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31 de julho de 2013

Futuras estações do Metrô poderão ser vistas em 3D

Metrô terá site e centrais de relacionamento com a comunidade em todas as linhas em obras

Algumas das futuras estações da Linha 5-Lilás do Metrô agora poderão ser vistas em 3D através da tecnologia da realidade aumentada. A partir desta quarta-feira (31/07) o Metrô de São Paulo vai expor de forma interativa o traçado, informações e imagens das estações, em sua nova Central de Relacionamento - no Parque das Bicicletas, em Moema - e pela internet (www.realidademetro.com.br).

A central funcionará de segunda a segunda, das 8h às 20h e contará com telas de 50 polegadas, onde o visitante poderá conhecer cada detalhe, em maquetes eletrônicas, das futuras estações dessa linha: AACD/Servidor, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Hospital São Paulo e Moema, todas com obras já iniciadas. No local, os visitantes também vão poder tirar dúvidas, dar sugestões a agendar visitas às obras.

A primeira das telas permitirá a visualização das estações em 3D na palma da mão. Para isso, os visitantes recebem folders sobre a linha, que devem ser apontados para o monitor disponível no local. Em outra tela, que utiliza a tecnologia kinect, o visitante poderá navegar pelo conteúdo de cada estação literalmente clicando no ar. O clique do mouse é substituído por gestos feitos em frente ao monitor. A terceira experiência ocorre através de um tablet gigante, do tamanho de uma mesa. Na tela multitouch, um ou mais usuários podem ver todas as características da estação, como acessibilidade, projeto arquitetônico, bicicletário e localização dos acessos principais.

A tecnologia da realidade aumentada ficará à disposição também pela internet. Através do site www.realidademetro.com.br, o internauta poderá ver em 3D as novas estações da Linha 5-Lilás, como se estivesse segurando-as. Para isso, o usuário imprime o folheto com o símbolo do Metrô (que também pode ser retirado em uma das Centrais de Relacionamento), escolhe a estação que deseja visualizar, e o aponta para a uma webcam conectada ao computador. A câmera faz a leitura do símbolo e projeta na tela a estação escolhida. As futuras estações das demais linhas também serão disponibilizadas posteriormente.

Relacionamento

As ações fazem parte de um pacote de medidas que o Metrô de São Paulo passa a adotar, utilizando a interatividade para mostrar à população o seu plano de expansão e todos os benefícios das quatro linhas que atualmente passam por obras de implantação ou extensão: 4-Amarela, 5-Lilás, 15-Prata e 17-Ouro.

Cada uma destas linhas vai contar com suas respectivas Centrais de Relacionamento. Serão em três formatos distintos: Central Fixa, próxima a algum canteiro de obra; Central Volante, que ficará de forma itinerária em pontos diferentes ao longo dos trechos em que as linhas passarão; e a Unidade Móvel Educativa, que vai percorrer escolas próximas ao traçado das obras.

Central Fixa

Além da Central de Relacionamento da Linha 5-Lilás, outras seis serão abertas ao público até o final de agosto, nos seguintes endereços:



LINHA


ENDEREÇO

4-AMARELA


Av. Rebouças, s/nº esquina com Rua Oscar Freire


Av. Francisco Morato esq. com Rua Rio Azul

5-LILÁS


Rua Domingos de Morais, 2564


Praça Augusto Tortorelo, s/nº


Av. Indianópolis, 49 – dentro do Parque das Bicicletas

15-PRATA


Rua Januário Cicco, 100

17-OURO


Rua Bernardino de Campos, 1624



Central Volante

A Central Volante é em formato de contêiner e vai acompanhar a progressão das obras das linhas. Funcionará de segunda a segunda, das 8h às 20h e contará com os mesmos recursos da Central Fixa.

A primeira Central Volante vai iniciar suas atividades na segunda quinzena de agosto, na avenida Jornalista Roberto Marinho com a avenida Doutor Chucri Zaidan, no traçado da Linha 17-Ouro. Permanecerá por um período de tempo na região e posteriormente será remanejada para outros locais. Em setembro é a vez da Linha 5-Lilás receber a sua primeira central, na esquina das avenidas Roque Petroni Júnior e Santo Amaro.

Unidade Móvel Educativa

Serão quatro vans e cada uma será customizada com a cor de sua respectiva linha (amarela, lilás, prata e ouro). As vans percorrerão escolas lindeiras aos traçados das quatro linhas em obras, mostrando os benefícios que cada uma levará às suas regiões e interagindo com os alunos, através de palestras e jogos participativos. As visitas começarão na segunda quinzena de setembro.

Expansão

De forma inédita no país, o Metrô realiza quatro grandes obras simultâneas, com investimento de R$ 29,9 bilhões: a segunda fase da Linha 4 (Vila Sônia-Luz), o prolongamento da Linha 5 (Largo Treze-Chácara Klabin), e a implantação dos monotrilhos das linhas 15 (Vila Prudente-Cidade Tiradentes) e 17 (Jabaquara-Morumbi). Ao todo são 55,2 quilômetros e 51 estações em obras realizadas ao mesmo tempo na cidade de São Paulo.

Metrô

Trens ainda têm restrição na linha 7 da CPTM após descarrilamento

Os trens que circulam na linha 7-rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) ainda operam com restrição na noite desta quarta-feira em decorrência do descarrilamento ocorrido na tarde de ontem (30), próximo a estação Piqueri, no sentido Luz. Ninguém ficou ferido na ocasião.
Por volta das 19h desta quarta-feira, ainda havia equipes trabalhando no conserto dos trilhos e da linha aérea de energia. Com isso, a velocidade dos trens que circulam pela linha sentido Luz estava reduzida. Para evitar demora ainda maior, não estavam sendo feitas paradas nas estações Piqueri e Lapa.
Segundo a CPTM, essas duas estações têm movimento baixo durante a noite. Apesar disso, as pessoas que pretendem descer nesses dois pontos devem seguir até a estação Água Branca e pegar os trens que circulam no sentido oposto --Francisco Morato--, retornando para as duas estações.
No sentido Francisco Morato, não havia qualquer restrição no horário, segundo a CPTM.

Folha de Sp

Ato em São Paulo cobra respostas às denúncias de corrupção no metrô e na CPTM

Metroviários e Movimento Passe Livre fazem manifestação dia 14 para cobrar apurações sobre desvios de dinheiro público dos transportes

São Paulo – Os metroviários de São Paulo e o Movimento Passe Livre (MPL) farão, no próximo dia 14, um ato público para dar visibilidade e cobrar responsabilidades e a apuração das denúncias de desvios de recursos públicos do Metrô paulistano e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), no que ficou conhecido como propinoduto tucano. “A ideia é denunciar o cartel e o desvio de R$ 400 milhões do metrô e os transportes, que deveriam ser usados em investimento e redução de tarifas, por exemplo, que faria muito bem à população”, diz Mateus Preis, do MPL.

Preis diz que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), entre outras entidades, deve participar do ato, cujo ponto inicial ainda está sendo discutido.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Sérgio Renato da Silva Magalhães, o Carioca, a população vai ser informada do protesto e suas motivações com antecedência. “No próximo dia 6, vamos divulgar uma carta aberta à população, explicando o ato, cujo núcleo é cobrar a investigação das denúncias”, informa. A carta será assinada também pelo MPL.

Rogério Centofanti, do Sindicato dos Ferroviários Sorocabana, diz que a categoria será consultada e decidirá sobre a participação em assembleia na sexta-feira, 2. “Muitas denúncias não foram apuradas e, se foram, não foram divulgadas”, diz Rogério Centofanti, do Sindicato dos Ferroviários Sorocabana. “É preciso esclarecer a população sobre o que está acontecendo com o metrô e a CPTM.”

Os problemas apontados pelos trabalhadores não estão apenas relacionados à corrupção. Segundo Cavalcanti, delegado sindical do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Central do Brasil, diz que é preciso denunciar também o perigo iminente que a população está correndo com trens superlotados. “O trem que descarrilou na semana passada na Espanha (perto de Santiago de Compostela) foi trágico devido à alta velocidade. Aqui seria pior se ocorresse um choque entre trens lotados”, afirma Cavalcanti.
Licitação fracassada

Ontem (30), fracassou a licitação para a construção da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo. O prazo venceu e não houve proposta de nenhuma empresa. O ramal ligará a Brasilândia, na zona norte da capital, à estação São Joaquim, no centro.

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional divulgou nota segundo a qual “o governo do estado de São Paulo, por meio do Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público-Privadas (PPP), informa que devido à ausência de propostas na concorrência da Linha 6 - Laranja do Metrô existe a necessidade de esclarecer vários pontos do edital que não foram totalmente compreendidos”.

A Linha 6-Laranja do Metrô é a primeira do sistema que será totalmente construída e operada pelo setor privado.

O governo de Geraldo Alckmin esclarece que uma reunião dia 7 vai “analisar e aperfeiçoar os principais aspectos do projeto para que um novo edital possa ser publicado ainda este mês”.
Cobranças

Esta semana, o deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT) afirmou à Rádio Brasil Atual que o Ministério Público (MP) de São Paulo demora a agir nos casos denunciados recentemente. “A impressão é que foi montada uma estrutura de corrupção entre a empresa Siemens e a Alstom, que é outra empresa que opera no Metrô e CPTM, inclusive com repasses a executivos importantes do estado. Viemos fazendo denúncias desde 2008 de irregularidades em contratos e não apuradas pelo MP estadual ou pelo Tribunal de Contas do Estado”, disse Marcolino.

Na semana passada, o também petista João Paulo Rillo (PT) protocolou pedido de apuração de denúncias de desvios de recursos públicos do Metrô e da CPTM ao procurador-geral de Justiça do Estado De São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa. “Espero que depois de tanto debate sobre a necessidade da liberdade de investigação (do Ministério Público) e de se garantir suas funções, elas sejam aplicadas neste caso também”, disse Rillo.

Fonte: Rede Brasil Atual

PPP de R$ 8 bilhões da Linha 6 do Metrô não tem interessados


Nenhuma empresa se interessou pelo edital bilionário que prevê a construção e a operação da Linha 6-Laranja do Metrô, que ligará Pirituba, na zona norte, a São Joaquim, na região central. O recebimento das propostas estava marcado para ontem, mas nenhum consórcio se apresentou ao governo do Estado. Com um custo estimado em cerca de R$ 8 bilhões, a obra é considerada a maior Parceria Público-Privada (PPP) do País.

O Conselho Gestor do Programa de PPPs do Estado vai se reunir no dia 7 para "analisar e aperfeiçoar os principais aspectos do projeto", de acordo com a Secretaria Estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional. O governo avalia que o edital é muito complexo, já que propõe um novo modelo de parceria: a empresa que vencer a licitação terá de construir a linha e operá-la por 25 anos.

Em nota, o governo classificou o projeto como prioritário e informou que um novo edital deve ser publicado até o fim do mês. A Linha 6 deve ter um trajeto de 13,3 km de extensão, com 20 estações. A previsão do Metrô é que, todo dia, cerca de 600 mil passageiros sejam transportados pelo novo ramal. A construção é tida pelo mercado como "difícil", pois a linha passará sob o Rio Tietê e atravessará terrenos de diferentes altitudes.

Na tentativa de assegurar retorno financeiro às empresas interessadas em tocar o projeto, o governo do Estado colocou, no edital publicado em maio, garantias de pagamento até em caso de terremoto ou queda de meteoros. O governo também propôs uma parceria para pagar as desapropriações: pagaria metade do valor daquelas que, após ações na Justiça, ficassem mais caras do que o estimado inicialmente.

Metas. A Linha 6-Laranja é uma das 26 intervenções no sistema metroferroviário inseridas na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2014, publicada ontem no Diário Oficial do Estado. O texto reúne metas e prioridades da administração para o ano que vem, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deve tentar a reeleição.

A previsão do governo é que outras duas PPPs sejam apresentadas até o fim de 2014: a da Linha 18-Bronze, que ligará São Bernardo do Campo, no ABC, ao Tamanduateí, na zona leste, e a da Linha 20-Rosa, projetada para passar por Lapa, Faria Lima e Moema, entre as zonas oeste e sul da capital. Atualmente, há quatro linhas de Metrô em obras, de acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 também estabelece prioridades para outras áreas. O texto, já aprovado pela Assembleia Legislativa, repõe a implementação de um sistema de monitoramento por câmeras de vídeo pela Polícia Militar, a retirada de 5.100 presos de delegacias, a construção de 30 mil unidades habitacionais para famílias de baixa renda e a instalação de quatro piscinões na Região Metropolitana.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Central do Metrô de SP mostra como funcionará novas estações

Central de relacionamento fica no Parque das Bicicletas, na Zona Sul. Usuário poderá acompanhar expansão das linhas Verde, Amarela e Lilás.

Enquanto as estações da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo não ficam prontas, os usuários podem ver em imagens 3D o projeto da linha e como será cada estação, a localização exata, se terá bicicletário e estacionamento. As imagens são projetadas em uma nova central do Metrô que começa a funcionar nesta quarta-feira (31) em Moema, na Zona Sul da capital.

A central de relacionamento do Metrô fica no Parque das Bicicletas e tem todas as informações em telões interativos. É possível acompanhar o andamento das linhas 5-Lilás, que está sendo prolongada e vai ligar a Zona Sul à Chácara Klabin; da 4-Amarela, que está na segunda fase, com a construção de cinco novas estações; e como serão as duas linhas de monotrilho, que também estão em obras - a Linha 17-Ouro, que em uma primeira etapa vai do Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi e a Linha 15-Prata, do Ipiranga até Cidade Tiradentes.

“Essas dúvidas - onde eu vou fazer integração por onde eu entro na estação? qual o benefício que ela traz para minha região -, tudo isso ele [o usuário] vai poder conhecer e entender nessas centrais. A ideia é justamente transformá-las em pontos de referência ao longo da linha”, diz Cecília Martino, Coordenadora de Atendimento á Comunidade do Metrô.

A previsão do Metrô era inaugurar três novas estações ainda este ano, mas elas só ficarão prontas no começo do ano que vem. Até o final de 2014, a rede deve ganhar 22 estações. Terá mais 23 km e vai chegar perto de 100 km de extensão.

“São Paulo precisa de aproximadamente 500 km de Metrô. Então, a hora em que nós começarmos um plano ambicioso de investir efetivamente, em dez anos São Paulo tira o pé da lama, em dez anos São Paulo anda”, afirma Sérgio Ejzemberg, engenheiro de transportes e comentarista de transportes do SPTV.

Fonte: Do G1 São Paulo

MPL e metroviários anunciam protesto para o dia 14 em SP


Um grupo formado por mais de dez organizações, que inclui o Movimento Passe Livre e o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, anunciou um novo protesto para o dia 14. A manifestação tem como alvo a revelação da existência de cartel em licitações de trens e metrô em São Paulo e no Distrito Federal.

Segundo organizadores, o trajeto será feito no centro, desde a sede da Secretaria Municipal de Transportes, na Rua Boa Vista, até o Tribunal de Contas do Estado, na Avenida Rangel Pestana.

Após reunião realizada anteontem, as entidades também decidiram apresentar, no dia 6, uma carta aberta à população com críticas que atingem o governador Geraldo Alckmin e a violência da Polícia Militar. No grupo estão ainda o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e sindicatos de metroviários.

Os organizadores dizem que o protesto será semelhante aos feitos em junho. "Esperamos que haja bastante retorno. Vamos ver se o pessoal ainda está com a faca nos dentes", diz Ciro Moraes, secretário do Sindicato dos Metroviários.

Estadão
Bruno Deiro - O Estado de S.Paulo

Estação da CPTM em São Paulo continua fechada após descarrilamento de trens

Acidente da Linha 7-Rubi, sentido Luz, não deixou feridos

A estação Piqueri da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) continua fechada para passageiros que viajam no sentido estação da Luz. Por ser horário de pico, as plataformas estão lotadas, informou a assessoria de imprensa da CPTM. No sentido contrário, que segue para a estação Francisco Morato, o funcionamento está normal.

O fechamento ocorre por causa de um descarrilamento de uma composição que ocorreu na tarde de ontem (31) e que não deixou feridos.

Segundo a CPTM, as causas do incidente ainda estão sendo apuradas. A orientação da companhia aos usuários que viajam no sentido Luz e pretendem descer na estação Piqueri, é que desçam na estação Lapa e retornem gratuitamente no sentido Francisco Morato.

De acordo com a CPTM, técnicos estão trabalhando para a liberação da estação, mas não há previsão de quando isso ocorrerá.

*com Agência Brasil

Após descarrilamento, estações da CPTM operam com restrições em SP

As estações Piqueri e Lapa da Linha 7-Rubi, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) operam com restrições na manhã desta quarta-feira após o descarrilamento de uma composição. O acidente aconteceu na tarde de ontem, entre as estações Piqueri e Pirituba, com um trem que seguia em direção à estação da Luz. Ninguém ficou ferido.

Na estação Lapa, os trens prestam atendimento somente na plataforma 1. Já na estação Piqueri, os trens sentido Luz não prestam serviço na manhã desta quarta-feira.

Terra

30 de julho de 2013

MP pede ajuda a países no caso Siemens

Objetivo é que Justiças da Suíça e da Alemanha enviem documentos com indícios de supostos pagamentos de propina em São Paulo

O Ministério Público Estadual (MPE) vai pedir às Justiças suíça e alemã cópias de depoimentos e de documentos bancários com indícios de supostos pagamentos de propina feitos por executivos da Siemens para "agentes públicos" que trabalharam no governo de São Paulo.

A empresa e seis de seus executivos fizeram, em 22 de maio, um acordo por meio do qual concordaram em delatar a existência de um cartel que fraudou concorrências em São Paulo - do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) - e em Brasília.

Na semana passada, quatro promotores paulistas se encontraram com seis advogados da Siemens. Os promotores sabem da existência de uma conta bancária na Suíça e de depoimentos nos quais são relatados pagamentos a dirigentes da CPTM e do Metrô. Buscam agora a cooperação da empresa e de seus executivos para investigar supostos pagamentos de propina durante as administrações de Mário Covas (1995-2001), Geraldo Alckmin (2001-2006) e José Serra (2007 a 2010).

Os promotores também suspeitam de lavagem de dinheiro. No acordo de leniência - em que o delator fica isento de punições -, os executivos da empresa delataram a participação de 15 empresas nacionais e multinacionais que teriam formado o cartel. O caso é investigado pela Procuradoria da República.

Histórico. O cartel, segundo apontam as investigações, surgiu na etapa de pré-qualificação de empresas habilitadas para participar da licitação do primeiro trecho da Linha 5-Lilás do Metrô, em 1998, e há indícios de que o esquema tenha sido repetido até 2007.

A investigação sobre o suposto esquema de corrupção teve início após um acordo de leniência, assinado entre o Cade, o Ministério Público Estadual de São Paulo e a Siemens.

Em 2008, a empresta teve de firmar acordos com as Justiças da Alemanha e dos Estados Unidos por causa do pagamento de propina para agentes públicos em diversos países. A promotoria de Munique, na Alemanha, por exemplo, detectou pagamentos para dois brasileiros. Os acordos incluíram a delação de esquemas de corrupção nos países em que a multinacional alemã atua.

O próprio Cade investigou denúncias que partiram dessas investigações naquele ano. Em 2011, a empresa chegou a demitir seu presidente no Brasil - no mundo, entre 2008 e 2011, foram cem executivos demitidos. Após a divulgação do suposto esquema de corrupção, a empresa tem afirmado que colabora com as investigações.

Desde o início das denúncias, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirma que é o principal interessado em elucidar o caso e ressarcir os cofres públicos. A punição dos envolvidos por improbidade administrativa pode ser comprometida pelo fato de o delito prescrever em cinco anos, vencidos em 2012.

Mas as autoridades devem buscar ressarcimento dos valores superfaturados apresentados pelo cartel. Ao fazer a delação, a Siemens se livrou de punições pelo cartel e do pagamento de multa.



Adriana Ferraz, Marcelo Godoy - O Estado de S.Paulo

PPP da Linha 6-Laranja de SP sem interessados

A concorrência internacional para a implantação das obras civis e sistemas, fornecimento do material rodante, operação, conservação manutenção e expansão da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo não teve interessados. A sessão pública para recebimentos das propostas começou pontualmente às 14h desta terça-feira (30/07) e, apesar da sala cheia, foi encerrada trinta minutos depois sem a apresentação de nenhuma proposta.

Boa parte das pessoas que estava na sala de licitações eram funcionários do metrô e dos órgãos do governo ligados à licitação. Também comparecerem representantes da CAF, Alstom, Tejofran, Queiroz Galvão, OAS, Odebrecht, Elevadores Atlas, Banco Mundial, entre outros, mas somente como ouvintes da sessão.

Ao término da sessão, o secretário executivo do Conselho de PPPs, Pedro Benvenuto, declarou que iria se reunir com a comissão de licitações para definir as medidas que serão adotadas.
O edital da PPP da Linha 6 paulistana foi relançado em maio desse ano. O edital já tinha sido adiado depois de pedidos das empresas interessadas. Para ser tornar o projeto mais atrativo o edital foi alterado e entre as novidades estavam a garantia por desastres naturais, como terremoto e queda de meteoros, e a participação do governo nos custos de desapropriações mais caras do que o estimado.  As empresas interessadas no projeto estavam preocupadas com a questão das desapropriações, que são consideradas um grande risco financeiro, pois moradores atingidos podem contestar valores na Justiça.

O orçamento da nova linha é de cerca de R$ 8 bilhões. O projeto é o primeiro do governo paulista feito integralmente por Parceria Público-Privada (PPP).  A Linha 6-Laranja terá um total de 15 estações distribuídas por 15,3 quilômetros, ligando a Vila Brasilândia a São Joaquim.

Revista Ferroviária 

Trens voltam a circular na linha 7-rubi, mas ainda há restrição

Foto Ilustração  
Os trens da linha 7-rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) voltaram a circular por toda a extensão da linha por volta das 18h30 desta terça-feira após o descarrilamento ocorrido durante a tarde. Apesar disso, ainda havia restrição e os trens não estavam parando em todas as estações.

Segundo a CPTM, a via sentido Francisco Morato tinha o tráfego normal em toda a extensão, mas o sentido Luz ainda tinha restrição de parada nas estações Piqueri, Lapa e Água Branca, apesar de os trens circularem por toda a linha. Com isso, o Paese (plano de apoio em situação de emergência) ainda atendia essas estações.

O descarrilamento aconteceu por volta das 16h30, no sentido Luz, quando o último vagão da composição saiu dos trilhos, danificando também a rede de energia aérea. O vagão não chegou a tombar, mas os danos da rede elétrica fizeram com que a circulação fosse suspensa entre as estações Perus e Barra Funda.

O Paese (plano de apoio em situação de emergência) foi acionado e disponibilizou 45 ônibus para atender o trecho afetado. A CPTM não informou o total de pessoas transportadas na linha.

Folha

Trem descarrila e interrompe circulação na linha 7-rubi da CPTM

Um trem que seguia entre as estações Piqueri e Pirituba, na linha 7-rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), descarrilou na tarde desta terça-feira. O acidente não deixou feridos, mas provocou a interrupção da circulação das composições em um trecho da linha.

O acidente aconteceu por volta das 16h30, no sentido Luz, quando o último vagão da composição saiu dos trilhos, danificando também a rede de energia aérea. O vagão não chegou a tombar, mas os danos da rede elétrica fizeram com que a circulação fosse suspensa entre as estações Perus e Barra Funda.

Por volta das 17h40, ainda não havia previsão de normalização da circulação e, por causa disso, foi acionado o Paese (plano de apoio em situação de emergência), disponibilizando 45 ônibus para atender o trecho afetado. A circulação no restante da linha ocorre normalmente.

G1

Liberada área para a expansão da Linha 2 do Metrô SP

Linha 2-Verde ligará Estação Vila Prudente a Guarulhos.
Investimento previsto é de R$ 8,5 bilhões.

O governo de São Paulo anunciou a desapropriação de 14 imóveis para expansão da Linha 2- Verde do Metrô. A extensão da linha ligará a estação Vila Prudente, na Zona Leste da capital, até Guarulhos, na região metropolitana. As desapropriações foram publicadas no Diário Oficial do estado no sábado (27).

As obras estão previstas para começar em 2014 e têm investimento previsto de R$ 8,4 milhões.
Os imóveis que serão desapropriados estão localizados entre a Estação Vila Prudente e a futura Estação Aricanduva, na Zona Leste de São Paulo, nos bairros de Vila Prudente, Água Rasa, Vila Formosa, Carrão e Vila Matilde. A companhia não informou o valor que será gasto com as desapropriações.

A Linha 2-Verde terá 14,4 km de extensão e contará com 13 estações: Orfanato, Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Guilherme Giorgi, Nova Manchester, Aricanduva, Penha, Penha de França, Tiquatira, Paulo Freire, Ponte Grande e Dutra, essas duas últimas estações estão localizadas em Guarulhos.

Com a linha completa em operação, de Vila Madalena até Guarulhos, cerca de 1,7 milhão de passageiros serão transportados diariamente pela Linha 2-Verde.

G1

29 de julho de 2013

Dinheiro de licitações pode ser devolvido, diz Siemens

CATIA SEABRA
DE BRASÍLIA

Em reunião com promotores de Justiça na semana passada, a multinacional Siemens admitiu devolver aos cofres públicos parte do valor que teria sido superfaturado no fornecimento de equipamentos de trens e metrô ao governo de São Paulo.

Há duas semanas a Folha revelou que a Siemens delatara às autoridades antitruste a existência de um cartel -do qual fazia parte- em licitações para compra de equipamento ferroviário, construção e manutenção de linhas de trens e metrô em São Paulo e no Distrito Federal.

O esquema envolve subsidiárias das empresas Alstom, Bombardier, CAF e Mitsui, e as empresas TTrans, Tejofran, MGE, TCBR, Temoinsa, Iesa e Serveng-Civilsan.

As combinações podem ter aumentado em 20% os preços. Mas o cálculo dependerá ainda de um levantamento de contratos assinados pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e pelo Metrô de São Paulo.

Na semana passada, a Promotoria pediu à CPTM e ao Metrô a lista de contratos com as empresas apontadas como integrantes do cartel.

A Siemens fez um acordo que pode garantir à empresa e a seus executivos imunidade administrativa e criminal e diz que "coopera integralmente com as autoridades". A empresa afirma que enfatiza a importância de uma concorrência leal e "obriga todos os funcionários a cumprir regulamentos antitruste".

As demais empresas também dizem estar colaborando com as investigações.

Se for confirmado e condenado o cartel, as empresas ficam sujeitas à multa que pode chegar a 20% do faturamento bruto no ano anterior à abertura de processo -o que poderia chegar a R$ 1 bilhão no caso da Siemens, segundo cálculos oficiais.

Estadão

Falha atrapalha circulação na Linha 9- Esmeralda da CPTM

Problema acontece entre as estações Granja Julieta e Berrini, na Zona Sul. Composições circulavam com maior intervalo e velocidade reduzida.

Um problema em um equipamento de via prejudicava a circulação na Linha 9- Esmeralda, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na manhã desta segunda-feira (29). A falha ocorreu entre as estações Granja Julieta e Berrini, na Zona Sul, e obrigava as composições a circularem com maior intervalo e velocidade reduzida.

Por volta das 7h, a circulação começava a se normalizar, de acordo com a CPTM, porque a falha no equipamento havia sido solucionada.
G1

28 de julho de 2013

Trens e Metrô superfaturados em 30%

Ao analisar documentos da Siemens, empresa integrante do cartel que drenou recursos do Metrô e trens de São Paulo, o Cade e o MP concluíram que os cofres paulistas foram lesados em pelo menos R$ 425 milhões


Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas

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PROPINODUTO 
Segundo integrantes do MP e do Cade, seis projetos de
trem e metrô investigados apresentaram sobrepreço de 30%
Na última semana, ISTOÉ publicou documentos inéditos e trouxe à tona o depoimento voluntário de um ex-funcionário da multinacional alemã Siemens ao Ministério Público. Segundo as revelações, o esquema montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para vencer e lucrar com licitações públicas durante os sucessivos governos do PSDB nos últimos 20 anos contou com a participação de autoridades e servidores públicos e abasteceu um propinoduto milionário que desviou dinheiro das obras para políticos tucanos. Toda a documentação, inclusive um relatório do que foi revelado pelo ex-funcionário da empresa alemã, está em poder do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para quem a Siemens – ré confessa por formação de cartel – vem denunciando desde maio de 2012 as falcatruas no Metrô e nos trens paulistas, em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos. Até semana passada, porém, não se sabia quão rentável era este cartel.
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Ao se aprofundarem, nos últimos dias, na análise da papelada e depoimentos colhidos até agora, integrantes do Cade e do Ministério Público se surpreenderam com a quantidade de irregularidades encontradas nos acordos firmados entre os governos tucanos de São Paulo e as companhias encarregadas da manutenção e aquisição de trens e da construção de linhas do Metrô e de trens. Uma das autoridades envolvidas na investigação chegou a se referir ao esquema como uma fabulosa história de achaque aos cofres públicos, num enredo formado por pessoas-chaves da administração – entre eles diretores do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) –, com participação especial de políticos do PSDB, os principais beneficiários da tramoia. Durante a apuração, ficou evidente que o desenlace dessa trama é amargo para os contribuintes paulistas. A investigação revela que o cartel superfaturou cada obra em 30%. É o mesmo que dizer que os governantes tucanos jogaram nos trilhos R$ 3 de cada R$ 10 desembolsado com o dinheiro arrecadado dos impostos. Foram analisados 16 contratos correspondentes a seis projetos. De acordo com o MP e o Cade, os prejuízos aos cofres públicos somente nesses negócios chegaram a RS 425,1 milhões. Os valores, dizem fontes ligadas à investigação ouvidas por ISTOÉ, ainda devem se ampliar com o detalhamento de outros certames vencidos em São Paulo pelas empresas integrantes do cartel nesses e em outros projetos.
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Entre os contratos em que o Cade detectou flagrante sobrepreço está o de fornecimento e instalação de sistemas para transporte sobre trilhos da fase 1 da Linha 5 Lilás do metrô paulista. A licitação foi vencida pelo consórcio Sistrem, formado pela empresa francesa Alstom, pela alemã Siemens juntamente com a ADtranz (da canadense Bombardier) e a espanhola CAF. Os serviços foram orçados em R$ 615 milhões. De acordo com testemunhos oferecidos ao Cade e ao Ministério Público, esse contrato rendeu uma comissão de 7,5% a políticos do PSDB e dirigentes da estatal. Isso significa algo em torno de R$ 46 milhões só em propina. “A Alstom coordenou um grande acordo entre várias empresas, possibilitando dessa forma um superfaturamento do projeto”, revelou um funcionário da Siemens ao MP. Antes da licitação, a Alstom, a ADtranz, a CAF, a Siemens, a TTrans e a Mitsui definiram a estratégia para obter o maior lucro possível. As companhias que se associaram para a prática criminosa são as principais detentoras da tecnologia dos serviços contratados.
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O responsável por estabelecer o escopo de fornecimento e os preços a serem praticados pelas empresas nesse contrato era o executivo Masao Suzuki, da Mitsui. Sua empresa, no entanto, não foi a principal beneficiária do certame. Quem ficou com a maior parte dos valores recebidos no contrato da fase 1 da Linha 5 Lilás do Metrô paulista foi a Alstom, que comandou a ação do cartel durante a licitação. Mas todas as participantes entraram no caixa da propina. Cada empresa tinha sua própria forma de pagar a comissão combinada com integrantes do PSDB paulista, segundo relato do delator e ex-funcionário da Siemens revelado por ISTOÉ em sua última edição. Nesse contrato específico, a multinacional francesa Alstom e a alemã Siemens recorreram à consultoria dos lobistas Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira. Documentos apresentados por ISTOÉ na semana passada mostraram que eles operam por meio de duas offshores localizadas no Uruguai, a Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A. Para não deixar rastro do suborno, ambos também se valem de contas em bancos na Suíça, de acordo a investigação.
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PEDIDO DE CPI
Líder do PT na Assembleia Legislativa, 
Luiz Claudio Marcolino, trabalha pela abertura de inquérito
No contrato da Linha 2 do Metrô, o superfaturamento identificado até agora causou um prejuízo estimado em R$ 67,5 milhões ao erário paulista. As licitações investigadas foram vencidas pela dupla Alstom/Siemens e pelo consórcio Metrosist, do qual a Alstom também fez parte. O contrato executado previa a prestação de serviços de engenharia, o fornecimento, a montagem e a instalação de sistemas destinados à extensão oeste da Linha 2 Verde. Orçado inicialmente em R$ 81,7 milhões, só esse contrato recebeu 13 reajustes desde que foi assinado, em outubro de 1997. As multinacionais francesa e alemã ficaram responsáveis pelo projeto executivo para fornecimento e implantação de sistemas para o trecho Ana Rosa/ Ipiranga. A Asltom e a Siemens receberam pelo menos R$ 143,6 milhões para executar esse serviço.
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O sobrepreço de 30% foi estabelecido também em contratos celebrados entre as empresas pertencentes ao cartel e à estatal paulista CPTM. Entre eles, o firmado em 2002 para prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva de dez trens da série 3000. A Siemens ganhou o certame por um valor original de R$ 33,7 milhões. Em seguida, o conglomerado alemão subcontratou a MGE Transportes para serviços que nunca foram realizados. A MGE, na verdade, serviu de ponte para que a Siemens pudesse efetuar o pagamento da propina de 5% acertada com autoridades e dirigentes do Metrô e da CPTM. O dinheiro da comissão – cerca de R$ 1,7 milhão só nessa negociata, segundo os investigadores – mais uma vez tinha como destino final a alta cúpula da estatal e políticos ligados ao PSDB. A propina seria distribuída, segundo depoimento ao Cade ao qual ISTOÉ teve acesso, pelo diretor da CPTM, Luiz Lavorente. Além da MGE, a Siemens também recorreu à companhia japonesa Mitsui para intermediar pagamentos de propina em outras transações. O que mais uma vez demonstra o quão próxima eram as relações das empresas do cartel que, na teoria, deveriam concorrer entre si pelos milionários contratos públicos no setor de transportes sobre trilhos. O resultado da parceria criminosa entre as gigantes do setor pareceu claro em outros 12 contratos celebrados com a CPTM referentes às manutenções dos trens das séries 2000 e 2100 e o Projeto Boa Viagem, que já foram analisados pelo CADE. Neles, foi contabilizado um sobrepreço de aproximadamente R$ 163 milhões. 
Não é por acaso que as autoridades responsáveis por investigar o caso referem-se ao esquema dos governos do PSDB em São Paulo como uma “fabulosa história”. O superfaturamento constatado nos contratos de serviços e oferta de produtos às estatais paulistanas Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos [CPTM] supera até mesmo os índices médios calculados internacionalmente durante a prática deste crime. Cálculos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, por exemplo, apontam que os cartéis ocasionam um prejuízo aos cofres públicos de 10% a 20%. No caso destes 16 contratos, a combinação de preços e direcionamentos realizados pelas companhias participantes da prática criminosa levaram a um surpreendente rombo de 30% aos cofres paulistas. 

Diante das denúncias, na última semana o PT e outros partidos oposicionistas em São Paulo passaram a se movimentar para tentar aprovar a instalação de uma CPI. “O governador Geraldo Alckmin diz querer que as denúncias do Metrô e da CPTM sejam apuradas. Então, que oriente a sua bancada a protocolar o pedido de CPI, pelo menos, desta vez”, propôs o líder do PT na Assembleia paulista, Luiz Cláudio Marcolino. “É flagrante que os contratos precisam ser revisados. Temos de ter transparência com o dinheiro público independente de partido”, diz ele. Caso a bancada estadual do PT não consiga aprovar o pedido, por ter minoria, a sigla tentará abrir uma investigação na Câmara Federal. “Não podemos deixar um assunto desta gravidade sem esclarecimentos. Ainda mais quando se trato de acusações tão contundentes de desvios de verbas públicas”, afirmou o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP). O que se sabe até agora já é suficiente para ensejar um inquérito. Afinal, trata-se de um desvio milionário de uma das principais obras da cidade mais populosa do País e onde se concentra o maior orçamento nacional. Se investigada a fundo, a história do achaque de 30% aos cofres públicos pode trazer ainda mais revelações fabulosas.
Queima de arquivo
Uma pasta amarela com cerca de 200 páginas guardada na 1ª Vara Criminal do Fórum da cidade de Itu, interior paulista, expõe um lado ainda mais sombrio das investigações que apuram o desvio milionário das obras do metrô e trens metropolitanos durante governos do PSDB em São Paulo nos últimos 20 anos. Trata-se do processo judicial 9900.98.2012 que investiga um incêndio criminoso que consumiu durante cinco horas 15.339 caixas de documentos e 3.001 tubos de desenhos técnicos. A papelada fazia parte dos arquivos do metrô armazenados havia três décadas. Entre os papeis que viraram cinzas estão contratos assinados entre 1977 e 2011, laudos técnicos, processos de contratação, de incidentes, propostas, empenhos, além de relatórios de acompanhamento de contratos de 1968 até 2009. Sob segredo de Justiça, a investigação que poderá ser reaberta pelo Ministério Público, diante das novas revelações sobre o caso feitas por ISTOÉ, acrescenta novos ingredientes às já contundentes denúncias feitas ao Cade pelos empresários da Siemens a respeito do escândalo do metrô paulista. Afinal, a ação dos bandidos pode ter acobertado a distribuição de propina, superfaturamento das obras, serviços e a compra e manutenção de equipamentos para o metrô paulista.

Segundo o processo, na madrugada do dia 9 de julho do ano passado, nove homens encapuzados e armados invadiram o galpão da empresa PA Arquivos Ltda, na cidade de Itu, distante 110 km da capital paulista, renderam os dois vigias, roubaram 10 computadores usados, espalharam gasolina pelo prédio de 5 mil m² e atearam fogo. Não sobrou nada. Quatro meses depois de lavrado o boletim de ocorrência, nº 1435/2012, a polícia paulista concluiu que o incêndio não passou de um crime comum. “As investigações não deram em nada”, admite a delegada de Policia Civil Milena, que insistiu em se identificar apenas pelo primeiro nome. “Os homens estavam encapuzados e não foram identificados”, diz a policial. Investigado basicamente como sumiço de papéis velhos, o incêndio agora ganha ares de queima de arquivo. O incidente ocorreu 50 dias depois de entrar em vigor a Lei do Acesso à Informação, que obriga os órgãos públicos a fornecerem cópias a quem solicitar de qualquer documento que não seja coberto por sigilo legal, e quatro meses depois de começarem as negociações entre o Cade e a Siemens para a assinatura do acordo de leniência, que vem denunciando as falcatruas no metrô e trens paulistas. “Não podemos descartar que a intenção desse crime era esconder provas da corrupção”, entende o deputado Luiz Cláudio Marcolino, líder do PT na Assembleia Legislativa do Estado.
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Além das circunstâncias mais do que suspeitas do incêndio, documentos oficiais do governo, elaborados pela gerência de Auditoria e Segurança da Informação (GAD), nº 360, em 19 de setembro passado, deixam claro que o galpão para onde foi levado todo o arquivo do metrô não tinha as mínimas condições para a guarda do material. Cravado em plena zona rural de Itu, entre uma criação de coelhos e um pasto com cocheiras de gado, o galpão onde estavam armazenados os documentos não tinha qualquer segurança. Poderia ser facilmente acessado pelas laterais e fundos da construção. 

De acordo com os documentos aos quais ISTOÉ teve acesso, o governo estadual sabia exatamente da precariedade da construção quando transferiu os arquivos para o local. O relatório de auditoria afirma que em 20 de abril de 2012 - portanto, três dias depois da assinatura do contrato entre a PA Arquivos e o governo de Geraldo Alckmin - o galpão permanecia em obras e “a empresa não estava preparada para receber as caixas do Metrô”. A comunicação interna do governo diz mais. Segundo o laudo técnico do GAD, “a empresa não possuía instalações adequadas para garantir a preservação do acervo documental”. Não havia sequer a climatização do ambiente, item fundamental para serviços deste tipo. 

O prédio foi incendiado poucos dias depois da migração do material para o espaço. “Não quero falar sobre esse crime”, disse um dos proprietários da empresa, na época do incêndio, Carlos Ulderico Botelho. “Briguei com o meu sócio, sai da sociedade e tomei muito prejuízo. Esse incêndio foi estranho. Por isso, prefiro ficar em silêncio”. Outra excentricidade do crime é que o fato só foi confirmado oficialmente pelo governo seis meses depois do ocorrido. Em 16 páginas do Diário do Diário Oficial, falou-se em “sumiço” da papelada. Logo depois da divulgação do sinistro, o deputado estadual do PT, Simão Pedro, hoje secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo, representou contra o Governo do Estado no Ministério Público Estadual. “Acredita-se que os bandidos tenham provocado o incêndio devido o lugar abrigar vários documentos”. Para o parlamentar, “esse fato sairia da hipótese de crime de roubo com o agravante de causar incêndio, para outro crime, de deliberada destruição de documentos públicos”, disse Simão, em dezembro passado. Procurados por ISTOÉ, dirigentes do Metrô de SP não quiseram se posicionar.
Fotos: PEDRO DIAS/ag. istoé
Fotos: ADRIANA SPACA/BRAZIL PHOTO PRESS; Luiz Claudio Barbosa/Futura Press; NILTON FUKUDA/ESTADÃO
Foto: Rubens Chaves/Folhapress

Estação São Miguel da CPTM começa a funcionar na segunda-feira

Até 4 de agosto, a operação será compartilhada com a antiga estação.
Depois de adaptação, estação antiga será parcialmente demolida.

nova Estação São Miguel, da Linha 12- Safira, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), começa a funcionar na segunda-feira (29), na Zona Leste de São Paulo.

Cerca de 14 mil pessoas deverão circular pela nova estação. Porém, no começo de funcionamento, até 4 de agosto, a operação vai ser compartilhada com a antiga estação.

O passageiro que for embarcar no sentido de Calmon Viana vai ter que embarcar e desembarcar na antiga estação. Já no sentido Brás, o embarque e o desembarque serão feitos na estação nova.

A CPTM afirma que a operação compartilhada é para possibilitar as obras de interligação entre as vias antigas e novas sem interromper o serviço.

Depois desta fase de adaptação, a estação antiga vai ser parcialmente demolida e outra parte vai servir de base operacional da CPTM.

G1

Acidente de trem na Estação Perus da CPTM completa 13 anos

Acidente em Perus completa 13 anos
Há exatos treze anos, acontecia o pior acidente da história da CPTM. Na estação de Perus, da então Linha A (atual Linha 7-Rubi), uma composição foi atingida por um trem desgovernado, causando a morte de nove passageiros, e provocando ferimentos em 124 outros usuários. 

No final de 2012, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) foi condenada a indenizar as 124 pessoas que ficaram feridas e familiares dos nove mortos do maior acidente ferroviário da história da São Paulo. A condenação, publicada nesta segunda-feira (19) no Diário Oficial do Judiciário, ocorre após 12 anos de espera das vítimas.

A sentença foi dada pela juíza Adriana Sachsida Garcia, da 34.ª Vara Cível da capital. O processo foi impetrado pela Associação Defesa Vítimas Choque de Trens da CPTM, criada após o acidente. Agora, as vítimas terão de obter individualmente na Justiça o valor de cada indenização.


Segundo laudo da perícia, e da sindicância realizada pela CPTM na época, foi apontada culpa do maquinista Osvaldo Pierucci, que não teria tentado calçar o trem, que começou a se locomover da estação Jaraguá. 

A composição, da série 1700 (unidade 1740), estava estacionada sentido Francisco Morato, e como trata-se de um trecho de descida, começou a se locomover, onde houve perda do controle. Tudo isso causado graças à uma queda no fornecimento de energia elétrica (algo que era comum na época). O procedimento padrão seria calçar o trem, a fim de evitar sua movimentação involuntária. Mas não havia calços no trem, o que fez com que a composição de construção Mafersa entrasse em movimento (seus freios não foram capazes de segurar a composição). 
Acidente envolvendo dois trens da CPTM em Perus, São Paulo

O trem 1740 iniciou o movimento, e ganhou velocidade no trecho entre Jaraguá e Perus, que tem cerca de 5 quilômetros. Ao apontar na curva de Perus, estava estacionado o trem da série 1100 (unidade 1103-1118), que foi fatalmente atingido, sem que houvesse tempo de retirar os usuários da composição 1103, mesmo após os pedidos desesperados do maquinista Pierucci através do rádio, em comunicação com o Centro de Controle Operacional.


Acidente envolvendo dois trens da CPTM em Perus, São Paulo

Mortos no acidente envolvendo dois trens da CPTM em Perus, São Paulo

Acidente envolvendo dois trens da CPTM em Perus, São Paulo

Acidente envolvendo dois trens da CPTM em Perus, São Paulo

Acidente envolvendo dois trens da CPTM em Perus, São Paulo

Acidente envolvendo dois trens da CPTM em Perus, São Paulo

Durante depoimentos, o maquinista havia afirmado que tentou improvisar travas com pedaços de madeira, para evitar a movimentação do trem 1740. A comissão de sindicância da CPTM, por sua vez, informou não ter encontrado vestígios de madeira no local do acidente, e que portanto, a tentativa de frear o trem não teria acontecido.

O diretor de operações da época, João Zaniboni, disse em uma entrevista algo bastante forte, que não reflete nada: ''temos que aprender com as fatalidades''. Palavras do secretário de transportes metropolitanos, Cláudio de Senna Frederico: 'se o maquinista tivesse cumprido as normas, não teria acontecido o acidente. O trem estava parado, não foi calçado, e desceu a ladeira' (Folha Online, 12.08.2000). Mas fica a dúvida: o trem precisava ser calçado para não descer?

A CPTM atribuiu a tragédia a um ato de vandalismo. Sindicância interna apontou que houve ação direta de pessoa não identificada no destravamento dos freios de estacionamento enquanto o trem aguardava reparo. Osvaldo Pierucci chegou a ser responsabilizado por autoridades estaduais, mas a apuração foi contestada pelo Instituto de Criminalística. Laudo final do IC concluiu que a culpa pelo acidente era da CPTM. Entre as causas estava o fato de que "não havia calços adequados e disponíveis nas cabines de comando da composição".

Na época, a CPTM divulgou nota oficial com as seguintes informações:

1. Às 19h15, ocorreu, por motivos ainda indeterminados, queda da rede de alimentação elétrica dos trens, entre Jaraguá e Perus, na Linha A (Brás-Francisco Morato). O problema ocasionou interrupção na circulação de trens nas duas vias existentes, motivando o acionamento, pela CPTM, da Operação PAESE (Programa de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) para transportar, por ônibus, os passageiros no trecho afetado entre Pirituba e Perus. Simultaneamente, o Centro de Controle Operacional (CCO) da CPTM passou a operar os trens nas extremidades da linha, entre Brás e Pirituba e entre Perus e Francisco Morato.

2. Uma composição, já evacuada, permaneceu estacionada com seu maquinista e auxiliar a bordo, entre Jaraguá e Perus, seguindo os procedimentos usuais de segurança, com o acionamento de freio de serviço e de estacionamento e rodas do trem calçadas.

3. Às 21h15, o maquinista informou ao CCO que o trem estava se movimentando e tentou brecá-lo novamente. Ciente do risco de colisão com outro trem, estacionado na plataforma de Perus, embarcando passageiros com destino a Francisco Morato, tomou as seguintes providências:

- Chamou, via rádio, o maquinista do trem estacionado em Perus para que este procurasse movimentar a composição no sentido de Francisco Morato. Infelizmente, não foi possível realizar a fuga devido ao rompimento da rede aérea, provocado pelo trem desgovernado.

- Diante do perigo iminente, o maquinista do trem descontrolado, após tentativa de calçá-lo, pediu, sem sucesso, por rádio, a evacuação do trem estacionado em Perus.

- Como medida extrema, o CCO tento evitar o choque dos trens com o acionamento de chave de desvio de via visando descarrilar a composição sem passageiros. A iniciativa foi infrutífera.

4. A colisão provocou, num primeiro momento, 9 mortos e 48 feridos.

Veja uma compilação dos vídeos informativos da época:


Diante de todas as informações que tivemos acesso, tirou-se algumas conclusões:

- Os trens série 1700 não eram dotados de sistemas de freios confiáveis (tanto que em 1995, uma composição rodou desgovernada entre Vila Clarice e Piqueri)
- A rede aérea sofreu queda de energia, a terceira naquela semana. Não havia manutenção corretiva.
- O secretário de transportes foi um tanto enfático ao criticar a CPTM, jogando toda a culpa na empresa, visto que a Companhia é subordinada do estado.
- Após o acidente, medidas cautelares foram tomadas, algo que deveria ser feito com maior regularidade.

Atualmente

A estação foi reconstruída, usando a mesma base de antes. Não foi necessária uma obra de grande magnitude, e ainda é possível observar os prédios históricos preservados. As plataformas ganharam cobertura, e a passarela foi recolocada em seu lugar (nas primeiras imagens, é possível ver a passarela derrubada, com o impacto dos trens). 

O fluxo de passageiros aumentou muito desde 2000, fazendo da Linha 7-Rubi uma das mais movimentadas do sistema. Com a chegada de alguns trens novos, iniciou-se a mudança de imagem da CPTM, que investe para garantir um transporte de qualidade para seus usuários.

Os trens envolvidos no acidente de Perus foram perdidos, pois a colisão destruiu ambos. Na imagem acima, nota-se dois exemplares iguais das frotas envolvidas: série 1100 e série 1700. Esses trens não deixaram de circular em nenhum momento na Linha 7, onde prestam serviços com grande destreza. A mudança, de 2000 para cá, foi a modernização da série 1700, que passou por revisão geral, ganhando inclusive, novos sistemas de freios, mais seguros e confiáveis que os anteriores.

Fica aqui registrado mais um aniversário do acidente. O Blog CPTM em Foco deixa sua homenagem póstuma às vítimas do acidente de Perus, e os sentimentos para os familiares das vítimas.

Arnaldo Alves Santos, 39 anos;
Daniele Carachesque Vieira, 11 anos;
Elzo de Jesus Santos;
Leandro Pereira Bernardes, 20 anos;
Luiz Ferreira Lima, 44 anos;
Paulo Martuchi, 60 anos;
Redva Maria dos Santos Santana, 35 anos;
Selmo Quintal, 24 anos;
Maria Bernadete dos Santos.

As informações aqui exibidas foram digitadas de acordo com informações da Folha de São Paulo, onde seu portal exibe notícias da época. 

Texto: Diego Silva 

As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do blog Diário da CPTM

27 de julho de 2013

Trens abandonados geram preocupação a moradores de Jundiaí

Os vagões ficam em terreno da Vila Graff. Dona do terreno afirma que faz manutenção periódica

Moradores da Vila Graff, em Jundiaí (SP) estão preocupados com o abandono de vagões no bairro. Segundo a população, os casos de roubos aumentaram desde que as composições foram deixadas no local. A prefeitura informou que já pediu a retirada dos vagões, mas até agora, nada foi feito.

Paredes pichadas, lixo acumulado, frascos que costumam ser utilizados para armazenas drogas. Tudo isso é encontrado ao redor dos vagões. O mato também cresce ao redor e dentro dos trens. O bancário Sílvio Rodrigues da Silva mora no bairro há oito anos e reclama que há pelo menos cinco, o local virou ponto de consumo de drogas e dormitório para andarilhos. "A questão maior é o barulho que eles passam gritando, fazendo uma algazarra, até chegarem nos vagões. E daí eles continuam fazendo algazarra e gritaria".

O local fica perto da antiga Estação Paulista de Trem e, de acordo com os moradores, depois que os vagões foram abandonados, a criminalidade aumentou no bairro. Rui Antonio Fuzete é dono de bar e já foi assaltado duas vezes. "Eles entraram pelo telhado e levaram televisão. Inclusive meus vizinhos já foram assaltados também".

O comandante da Guarda Municipal de Jundiaí confirma as reclamações. Ele explica que diariamente são feitas rondas especiais ao longo da linha do trem, que fica perto da sede da Guarda. Mesmo assim, o comandante afirma que pouco pode ser feito. "Isso nos causa muita preocupação e gera muita reclamação por parte da população que mora nesse entorno. As providências já foram solicitadas lá atrás, mas continuamos solicitando e por enquanto não tivemos ainda a solução para esse caso", disse José Robert Ferraz, comandante da Guarda Municipal.

De acordo com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), dos quatro vagões abandonados no local, apenas um é de responsabilidade dela. Mas em nota, a CPTM informou que ele foi leiloado há poucas semanas e que a empresa que fez a compra tem até 30 dias para retirar o veículo. Já os outros vagões seriam de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), inclusive o que tem vagões de carga acoplados.

O G1 entrou em contato com o DNIT e a informação é que os funcionários estão em greve. Por isso, não há como passar os posicionamentos sobre os vagões abandonados em Jundiaí. Já a América Latina Logística (ALL), responsável pelo local, informou que faz limpeza periódica e roçagem em torno dos trilhos, além de ronda preventiva.

Fonte: Do G1 Sorocaba e Jundiaí

26 de julho de 2013

Obras de modernização alteram programação no fim de semana

Neste fim de semana, 27 e 28 de julho, a CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] aproveita a redução de usuários no sistema para intensificar as obras de modernização em suas linhas. Haverá interdição em trechos das linhas 7-Rubi, 8-Diamante e 12-Safira. O sistema Paese [Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência] será acionado para que ônibus completem a viagem dos usuários. É necessário retirar senha na área interna das estações, antes de sair da área paga. 

Nas demais linhas, os trens circulam com maior intervalo. Confira a programação e planeje sua viagem com antecedência:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato]
Domingo: das 4h até o fim da operação comercial, a circulação de trens estará interrompida entre as estações Perus e Pirituba. Para o deslocamento dos usuários, serão disponibilizados ônibus gratuitos, sem parada nas estações Vila Clarice e Jaraguá.

Linha 7-Rubi/Extensão [Francisco Morato - Jundiaí]
Domingo: das 8h às 18h, os serviços estarão concentrados na substituição de equipamentos de via próximo à estação Campo Limpo Paulista. 

Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi]
Sábado: das 16h à meia-noite, haverá trabalhos nos equipamentos de via entre as estações Carapicuíba e Antônio João. 

Domingo: das 4h à meia-noite, não haverá circulação de trens entre as estações Osasco e Barueri. Os usuários serão atendidos pelos ônibus da operação Paese, que atenderão o trecho entre as estações Osasco e Barueri, com parada para embarque e desembarque na estação Carapicuíba. Nas demais estações, a parada será somente para desembarque. 

Linha 9-Esmeralda [Grajaú - Osasco]
Sábado: das 18h até o fim da operação comercial, as obras estarão concentradas na implantação de equipamentos de infraestrutura e de via entre as estações Hebraica-Rebouças e Cidade Jardim. 

Domingo: das 4h à meia-noite, os trabalhos prosseguirão entre as estações Hebraica-Rebouças e Berrini. E, das 9h30 às 16h, entre as estações Primavera-Interlagos e Grajaú. 

Linha 11-Coral/Expresso Leste [Luz - Guaianazes]
Sábado: das 18h à meia-noite, as obras estarão concentradas na instalação de equipamentos de via entre as estações Corinthians-Itaquera e Guaianazes. 

Linha 11-Coral/Extensão [Guaianazes-Estudantes]
Sábado e Domingo: das 4h de sábado à meia-noite de domingo, haverá serviços no sistema de energia elétrica dos trens e obras de segregação de via da MRS Logística entre as estações Calmon Viana e Jundiapeba. 

Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]
Sexta-feira a Domingo: das 22h de sexta-feira até à meia-noite de domingo, as intervenções ocorrerão no sistema de rede aérea e nos equipamentos de via entre as estações São Miguel Paulista e Jardim Helena-Vila Mara.

Domingo: das 4h à meia-noite não haverá circulação de trens entre as estações Engenheiro Manoel Feio e Calmon Viana. Os usuários serão atendidos pelos ônibus da operação Paese, que farão o trecho entre as estações Engenheiro Manoel Feio [Linha 12-Safira] e Poá [Linha 11-Coral], com parada para embarque e desembarque na estação Itaquaquecetuba. A estação Aracaré permanecerá fechada.

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Na eventualidade de dúvidas ou de informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800 0550121.


CPTM

Página: Oficial Diário da CPTM

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