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28 de fevereiro de 2014

Morre mulher ferida em confusão com seguranças da CPTM

Vigilante de 38 anos, que alegava estar grávida, foi barrada de vagão preferencial; acabou caindo e sendo atingida na cabeça por um trem. 

A vigilante Nivanilde de Silva Souza, de 38 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira, 28, segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa, em Santa Cecília. 

De acordo o hospital, a família de Nivanilde não autorizou a divulgação da causa da morte que aconteceu por volta das 2h30. Ela estava internada desde a terça-feira, 25, depois de cair na plataforma ao ser abordada por seguranças na Estação Luz da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Na quarta-feira, 26, o delegado Oswaldo Nico Gonçalves, titular da Divisão de Atendimento ao Turista (Deatur), responsável também pela CPTM, a mulher é gestante e um estagiário de 17 anos queria impedir sua entrada no vagão preferencial. O acidente aconteceu quando os seguranças foram retirá-la dali.

A polícia informa que o estagiário alega que a passageira não apresentou documento comprovando que estava grávida e por isso foi barrada. De acordo com o boletim de ocorrência, o adolescente pegou a vítima pelo braço e ela o empurrou, tentando se desvencilhar.

Durante a briga Nivanilde teria tropeçado, após uma rasteira do rapaz, mas conseguiu se apoiar na grade. O estagiário nega ter agredido a mulher.

A mulher caiu novamente e bateu a cabeça logo depois da ação dos seguranças. 

As testemunhas, entretanto, não viram o momento da queda. Nivanilde foi levada para a Santa Casa de Misericórdia em estado grave, onde ainda permanecia internada na manhã desta quarta-feira, 26. Uma das testemunhas também disse que passou pela estação em outros dias e já havia presenciado atitudes grosseiras do estagiário.

O caso foi registrado na Delegacia do Metropolitano (Delpom) como abuso de autoridade e lesão corporal gravíssima. Os seguranças alegam que a mulher caiu em meio a confusão, quando tentava se soltar.

Estadão 

Polícia prende suspeito de empurrar mulher de plataforma do metrô em SP


A polícia prendeu o suspeito de jogar uma passageira nos trilhos da Estação Sé do Metrô, na terça-feira (25). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Bom Dia São Paulo . De acordo com a reportagem, o homem tinha um mandado de prisão contra ele e foi detido em Extrema, em Minas Gerais (MG). 

A auxiliar administrativa Maria da Conceição Oliveira perdeu o braço direito e segue internada na Santa Casa em São Paulo.

Policiais receberam uma denúncia anônima que indicou o endereço na Vila Alpina, na Zona Leste de São Paulo, onde moraria o agressor. Ao chegar ao imóvel, o irmão disse que o suspeito tem 33 anos e saiu de casa nesta quarta-feira (26) com R$ 50 dizendo “que havia feito uma bobagem”. Ao olhar as imagens das câmeras de segurança, o irmão teria confirmado a identidade do suspeito.

Foram localizados nove boletins de ocorrência em que o homem aparece como agressor em outras situações. Segundo as primeiras investigações, ele sofre de esquizofrenia.

A irmã da vítima, a autônoma Ana Lívia de Souza, de 28 anos, falou nesta quinta sobre o caso. "Só Deus sabe o tamanho da minha dor e da minha revolta", afirmou. A família da auxiliar administrativa visitou o hospital na manhã desta quinta-feira (27). Segundo Ana Lívia, a irmã passa bem e está confiante. "Ela disse que foi uma maldade muito grande. Disse que nasceu de novo", conta. Maria não viu a pessoa que a agrediu, mas se lembra de estar ao lado de um homem na plataforma.

Segundo a família, Maria completou 27 anos na terça-feira. Ela e a irmã já haviam comprado um vestido para comemorar a data. "A gente ia comemorar o aniversário mais tarde", afirma Ana Lívia.

Marido de Maria da Conceição, o músico Cleber Luís Ciqueira, de 44 anos, disse que os dois moravam juntos há 5 meses, mas namoravam há 5 anos.

A mãe de Maria da Conceição, Maria das Neves Oliveira, espera uma recuperação rápida da filha. "Ela só fala do braço e que está careca. Sei que vai ser difícil quando ela olhar no espelho e ver como ficou", disse. A mãe disse ter esperança de que o suspeito será preso. "Quero olhar no olho dele e perguntar: 'por que você fez isso?'". Para ela, Maria da Conceição ganhou uma nova vida. "Era o dia do aniversário dela e ela ganhou outra vida. É isto o que está me consolando", diz.

As imagens obtidas pela Polícia Civil mostram que um homem colocou o pé na frente e empurrou Maria da Conceição Oliveira, de 27 anos. “Ele saiu rindo”, disse o delegado da Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista, Osvaldo Nico Gonçalves, que apura o caso.

Maria foi jogada poucos instantes antes da passagem de um trem, que seguia sentido Itaquera. Ela perdeu um braço após ser atingida pelo trem. O incidente interrompeu a circulação na Linha 3-Vermelha por 15 minutos. Os trens que seguiam no sentido Corinthians-Itaquera voltaram a circular logo depois da mulher ter sido retirada da via. As plataformas ficaram lotadas.

G1

27 de fevereiro de 2014

Polícia identifica suspeito de empurrar mulher na Estação da Sé

De acordo com depoimento de familiares ao delegado, Alessandro Souza Xavier sofre de esquizofrenia

 A Polícia Civil identificou o suspeito de empurrar a atendente Maria da Conceição Oliveira na Estação Sé do Metrô, no terça-feira, 25. Segundo o delegado Oswaldo Nico Gonçalves, titular da Divisão de Atendimento ao Turista (Deatur), Alessandro Souza Xavier já tem nove boletins de ocorrência por agressões. O delegado disse que vai pedir a prisão temporária do suspeito.

O irmão e a cunhada de Xavier procuraram a Polícia Militar após identificarem o parente em imagens veiculadas pela imprensa, segundo o delegado. Em depoimento, a família disse que o suspeito sofre de esquizofrenia.

Maria foi empurrada por volta das 7h16 e caiu nos trilhos. Com a queda, teve um braço amputado. Depois de jogá-la nos trilhos, o homem saiu com "um sorriso no rosto". Imagens da câmera de segurança do Metrô mostram o momento em que o rapaz (que estava de camisa branca) empurra a vítima, atravessa a área das catracas e depois foge para a rua.

O namorado de Maria da Conceição Oliveira informou nesta quinta-feira, 27, à polícia que ela quase nunca andava de metrô, mas, como havia perdido o ônibus e era seu aniversário, decidiu optar pelos trilhos. Segundo a Santa Casa, em Santa Cecília, o estado de saúde dela é estável.

Outro caso. A vigilante Nivanilde da Silva Souza, de 38 anos, permanece internada na Santa Casa depois de cair na plataforma ao ser abordada por seguranças na Estação Luz da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), também na terça-feira por volta das 22h. Ela estaria grávida e ao tentar entrar no vagão preferencial foi impedida por um estagiário.

Segundo Oswaldo Nico Gonçalves, que também investiga esse caso, a polícia está aguardando que Nivanilde possa prestar depoimento. "Estamos ouvindo mais testemunhas, mas estamos esperando que ela acorde porque, por enquanto, nós só temos a versão do pessoal do trem", disse.

Ainda segundo o delegado, a polícia ainda não tem as imagens do momento. O caso foi registrado como abuso de autoridade e lesão corporal grave.

Laura Maia de Castro e Marcelo Godoy - O Estado de S. Paulo

As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM.

Comitiva holandesa conhece metrô de São Paulo visando a Copa

Comitiva holandesa conhece o metrô paulistano
Foto: EFE

Uma comitiva de autoridades holandesas, entre elas o embaixador do país no Brasil, Kees Rade, conheceu nesta quarta-feira as instalações do metrô de São Paulo, cidade que vai receber uma das partidas da equipe na Copa do Mundo 2014.

Segundo Rade, que mais cedo se reuniu com o prefeito Fernando Haddad, o metrô de São Paulo "é cheio porque é popular". O embaixador afirmou que pelo menos as linhas nas quais transitou pareciam funcionar "muito bem".

"É o meio mais rápido, mais que carro e ônibus. Nós também usamos muito o metrô na Holanda, e acho que funcionará bem quando os torcedores holandeses vierem assistir à partida da seleção", disse o embaixador, referindo-se ao jogo em que os atuais vice-campeões mundiais enfrentarão o Chile.

Antes que o embaixador e os representantes da seleção holandesa fossem à Arena Corinthians, onde fizeram uma visita, Rade encontrou o prefeito de São Paulo para compartilhar as políticas de mobilidade urbana de Amsterdã. Para ampliar a discussão, a embaixada holandesa organizará em abril um seminário sobre mobilidade urbana em São Paulo, com a participação de empresas de ambos os países.

"Esse evento é parte do pacote de ações que ofereceremos às cidades pelas quais a seleção holandesa passará durante a primeira fase do Mundial - São Paulo, Salvador e Porto Alegre -, além de Belo Horizonte e Rio de Janeiro", explicou Rade.

No encontro entre a comitiva e Haddad, o embaixador presenteou o prefeito com uma bicicleta decorada com quadros do pintor holandês Vincent Van Gogh que, segundo a nota da assessoria de imprensa da embaixada, "é um símbolo das opções de transporte público adotadas pelo povo holandês".

Fonte: Terra

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26 de fevereiro de 2014

Trem da Linha 3-Vermelha faz trajeto de portas abertas

Falha ocorreu entre as estações Belém e Bresser e registrada por usuária via Twitter
Foto tirada por usuário de dentro do vagão H590
Valéria Leitão/Twiiter
Juliana Diógenes - O Estado S. Paulo


A usuária Valéria Leão registrou o momento em que um trem da Linha 3-Vermelha do Metrô percorria de portas abertas o trajeto entre as estações Belém e Bresser-Mooca, no sentido Barra Funda, por volta das 10h15 desta quarta-feira, 26. Valéria divulgou no Twitter a foto do trem H590, que já teria partido da estação Belém de portas abertas. De acordo com ela, durante o caminho, não houve informação por parte do Metrô sobre o ocorrido.

O Metrô informou, via Twitter, que o trem teve falha em uma porta das 10h às 10h15 e "circulou com ela devidamente isolada e com acompanhamento de funcionário do Metrô, entre Belém e Bresser, onde o carro foi esvaziado". Segundo a Companhia, foi cumprido procedimento operacional com segurança.
O Estado procurou o Metrô para mais detalhes sobre o problema e aguarda posicionamento. Uma das possibilidades é falha mecânica no sistema de sinalização de portas, que faz com que uma luz fique acesa dentro da cabine quando as portas estão fechadas.

A Linha 3-Vermelha do Metrô já apresentou problemas semelhantes. Em 2010, um trem percorreu alguns metros com as portas abertas no momento em que os passageiros desembarcavam na Estação Sé. Houve princípio de tumulto, algumas pessoas caíram sobre as outras e, segundo o Metrô, três teriam sido atendidas no local. Não houve feridos.
Fonte: Estadão 

As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM.

Empurrada aos trilhos, mulher perde o braço no Metrô Sé

Uma mulher teve o braço direito amputado após cair nos trilhos do Metrô na Estação Sé na manhã de ontem terça-feira, 25. 

Testemunhas informaram a polícia que um homem, que aparentava ter distúrbios mentais, empurrou a encarregada Maria da Conceição de Oliveira aleatoriamente e saiu correndo "com um sorriso no rosto". 

O caso foi registrado na Delegacia do Metropolitano (Delpom).

Segundo a Santa Casa, Maria da Conceição está internada na UTI em estado estável. Ela completou 28 anos no dia do acidente, informou a família no hospital. O Metrô afirmou que o incidente ocorreu às 7h16. 

A circulação na Linha 3-Vermelha foi interrompida em um sentido para o resgate.

Fonte: Diário do Grande ABC

As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM.

Polícia investiga seguranças da CPTM por suposta agressão a grávida

Vigilante foi impedida por agentes de entrar em vagão especial ; funcionário alega que ela não apresentou documento comprovando ser gestante e caiu ao tentar se desvencilhar dos agentes

A vigilante Nivanilde de Silva Souza, de 38 anos, está internada em estado grave depois de cair na plataforma ao ser abordada por seguranças na Estação Luz da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), às 22h de ontem terça-feira, 25. Segundo o delegado Oswaldo Nico Gonçalves, titular da Divisão de Atendimento ao Turista (Deatur), responsável também pela CPTM, a mulher é gestante e um funcionário de apoio de 17 anos queria impedir sua entrada no vagão preferencial. 

O acidente aconteceu quando os seguranças foram retirá-la dali.

De acordo com a polícia, o funcionário alega que a passageira não apresentou documento comprovando que estava grávida e por isso foi barrada.

Depois de cair e bater a cabeça, segundo a polícia, Nivanilde foi levada para a Santa Casa de Misericórdia em estado grave, onde ainda permanecia internada na manhã desta quarta-feira, 26.

O caso foi registrado na Delegacia do Metropolitano (Delpom) como abuso de autoridade e lesão corporal gravíssima. Os seguranças alegam que a mulher caiu em meio a confusão, quando tentava se soltar. 

Os agentes não foram presos em flagrante porque, até as 11h desta quarta, a CPTM ainda não enviou as imagens do circuito interno para averiguação, segundo a polícia. O adolescente também será investigado.

Procurada, a CPTM ainda não se manifestou.

Fonte: Estadão 

Marcelo Godoy e Victor Vieira - O Estado de S. Paulo

Pane no Metrô deixa trens a poucos metros de distância

Uma falha na Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo no fim da manhã de ontem (terça-feira), 25, fez com que ao menos duas composições que estavam no mesmo sentido ficassem a poucos metros uma da outra nos trilhos do ramal.

Um passageiro publicou uma foto da situação no Twitter - nela, é possível ver, da janela dianteira de uma das composições, o trem a frente, a poucos metros, parado em uma estação. Os usuários enfrentaram lentidão no ramal.

Os trens da Linha 4 não têm condutores, já que operam por meio do chamado CBTC (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação), um sistema de orientação das composições que usa frequência de rádio para identificar automaticamente a posição dos veículos na linha.

De acordo com a concessionária ViaQuatro, responsável pela administração da Linha 4, que é privatizada, o ramal chegou a operar com velocidade reduzida a partir das 11h54.

A empresa informou que o sistema foi restabelecido às 12h22, sem no entanto explicar os detalhes da falha.

Fonte: Exame 

Suspeito de assalto é agredido e imobilizado por passageiros no metrô

Homem tinha passagens na polícia por furto e foi atacado quando assaltava uma jovem no centro da capital paulista

Eduardo Gonçalves e Heitor Feitosa

Homem é rendido por passantes após tentativa de assalto na passarela do Expresso Tiradentes em São Paulo (SP)

Homem é rendido por passageiros de metrô após tentativa de assalto no centro de São Paulo (Heitor Feitosa/Veja.com)

Um grupo de pessoas atacou e imobilizou um suspeito de assalto na porta da estação do metrô Dom Pedro II, no centro de São Paulo, na ultima  segunda-feira. O homem foi agredido, imobilizado e colocado contra uma grade até a chegada da Guarda Civil Metropolitana, que o algemou e levou para o 1º Distrito Policial, na Sé, onde está preso. O homem já tem passagens na polícia por furto.

Heitor Feitosa/Veja.com

Por volta das 12 horas, uma mulher caminhava pela passarela que liga o Expresso Tiradentes à estação de metrô Dom Pedro II quando foi abordada pelo suspeito. Na tentativa de roubar um celular, ele a agarrou pelo pescoço e a ameaçou com uma faca. Em seguida, quatro homens o atacaram e o imobilizaram. Rendido, ele foi agredido com chutes por dezenas de pessoas que passavam pelo local.

Os seguranças do metrô não intervieram na situação. A assessoria do Metro informou que o caso não foi registrado.

A Polícia Militar informou que o homem foi detido em flagrante por roubo por homens da GCM.

A ação lembrou a prática adotada por “justiceiros” para aplicar punições à revelia da lei e fazer justiça com as próprias mãos em outros Estados do país. Na última semana, um acusado de assalto foiespancado com uma barra de ferroem São Gonçalo (RJ), e outro foi arremessado em um formigueiro em Teresina (PI)


Fonte: Abril 

Cansei de ser sardinha: internautas protestam contra transporte público

Foi lançado este mês o Tumblr colaborativo “Cansei de ser sardinha”. A iniciativa do site Catraca Livre é um protesto contra a má qualidade do transporte público brasileiro. Em menos de um mês de atividade, já foram compartilhada quase 300 imagens, sendo que boa parte delas de São Paulo.

Trens do Metrô e da CPTM lotados são os principais alvos dos internautas que se dizem “enlatados”, como os simpáticos peixes. Por ironia, uma das linhas mais criticadas é a 4-Amarela, justamente a mais moderna do sistema sobre trilhos paulistanos. Por ficarem em áreas de transferência entre linhas, as estações Paulista e Pinheiros registram lotação quase que diariamente.

Outra campeã de reclamação – e não poderia ser diferente – é a estação da Sé, no coração da capital paulista. A conexão mais movimentada de São Paulo já não escapa das lotações diárias e, a qualquer sinal de pane nas linhas 1-Azul ou 3-Vermelha, a situação acaba se tornando caótica.

Estações das zonas leste e central também lideram a lista de reclamações. Pela CPTM, as estações terminais Luz e Guaianazes vivem lotadas e complicando a movimentação da Linha 11-Coral. No Metrô, a estação Brás, que faz ligação com a CPTM, é outra muito criticada pelos internautas.

Ônibus

Quem pensa em evitar o transporte sobre trilhos para utilizar os ônibus coletivos pode ter uma experiência tão desagradável quanto uma estação da Sé lotada às 18h. Algumas linhas da SPTrans também apresentam superlotação e dois fatores podem piorar ainda mais a situação do passageiro: o calor e o trânsito, afinal, a maioria dos ônibus de São Paulo não possui ar-condicionado.

Para não ser injusto, somente uma vez (e nunca mais) entrei em um ônibus com refrigeração. Talvez fosse algo experimental, pois nunca ouvi falar em outros coletivos com tal característica.

E assim o paulistano segue o seu caminho. Enlatado como uma sardinha, disputando espaço com seus semelhantes e sem expectativa de melhora em curto prazo.

Serviço:

Cansei de ser Sardinha

http://canseidesersardinha.tumblr.com/
 

Fonte: Terra 

25 de fevereiro de 2014

Linha-4 Amarela tem problema em circulação de trens nesta terça

Linha-4 Amarela tem problema em circulação de trens nesta terça

Via Quatro disse que trens tiveram velocidade reduzida por 28 minutos. Na manhã desta terça-feria (25), Linha 3-Vermelha também parou.

A Linha 4-Amarela ficou paralisada cerca de 25 minutos por volta do meio dia desta terça (25), segundo relato de passageiros. 

A assessoria da Via Quatro não confirmou o relato dos passageiros, mas admitiu que os trens circularam com velocidade reduzida durante 28 minutos, mas que o serviço já foi normalizado.

Quem estava nas plataformas foi avisado que houve problema na sinalização dos trens. 

A usuária Gabriela Godoy disse que ficou parada em um trem na estação Paulista. “Entrei as 11h57 e ele [o trem] andou 12h20, mas ele já estava parado quando eu cheguei”, disse.


G1

Linha 4-amarela do metrô de SP tem 2º problema em uma semana

Trens linha 4-amarela, do metrô, apresentaram um problema operacional às 11h54 e operaram com velocidade reduzida até as 12h22, nesta terça-feira (25). A ViaQuatro, concessionária responsável pela linha, informou que está apurando o motivo da falha. O sistema já foi normalizado, segundo a empresa.

Dizem em Pinheiros que situação na Amarela está normalizada. #metrosp Azar de quem ficou 20 min parado na Paulista.

— Bruno Winckler (@bwinckler)25 fevereiro 2014

Pelo Twitter, usuários reclamaram da espera nos trens. O internauta Pedro Vengeance disse que chegou quase meia hora atrasado no trabalho. Na rede social, Bruno Wincler falou em 20 minutos de espera nos trens, na região da Paulista. 

@UsuariosMetroSP@SardinhaExpresspor nada qse meia hora de atraso no servico

— Pedro Henrique GNR (@PedroVengeance) 25 fevereiro 2014

Este é o segundo problema que afeta a linha 4 em uma semana. Na última terça-feira (17), os trens passaram mais de 30 minutos parados. A primeira interrupção na circulação ocorreu por volta das 9h35. Cerca de 25 minutos depois os trens voltaram a circular, mas em velocidade reduzida.

Os trens pararam mais uma vez por volta das 10h10, só voltando a circular, com velocidade reduzida, cerca de dez minutos depois. Os trens voltaram a trafegar normalmente por volta das 10h25.

Na ocasião, a concessionária informou que um "problema no sistema de sinalização" provocou a primeira paralisação. A segunda foi causada, segundo a ViaQuatro, por um trem que apresentou problema entre as estações Paulista, uma das mais movimentadas da linha, e a Oscar Freire, que ainda não foi inaugurada.

Ainda segundo a concessionária, o trem foi rebocado até a estação Paulista, onde foi evacuado e recolhido para manutenção. A concessionária não soube afirmar o que causou a falha.


Fonte: Uol 

Passageiros ficaram presos em trem da CPTM durante quase uma hora

Os passageiros que estavam presos dentro de um trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), da linha 11-Coral, conseguiram sair dos vagões pouco antes das 21h30 desta segunda-feira (24). Um dos usuários ouvidos pela Agência Record afirmou que o trem parou entre as estações Tatuapé e Itaquera, no sentido zona leste, por volta das 20h30.

Pelo sistema de som, os usuários foram informados que a pane havia ocorrido por falta de energia. De acordo com usuários do trem, havia pessoas passando mal, com falta de ar, já que o sistema de ar condicionado acabou desligado e o vagão estava lotado.

Segundo um dos passageiros, após esperar pela ajuda dos funcionários da CPTM, alguns usuários do trem começaram a tentar derrubar as janelas com a ajuda das travas de segurança. Algumas pessoas teriam se ferido, já que é necessário arrancar uma proteção de plástico antes de se conseguir empurrar a alavanca que derruba as janelas.

Muitos passageiros andaram pelo trilho até encontrar a plataforma mais próxima, de acordo com o relato de um dos usuários. Ainda segundo o passageiro, outra composição da CPTM só chegou ao local quase uma hora depois para prestar socorro aos usuários.

De acordo com a CPTM, a causa do problema foi a queda de um raio que danificou um trem e afetou o sistema de sinalização no restante da linha. Desde então, os trens da linha 11-Coral operavam com velocidade reduzida e maior tempo de parada.

Fonte: R7

Passageiros ficam presos em trem da CPTM entre as estações Tatuapé e Itaquera

Passageiros de uma composição da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) da linha 11-Coral, ficaram presos dentro do trem entre as estações Tatuapé e Itaquera, sentido zona leste, na noite de ontem segunda-feira (24).

Os usuários da CPTM afirmam que o trem parou por volta das 20h30. Pelo sistema de som os usuários informados que a pane ocorreu por falta de energia. 

Muitas pessoas passaram mal, com falta de ar, já que o sistema de ar condicionado foi desligado e o vagão estava lotado. Dois botões que provocam o destravamento das portas quebraram ao serem acionados pelos passageiros.

Procurada, a assessoria de imprensa da CPTM informou que não sabia da ocorrência e que iria checar.

R7

24 de fevereiro de 2014

Semana começa com falhas em três linhas do Metrô paulista

Metrô paulistano: perigoso trajeto diário para se deslocar entre a casa e o local de trabalho

Sistema de avisos de lentidão pela companhia, via SMS tem falhado também

O dia mal começava. Às 5h51 desta segunda-feira (24), a Linha 2-Verde do Metrô já travava. Uma falha na estação Sacomã paralisou a circulação. As dificuldades para embarque afetavam as estações Alto do Ipiranga, Ana Rosa e até Paraíso. As plataformas estavam abarrotadas. Os trens idem, circulando lentamente.

Por volta das 7h, os usuários da Linha 1-Azul passaram a ser afetados por paralisações. Relatos de passageiros apontavam problemas nas estações Armênia e Jardim São Paulo, com esvaziamentos de trens, restrições de acesso, desligamentos de escadas rolantes, paradas longas e lentidão no fluxo das composições. Os reflexos eram muito sentidos na estação Portuguesa-Tietê, que liga o Terminal Rodoviário ao metrô. O excesso de usuários na plataforma e nos trens causava tensão pelo atraso, que retardava a ida ao trabalho.

O embarque chegava a demorar 45 minutos. Pessoas reclamavam a devolução do dinheiro dos bilhetes para que pudessem sair do local e buscar outros meios de transporte. Algumas passavam mal. Em alguns carros não havia ar-condicionado nem ventilação.

Funcionários contavam que o problema começou por volta de 6h50, mas as justificativas eram desencontradas. Uma versão confirmava o relato dos usuários sobre falhas nas estações Armênia e Jardim São Paulo. Outra, indicava a falta de dois trens no sistema, o que teria provocado um “buraco” nos horários e desencadeado atrasos. Segundo explicações dos metroviários, a causa dessa ausência teria ocorrido para que os equipamentos passassem por manutenção.

A Linha 3-Vermelha, constantemente atingida por falhas, não escapou dos transtornos pela manhã. Desde cedo, pessoas se aglomeravam para embarcar. Na estação Vila Matilde, por exemplo, grandes filas se estenderam ao menos até as 8h45, com muitos usuários atrasados para trabalhar ou estudar. Mais tarde, por volta de 11h30, outro problema. Desta vez – por falha na estação República –, os trens circulavam com velocidade reduzida e maior tempo de parada.

A assessoria de comunicação do Metrô informou, ainda no período da manhã, que todos os problemas foram localizados e resolvidos. De acordo com as informações, as linhas operariam normalmente antes das 12h. No entanto, na Linha 3-Vermelha, às 13h30, usuários do sistema reclamavam de superlotação na plataforma da estação Penha e de um carro parado por falha técnica.

A reportagem é cadastrada no serviço de mensagens por SMS do Metrô, que normalmente informa quando há “velocidade reduzida” e retorno à “operação normal” – embora nunca indique as razões, já é um alerta que pode servir para o usuário se vai para o sacrifício, se espera ou se vai de ônibus. Mas não chegaram torpedos em nenhum dos respectivos horários.

Fonte: Rede Brasil Atual 

23 de fevereiro de 2014

Metrô funciona de madrugada sim, senhor!

DIÁRIO de SP acompanhou de perto o trabalho noturno dos funcionários do meio de transporte público paulista

Após as estações do Metrô fecharem, começa um trabalho que pouca gente conhece e dá valor, mas de extrema importância para que os trens e os trilhos de um meio de transporte utilizado diariamente por mais de 4,5 milhões de pessoas funcione com o menor número possível de falhas durante sua operação.

O horário das equipes  que cuidam da manutenção dos trens é das 22h às 6h. Os profissionais  podem começar a trabalhar com as composições que não estão em trânsito ainda que as linhas do Metrô estejam funcionando com outros trens. Já o pessoal responsável pela manutenção da via permanente (trilhos e rede elétrica por onde os trens passam) entra às 23h e sai às 5h. A equipe só pode trabalhar quando as linhas dos trens estão desativadas.

Há dois tipos de manutenção nos trens do Metrô: preventiva,  feita a cada 18 mil quilômetros percorridos pelo trem, e corretiva, caso a composição apresente alguma falha durante o horário de operação e precise ser corrigida.

São 25 profissionais responsáveis pela manutenção preventiva, que atuam em quatro trens por dia (checando itens como a qualidade do óleo, nível de vibração do motor e desgaste dos eixos) e cerca de 35 técnicos encarregados pela manutenção corretiva (cujo trabalho pode chegar a até dez trens por dia), realizando consertos como problema no sistema de tração das composições. O responsável por essas equipes é o coordenador de manutenção do pátio Jabaquara, Giovani Sorice Neto, de 44 anos. “É importante a gente identificar pequenos defeitos para evitar uma falha maior no futuro”, disse Neto, que está há 21 anos no Metrô.

Todas as noites todos os trens também passam por uma higienização. As 45 composições da Linha 1-Azul (Jabaquara/Tucuruvi) são limpas no pátio Jabaquara, visitado pelo DIÁRIO. São 50 funcionários para limpar as partes internas dos trens, que também recebem bactericida. A cada dez dias as composições passam por uma espécie de lava rápido gigante para limpar a lataria (veja ao lado). Quem coordena os grupos de limpeza no local é o supervisor geral de operações, Ronaldo Marques, de 55 anos, 34 deles no Metrô. 

“Não tenho um horário fixo. A princípio trabalho durante o dia, mas é bastante comum que venha durante a madrugada para acompanhar procedimentos e verificar ocorrências”, afirmou Ronaldo, que conhece todos os subordinados pelo nome e procura conversar com os  funcionários da madrugada, independentemente do seu setor de trabalho.

Manutenção dos trilhos ocorre sempre à noite
O setor de manutenção de vias permanentes tem cerca de 260 funcionários, entre mecânicos, eletricistas, soldadores, topógrafos e outros profissionais. Cada linha do Metrô (são cinco no total, sendo uma privatizada) tem três supervisores, que geralmente são engenheiros. Um deles é José Luís Galvão de Mello, de 49 anos, dos quais 26  no Metrô. Todos os funcionários  trabalham de madrugada.  Nem sempre é tarefa fácil habituar-se ao horário. “Você sai de férias e já no primeiro dia dorme à noite. E quando volta ao trabalho leva uma semana para acostuma de novo”, contou Galvão. Para não ficar longe da família, o encarregado de manutenção de via permanente, Jorge Miguel Bojczuk Fermino, de 42 anos, tem no veículo no qual trabalha nos trilhos a foto dos filhos, Breno, de 12 anos, e Isabela, de 10.

O que é feito enquanto os usuários dormem
DIÁRIO  ficou das 22h30 da última quarta-feira até as 3h30 da madrugada de quinta acompanhando a manutenção dos trens

Manutenções preventiva e corretiva dos trens
A cada 18 mil quilômetros todo trem do Metrô precisa passar por uma manutenção preventiva, como é o caso da cena mostrada na foto, onde o mecânico confere um dos eixos do trem. A cada duas manutenções preventivas há uma troca de óleo. Na manutenção corretiva são corrigidos problemas eventuais

Lava rápido de grandes proporções
Todos os trens  passam de dez em dez dias pela máquina de lavagem automática, que funciona de maneira semelhante a um lava rápido para automóveis, só que em grandes proporções. Cada noite são lavados em média quatro composições e o processo demora 15 minutos

Reparo e recuperação de trilhos e jacarés
A reconstituição de trilhos é um trabalho manual que requer perícia. Os locais onde são necessários reparos são identificados em inspeção visual. Podem ser recuperados tanto os trilhos regulares quanto os jacarés, como são conhecidos os aparelhos responsável por fazer o trem mudar de via

Solda de caldeamento para unir trilhos
A solda de caldeamento é o aparelho responsável por unir, por meio de fusão, dois ou mais trilhos. Essa solda atinge temperaturas de 1.500°C. Nos últimos três meses, o Metrô substituiu uma média mensal de 700 metros de trilhos, considerando as linhas 1, 2, 3 e 5

Trem esmerilhador, o trilho sem irregularidade e o pente-fino para evitar fogo
O trem esmerilhador (foto da esquerda) tem a função de perfilar  (aprumar) o trilho para garantir que pequenas irregularidades desapareçam, evitando tremores quando a roda da composição passa sobre a linha férrea. Os quatro esmerilhadores perfilam uma média de 15 quilômetros de trilhos por mês. Antes de a máquina gigante passar, um grupo com cerca de dez homens faz um pente-fino nas laterais dos trilhos para garantir que não haja material combustível, como pedaços de papel, já que o processo de perfilar o trilho gera faíscas

Fonte: Diário de SP
Filipe Sansone 

As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM

22 de fevereiro de 2014

Turistas ficam presos por 1h no trem de passeio em Campos do Jordão

Viagem foi suspensa após um problema no sistema de freios da automotriz. Passeio foi reaberto há menos de um ano, após ficar parado por acidente.

Cerca de 40 pessoas ficaram presas durante quase uma hora na manhã deste sábado (22) no bondinho turístico que liga Campos do Jordão a Santo Antônio do Pinhal , na Serra da Mantiqueira em São Paulo.
O passeio foi interrompido por volta das 11h50 após o trem apresentar problemas mecânicos. O serviço, que teria ainda uma saída às 14h, foi suspenso até o fim do dia e deve ser retomado neste domingo (23). 

O passeio foi reaberto há menos de um ano após ficar seis meses parado por conta doacidente com a automotriz que matou três e feriu 41 pessoas, em novembro de 2012 . Neste sábado, o passeio foi interrompido após uma fumaça sair do trem durante o trajeto de volta a Campos do Jordão .
O problema teria acontecido no sistema de freios e por segurança o motorneiro decidiu suspender a viagem de volta - os passageiros foram removidos do bondinho de escada. O resgate dos passageiros demorou cerca de duas horas, entre a parada do bondinho até a chegada do ônibus, que os levou de volta para Campos do Jordão. O valor das passagens - de R$ 45 - foi devolvido aos passageiros. 

O percurso tem cerca de 19 quilômetros e termina dois quilômetros antes do trecho em que aconteceu o descarrilamento. O passeio opera de quinta a segunda-feira, com duas saídas diárias a partir de Campos do Jordão, às 10h e às 14h. O passeio tem duração aproximada de 2h30. 

O G1 tentou entrar em contato por telefone e email com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (Cptm), mas não conseguiu localizar ninguém para falar sobre o assunto neste sábado.

Acidente 

Uma sindicância feita pela EFCJ e concluída em fevereiro concluiu que houve imprudência e imperícia do motorneiro na condução da automotriz, que descarrilou no dia 3 de novembro de 2012 e bateu contra um barranco em Santo Antônio do Pinhal.

O documento aponta que o condutor trafegou no percurso de descida da serra em desacordo com os procedimentos operacionais da empresa. O funcionário contesta. Já a Polícia Civil concluiu o inquérito policial sobre o caso e indiciou o motorneiro do bondinho por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) e lesão corporal culposa. Ele responde ao processo em liberdade.

G1
 

Placas do Metrô de São Paulo 'derrapam' em idiomas


Sérgio Castro/Estadão  Placas apresentam erros em francês e italiano
Novos painéis de sinalização da rede vêm com erros gramaticais em francês e italiano

 Italianos e franceses que usarem o metrô de São Paulo podem ter certa dificuldade em compreender o que está escrito nas placas das estações. Os novos painéis de sinalização da rede vêm com erros gramaticais nesses dois idiomas.

No caso da língua de Dante Alighieri, o substantivo "incaricato" (encarregado, funcionário) tem a grafia incorreta na frase "Per informazioni, cerchi un incaricato" (Para informações, procure um funcionário). Nos painéis, o vocábulo aparece escrito como "incariato", palavra que não existe, conforme consulta ao Centro Cultural Brasil Itália, no Paraíso, zona sul da capital paulista.

Em francês, do jeito que está colocada, a frase "Pour renseignements, demandez a un employe" (Para informações, procure um funcionário) não faz sentido nenhum. Falta um acento grave na letra A antes de "un" para diferenciá-lo da conjugação do verbo "avoir" (ter, em português), e o termo "employe" (empregado) precisa de um acento agudo no último E.

Segundo professora da Aliança Francesa que não quis se identificar, no idioma de Honoré de Balzac grafar "para informações" não é correto. "Você teria de dizer ‘para mais informações’ ou algo do tipo. Senão, precisaria colocar um artigo no plural." Dessa forma, ainda de acordo com ela, a frase correta ficaria assim: "Pour tout renseignement, demandez à un employé".

A reportagem encontrou placas com erros nas Estações Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lilás, e Oratório, na 15-Prata, a ser aberta em março. O Metrô informou que a substituição já está sendo providenciada. Além de francês e italiano, há frases em inglês e espanhol, que não têm problemas de grafia.

Fonte: Estadão
Caio do Valle - O Estado de S. Paulo

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21 de fevereiro de 2014

Obras de modernização alteram intervalos da CPTM no fim de semana

Neste fim de semana, 22 e 23 de fevereiro, a CPTM dará continuidade às obras de modernização em suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação e antecipe sua viagem:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí]:

Sábado: das 15h até o fim da operação comercial, serão realizadas obras na via permanente entre as estações Piqueri e Pirituba. O intervalo médio será de 8 minutos até às 20h00 e, após esse horário, 12 minutos entre Luz e Francisco Morato. Trens com destino a Francisco Morato não farão parada em Piqueri. Será preciso desembarcar na Estação Pirituba e retornar para Piqueri.

Domingo: das 4h até a meia-noite, haverá intervenções na via permanente entre as estações Piqueri e Pirituba. Trens com destino a Francisco Morato não farão parada em Piqueri. Será preciso desembarcar na Estação Pirituba e retornar para Piqueri. Também haverá serviços na nova Estação Franco da Rocha. O intervalo médio será de 15 minutos entre as estações Luz e Caieiras, e de 30 minutos entre Caieiras e Francisco Morato.


Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi]

Domingo: das 8h às 18h, os trabalhos estarão concentrados nos equipamentos de via permanente e no sistema de sinalização na região da Estação Lapa. Durante toda a operação comercial, o intervalo médio será de 15 minutos entre Júlio Prestes e Itapevi.

Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]

Domingo: das 8h até a meia-noite, a circulação ficará interrompida entre as estações Presidente Altino e Osasco para obras de infraestrutura. O usuário deverá usar a Linha 8 para completar viagem. Das 4h até o fim da operação, também serão realizados serviços no sistema de rede área. Assim, das 4h às 8h, o intervalo médio será de 22 minutos entre Osasco e Grajaú, e das 8h à meia-noite, será de 22 minutos entre Presidente Altino e Grajaú.

Linha 10-Turquesa [Brás - Rio Grande da Serra]

Domingo: devido às obras de modernização que serão realizados na Linha 11-Coral, das 4h até a meia-noite, excepcionalmente, os trens da Linha 10 irão circular até a Estação da Luz.

Linha 11-Coral/ Expresso Leste [Luz - Guaianazes]

Domingo: das 4h até a meia-noite, a circulação estará interrompida entre as estações Luz e Brás devido a trabalhos de manutenção da rede área. Os usuários deverão utilizar, excepcionalmente, a Linha 10 para completar viagem. Também serão realizados serviços no sistema de sinalização entre as estações Itaquera e Guaianazes. O intervalo médio será de 30 minutos entre as estações Guaianazes e Brás.


Linha 11-Coral/ Extensão [Guaianazes - Estudantes]

Domingo: durante toda a operação comercial, a circulação de trens estará interrompida no trecho entre as estações Guaianazes e Jundiapeba, em razão dos serviços de infraestrutura, nos equipamentos de via permanente, e no sistema de rede aérea. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão com paradas nas estações Antônio Gianetti, Calmon Viana e Suzano. As senhas para utilizar os ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações. O intervalo médio será de 25 minutos entre as estações Jundiapeba e Estudantes.

Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]

Sábado: das 18h de sábado até o fim da operação comercial, haverá serviços no sistema de rede aérea entre as estações Comendador Ermelino e Jardim Romano. O intervalo médio será de 35 minutos entre Brás e Calmon Viana.

Domingo: das 4h até a meia-noite, ocorrerão intervenções nos equipamentos de via permanente e no sistema de rede aérea entre Comendador Ermelino e Jardim Romano e obras de segregação de via com a MRS no trecho entre as estações Itaquaquecetuba e Aracaré. O intervalo médio será de 35 minutos entre Brás e Calmon Viana.

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800- 0550121.

Projeto quer autorizar animais de estimação em trens e ônibus de SP

Cães e gatos de até 10kg poderiam circular em gaiolas. Atualmente somente cães guias são autorizados no transporte público.

Um projeto de lei do verador Paulo Frange (PTB) que autorizar animais de estimação de até 10kg em ônibus e trens de São Paulo. Atualmente, somente cães guias são permitidos no transporte público da cidade. 

"A situação no transporte do animal em São Paulo precisa ser solucionada. Não temos mais como separar o animal doméstico das pessoas que passaram a ter esses animais como parte da família", explica Frange.

De acordo com o texto do projeto de lei, publicado no Diário Oficial da Cidade na ultima quarta-feira (19), a ideia é limitar o horário em que os animais poderiam circular e também o peso permitido. "Criamos um texto para poder trabalhar o assunto sem atrapalhar o transporte público", afirma o vereador, que defende proibir a entrada de animais entre as 6h e 9h e também das 16h às 19h.

Além disso, cães e gatos de até 10kg só poderiam ser transportados em gaiolas ou compartimentos apropriados. "Em países de primeiro mundo isso é muito normal. Pessoas circulam normalmente com os animais só com a coleira. Mas é um outro sistema de transporte. Aqui ainda é diferente", diz Frange.

O texto, que ainda deve ser aprovado pela Comissão de Justiça, também prevê a apresentação de carteira de vacinação do animal atualizada antes de entrar em ônibus e trens. O vereador afirma ainda que será possível avaliar a cobrança de passagem para os animais.

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) informaram que seguem o decreto estadual 1502, que proíbe o transporte de animais, a não ser cães guias.


G1

Metrô decide manter contrato com a Alstom de sistema que não funciona


Mesmo com acúmulo de falhas que perduram por três anos, o Metrô decidiu não suspender o contrato com a Alstom para implantação do sistema chamado CBTC (Sistema de Controle de Trens Baseado em Comunicação, em português), que deveria reduzir a superlotação por meio de intervalos menores entre os trens.

Quando o contrato foi assinado, em 2008, durante o governo de José Serra (PSDB), o CBTC foi apresentado como a solução para os problemas de superlotação.

A suspensão havia sido pedida pelo promotor Marcelo Milani.

O problema mais comum é que os trens somem no sistema de controle e monitoramento. Viram "trens fantasmas", como dizem funcionários do Centro de Operação e Controle do Metrô. Sem saber onde o trem está, há risco de acidentes.

O Metrô diz que não vai suspender o contrato por não ver irregularidades. Outro problema seria a eventual indenização que a companhia teria de pagar por quebra de contrato.

O sistema foi contratado em 2008 por R$ 726 milhões e deveria ter sido entregue em 2010. Por causa dos problemas e dos atrasos, o Metrô aplicou multas de R$ 77 milhões à Alstom e suspendeu os pagamentos há um ano. Uma arbitragem internacional busca sanar o conflito.

A Alstom ganhou a licitação, apesar de não ser especialista nesse tipo de sistema. O Metrô de Santiago do Chile também enfrenta problemas com o CBTC da multinacional francesa.

A empresa é investigada em duas frentes no Brasil: por suspeita de ter subornado políticos do PSDB e funcionários públicos para o fornecimento de equipamentos para subestações da Eletropaulo e EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia) e por suspeita de participar de um cartel junto com a Siemens, Bombardier, CAF, entre outras. Na última terça-feira, a Justiça Federal abriu uma ação penal com 11 réus no caso das subestações de energia.

Nenhum executivo da Alstom foi encontrado para comentar a decisão do Metrô.

A empresa nega ter pago propina de R$ 23,3 milhões para obter o contrato de R$ 181,3 milhões com a Eletropaulo e EPTE. A multinacional diz adotar um código de conduta que todos os seus funcionários devem seguir. De acordo com a companhia, esse código de conduta é vistoriado por uma entidade independente, a Ethic Intelligence, que afirmou que o programa atingiu "os mais altos padrões internacionais".

Fonte: Folha de SP

20 de fevereiro de 2014

Fotos mostram brasileiros como "sardinhas" em ônibus e metrô

Dois corpos podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo? Algumas das imagens a seguir, retiradas do Tumblr “Cansei de Ser Sardinha”, parecem dizer que sim
Foto de trem lotado postada por usuário no site "Cansei de ser Sardinha"
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
"#Aquinaocabe nem ar!", desabafa usuária em foto postada no site "Cansei de ser sardinha"

O aumento das tarifas do transporte público, estopim das manifestações que começaram no ano passado e se espalharam por todo o país, ainda continua levando pessoas às ruas, principalmente na cidade do Rio de Janeiro. Nesta semana, foi divulgado que andar de metrô, trem e barca ficará mais caro em 2014, ao contrário do que havia sido prometido pelo governo.

Neste contexto geral de insatisfação com as dificuldades para se deslocar em qualquer grande cidade do Brasil, um grupo encontrou uma forma diferente, e bem humorada, de protestar contra a (baixa) qualidade do serviço que é oferecido à população.
O site Catraca Livre criou a campanha e o Tumblr “Cansei de Ser Sardinha”, que reúne fotos, enviados pelos próprios usuário de todo o país, com flagrantes da superlotação nos meios de transporte.
Mesmo com menos de um mês de existência, já há uma grande adesão das pessoas à campanha. Principalmente pelo Twitter, com o uso da hashtag #CanseiDeSerSardinha.
Os campeões de postagens ainda são São Paulo e Rio de Janeiro, mas cidades como Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Recife (PE), Cuiabá (MT), Santos (SP)  e Curitiba (PR) também já deram suas contribuições.
Veja a seguir a realidade de quem usa todos os dias o transporte público do Brasil:
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Foto do site "Cansei de ser Sardinha" de vagão lotado no metrô do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro: "Até quando?", questiona passageiro na Linha 2 do Metrô

Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Passageira imita obra "O Grito" em foto do site "Cansei de ser Sardinha"
São Paulo: releitura - mais que apropriada - da obra "o Grito", do pintor Edvard Munch. Homenagem foi feita por Kamila, de 21 anos, na Estação Sé

Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Vagão lotado em foto do site "Cansei de ser Sardinha"
Já nesse caso, é pouco provável que a mão no vidro faça qualquer referência à famosa cena de amor de Rose e Jack no filme "Titanic". Foto de Tamiris Gomes

Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Foto de trem lotado no Rio de Janeiro postada no site Cansei de Ser Sardinha
Rio de Janeiro: "Haaaaaaa Central do Brasil!!!", desabafa passageiro(a)

Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Foto do site "Cansei de ser Sardinha" de ponto de ônibus lotado em Curitiba
Curitiba:"A cidade tida como modelo de transporte coletivo. Pois bem, esta é
a estação-tubo PUC às 22h30 de uma quarta-feira", relata Marcos

Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Estação da Sé lotada em foto do site "Cansei de ser Sardinha"
São Paulo:"E meu professor dizia que dois corpos não ocupam o mesmo espaço...
Ahãn", ironiza o consultor Nicolas Mori

 Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Terminal de Parangaba, em Fortaleza, lotado de passageiros. Foto foi publicada no site "Cansei de ser Sardinha"
Fortaleza: Rubens Correia registrou a lotação no Terminal de Parangaba


Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Foto do site Cansei de ser Sardinha mostra Lotação na Estação Cosme e Damião, do Metrorec, em Recife (PE)
Recife: lançamento de loja da Apple? Não. Essa é a fila da Estação Cosme
e Damião, do Metrorec

Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Passageiro posta foto da estação Palmeiras-Barra Funda do metro de SP no site "Cansei de ser Sardinha"
São Paulo: "Às vezes parece que um corrimão é o 'cordão umbilical' ligando a vida de sete pessoas que…bem, mal se conhecem", filosofa passageiro do metrô



Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Passageira registra aperto no transporte público em foto enviada para o site "Cansei de ser Sardinha"
O aperto é registrado em todos os ângulos

Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Foto de trem lotado postada por usuário no site "Cansei de ser Sardinha"
São Paulo: vale até "selfie" para demonstrar a indignação. O autorretrato foi feito
pela jornalista Carolina


Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Foto do "Cansei de ser Sardinha" na estação Morumbi da CPTM, em São Paulo
São Paulo: não está fácil para ninguém na Estação Morumbi, da CPTM. "Como vocês
podem ver, eu nem consegui chegar perto da porta" relata Ana Moura


Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Metrô de Belo Horizonte em foto do site "Cansei de ser Sardinha"
Belo Horizonte: a situação na Estação Santa Tereza, do metrô, também não é das
melhores

Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Foto de metrô vazio no site "Canse de ser sardinha"
São Paulo: alguns dão sorte, como esta pessoa aqui. "Não, não é um sonho, é só o
metrô à meia noite de um domingo".

Fonte: Exame
Marina Pinhoni 

Sem emprego, Zona Leste lota o Metrô de manhã

Agora são os números que dizem. A falta de trabalho na Zona Leste, a mais populosa da capital, com cerca de 3,7 milhões de habitantes, contribui, de forma significativa, para a superlotação do Metrô.

Dados do Sindicato dos Metroviários mostram que das 4h40 às 9h do dia 10 de fevereiro, uma segunda-feira, horário em que a maioria absoluta dos paulistanos começam a se deslocar rumo ao emprego ou à escola, 56.136 pessoas passaram pelas catracas da Estação Corinthians/Itaquera, a primeira da Zona Leste.

No outro extremo da cidade, na Estação Barra Funda, Zona Oeste, no mesmo período, foram 41.935 embarques,   14.201 a menos do que no início da Linha da Zona Leste.

Já a Estação Jabaquara, na Zona Sul, região com a segunda maior população paulistana, registrou 47.959 passageiros. A Estação Tucuruvi, na Zona Norte, teve movimento de 40.392 pessoas.

Todas as linhas convergem para a Estação Sé, Centro, mostrando que o trabalho em São Paulo ainda está longe de ser distribuído de uma forma mais homogênea.

A própria Prefeitura admite que a Zona Leste carece de trabalho. A região, segundo a administração municipal, possui 35% da população paulistana, mas apenas 16% dos empregos da cidade. Para tentar reverter esse cenário, o prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou em dezembro uma lei que institui o Programa de Incentivos Fiscais da Zona Leste. A legislação prevê redução do ISS para 2% e isenções de IPTU e ISS para diversas categorias.

Imagem é tudo/ Porém, na avaliação do professor de economia da Fundação Getúlio Vargas Samy Dana, incentivos tributários não são suficientes para atrair investimentos na região.

“É uma questão de imagem. Empresas, escritórios, bancos e outros preferem se instalar na Avenida Faria Lima, em Pinheiros (Zona Oeste), por exemplo, do que em Aricanduva (Zona Leste). Muitos investidores pensam que associar a imagem da empresa à Zona Leste desvaloriza a  corporação”, explicou.

Outro projeto de Haddad de vitalização da Zona Leste é o Arco do Futuro, que ainda não saiu do papel. Entre outras coisas, ele prevê a modernização e o desenvolvimento de  uma área de 6.044 hectares à beira do Rio Tietê.

O principal obstáculo à sua criação é o seu alto custo, segundo a própria Secretaria Municipal de Planejamento.

13.936 
é o número de pessoas que entram na estação Artur Alvim, outro importante ponto de saída da Zona Leste entre 6h e 7h

1.075 
é  a quantidade de passageiros que entram na República das 6h às 7h. A região concentra uma ampla oferta de empregos

Novo Plano Diretor prevê habitação perto de parada

O incentivo à construção de imóveis residenciais próximo às estações ou ao longo do traçado dos trilhos do Metrô e/ou da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) vai ser  uma das premissas do texto final do projeto de lei que trata do PDE (Plano Diretor Estratégico), ainda em discussão na Câmara Municipal de São Paulo.

É o que afirmou ontem o vereador e urbanista Nabil Bonduki (PT), durante encontro com empresários na ACSP (Associação Comercial de São Paulo).  O parlamentar é um dos responsáveis pela elaboração do novo plano diretor em conjunto com outros vereadores da Câmara.

Ele também é um dos principais articuladores do plano em vigência na cidade, aprovado em 2004. “É preciso combinar duas grandes discussões sobre o que a cidade quer e  os planos urbanísticos propostos pela Prefeitura”, afirmou.

O projeto também prevê o incentivo à criação de áreas conhecidas por especialistas como zonas de centralidades. Nesses locais, haverá incentivo para o surgimento de comércio e serviço onde, hoje, há pouca ou nenhuma atividade economica. Por ora, não há uma data para a apresentação do substitutivo do projeto. Bonduki, no entanto, acredita que isso vá acontecer logo após o Carnaval. “Creio que no dia 10 ele estará em discussão”, disse.

Entrevista: Gabriel Ligabue, consultor, ‘Isenção e o novo estádio ainda não mudaram a ZL’

Para o consultor técnico do Fundo Zona Leste Sustentável, Gabriel Ligabue, que fomenta investimentos a micro e pequenos empresários da região, as ações voltadas à geração de trabalho na Zona Leste ainda não surtiram efeito prático. Porém, ele acredita que a região ainda será um polo trabalhista paulistano.       

DIÁRIO_ As ações de investimento na Zona Leste, como as isenções fiscais e o Itaquerão, já deram resultado?
GABRIEL LIGABUE_ Concretamente, ainda não. Percebemos que algumas regiões da Zona Leste, como o Itaim Paulista, vivem um bom momento. Mas ainda é preciso mais tempo para os resultados aparecerem.

Qual o sinal mais evidente das ações de vitalização?
A valorização de alguns imóveis na Zona Leste é  enorme, algo até especulativo.

Análise

Horácio Figueira, especialista em transporte 

Frota máxima o tempo todo 
É preciso manter a frota plena do Metrô durante toda a operação. Não pode haver redução. Horário de pico de duas horas de manhã e mais duas horas à tarde acabou faz tempo. Não faltam trens no Metrô, faltam operadores. O Metrô, ao adotar a carga máxima em  toda a operação, deve fazer campanhas informativas alertando a população para que as pessoas possam intercalar o horário de uso.  Reduzindo o número de trens em certos horários, vai manter o desconforto dos usuários.

Tatuapé e São Joaquim têm pico na hora do almoço

A Estação Tatuapé do Metro, na Zona Leste, tem uma particularidade. De acordo com os dados fornecidos pelo Sindicato dos Metroviários, o horário de pico da estação no dia 10 de fevereiro  fugiu do convencional. O movimento mais intenso foi entre 12h e 13h. Durante o período, 7.050 pessoas passaram pelas roletas do local. 

Ontem, o DIÁRIO esteve na estação para ver se a lotação na hora do almoço era a mesma e confirmou  um grande movimento. A plataforma fica cheia, sobretudo no sentindo Barra Funda. Porém, o embarque nos vagões não é impossível de ser feito, desde que o passageiro não faça questão de viajar sentado.

Uma das explicações é a presença de dois shoppings nas imediações da estação: o   Tatuapé e o  Boulevard Tatuapé, que enchem durante o período do  almoço.   
Quem está com criança no colo encontra mais dificuldades para entrar na composição na Estação Tatuapé. A comerciante Niza Cirino Silva, de 43 anos, carregava o filho João Guilherme,  de 2 anos. “Não vou me arriscar a entrar no trem no meio dessa gente toda. Vou no próximo”, disse.     

São Joaquim/ A Estação São Joaquim, no Centro, foi outra que, segundo os números do Sindicato dos Metroviários, teve o seu pico no dia 10 de fevereiro durante um horário atípico, das 11h às 12h. Uma das explicações é a grande quantidade de faculdades e escolas de ensino médio na região. O horário de saída dos estudantes é parecido, o que faz com que boa parte deles vá para a estação praticamente ao mesmo tempo. 

O DIÁRIO também visitou a  estação no horário. “Já teve dia que eu esperei mais de quatro trens para embarcar”, disse a estudante de engenharia civil Aline Fernandes, de 19 anos.

A auxiliar Michelle de Macedo, de 18 anos, usa a linha para chegar ao trabalho. “É muita gente viajando ao mesmo tempo. Sempre está lotado”, afirmou.

Fonte: Diário de SP
POR: Eduardo Athayde
eduardo.athayde@diariosp.com.br
Ivan Ventura 
ivan.ventura@diariosp.com.br

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