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31 de outubro de 2011

Ações de Segurança da CPTM seguem com foco em padrões de excelência na prestação de serviço em 2011

Para garantir e ampliar a segurança nos trens, estações, pátios e linhas, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) promove uma série de ações preventivas e repressivas.

Uniformizados ou não, integrantes do Corpo de Segurança Operacional da empresa circulam no sistema, que atravessa 22 municípios da Grande São Paulo.

Um contingente de aproximadamente 1,3 mil homens (próprios e terceirizados), um moderno sistema de monitoramento de imagens e estreita parceria com órgãos de Segurança Pública do Estado (Polícias Civil e Militar) trabalham pela ampliação da sensação de segurança dos usuários, proteção dos bens patrimoniais e garantia da continuidade na prestação de serviços de transporte sobre trilhos. 

Ações complementares visam à inibição dos atos de vandalismo, da presença de vendedores ambulantes e de pedintes, da mendicância, da pregação religiosa e de comportamentos indesejáveis, como sentar no chão das composições, ouvir músicas em volume que incomode os demais usuários, colocar os pés sobre os bancos, entre outros.

Os usuários também podem colaborar denunciando as irregularidades por intermédio de mensagens SMS (torpedos) para o número 7150-4949.



Ministério Público pede saída de presidente do Metrô SP


O Ministério Público Estadual (MPE) vai processar por improbidade administrativa o presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Henrique Passos Avelleda, e os diretores de seis consórcios de empreiteiras que assinaram os contratos para o prolongamento da Linha 5-Lilás do Metrô. A Promotoria também vai pedir o afastamento de Avelleda e quer que algumas das maiores construtoras do País sejam proibidas pela Justiça de contratar com o poder público.

Promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social, Marcelo Milani vai entrar com ação contra a empresa, as construtoras e seus diretores na próxima quinta-feira. A decisão de processar os acusados foi tomada com base em laudo do MPE que constatou um suposto prejuízo de R$ 327 milhões para o Metrô causado pelo modelo de edital da licitação da Linha 5, conforme havia sido divulgado pelo Estado em março.

A suposta distorção ocorreu porque o edital previa que as empresas só podiam vencer um dos oito lotes em disputa. Isso significa que o ganhador do lote 1, por exemplo, não teria as propostas para os demais trechos abertas. Assim, mesmo que oferecesse uma proposta mais barata, estaria desclassificada porque a autora havia ganho o trecho anterior.

Canetada. O presidente do Metrô lamenta ter "ficado sabendo disso por meio da imprensa" e questiona a posição do promotor. "Primeiro, quem toma as decisões não sou eu em uma canetada, não tenho esse poder. A decisão é colegiada da diretoria", afirma Avelleda. "E quando o contrato foi assinado eu nem estava aqui no Metrô, era presidente da CPTM."

Avelleda diz também que não houve qualquer ilegalidade no processo licitatório e no edital. "As regras do edital são válidas e quem disse isso não fui eu. Foram juízes de Direito, o Tribunal de Contas do Estado, o Conselho Superior do Ministério Público. Todos eles analisaram o edital e disseram ser legal."

O presidente do Metrô defende a regra questionada pelo MP de e que apenas uma empresa pôde ganhar cada lote. "Se uma única empresa ganha toda obra, que é complexa, caríssima, exige rigor extremo, o Metrô fica refém de uma única empresa que poderá ter problemas financeiros ou técnicos durante a obra."

Ele afirma que cada lote tem uma "característica técnica diferente" e a empresa que ganhasse a licitação para construir todos eles teria de ter o know-how de todo o processo, o que limitaria as opções. "Dessa forma, das mais de 20 empresas que participaram dessa licitação só cinco poderiam participar." Diz ainda que as propostas da Construcap, que ofereceu o menor preço para todos os lotes, "não eram sérias". "Ela deu esses preços um ano depois que ganhou o primeiro lote e sabia que seus envelopes não seriam abertos."

Após polêmica em Higienópolis, obras da linha Laranja devem começar no segundo semestre de 2012

Com as obras previstas para começarem no segundo semestre de 2012, a linha 6-Laranja do Metrô deverá ligar a já existente estação São Joaquim, da linha 1-Azul, à futura estação Brasilândia, na zona norte da capital paulista.


De acordo com o Metrô, a linha será construída por meio de uma parceria público-privada e tem os custos estimados em R$ 10,1 bilhões. A expectativa inicial de demanda para a linha 6 é de 640 mil passageiros por dia. Quinze estações devem compor o trecho Brasilândia – São Joaquim, que terá 13,5 km de extensão. O governo do Estado ainda não divulga oficialmente, mas há previsões de que a linha terá estações próximas à praça 14 Bis, no bairro do Bixiga, à PUC (Pontifícia Universidade Católica), em Perdizes, e ao Sesc Pompeia.

Entre as estações Perdizes e Bixiga, o projeto de uma estação em Higienópolis gerou polêmica em maio deste ano. Inicialmente, o Metrô afirmou que havia a proposta de a estação ser construída na avenida Angélica, o que gerou protesto de moradores do local, que alegam não ser necessária uma nova estação na área já que existem outras próximas (Santa Cecília e Marechal Deodoro, da linha 3-Vermelha).

A questão se tornou um embate entre os moradores do local e trabalhadores e defensores da nova estação, que acusavam os primeiros de serem contra por temerem uma “popularização do bairro”. Posteriormente, o Metrô afirmou que, “por motivos técnicos”, a nova estação deve ficar mais próxima ao estádio do Pacaembu, mas até o momento não há uma definição exata de sua localização.

Há ainda estudos preliminares para que a linha seja estendida até o Jardim Anália Franco e a Cidade Líder, na zona leste, e à rodovia dos Bandeirantes, na zona norte. 



Linha Branca
Outra linha cujo projeto ainda está em fase preliminar, a 15-Branca prevê a ligação entre a Vila Prudente (linha 2-Verde) à rodovia Presidente Dutra, próximo à cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo.

A linha deve ter 13,5 km de extensão divididos em 13 estações, fazendo integração com a linha 3-Vermelha na estação Penha e com a linha 12-Safira, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na futura estação Tiquatira.

A demanda prevista para a linha em 2020 é de cerca de 1,7 milhão de passageiros por dia Os investimentos necessários são estimados em R$ 7,8 bilhões. As obras devem começar em 2013.

Já a linha 18-Bronze deverá ligar o ABC à capital paulista por meio de monotrilho. Os estudos ainda estão em fase preliminar, mas preveem que os moradores de Santo André, São Bernardo e São Caetano tenham acesso ao sistema metro-ferroviário paulistano pela estação Tamanduateí (linha 2-Verde do Metrô e linha 10-Turquesa da CPTM).

A linha deve ter 18 estações num percurso de 20 km, com demanda prevista para 2020 de 375 mil usuários por dia e investimento estimado em R$ 4,1 bilhões.



Fonte: R7

Governo vai assumir mais risco para ter trem-bala


Mais um atraso no cronograma e uma parcela maior de risco na conta do governo. Esse é o retrato atual do projeto do trem de alta velocidade que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. Na melhor das hipóteses, o trem começará a circular em 2017 e a um custo maior para os cofres públicos.
A rodada de conversa com os candidatos a operar o negócio e oferecer a tecnologia do trem levou o governo a estudar assumir uma demanda mínima de passageiros. Se o número de usuários ficar abaixo do estimado, o governo compensará a operadora.
Além disso, os candidatos querem um seguro contra eventuais atrasos na obra, adiantou ao Estado o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. O leilão deverá ser realizado em julho.
A seguir, os principais trechos da entrevista.
Para quando ficou o lançamento do edital do trem-bala, que estava previsto para outubro? Fizemos reuniões exaustivas e profundas com todos os interessados nessa primeira etapa, que escolherá o operador e a tecnologia. Provavelmente em duas semanas haverá um desenho do edital para a consulta pública. Hoje sabemos bem as limitações de cada grupo, quais são os pontos que incluem ou excluem A ou B. Fechamos as conversas com o pessoal da Alemanha, França, Espanha, Japão e os coreanos.
Os chineses apareceram?
Não sei se eles têm condições de entrar nessa primeira etapa, com transferência de tecnologia. O foco deles é mais na obra da construção das linhas.
Quais são os pontos que a ANTT vai levar ao Planalto?
Existe uma preocupação com o atraso nas obras. Estamos estudando quais são as alternativas.
O governo daria uma garantia?
É isso que estamos discutindo. Tecnicamente, se houver um atraso, eles têm que ter uma compensação. Tem que ter um tipo de seguro.
Quem bancará o projeto executivo?
O investimento é da estatal Etav. Ela é quem vai capitalizar os recursos porque a gente entende que o governo tem de ter o controle. O papel do operador nessa fase é especificar a infraestrutura necessária. O operador vai botar o trem e cotar uma estruturação financeira. Isso tem um custo e, se demorar a construção da infraestrutura, vai haver uma perda.
O seguro vai ter alguma relação com o início efetivo da operação? Se as obras atrasarem um ano o governo compensaria esse um ano sem faturamento?
Podemos compensar com um ano a mais de concessão ou pagar uma multa para a operadora. É isso que estamos estudando, quais são os instrumentos que podemos utilizar para minimizar essas questões.
Quanto custará o projeto executivo?
Por volta de R$ 600 milhões. É caro. É um investimento alto.
Como está o cronograma?
A ideia é colocar o edital em audiência pública ainda em novembro. Vamos fazer audiências em todos os municípios por onde passará o trem. Demos publicar a versão final do edital em janeiro.
O leilão ficaria para quando?
O prazo mínimo entre a publicação do edital e a apresentação de propostas é de seis meses. Se soltarmos o edital em janeiro, a entrega de propostas acontece em julho. Poderão disputar até mais de um operador com a mesma tecnologia. O que o operador precisar ter é a disposição do detentor da tecnologia de transferir isso.
O que leva o governo acreditar que o leilão não será um fracasso?
O primeiro leilão se inviabilizou porque o pessoal queria uma situação confortável. Hoje, temos um processo em que o governo está assumindo o risco. Vou contratar o operador, vou fazer o projeto executivo. Se a obra for mais cara do que estávamos estimando, o risco é do governo. Se ela for mais barata, o ganho é do governo.
Como é que o governo estipula o preço do arrendamento?
Os competidores é quem vão dizer qual é o arrendamento que estão dispostos a pagar.
Não vai ter preço mínimo?
Não. O concorrente vai me dizer que vai pagar X por passageiro. Ele pode achar que vai transportar 5 milhões de passageiros. Acho vai ser 10 milhões. Se for cinco, ele vai me pagar o equivalente àquele valor vezes cinco. Se for dez, ele vai pagar vezes dez.
Não há um risco de demanda?
Uma das questões que os investidores estão pedindo é que o governo garanta um piso de demanda, o que vamos avaliar. No vejo possibilidade de ter frustração de demanda. Acho que é exatamente o contrário. No dia em que tivermos o trem de alta velocidade circulando, esse negócio vai explodir.
O investidor tem algum compromisso com tarifa?
Ele tem a tarifa-teto, de R$ 49 por quilômetro. O que vou receber vai depender da demanda. E vamos contratar a infraestrutura. Essas coisas podem estar casadas ou descasadas. O risco do descasamento é público.
O edital terá de ser explícito sobre a demanda mínima de passageiros a ser bancada pelo governo?
É isso que eles querem. Do ponto de vista técnico, acho que esse risco é tão pequeno que não vale a pena não assumir e deixar o investidor precificar, mas essa é uma decisão do governo.
Qual é a projeção de demanda da ANTT para o primeiro ano?
Dez milhões de passageiros.
Não há como fazer o trem-bala apenas com recurso privado, se é um negócio tão bacana, atrativo e rentável?
Ele é tudo o que você falou, menos rentável. O melhor negócio da SNCF, da França, é o trem-bala. Mas ela é uma operadora. A linha é bancada pelo poder público. Entrar com o trem e transportar é rentável. Se tivéssemos dinheiro abundante, talvez a forma mais prática era fazermos o trem, como é feito no resto do mundo. Mas não é nosso caso.
O governo terá prejuízo?
Vou pagar uma prestação anual para quem vai construir a infraestrutura e vou partir de uma receita inicial baixa. Vou ter no começo um déficit na conta, mas um superávit no final. Essa é a nossa expectativa.
Por quantos anos o governo ficará no vermelho?
Eu não sei de cabeça. Mas a mudança de modelo criou a oportunidade de usar a valorização imobiliária para ajudar a subsidiar o negócio. Como vamos fazer o projeto de infraestrutura, teremos tempo de negociar com as prefeituras onde vai ter estação, definir um plano para geração de valor do entorno.
Mas essas terras terão de ser desapropriadas, não?
Algumas sim, outras não. Vai ter uma parte que é pública. As três principais estações são em ativos públicos.
Fechando o operador em julho, quanto tempo será necessário para fazer a segunda licitação?
Um ano. Temos de saber qual é a proposta técnica para fazermos o projeto. Algumas coisas já estamos antecipando, como a parte de licenciamento.
A licitação da obra acontece em julho de 2013?
Isso. Mas podemos ganhar prazo na construção. Como vamos exigir que a obra seja contratada em lotes, ela poderá ser atacada simultaneamente em todas as frentes. O prazo de cinco ou seis anos seria o tempo consumido para a construção em outro modelo. Em lotes, acho quatro anos um prazo viável, o que permite o início da operação em 2017.
Há algum cálculo de quanto o governo vai colocar no projeto?
Vou usar o cálculo dos inimigos, que é sempre exagerado. Um consultor do Senado falou que o custo do financiamento seria em torno de R$ 5 bilhões. Se o governo pegasse esse dinheiro e aplicasse no mercado, como se isso fosse uma possibilidade, o governo ganharia R$ 5 bilhões a mais. Tem também o capital da Etav, que é de R$ 3 bilhões. E tem a variável da flutuação de demanda, que a gente iria bancar até o impacto de R$ 5 bilhões nos dez primeiros anos. Considerando essas coisas, o custo da parte pública é R$ 13 bilhões. Num projeto de R$ 36 bilhões, isso equivale a menos de um terço do preço. No mundo inteiro, essa participação é de 70%.
Quanto seria o custo razoável?
Rigorosamente, de dinheiro vivo, estou colocando R$ 3 bilhões. Um financiamento a juros de TJLP mais 1% é realmente um subsídio. Eu não estou deixando de fazer metrô para fazer trem de alta velocidade.
E dá para não fazer? Podia fazer um trem de média velocidade?
Eu vou construir hoje, no século 21, uma via com restrição à velocidade do trem, em que só podem circular trens do século passado, com velocidade até 200 quilômetros por hora? Qual é a diferença de fazer uma linha em que o trem circule a 350 quilômetros por hora ou a 200 quilômetros por hora? Eu diria que é uma economia porca. Se eu colocar um trem que ligue o Rio a São Paulo em seis horas, ninguém vai pegar, a não ser para namorar no fim de semana. Isso não minimiza a pressão sobre aeroportos.
Qual seria o tempo máximo de viagem entre as duas cidades para tornar o projeto viável?
O tempo maior que o mercado admite para optar pelo trem são 105 minutos. Acima disso, o cara diz: eu vou de avião. Estamos colocando 93 minutos, que é outra coisa que estamos discutindo. Há o risco de o empreendedor não conseguir cumprir esse prazo sempre. Estamos pensando numa margem de tolerância, não podendo ultrapassar o teto de 105 minutos. Mas é possível ter trens regionais menos rápidos correndo na mesma via, por exemplo, entre Campinas e São Paulo.
Qual é a previsão de taxa de retorno do investimento?
A gente acha que o projeto como um todo gera para o investidor um retorno próximo a 10,5% para o capital próprio. A taxa interna de retorno do investimento é de 8%.

30 de outubro de 2011

Feira Negócios nos Trilhos: contagem regressiva para o maior evento ferroviário do ano


Feira Negócios nos Trilhos 2010, Foto: Ricardo Guimarães

Faltam 8 dias para acontecer o maior encontro metroferroviário da América Latina. Trata-se da Feira e Seminário Negócios nos Trilhos, que deverá reunir cerca de 180 expositores e receber mais de 10 mil visitantes de 15 países. Participam do encontro os responsáveis pelo investimento da ordem de R$ 500 bilhões nos próximos anos.

Considerada a maior mostra do setor metroferroviário da America Latina, a Feira Negócios nos Trilhos, que acontecerá no período de 8 a 10 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, reunirá os principais atores do setor metroferroviário do Brasil e de vários países. Durante os três dias de eventos, os expositores  mostrarão o que existe de mais inovador em termos de material rodante, sistemas de sinalização, etc. 

O Seminário, que na edição 2011 acontecerá na parte da manhã e no período da tarde, a exemplo dos anos anteriores será o palco das apresentações de projetos e programas de investimentos das empresas operadoras de carga e passageiros. Caberá aos executivos e representantes dos governos federal, estadual e municipal a tarefa de apresentarem seus balanços de desempenho e investimentos e perspectivas para os próximos anos.  

“Com certeza teremos muitas novidades nesta 13ª Feira e Seminário Negócios nos Trilhos. Afinal, após duas décadas de abandono, o setor ferroviário ressurge para ocupar um lugar de destaque na matriz de transporte brasileira”, comenta o Diretor da Feira Negócios nos Trilhos, Gerson Toller.

Segundo Toller, o setor metroferroviário brasileiro está vivendo um momento nunca antes visto na história brasileira. 


Os projetos envolvendo o transporte sobre trilhos até o momento envolvem muitos bilhões. Além do segmento de passageiros, que obrigatoriamente passará por grande transformação em função da realização da Copa em 2014 e da Olimpíada em 2016 tem pelo caminho os trilhos das ferrovias de carga, que envolvem cerca de 11.800 quilômetros de novas vias, das quais 10.700 em bitola larga. 


Entre os projetos enumerados pelo governo estão os da Ferronorte, Ferrovia Norte Sul, Transnordestina, extensão da EF Carajás e construção do ramal ligando Serra Sul ao porto de Ponta da Madeira, que juntos deverão incorporar quase 4.500 quilômetros de trilhos ao sistema existente. 
“Para dar um exemplo de grandiosidade podemos citar o PNLT (Plano Nacional de Logística e Transportes) gerado e administrado pelo Ministério dos Transportes que, na revisão de 2010, projeta investimentos totais de R$ 428 bilhões nos próximos 15 anos, dos quais R$ 202 bilhões serão destinados ao setor ferroviário”, declara Toller. 

O plano de investimentos do governo do Estado de São Paulo prevê, por sua vez,  valores da ordem de R$ 50,18 bilhões na melhoria dos transportes urbanos até 2014.  Prevê ainda R$ 44,67 bilhões, que serão investidos a contar de 2015, contabilizando R$ 94,65 bilhões. Deste total, 53% serão recursos destinados ao Metrô e 40% para a modernização e expansão da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Quer saber mais? Participe do Seminário e visite a NT 2011!   

Serviço

Feira e Seminário Negócios nos Trilhos
Data: 08 a 10 de novembro de 2011
Horário: Seminário 9 horas às 12 horas
Horário da Feira: 14 horas às 20 horas 
Local: Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - São Paulo – SP

Obs: Proibida a entrada de menores de 18 anos, mesmo que acompanhados.
Mais informações sobre a Feira Negócios nos Trilhos poderão ser obtidas acessando o site: 
http://www.revistaferroviaria.com.br/

CPTM altera sistema de iluminação após solicitação da ONG em Itapevi


Essa semana a CPTM alterou o sistema elétrico do conjunto de iluminação do corredor que dá acesso a estação Itapevi.

Segundo Fernando Papa, diretor do Projeto Semente, essa situação estava acontecendo há um ano e gerava um desconforto pessoal diante dos apelos mundiais sobre a redução dos gastos com energia. "O sistema não desligava conforme a luminosidade e assim funcionava 24 horas por dias" enfatizou.

O diretor de obras da CPTM, Marcelo Machado recebeu essa demanda no dia 13 de outubro durante reunião com os diretores da ONG e prontamente providenciou os ajustes.

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Metrô espera transportar quase 6 milhões de passageiros por dia em 2016

Novas linhas e estações vão aumentar demanda em cerca de 2 milhões de usuários/dia
Se concluídas nos prazos previstos, as obras de expansão das linhas 2-Verde, 4-Amarela, 5-Lilás e de construção da linha 17-Ouro farão com que o Metrô de São Paulo transporte, por dia, quase 6 milhões de passageiros em 2016. Hoje, esse número é de aproximadamente 4 milhões.
Já em funcionamento entre a Vila Madalena e a Vila Prudente, a linha 2-Verde deve ganhar 17 novas estações pelo sistema de monotrilho até 2016, entre elas Oratório, Sapopemba, São Mateus, Jacu-Pêssego e Cidade Tiradentes. A demanda prevista pelo Metrô para o novo trecho é de 550 mil usuários por dia. O investimento estimado é de R$ 4,9 bilhões.

Na linha 4-Amarela, já em funcionamento entre Luz e Butantã, as novas estações Fradique Coutinho, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Higienópolis-Mackenzie, além da extensão até Vila Sônia, devem gerar um aumento de 220 mil usuários por dia.

As 11 novas estações da linha 5-Lilás deverão contribuir com mais 644 mil usuários por dia no sistema. Ligando a estação do Largo 13 à Chácara Klabin (na linha 2-Verde), passará por Adolfo Pinheiro, Campo Belo, Moema e Santa Cruz (esta última integrada à linha 1-Azul). O investimento previsto é de cerca de R$ 6,9 bilhões.
Já a linha 17-Ouro, com 18 estações pelo sistema de monotrilho entre Jabaquara e o estádio do Morumbi, deve contribuir com mais 252 mil usuários por dia. Com investimentos previstos em R$ 3,2 bilhões, a nova linha fará integração com a 5-Lilás na estação Água Espraiada e passará pelo aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista.

Em setembro, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que, até o final do seu governo (2014), terá entregue 30 km de novas linhas de metrô e deixará outros 95 km em construção. O diretor-presidente da empresa, Sergio Avelleda, afirma que o Metrô terá investimentos de R$ 30 bilhões nos próximos quatro anos.



R7

Ritmo de crescimento do Metrô dobra, mas não soluciona problema do transporte em SP

Expansão ocorreu nos últimos cinco anos em relação à média histórica de aumento
O ritmo de expansão do Metrô de São Paulo cresceu 50% nos últimos cinco anos em relação à média histórica. O aumento ocorreu após o índice diminuir década a década desde a inauguração do primeiro trecho da companhia, em 1974. Ainda assim, o crescimento que o transporte sobre trilhos vem registrando desde 2007 está longe de garantir uma malha compatível com o tamanho e a população da cidade de São Paulo, dizem especialistas ouvidos pelo R7.
Entre a inauguração do metrô, em 1974, e 1984, 24,7 km de linhas passaram a operar, uma média de construção de 2,47 km por ano. Na década seguinte, entretanto, o ritmo diminuiu: foram 18,7 km de novas linhas entre 1984 e 1994, média de 1,87 km por ano. Apesar de a demanda por transporte aumentar e o trânsito na cidade se tornar cada vez mais caótico, o ritmo de ampliação da malha seguiu em queda entre 1994 e 2004. Foram apenas 1,42 km de metrô por ano no período.

Na média histórica, foram construídos 1,88 km de metrô por ano, de 1974 a 2006. Nos últimos cinco anos, essa média aumentou para 2,82 km por ano (crescimento no ritmo de expansão de 50%) com a inauguração da linha 4-Amarela, e de novas estações na linha 2-Verde.

Promessas
Em setembro, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que, até o final do seu governo (2014), terá entregue 30 km de novas linhas de metrô e deixará outros 95 km em construção, incluindo monotrilho (um trem mais estreito que roda por cima da terra em vias elevadas). O diretor-presidente do Metrô, Sergio Avelleda, e que a companhia receberá investimentos de R$ 30 bilhões nos próximos quatro anos.

Entre as principais promessas do Metrô para os próximos anos estão o prolongamento da linha 2-Verde, entre a Vila Prudente e o Hospital Cidade Tiradentes, por meio de monotrilho; a inauguração de novas estações da linha 4-Amarela e sua expansão até a Vila Sônia; a inauguração de 11 novas estações da linha 5-Lilás, entre Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin; e a criação da linha 17-Ouro, ligando Jabaquara ao estádio do Morumbi, também por meio de monotrilho.
Se concluídas no prazo, essas obras devem deixar São Paulo com uma malha metroviária 54,3 km maior até 2016. Isso representaria um aumento anual cinco vezes maior que o da média histórica até 2006 e três vezes maior que o verificado nos últimos cinco anos.

Crescimento insuficiente
Entretanto, de acordo com especialistas ouvidos pelo R7, mesmo esse ritmo inédito de expansão, caso se concretize, não vai proporcionar a São Paulo, em curto ou médio prazo, uma malha de metrô adequada. Além disso, dizem eles, esse crescimento até 2016 tem que ser relativizado por se basear, sobretudo, em linhas de monotrilho, que têm capacidade de transporte menor que o metrô.

Para o consultor de engenharia de tráfego Horácio Figueira, mestre em engenharia de transportes pela USP (Universidade de São Paulo), é uma ilusão achar que o metrô pode resolver o problema do trânsito na capital paulista.

- A conclusão é cruel. É caro, é demorado, não dá para esperar ficar pronto para essa encarnação. Talvez daqui a cem anos vamos ter um transporte de trilhos adequado, mas aí talvez a gente nem vá mais precisar de nada disso. Não podemos nem devemos nos iludir que Metrô e CPTM vão resolver o problema de mobilidade.

Doutor em engenharia de transportes também pela USP, Cláudio Barbieri da Cunha reforça a afirmação feita por Figueira de que o ritmo de expansão atual não é suficiente. Ele diz ainda que não dá para colocar o monotrilho ao lado de metrô quando se fala na expansão da rede.

- Quando a gente fala em monotrilho, a gente esta falando de sistema de transporte ferroviário, mas não é exatamente um metrô. Investimento é menor, capacidade é menor, complexidade é menor. Tem regiões que a demanda é tão alta que isso nem vai dar conta
R7

Eliminar todas as cancelas de Mogi pode custar mais de R$ 250 milhões

 É preciso muito investimento para acabar com o abre e fecha das passagens de nível sobre a linha férrea da CPTM
Acabar com as cancelas que dividem Mogi das Cruzes em "parte de cima" da linha férrea e "parte de baixo" é sonho que a maioria dos mogianos gostaria de ver realizado o quanto antes. Entretanto, a solução desse problema que atravanca o trânsito, principalmente na região central, não será tão fácil para a administração pública por causa do alto valor das obras. 


O secretário municipal e Planejamento, João Francisco Chavedar, estima investimentos de mais de R$ 250 milhões para construção de sobreposições que possam eliminar o abre e fecha das cancelas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a formação das filas quilométricas formadas por carros a cada passagem dos trens. 


A projeção de Chavedar tem por base os recursos orçados por técnicos do Ministério dos Transportes para construção de dois viadutos sobre as passagens de Jundiapeba e Brás Cubas. Os serviços orçados em R$ 48 milhões deveriam ser realizados no primeiro semestre deste ano pelo Consórcio SPA-Tejofran-Convap, vencedor do processo licitatório realizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), mas as denúncias de corrupção culminaram em uma série de demissões no Ministério dos Transportes e levou ao adiamento do início desta obra e à paralisação de outras tantas do governo federal no país. 

O convênio entre a Prefeitura de Mogi e o Ministério dos Transportes, que deve ser discutido pelo prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) nas próximas semanas, em Brasília, prevê, ainda investimentos na elaboração de projetos para sobreposição da linha férrea em outros pontos da cidade: três viadutos ou passagens subterrâneas nas avenidas vereador Dante Jordão Stoppa (César de Souza), Manoel Bezerra de Lima Filho (shopping), além da praça Sacadura Cabral. Há, ainda, a previsão de alças de acesso no viaduto Argêu Batalha, no distrito de Brás Cubas, além de seis passarelas entre Jundiapeba e César de Souza.

"São ações que demandarão mais de R$ 250 milhões. Afinal, se levado em consideração que cada viaduto custa em torno de R$ 50 milhões (exceto os gastos com desapropriação) e precisamos ter ao menos de quatro a cinco viadutos, além de passarelas, ficará muito caro resolver o problema da passagem de nível", comentou Chavedar. 


O secretário, há mais de dez anos no cargo, que esteve em Brasília recentemente para tratar do assunto e acompanhará o prefeito na viagem que decidirá sobre o dilema dos viadutos em Jundiapeba e Vila Industrial, é defensor do sistema VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). "A CPTM propôs esse projeto para Mogi em 2009 para amenizar o movimento das passagens do centro até César de Souza. Era algo mais rápido e não tão caro, porém, a cidade (movimento popular) decidiu pela extensão do serviço do Expresso Leste. Agora é preciso aguardar a conclusão desse processo, que será longo", reforçou Chavedar. 



Características
Caso o Ministério dos Transportes libere os recursos para os viadutos em Mogi, as obras devem começar por Jundiapeba, que terá 335 metros e os acessos da Lourenço de Souza Franco e da Guilherme Georgi, com 430 e 580 metros, respectivamente. A largura total será de 19 metros, dos quais dois servirão aos pedestres. A altura será de dez metros. 



O viaduto no distrito será a principal ligação viária entre Mogi das Cruzes e Suzano, servirá como acesso ao trecho Leste do Rodoanel Mário Covas e vai ligar a avenida Lourenço de Souza Franco com a rua Kátia Oliveira à avenida Guilherme Georgi, na "parte baixa" da linha do trem, no sentido Brás Cubas-Jundiapeba. 

O segundo viaduto vai ligar a avenida Cavalheiro Nami Jafet à rua Professor Flaviano de Melo, no centro de Mogi. Menor, terá 280 metros, com acessos de 480 metros e 520 metros para cada respectiva via. A largura e a altura são as mesmas.



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Página: Oficial Diário da CPTM

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