindicato dos Metroviários diz que a categoria têm consciência de que somente uma ampla mobilização pode barrar as reformas da Previdência e Trabalhista e a terceirização e afirmam que as mudanças irão significar "o fim da aposentadoria e perda de direitos trabalhistas". Conforme o sindicato, trabalhadores escalados para o plano de contingência também aderiram à greve.

Apesar de as centrais sindicais terem convocado uma greve geral, pequenos grupos espalhados provocam transtornos em vários pontos do País. Os sindicalistas atrapalham o trânsito nas ruas e avenidas das principais cidades brasileiras. Também há alguns pontos de bloqueio nas rodovias.

Em greve, ônibus, metrô e trem não circulam nesta sexta em SP; rodízio está suspenso

Ônibus, metrô e trens não circulam desde a 0h desta sexta-feira na cidade de São Paulo. Categorias que representam os trabalhadores do sistema de transporte público da capital paulista aderiram à greve geral que acontece nesta sexta-feira (28) em todo o país.

Os trabalhadores protestam contra as reformas trabalhista e previdenciária, propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB). Os motoristas e cobradores que circulam na cidade de São Paulo só devem retornar as atividades a 0h de sábado (29).

Os ferroviários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) confirmaram adesão à greve geral. Sendo assim, cruzarão os braços os trabalhadores das linhas 7-rubi, 8-diamante, 9-esmeralda, 10-turquesa, 11-coral (Luz-Estudantes) e 12-safira (Brás-Calmon Viana).

Os metroviários de São Paulo também vão participar da greve, com exceção dos trabalhadores da linha-4-amarela. Por isso, as estações (Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Fradique Coutinho, Paulista, República e Luz) devem funcionar normalmente.

O rodízio de veículos estará suspenso nesta sexta-feira na capital, de acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes. Normalmente, os veículos com placas com numeração final 0 e 9 não podem circular no centro expandido entre 7h e 10h e das 17h às 20h às sextas-feiras. Já as restrições de circulação para caminhões continuarão valendo.

Além do rodízio, a secretaria também avisa que a zona azul estará liberada durante todo o dia. Os corredores de ônibus estão liberados para o tráfego de táxis (com ou sem passageiros), ônibus (tanto fretados quanto escolares) e veículos de passeio com dois ou mais passageiros. Os carros com mais de um passageiro também vão poder circular nas faixas exclusivas para ônibus.

Na nota, a secretaria recomenda que, "em distâncias curtas, as pessoas optem por utilizar bicicletas ou façam trajetos a pé". "O secretário Sergio Avelleda também orienta que os trabalhadores planejem o dia de amanhã e conversem com vizinhos, colegas de trabalho, para que possam organizar esquemas de carona devido à falta de oferta de transporte público".

O Sindimotoristas informa que serviços especiais, como o "Atende" --para pessoas com mobilidade reduzida-- vão funcionar na sexta-feira (28). Nesta semana, o prefeito paulistano, João Doria (PSDB), anunciou que vai cortar o ponto dos funcionários públicos que não trabalharem na sexta. Doria desistiu de oferecer transporte gratuito para os servidores municipais irem ao trabalho nesta sexta.


Multa para sindicatos O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) determinou, em caráter liminar (decisão provisória), multa de R$ 937 mil para cada um dos quatro sindicatos do sistema de transporte público de São Paulo que participarem, mesmo que parcialmente, da greve geral. Se aplicadas a todos os sindicatos –ligados a funcionários do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos)-- citados na ação, as multas poderão somar mais de R$ 3,7 milhões.

A Ação Civil Pública foi apresentada pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da PGE (Procuradoria Geral do Estado). "A multa a ser aplicada não tem natureza indenizatória, pois visa compelir os réus ao cumprimento da ordem judicial, e, na fixação do valor, será levado em conta, à mingua de outros elementos, a gravidade da situação apresentada", diz a juíza Ana Luiza Villa Nova em sua decisão.


Quatro sindicatos são alvos da ação do governo paulista: Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e em Empresas Operadoras de Veículos Leves Sobre Trilhos no Estado de São Paulo, Sindicato dos Ferroviários de São Paulo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central Do Brasil Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana Os metroviários dizem que ainda não receberam a liminar e que, assim que isso acontecer, irão recorrer. O Sindicato dos Ferroviários --responsável pelas linhas 7-rubi e 10-turquesa da CPTM-- recebeu a liminar, mas pretende manter a paralisação. O UOL aguarda um posicionamento dos outros dois sindicatos sobre a liminar do Tribunal.

Outra liminar Na quinta-feira, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou que 80% dos metroviários mantenham atividade em horário de pico --das 6h às 9h e das 16h às 19h. Nos demais períodos, o efetivo deverá ser de 60%. Em caso de descumprimento, será aplicada multa no valor de R$ 100 mil ao Sindicato dos Metroviários de São Paulo. A liminar do TJ não derruba a do Tribunal do Trabalho. O TRT também exigiu que os trabalhadores retornem, de forma imediata, ao trabalho no sábado (29). Caso a greve persista, será aplicada multa diária no valor de R$ 500 mil. O Metrô, que entrou com a ação no Tribunal, havia pedido a manutenção do efetivo de trabalhadores em 100% para os horários de pico e em 70% para os demais períodos. Na liminar, concedida parcialmente, o desembargador informa que impor esses limites à categoria é impedir que os trabalhadores possam ter o direito de protesto, por meio de paralisação, ante as movimentações políticas que ocorrem no Congresso.

Multa para bloqueio na Dutra A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve liminar que proíbe a interdição da rodovia Presidente Dutra (BR-116) durante as manifestações marcadas para esta sexta. A decisão cobre toda a extensão da via, entre as capitais Rio de Janeiro e São Paulo. Cada pessoa identificada que descumprir a ordem pagará multa de R$ 10 mil. O risco de bloqueio da rodovia foi apontado em relatório da PRF (Polícia Rodoviária Federal), que lembrou, em ofício juntado ao pedido de liminar, o histórico de ocorrências de depredação e roubos nos congestionamentos ocasionados por interrupção de rodovias federais.

Governo defende reformas Procurada, a Secretaria de comunicação da Presidência não quis comentar a mobilização. Em diversas ocasiões, Temer disse que as reformas são necessárias para o país voltar a crescer e retomar a geração de empregos. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a dizer que sem a reforma da Previdência o Brasil pode "quebrar". Sobre a reforma trabalhista, Temer tem dito que é necessário modernizar as normas que regem as relações de trabalho.

Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/04/28/onibus-metro-e-trem-fazem-greve-nesta-sexta-28-em-sp-rodizio-esta-suspenso.htm?cmpid=copiaecola

27 de abril de 2017

Prefeitura veta motos na pista central da Marginal do Tietê entre 22h e 5h

Segundo a secretaria, a medida visa à redução do número de acidentes

A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) anunciou nesta quinta-feira (27), que motocicletas terão circulação restrita na Marginal do Tietê a partir de maio. De acordo com a decisão, os motociclistas não poderão trafegar pela pista central entre 22h e 5h, todos os dias.

Segundo a secretaria, a medida visa à redução do número de acidentes e garantir a segurança dos motociclistas, que estão em 80% dos acidentes com vítimas. Com a nova determinação, as motos passam a ser obrigadas a circular apenas pela pista local no horário estabelecido.

Balanço

Também nesta quinta-feira, a Polícia Militar divulgou um balanço do número de acidentes registrados nas Marginais do Tietê e do Pinheiros no primeiro trimestre deste ano. Segundo o levantamento, houve 367 acidentes, dos quais 78% envolviam motos.


O trecho mais perigoso das Marginais do Tietê e do Pinheiros está localizado entre a Ponte do Jaguaré e a Ponte da Cidade Universitária, onde foram registrados 47 acidentes, sendo 41 deles envolvendo motocicletas.

A PM registrou seis mortes em acidentes de trânsito no período, três em cada marginal. Todas as vítimas fatais foram motociclistas do sexo masculino.

http://noticias.r7.com/sao-paulo/prefeitura-veta-motos-na-pista-central-da-marginal-do-tiete-entre-22h-e-5h-27042017

Usuários iniciam campanha de boicote ao Uber e 99Táxi

Aplicativos fizeram parceria com a Prefeitura de São Paulo para transportar de graça servidores nesta sexta-feira durante a paralisação contra as reformas Trabalhistas e da Previdência

 Usuários iniciaram uma campanha de boicote aos aplicativos Uber e 99Táxi, que fizeram uma parceria com a Prefeitura de São Paulo para transportar de graça os servidores nesta sexta-feira, 28, durante a greve geral contra as reformas Trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo Michel Temer (PMDB).

Um evento no Facebook já tem mais de 8,2 mil usuários apoiando o boicote já que, segundo eles, as empresas colaboram para "desmobilizar trabalhadores que reivindicam direitos fundamentais como o direito à aposentadoria e à proteção ao trabalho". Eles pedem que as pessoas desistalem os aplicativos de seus celulares e não os usem durante essa sexta-feira.

"O direito à greve dos trabalhadores da prefeitura deve ser respeitado. Os funcionários estão sendo pressionados a não aderir à greve e a ação da empresa contribui para a desmobilização", diz a descrição do evento.

Além da parceria com a prefeitura, as duas empresas também anunciaram que oferecerão descontos para os passageiros durante o dia de greve. O Sindicato dos Metroviários de São Paulo informou que está em estado de greve e deve aderir à paralisação, motoristas e cobradores de ônibus prometem não tirar os veículos da garagem e os ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) já confirmaram a greve.

Em nota, a 99 informou que "vai estar ao lado de todos os brasileiros que escolherem se movimentar" nesta sexta-feira. "Independentemente do seu destino, seja para ir ao trabalho, às manifestações, levar alguém ao hospital, ou qualquer outro lugar", disse em nota a empresa.

Sobre a parceria com a prefeitura, disse que decidiu "estender o benefício" para todos os brasileiros, oferecendo duas corridas no valor de até R$ 20.

Em nota, a Uber também vai oferecer duas viagens de R$ 20 para quem optar pela modalidade pool (de carro compartilhado) nos horários de pico (das 7h às 11h e 16h às 20h). "Dado o altíssimo trânsito esperado em São Paulo nesta sexta-feira, a forma como a Uber pode ajudar a cidade é incentivando quem for se movimentar a compartilhar um carro", disse a empresa. 

Greve geral: o que você precisa saber sobre a tentativa de parar o país pela 1ª vez em 20 anos

As principais entidades sindicais do Brasil convocaram uma greve geral contra a ampliação da terceirização e as reformas previdenciária e trabalhista para esta sexta-feira- há a promessa de adesão por parte de diversos setores do funcionalismo público e privado em todo o país.

Espera-se, por exemplo, que bancários paralisem suas atividades em ao menos 22 Estados, de acordo com informações da CUT (Central Única dos Trabalhadores), uma das centrais sindicais que convocaram a paralisação. Professores das redes pública e particular também dizem que irão cruzar os braços, assim como aeroviários e funcionários dos serviços de ônibus, metrô e trens.

Além da CUT, a greve é convocada por CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Intersindical, CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular), UGT (União Geral dos Trabalhadores), Força Sindical, Nova Central, CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil).

Confira, a seguir, o que você precisa saber sobre a paralisação.

1. Qual será o tamanho da greve?

Embora muitas categorias tenham confirmado a adesão, é impossível saber de antemão. Por um lado, a pauta de reivindicações une todos esses trabalhadores. Por outro, décadas se passaram desde a última paralisação geral da dimensão pretendida, ocorrida em 1996.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirma que esta "será a maior greve da nossa história", mas ele próprio reconhece que houve, no passado, tentativas frustradas. "Tivemos uma grande greve em 1989, outras greves tentamos fazer de lá para cá. Essa acho que vai ter uma adesão muito grande, todos os setores."

Especialista em Sociologia do Trabalho, o professor da USP Ruy Braga diz acreditar que a paralisação será de fato grande, mas lembra que é comum que ocorram deserções de última hora. "Muitos sindicatos ficam reticentes", afirma, citando medo de multas ou outras formas de punição.
Para ele, a Reforma da Previdência tem particularmente o potencial de atrair muitas pessoas para a greve.

"Segundo dados IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 80% dos lares brasileiros têm alguém que recebe algum benefício continuado ou Previdência. Isso tem um potencial de gerar indignação muito mais agudo que as outras reformas que foram propostas", argumentou.
Já Hélio Zylberstajn, professor do Departamento de Economia da USP, acredita que o movimento terá o mesmo tamanho das greves mais recentes. "Acho que vai ser igual a todas as outras que eles fizeram: de manhã vai ser muito forte e, lá pelas 10h, eles começam a liberar. Na hora do almoço, está tudo normal."

Ele argumenta que os organizadores conseguem fazer o transporte coletivo parar, montam piquetes e fecham as principais avenidas. "Não é uma paralisação maciça porque as pessoas todas param. É porque as pessoas são impedidas de ir trabalhar", diz.

Apesar disso, Zylberstajn reconhece que as reformas propostas pelo governo Michel Temer são mesmo muito impopulares, dando força para a greve.


2. Quais setores vão aderir?

Os organizadores esperam que a greve inclua trabalhadores do transporte público, aeronautas, bancários, funcionários públicos e professores das redes públicas e privada, entre outros. Profissionais da indústria, como químicos e metalúrgicos, também prometem parar - incluindo aqueles que trabalham em unidades da Petrobras em pelo menos oito Estados.

Grandes aeroportos, como os das cidades de São Paulo, Campinas (SP), Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre podem ser afetados. Rodoviários dizem que irão parar em cidades de pelo menos 13 Estados - na capital paulista e em Guarulhos, a ideia é que apenas 30% da frota esteja operando a partir da 0h desta sexta. Metroviários já acordaram parar em cidades de ao menos cinco Estados.
Portuários estão previstos para parar em menos três Estados - um dos portos que pode parar é o de Santos, o principal do país. Nos Correios, a greve já foi aprovada por pelo menos oito Estados.
Servidores públicos municipais, estaduais e federais, do Judiciário e comerciários também prometem aderir. Bancários já contabilizam adesão em no mínimo 23 Estados, mas nem todas as unidades fechariam.

Professores municipais, estaduais, universitários e de escolas particulares são algumas das categorias mais esperadas, embora a adesão varie muito de Estado para Estado.

3. Quais setores fazem uma greve ter sucesso?

Segundo Braga, da USP, os setores-chave são os mais disruptivos para a sociedade. Ou seja, trabalhadores que lidam com circulação de pessoas (ônibus, metrô, trem, aeroportos), bancários e funcionários públicos.

O professor também explicou que os professores, quando aderem em massa, também têm uma influência muito grande, uma vez que muitos pais acabam não tendo com quem deixar os filhos para sair para trabalhar. E como são numerosos, aumentam a massa de manifestantes quando participam de protestos.

"No caso de trabalhadores industriais, como metalúrgicos e petroleiros, acredito que o potencial disruptivo seja pequeno", afirmou.

Zylberstajn diz que os professores da rede particular aderiram para defender os próprios privilégios.
"Professoras no Brasil se aposentam depois de contribuir 25 anos para a Previdência, independentemente da idade. Uma professora que começa a trabalhar aos 20 anos se aposenta com 45. Onde a greve vai ser mais forte? Nos colégios privados: todos os colégios estão anunciando que não vai ter aula na sexta-feira", afirma.

A proposta atual de Reforma da Previdência estipula uma idade mínima para aposentadoria - 65 anos para homens e 62 para mulheres.

4. O que querem os grevistas?

A greve vem sendo articulada há cerca de um mês para fazer oposição às reformas Trabalhista e da Previdência e para protestar contra uma nova regra, sancionada em março, que libera a terceirização em todas as atividades.

"(Marcamos a greve geral) Fundamentalmente por causa de retirada de direitos, por causa de desmonte da Previdência, desmonte trabalhista, terceirização", diz Freitas, da CUT.
Algumas entidades que convocaram a paralisação são críticas ao governo Michel Temer como um todo, entre elas a CUT e a CTB, que foram contrárias ao impeachment de Dilma Rousseff.

Mas a greve também tem a participação de entidades mais próximas do governo. É o caso da Força Sindical, que tem vínculo com o Solidariedade, partido que faz parte da base aliada de Temer.
Miguel Torres, vice-presidente da Força, comparou a paralisação marcada para esta sexta-feira com a realizada há exatos cem anos, em 1917.

"Naquela época, era tudo desregulamentado (em relação a questões trabalhistas). Boa parte do empresariado quer que a gente retorne a 1917", argumenta.

A BBC Brasil procurou o governo federal para saber seu posicionamento diante da paralisação e se mandará cortar o ponto dos servidores grevistas, mas o Palácio do Planalto informou que não comentará o assunto.

A gestão Temer tem defendido as reformas como uma forma de recuperar a economia - e negado que elas irão tirar direitos do trabalhador.

5. Vai ter protesto?

Há protestos confirmados em diversas cidades, como Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Macapá (AP), Maceió (AL), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Rio Branco (AC).

O tamanho dessas manifestações também é incerto.

Na capital paulista, a ideia é caminhar do Largo da Batata, em Pinheiros, até a frente da casa de Temer na cidade, que fica no Alto de Pinheiros, na zona oeste.

O ato é organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, agrupamentos de partidos, entidades sindicais e outros grupos que têm vínculos com movimentos sociais - principais organizadores dos protestos contra o impeachment.

http://www.bbc.com/portuguese/brasil-39713995

Greve: PM diz que vai "blindar" casa de Temer e impedirá bloqueios em vias de SP

As vias que dão acesso à casa do presidente Michel Temer, no Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, serão bloqueadas nesta sexta-feira (28), para impedir a chegada de manifestantes ao local. As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizarão um ato unificado no largo da Batata, em Pinheiros, marcado para as 17h e que tem como destino final a casa do presidente. Eles são contra as reformas trabalhistas e previdenciária.

"Não é a primeira vez que uma manifestação tem como destino a casa do presidente. As vias serão bloqueadas para impedir a chegada dos manifestantes", afirmou o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho.

O secretário afirmou também que não serão tolerados bloqueios nas vias que dão acesso aos aeroportos da capital paulista. "Estamos dispostos a garantir o direito de ir e vir e a manutenção da ordem pública. Fizemos reuniões com as centrais sindicais e todos concordamos que não será possível o bloqueio das vias", disse citando as marginais e as vias que não acesso aos aeroportos.


O jornal o "Folha de S. Paulo" adiantou ontem que o MTST se unirá aos sindicalistas para impedir o funcionamento do aeroporto de Guarulhos.


"Uma coisa é interditar vias secundárias. Mas não há permissão para interdição de estradas e das marginais. Isso já foi avisado as centrais sindicais", declarou o secretário. Mágino não deu detalhes sobre número de efetivo da polícia militar que acompanhará as manifestações marcadas para amanhã e disse que, se necessário, a polícia vai agir com "energia". "Faremos de tudo para evitar o confronto. Mas se ele for necessário, agiremos com energia, dentro da legalidade", disse.


Ao menos três atos estão marcados em diferentes pontos da capital paulista para esta sexta-feira. Além do das Frentes, os profissionais de educação municipal de São Paulo vão se unir a outras categorias a partir das 16h no vão livre do Masp, na avenida Paulista, região central, também para protestar contra as reformas da Previdência e trabalhista, agregando à pauta de reivindicações questões relacionadas ao Sampaprev --responsável pela previdência dos servidores municipais. Os professores municipais também marcaram um ato na frente da prefeitura de São Paulo, às 15h.


Procurada, a Secretaria de comunicação da Presidência não quis comentar a mobilização. Em diversas ocasiões, Temer disse que as reformas são necessárias para o país voltar a crescer e retomar a geração de empregos. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a dizer que sem a reforma da Previdência o Brasil pode "quebrar". Sobre a reforma trabalhista, Temer tem dito que é necessário modernizar as normas que regem as relações de trabalho.

Uber vai incentivar compartilhamento de carros no dia da greve

Na última greve geral, realizada em 15 de março, usuários de aplicativos de transporte particular relataram dificuldade para encontrar motoristas


A Uber vai incentivar o compartilhamento de carros em São Paulo na sexta-feira. Várias categorias profissionais aderiram à greve geral convocada pelas centrais sindicais e movimentos sociais contra as reformas da Previdência e trabalhista.

Para incentivar o compartilhamento, a Uber informa que dará duas viagens de 20 reais para quem precisar sair de casa no horário de pico na cidade (das 7h às 11h e das 16h às 20h). Para ganhar o desconto é preciso selecionar o serviço uberPOOL, no qual o carro pode ser compartilhado por até mais três passageiros.


Na última greve geral, realizada em 15 de março, usuários de aplicativos de transporte particular relataram dificuldade para encontrar motoristas. Outros disseram que devido à falta de carros, as viagens ficaram muito caras. A Uber, por exemplo, trabalha com tarifa dinâmica – que sobe quando aumenta a demanda.

Sindicatos de representação de motoristas de ônibus, cobradores, metroviários e ferroviários da CPTM aderiram à greve. Na manifestação de março, as estações do metrô abriram parcialmente e os ônibus não rodaram da 0h às 8h.

Desconto

A 99 informou que dará duas corridas no valor de 20 reais para todos os seus usuários do paós. Se a corrida der 20 reais, o passageiro não paga nada. A promoção é válida para as viagens feitas em carro particular e táxi.

Outros aplicativos, que prometeram desconto para quem viajasse na greve passada, não adotaram a mesma estratégia desta vez.



http://veja.abril.com.br/economia/uber-vai-incentivar-compartilhamento-de-carros-no-dia-da-greve/

Greve geral: CPTM e Metrô param mesmo após decisão da Justiça

Sindicatos dizem que vão manter paralisação de 100% das atividades apesar de liminar obtida pelo governo do estado impedir greve sob pena de multa

Os trabalhadores  da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô de São Paulo prometem parar 100% das atividades nessa sexta-feira (28) mesmo após decisões da Justiça contrárias à paralisação total ou parcial. A greve geral está sendo convocada por associações sindicais em protesto contra a reforma trabalhista, aprovada na noite da última quarta-feira na Câmara, e da Previdência, que deve ir à votação na próxima semana.

A juíza Ana Luiza Villa Nova, da 16ª Vara da Fazenda Pública da Capital, deferiu na última quarta-feira liminar solicitada pelo governo do estado de São Paulo contra a greve aprovada pelos funcionários do Metrô e CPTM. A magistrada considerou que a greve não pode ocorrer, total ou parcialmente. pois as empresas não têm poder sobre as reivindicações. E que a interrupção do serviço, considerado essencial, prejudica a população. Se houver o descumprimento, a decisão prevê multa de 937.000 reais a cada sindicato.

Os sindicatos que representam os funcionários das linhas  7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, e 12-Safira afirmam que vão manter as decisões tomadas em assembleias. Já o sindicato das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda diz que, uma vez que não houve assembleia sobre o assunto, mas uma orientação da instituição para que os trabalhadores parem, não serão afetados pela liminar.

Os funcionários do Metrô decidirão em assembleia marcada para o fim da tarde desta quinta-feira se vão mudar seu posicionamento. A adesão à greve já havia sido aprovada em outra assembleia, e esta reunião estava marcada para decidir como seria a mobilização no dia 28. O sindicato promete parar 100% das atividades nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha e 5-Lilás.

Em outra decisão judicial, o desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto , do  TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região, determinou que o sindicato do Metrô mantenha ao menos 80% dos funcionários trabalhando durante o horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) na sexta-feira. Nos outros horários, o efetivo deverá ser de 60% e a multa por descumprimento é de 100.000 reais.

Veja quem deve parar na greve geral desta sexta e programe-se

Sindicatos e movimentos sociais convocaram greve geral para esta sexta-feira (28) em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo governo de Michel Temer.

A maior parte do sistema de transporte público em São Paulo deve ser afetado com a adesão de metroviários, ferroviários da CPTM e motoristas de ônibus. Em liminar concedida nesta quarta (26), o Tribunal Regional do Trabalho determinou aos metroviários que mantenham um efetivo mínimo de 80% trabalhando nos horários de pico e 60% no resto do dia, sob pena de R$ 100 mil.

Para tentar amenizar os transtornos, o rodízio de carros e a zona azul foram suspensos em São Paulo.


Os aeroviários também devem parar e causar transtornos nos voos operados no país. O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos pediu ajuda ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) para paralisar os dois principais aeroportos do país, os de Congonhas e Guarulhos (SP). A ideia é paralisação a partir da 0h de sexta, mas manter atividades de 30% dos funcionários, como preza a legislação, diz a entidade.

Aeroviários, metroviários e motoristas de ônibus confirmarão nesta quinta (27) a adesão à greve em assembleias.

O MTST, em conjunto com outros movimentos e sindicatos que compõem a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo, também organiza uma manifestação a partir das 17h de sexta no Largo da Batata. O plano é seguir em passeata em direção à casa do presidente Michel Temer.

Os organizadores planejam ainda 25 bloqueios de estradas e vias nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Roraima e no Distrito Federal.

Outras categorias que devem participar da greve em São Paulo são os professores das redes pública e particular, bancários, metalúrgicos e motoboys. Funcionários dos Correios decidiram entrar em greve nesta quarta-feira (26) por tempo indeterminado.

Há assembleias de outras categorias previstas até a quinta-feira (27) para decidir se vão paralisar as atividades.

Alguns tribunais também vão suspender suas atividades, caso dos tribunais regionais do trabalho de Minas Gerais e da Bahia.


Quem deve parar na greve geral

SÃO PAULO

- Metroviários (com exceção da Linha 4-Amarela, administrada por uma empresa privada)
- Ferroviários (paralisação confirmada nas linhas 7, 8, 9, 10, 11 e 12 da CPTM)
- Motoristas de ônibus
- Motoboys
- Rodoviários
- Trabalhadores da limpeza urbana
- Aeroviários de Guarulhos
- Professores da rede estadual, municipal e da rede privada
- Funcionários dos Correios
- Bancários de São Paulo, Osasco e região; Mogi das Cruzes; Campinas; Sorocaba e Jundiaí
- Metalúrgicos do ABC, Jundiaí, Sorocaba, São Carlos e Vale do Paraíba
- Trabalhadores da USP
- Servidores municipais de São Paulo
- Servidores municipais de São José dos Campos
- Servidores públicos de Jundiaí
- Servidores públcios de Limeira
- Trabalhadores da Saúde e Previdência do Estado de São Paulo
- Trabalhadores em entidades de assistência à criança e ao adolescente
- Portuários de Santos
- Professores universitários de Sorocaba
- Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente
- Petroleiros das Refinarias de Paulínia (Replan), Capuava (Recap) de São José dos Campos e Cubatão; e terminais de Guarulhos, Guararema, Barueri, São Caetano, Ribeirão Preto, São Sebastião e Caraguatatuba
- Comerciários de Osasco e Sorocaba
- Eletricitários de São Paulo
- Trabalhadores de confecção e vestuário de Guarulhos
- PUC-SP

RIO DE JANEIRO

- Motoristas, cobradores e fiscais de transporte público do Rio
- Professores da rede privada
- Radialistas
- Trabalhadores de empresas de energia
- Bancários do Rio, Teresópolis, Baixada, Campos e Macaé
- Petroleiros do Nortefluminense, Campos e Macaé
- Professores da rede municipal e estadual de educação pública
- Docentes da Universidade Federal Rural do Rio
- Docentes da UFRJ
- Docentes da UFF
- Docentes da UERJ
- Docentes da UniRio
- Trabalhadores do Turismo
- Professores da Cefet-RJ
- Trabalhadores da Fiocruz
- Servidores da saúde do Estado do Rio
- Trabalhadores da UFRJ
- Técnicos industriais
- Trabalhadores do Cefet
- Trabalhadores da UFF
- Servidores do CNPq
- Trabalhadores de combate a endemias
- Trabalhadores em segurança do trabalho
- Sindicato do Instituto Federal do Rio
- Professores particulares de Macaé
- Enfermeiras da rede municipal do Rio
- Intersindical Portuária
- Rodoviários municipais do Rio
- Trabalhadores da Coppe/UFRJ
- Servidores do Incra
- Trabalhadores da construção pesada
- Servidores do Judiciário Federal
- Trabalhadores do IBAMA e do ICMBio
- Servidores do INPI
- Trabalhadores do Museu do Índio (Funai)
- Portuários do Rio de Janeiro (capital)
- Estivadores (capital)
- Conferentes (capital)
- Arrumadores (capital)
- Consertadores (capital)
- SindMed
- Moedeiros da Casa da Moeda
- Servidores federais da educação técnica
- Engenheiros do Estado
- Prestadores de serviço público de informática do Estado
- Trabalhadores de bloco - portuários do Estado
- Vigias portuários
- Servidores do serviço público federal
- Funcionários do Banco Central
- Funcionários dos Correios

MINAS GERAIS

- Motoristas de ônibus e demais trabalhadores rodoviários de Belo Horizonte e região
- Bancários de Belo Horizonte e região
- Petroleiros
- Metroviários
- Professores da rede privada
- Servidores municipais de Belo Horizonte
- Metalúrgicos
- Funcionários dos Correios
- Sindicato dos trabalhadores em educação de Minas Gerais

DISTRITO FEDERAL

- Rodoviários
- Metroviários
- Bancários

PERNAMBUCO

- Rodoviários de Recife
- Metroviários de Recife
- Bancários
- Aeroviários

CEARÁ

- Trabalhadores estaduais da saúde
- Bancários
- Rodoviários

BAHIA

- Motoristas, cobradores e fiscais do transporte urbano de Salvador
- Rodoviários

RIO GRANDE DO SUL

- Rodoviários
- Metroviários
- Bancários
- Professores das redes municipal, estadual, privada e federal
- Aeroviários

Trabalhadores dos Correios entram em greve por tempo indeterminado

Dos 36 sindicatos filiados à entidade, 33 aderiram. Somente três estados não participam: Sergipe, Amapá e Roraima.


Os trabalhadores dos Correios decidiram entrar em greve a partir das 22h de quarta-feira (26), segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). A paralisação, segundo a entidade, é por tempo indeterminado, caso as negociações não avancem.

A greve é contra a privatização, demissões e retiradas de direitos, além do fechamento de mais de 200 agências no país, segundo a Fentect. De acordo com a federação, dos 36 sindicatos filiados à entidade, 33 aderiram. Somente três estados não participam: Sergipe, Amapá e Roraima.

Os funcionários das agências franqueadas, que são terceirizados, não participam da greve. A empresa possui atualmente cerca de 6.500 agências próprias, além de mais de 1 mil franqueadas.
"Além do fim das agências próprias dos Correios, com fortalecimento das franqueadas, o que esvazia os negócios da empresa para a iniciativa privada, a ECT implantou a entrega alternada em vários locais do país. Assim, aprofunda a má qualidade na entrega de correspondências, que deixa de ser diária, retirando, dessa maneira, o direito do cliente de receber regularmente as encomendas", diz a federação.

Crise nos Correios

Os Correios enfrentam uma severa crise econômica e medidas para reduzir gastos e melhorar a lucratividade da estatal estão em pauta. O presidente dos Correios, Guilherme Campos, afirmou que a estatal teve um prejuízo estimado de R$ 400 milhões no primeiro trimestre, após ter tido prejuízo anual de cerca de R$ 2 bilhões em 2015 e em 2016. Ele disse ainda que a empresa não tem condições de arcar com sua folha de pagamentos e que demissões de servidores concursados estão em pauta.
A estatal não tem contatações há vários anos - o último concurso foi realizado em 2011.

Em 2016, os Correios anunciaram um Programa de Demissão Incentivada (PDI) e pretendia atingir a meta de 8 mil servidores, mas apenas 5,5 mil aderiram ao programa. “A economia com esses 5,5 mil é de R$ 700 milhões anuais e essa marca alcançada com o PDI fica aquém da necessidade da empresa. Precisamos ter outras ações para enxugamento da máquina da empresa”, afirmou Campos no dia 20 de abril.

Os Correios planejam também fechar cerca de 200 agências neste ano, além de uma série de medidas de redução de custos e de reestruturação da folha de pagamentos. Segundo os Correios, o fechamento dessas agências acontecerá sobretudo nos grandes centros urbanos.

Para Campos, outro ponto fundamental para reestruturar o orçamento dos Correios é encontrar um novo formato para o plano de saúde dos funcionários dos Correios, o Postal Saúde. Segundo ele, esse custeio é o responsável pela maior parte do déficit registrado nos últimos anos.
Pelo modelo, a estatal arca com 93% dos custos dos planos de saúde e os funcionários com 7%. “Estamos negociando com os trabalhadores, com os sindicatos, buscando uma alternativa. Nos moldes que está é impossível de ser mantido”, diz.

http://g1.globo.com/economia/noticia/trabalhadores-dos-correios-decidem-por-greve.ghtml

Ônibus param a partir a partir das 22h desta quinta-feira

Rodízio de carro também foi suspenso por conta das paralisações

Segundo a assessoria do sindicato dos motoristas, os ônibus param de circular a partir das 22h desta quinta-feira, em São Paulo. Mais cedo, o secretário municipal de Transporte, Sérgio Avelleda, disse que havia apenas "um movimento dos sindicatos", mas a informação foi confirmada ao Portal da Band.

Em entrevista à BandNews FM, o secretário disse ainda que, por causa da greve geral prevista para esta sexta-feira, o rodízio de carros estará suspenso o dia inteiro, assim como a Zona Azul.

De acordo com o secretário, os radares espalhados pela cidade já estarão programados para não multar. As faixas de ônibus poderão ser usadas por todos os motoristas, enquanto os corredores estarão livres apenas para o transporte escolar e para carros com duas ou mais pessoas. No caso do rodízio para caminhões ainda não há uma definição.


Para ajudar na organização do trânsito o secretário garante que 100% do efetivo da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estará operando normalmente.

Avelleda disse que o ideal é que as pessoas tentem se deslocar a pé ou de bicicletas e por viagens compartilhadas.

A Prefeitura e a SPTrans estão tentando uma liminar na justiça que obrigue os sindicatos a não paralisarem os serviços nesta sexta-feira.

Veja as categorias que devem cruzar os braços na sexta-feira em São Paulo:

Trens

Na terça, os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram cruzar os braços em todas as Linhas: a 7-Rubi, entre Luz e Francisco Morato; a 8-Diamante, entre Júlio Prestes e Itapevi; a 9-Esmeralda, entre Osasco e Grajaú, e a 10-Turquesa; entre Brás e Rio Grande da Serra; 11-Coral, entre Luz e Estudantes; 12-Safira, entre Brás e Calmon Viana.

Aviação

Os aeroviários, que trabalham no solo, também vão se reunir, mas parte da categoria, incluindo a de Guarulhos, já aderiu ao movimento. Pilotos de avião e comissários de bordo paulistas também decidem amanhã se vão se juntar ao protesto.

Segundo informações da colunista Monica Bergamo, da BandNews FM, o Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos pediu ajuda ao MTST para fechar os dois principais aeroportos do país: o de Guarulhos e o de Congonhas. Segundo informações da jornalista, representantes da entidade se reuniram com o líder do movimento, Guilherme Boulos, na segunda-feira.

Metrô

Os metroviários informaram na tarde desta quarta-feira que vão aderir à greve. A categoerria não informou, até o momento, de que forma será feita a paralisação.

Ônibus

Na Região Metropolitana, já estão confirmadas as paralisações dos motoristas e cobradores do ABC Paulista, Osasco, Guarulhos, Carapicuíba, Barueri, Santana de Parnaíba, Cotia, Itapevi e Embu das Artes.

Bancários

Também prometem entrar em greve.

Educação

Professores estaduais e municipais de São Paulo já prometeram aderir à greve.

Metalúrgicos

A categoria é outra que já anunciou sua parada nesta sexta.

Saúde

Profissionais da saúde, como enfermeiros, já avisaram que vão aderir à greve.

Rodízio

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirma que, por enquanto, o rodízio de veículos está mantido na capital paulista.

http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/100000855605/sp-onibus-podem-parar-na-noite-desta-quinta-feira-diz-secretario.html

Mais de 30 categorias farão greve amanhã

Fernanda Brigatti, Cristiane Gercina, Folha de S.Paulo e UOL
do Agora

Mais de 30 categorias de trabalhadores anunciaram apoio ou participação na greve geral convocada para amanhã pelas centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo contra as reformas da Previdência e trabalhista.

Na capital, estão confirmadas adesões de metroviários, motoristas de ônibus, ferroviários, bancários, professores das redes privada, estadual e municipal, metalúrgicos, comerciários e trabalhadores dos Correios e da saúde, entre outros.

Para tentar barrar os protestos e diminuir a adesão, o presidente Michel Temer cortará o ponto de servidores públicos que faltarem ao trabalho.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), já havia dito que faria o mesmo.

Para adotar a medida, o governo federal tem se baseado em decisão de outubro do STF (Supremo Tribunal Federal), que permitiu o corte de salário dos servidores públicos que fizerem greve.

Posso aderir à greve geral sem ter o dia descontado ou sofrer punição?

As centrais sindicais preparam para fazer na sexta-feira (28) uma greve geral contra as reforma da Previdência e trabalhista. Mas quem quer participar do movimento pode ter o dia descontado pelo patrão?

Segundo os advogados Danilo Pieri Pereira, especialista em direito e processo do trabalho, e Julia Pereira, especialista em direito do trabalho, os empregadores podem fazer o desconto.

Em uma greve comum, por reivindicações salariais, o desconto também é possível, mas normalmente isso é negociado no fim do movimento. Os trabalhadores fazem reivindicações diretamente à empresa. A paralisação só pode ser feita quando se esgotam as negociações. Sem acordo, os trabalhadores fazem uma assembleia com o sindicato, notificam o empregador sobre a decisão com 48 horas de antecedência e, então, param as atividades.

Porém, a greve geral não se enquadra nessas regras, mesmo se a decisão de adesão for de uma categoria inteira. "Embora se fale em greve geral, é uma paralisação de cunho político. Não há uma reivindicação direta com determinada empresa. É uma pressão contra o governo", afirma o advogado.

A advogada concorda. "Nesse caso, o que temos é uma manifestação contra uma proposta do governo. É mais político. Não tem uma greve da forma como a lei estabelece."

Ela afirma que o desconto do dia pode ser feito, pois se trata de uma falta injustificada, mas é uma opção do empregador.

Punição não deve passar do desconto 

Segundo Julia Pereira, se o patrão já fez o desconto do dia não trabalhado, não haveria motivos para outras punições, como suspensão, advertência e demissão.

Danilo Pieri Pereira disse que o trabalhador até poderia ser demitido por justa causa pela falta, porém, a medida só poderia ser aplicada se a ausência dele representasse um prejuízo grande para o empregador. "A demissão por justa causa depende de situação para situação".


Serviços essenciais têm regra diferente 

Algumas categorias de trabalhadores são consideradas essenciais e não podem parar totalmente suas atividades. Entram na lista quem trabalha com tratamento e abastecimento de água, energia elétrica, gás e combustíveis, transporte coletivo, assistência médica e hospitalar e controle de tráfego aéreo, por exemplo.

Eles podem fazer a paralisação desde que avisem a empresa com 72 horas de antecedência e estabeleçam um percentual mínimo de funcionamento, diz a advogada.

Outras categorias, como policiais militares, por exemplo, são proibidos de fazer greve. Já os médicos comentem crime se omitirem socorro.

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2017/04/27/posso-aderir-a-greve-geral-sem-ter-o-dia-descontado-ou-sofrer-punicao.htm

Quais serviços vão parar no dia 28 em São Paulo

Centrais sindicais convocaram para esta sexta-feira (28/04) uma greve geral contra a reforma trabalhista e contra a reforma da Previdência, que tramitam no Congresso e são defendidas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB). Em São Paulo, está agendada uma manifestação às 17h no Largo da Batata, na Região Oeste da cidade.

Segundo a CUT, os representantes sindicais estarão presentes no protesto marcado para às 17h no Largo da Batata, Zona Oeste de São Paulo.

Metrô

De acordo com o Sindicato dos Metroviários, a categoria aderiu à greve na sexta-feira. Segundo a assessoria de imprensa, a expectativa é que todas as linhas do metrô fiquem paradas o dia todo. A única exceção é a Linha 4 – Amarela, que não é atrelada ao Sindicato dos Metroviários. Haverá uma assembleia na véspera.

Ônibus

O Sindicato dos Motoristas de São Paulo promete não tirar os ônibus das garagens na sexta-feira (28/04), em uma paralisação que terá duração de 24 horas.

CPTM

Todas as linhas da CPTM devem ser paralisadas na sexta-feira, de acrodo com os sindicatos que representam a categoria.

Escolas públicas

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) aprovou a greve. A expectativa é que não haja atividades nas escolas públicas estaduais.

Escolas particulares

O Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), entidade que representa os professores de escolas particulares, informou que aprovou a greve e que espera a adesão de professores de escolas de pequeno, médio e grande porte em todas as regiões de são Paulo.

Bancos

O sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região aprovou a adesão à greve. Em votação, oito em cada dez trabalhadores votaram pela paralisação na sexta-feira.

Correios

O Sintect – SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba) aprovou na terça-feira (25/04) uma greve por tempo indeterminado.

Aeroportos

O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos aprovou a paralisação para a próxima sexta-feira. O Sindicato Nacional dos Aeroviários, que representa os trabalhadores de todos os aeroportos comerciais do país com exceção de Porto Alegre, Manaus, Recife e São Paulo, também aprovou a greve. A expectativa é de que haja paralisação total das operações.



http://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2017/04/quais-servicos-vao-parar-no-dia-28-em-sao-paulo.html

26 de abril de 2017

Linhas da CPTM entram em greve a partir das 0h desta sexta

A categoria aderiu à greve geral, que é contra as reformas previdenciária e trabalhista propostas pelo governo Michel Temer (PMDB)

O Sindicato dos Ferroviários de São Paulo decidiu que todas as linhas da CPTM serão paralisadas durante a greve geral de sexta-feira (28) contra as reformas previdenciária e trabalhista propostas pelo governo Michel Temer (PMDB).

A categoria informou que as linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda, 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira decidiram entrar em greve durante 24 horas a partir das 0h de sexta-feira.

7 (Rubi) – Paralisação confirmada durante 24h a partir das 0h de sexta

10 (Turquesa) – Paralisação confirmada durante 24h a partir das 0h de sexta

11 (Coral) – Paralisação confirmada durante 24h a partir das 0h de sexta

12 (Safira) – Paralisação confirmada durante 24h a partir das 0h de sexta

8 (Diamante) – Paralisação confirmada durante 24h a partir das 0h de sexta

9 (Esmeralda) – Paralisação confirmada durante 24h a partir das 0h de sexta


O Sindicato dos Metroviários de São Paulo também confirmou participação na greve de sexta-feira.

Segundo a assessoria de imprensa do sindicato, a expectativa é que, durante 24 horas, as linhas 1-Azul (Jabaquara/Tucuruvi), 2-Verde (Vila Madalena/Vila Prudente), 3-Vermelha (Corinthians Itaquera / Palmeiras Barra Funda), 5-Lilás (Capão Redondo/Adolfo Pinheiro) e o monotrilho da linha 15-Prata (Vila Prudente/Oratório) do Metrô fiquem paradas.

Apenas a linha 4-Amarela, que é administrada pela ViaQuatro, deve funcionar.

O Sindicato dos motoristas de ônibus de São Paulo ainda não decidiu se vai aderir ao movimento. A categoria marcou assembleia para a tarde desta quarta-feira (26).

http://exame.abril.com.br/brasil/linhas-da-cptm-param-a-partir-das-0h-sexta-feira-veja-quais/

25 de abril de 2017

Quais serviços serão afetados com a greve geral de sexta-feira?

Às vésperas das votações das reformas trabalhista e da Previdência, o País enfrentará o segundo dia de greve geral do ano. O movimento foi convocado por oito centrais sindicais e diversas categorias já indicaram que vão mobilizar trabalhadores para que cruzem os braços nesta sexta-feira (28).

Veja a seguir quais serviços poderão ser afetados com a paralisação.

Professores

Anunciaram paralisação sindicatos de professores de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro (município e região) e Distrito Federal (estabelecimentos particulares).

A greve também deverá ter participação de trabalhadores ligados ao Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) e ao Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).

Servidores municipais de São Paulo

Serviços ligados à Prefeitura de São Paulo deverão ser afetados com a paralisação, conforme anunciou o Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo).

O sindicato também protesta contra o governo de João Doria. Segundo a entidade, passados mais de cem dias, o prefeito não apresentou qualquer resposta às reivindicações da categoria.

Saúde em SP

Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo prometem participar do dia de paralisações, de acordo com o SindSaúde-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos na Saúde do Estado de São Paulo).

No entanto, não há até o momento uma previsão de quais serviços poderão deixar de ser prestados com a greve.

Judiciário

Serviços do Judiciário e do Ministério Público poderão ser afetados em alguns Estados. Quem tiver qualquer compromisso marcado deve consultar os órgãos com antecedência.

A adesão de trabalhadores de tribunais e fóruns da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Pará já está confirmada.

Aeronautas

Pilotos e comissários de voo já estão em estado de greve. Na quinta-feira (27), a categoria vai fará uma assembleia para decidir se cruza os braços na sexta-feira.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas critica pontos da reforma trabalhista, especialmente o trabalho intermitente e a demissão por justa causa em caso de perda de licenças ou certificados.

“Justamente em um momento de fragilidade do aeronauta, em que ele perde uma licença, ou por exame médico ou para voar em uma determinada aeronave, ele seria demitido, sem direito ao saque do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço], aviso prévio”, diz o presidente do sindicato, Rodrigo Spader.

Trens e metrô em SP

Em São Paulo, metroviários também vão votar na quinta-feira (27) uma paralisação total de 24 horas.

A previsão é que sejam paralisadas as operações nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás, e no monotrilho da linha 15-Prata. A exceção é a linha 4-Amarela, que é privada.

Funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também programam paralisar ao menos quatro linhas: 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira.

O sindicato que representa trabalhadores das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda se reúne hoje para definir se adere à greve.

Rodoviários da Grande SP

Sindicatos que representam trabalhadores de empresas de ônibus da Grande São Paulo programam uma paralisação por 24 horas na sexta-feira.

Deverão ser afetados serviços na capital e nas seguintes cidades: Arujá, Diadema, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Juquitiba, Mauá, Osasco, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista.

Rodoviários do RJ

No Rio de Janeiro, o Sindicato dos Rodoviários também realizou assembleia ontem em que a maioria optou pela paralisação na próxima sexta-feira, segundo a CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Bancários

O funcionamento de agências bancárias também deve ser afetado pela greve, já que funcionários do setor decidiram cruzar os braços em alguns Estados. Piauí, em Londrina (PR) e em Jundiaí (SP) já confirmaram adesão ao movimento.

A Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) ainda não tinha, até esta terça-feira, um balanço de quantos sindicatos votaram pela paralisação.

Metalúrgicos

Hoje, sindicatos ligados a cinco centrais (CUT, Força Sindical, CTB, CSP-Conlutas e Intersindical) promoveram atrasos no início do expediente em diversas fábricas em São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiânia.

O movimento deverá ganhar mais força na sexta-feira, segundo as centrais.

Polícia

No PR, SP e MG, os policiais civis já informaram que vão cruzar os braços e só atenderão ocorrências de emergência. Sindicatos de outros Estados também foram convocados pela Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis) para aderir ao movimento.

Metroviários, bancários, metalúrgicos e petroleiros aderem a greve na sexta

A greve geral organizada por centrais sindicais para esta sexta-feira (28) contra as reformas da Previdência e das leis trabalhistas deve parar em São Paulo o transporte público, bancos e fábricas. Paralisações também estão previstas no Rio de Janeiro, na Bahia e em Minas Gerais, entre outros Estados.

A lista de entidades que farão parte do movimento deve crescer até o final da semana. Há previsão de assembleias de categorias até quinta-feira (27) para decidir se participarão ou não da greve.

Na capital paulista, já declararam paralisação os sindicatos dos metroviários, dos motoristas de ônibus, dos motoboys e dos trabalhadores da limpeza urbana. Os ferroviários devem decidir nesta terça (25) se aderem ao movimento.

Pilotos de avião e comissários de bordo confirmam na quinta se participarão ou não da greve. Uma primeira votação na segunda-feira indicou que a categoria deve parar, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas.

Professores da rede estadual, municipal e da rede privada também paralisarão suas atividades na sexta. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Previdência e Assistência Social também aderiu ao movimento.

Funcionários dos Correios decidem nesta quarta se entrarão em greve. Nesse caso, porém, a paralisação vai além da manifestação de sexta –a proposta é uma greve geral dos trabalhadores da empresa contra fechamento de agências e da suspensão das férias, entre outros pontos.

Outras categorias que devem paralisar na sexta em São Paulo são bancários, metalúrgicos (que devem parar também na região do ABC) e trabalhadores da limpeza urbana.

Na Baixada Santista, estão previstas paralisações de portuários e rodoviários, o que deve afetar as atividades do Porto de Santos.

Os sindicatos dos petroleiros de Minas Gerais, Espírito Santo, Amazonas, Pernambuco/Paraíba, Bahia, Duque de Caxias (RJ) e Ceará/Piauí também declararam adesão à greve.

Veja as principais mudanças propostas pelo projeto de reforma que tramita no Congresso:
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Acordos coletivos

Como é
Não se sobrepõem ao que é garantido pela CLT
Como ficaria
Terão força de lei para regulamentar jornadas de trabalho de até 12 horas por dia, dentro do limite de 48 horas na semana (incluindo horas extras) e 220 horas no mês, parcelamento de férias e banco de horas, entre outros
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Férias

Como é
Podem ser parceladas em duas vezes no máximo, sendo que um desses períodos não pode ser inferior a dez dias corridos
Como ficaria
Poderão ser parceladas em até três vezes, sendo que nenhum desses períodos pode ser inferior a cinco dias corridos e um deles deve ser superior a 14 dias corridos. As férias não poderão começar a dois dias de feriado e de fim de semana
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Banco de horas

Como é
As horas extras acumuladas devem ser compensadas no máximo em um ano desde que estabelecido em acordo coletivo; vencido esse prazo, o empregado deve recebê-la em dinheiro com acréscimo de 50%
Como ficaria
O banco de horas poderá ser negociado pelo trabalhador individualmente com a empresa, independente de convenção coletiva. Nesse caso, o prazo máximo de validade é reduzido para seis meses, quando a empresa deve então pagar as horas acumuladas com acréscimo de 50%
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Jornada parcial

Como é
É permitida jornada de até 25 horas semanais sem hora extra e com férias de 18 dias
Como ficaria
As jornadas poderão ser de até 30 horas semanais sem hora extra ou de até 26 horas semanais com acréscimo de até seis horas extras. As duas modalidades têm direito a férias de 30 dias
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Contribuição sindical

Como é
Obrigatória para todos os trabalhadores e descontado diretamente do salário uma vez ao ano
Como ficaria
Será cobrada apenas dos trabalhadores que autorizarem o desconto em seu salário
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Terceirizados

Como é
Empresa pode escolher se estende ou não ao terceirizado os mesmos serviços de alimentação, transporte, segurança e atendimento médico oferecidos ao empregado direto no local de trabalho
Como ficaria
Inclusão dos terceirizados nesses benefícios será obrigatória e ficará proibida a recontratação de um funcionário como terceirizado por um período de 18 meses após a demissão
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Grávidas e lactantes

Como é
Grávidas e lactantes não podem trabalhar em locais insalubres
Como ficaria
Elas poderão trabalhar em locais insalubres se apresentarem atestado médico
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Deslocamento

Como é
Tempo de deslocamento do trabalhador entre sua casa e a empresa é contabilizado na jornada quando o transporte é fornecido pelo empregador
Como ficaria
O tempo nesse deslocamento deixa de ser contabilizado na jornada mesmo que o transporte seja fornecido pelo empregador
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Teletrabalho (home office)

Como é
Não é regulamentado pela CLT
Como ficaria
Modalidade passa a ser regulamentada, estabelecendo o que deve ser definido nesse tipo de contrato
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Trabalho intermitente

Como é
Não é regulamentado
Como ficaria
Legislação passa a aceitar contratos em que o trabalho não é contínuo, com períodos de atividade e inatividade definidos em horas, dias ou meses. A remuneração é definida por hora, que não pode ser inferior a hora do salário mínimo. O empregador deve convocar o trabalhador com ao menos três dias de antecedência
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Demissão

Como é
Trabalhador pode pedir demissão ou ser demitido com ou sem justa causa; nos dois primeiros casos, ele não recebe os 40% de multa sobre o FGTS nem pode movimentar a conta do fundo
Como ficaria
Legislação aceita demissão de comum acordo entre empregado e empregador, caso em que o aviso prévio e a multa são pagos pela metade, o trabalhador tem acesso a 80% do saldo do FGTS e não pode pedir seguro-desemprego
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Prescrição de dívida trabalhista

Como é
No direito trabalhista, cabe ao trabalhador apresentar informações sobre os bens e recursos do empregador que podem ser acessados para pagamento das dívidas. Há divergência entre o TST e o STF sobre se processos na Justiça do Trabalho prescrevem depois de chegarem à fase de execução e o trabalhador não apresentar essas informações
Como ficaria
O texto prevê que, se o trabalhador não informar no prazo de dois anos os bens e recursos que podem servir para o pagamento das dívidas, o débito vai prescrever. Na avaliação do relator, essa medida acaba com a insegurança jurídica de empresas, que podem se deparar com uma dívida com a qual não contava anos depois
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Intervalo para almoço

Como é
A CLT prevê intervalo para almoço obrigatoriamente de uma hora.
Como ficaria
Se houver um acordo coletivo ou convenção coletiva que preveja intervalo para alimentação de meia hora, por exemplo, esse tempo a menos será descontado da jornada de trabalho, ou seja, o trabalhador sairá 30 minutos mais cedo
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Profissionais com ensino superior e salário maior que R$ 11 mil

Como é hoje
Não existem regras próprias para esses profissionais
Como ficaria
Profissionais que tenham diploma de ensino superior e ganhem mais do que R$ 11 mil por mês poderão negociar individualmente em seus contratos os mesmos pontos liberados para negociação em acordos coletivos, estabelecendo regras diferentes
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Homologação pelo sindicato

Como é
Hoje, quando um contrato de trabalho com duração de mais de um ano é rompido, essa rescisão precisa ser homologada pelo sindicato da categoria
Como ficaria
Não haverá mais necessidade dessa homologação pelo sindicato. A rescisão poderá ser feita na carteira de trabalho junto com a comunicação da dispensa ao Ministério do Trabalho. Também poderá haver homologação na Justiça do Trabalho para dar mais segurança jurídica para o fim do contrato
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Prazo de pagamento da rescisão

Como é
Hoje o pagamento deve ser feito no dia seguinte ao último dia de trabalho do período de aviso prévio. Caso o trabalhador não esteja trabalhando durante o aviso prévio, a empresa tem dez dias para pagar a rescisão
Como ficaria
A empresa passa a ter dez dias para o pagamento do aviso prévio, tanto no caso em que o funcionário trabalha durante o período quando no caso em que não trabalha. Ou seja, a empresa teria mais tempo para fazer o pagamento
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Autônomos

Como é
Empresas podem fazer contratos com autônomos, mas se houver relação de exclusividade e continuidade na prestação do serviço, a Justiça entende que há vínculo empregatício e obriga o empregador a indenizar o autônomo como se fosse um funcionário com carteira assinada
Como ficaria
Empresas poderão contratar autônomos e, mesmo se houver relação de exclusividade e continuidade na prestação do serviço, a reforma determina que não há vínculo empregatício

Fonte: Folha de SP


Página: Oficial Diário da CPTM

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