Os passageiros da Grande São Paulo reclamam que os trens do Metrô e da CPTM têm apresentado muitas falhas. As composições transportam 6,5 milhões de pessoas todos os dias.
Na madrugada desta quinta (27), os trens da Linha 2-Verde circularam com velocidade reduzida por 11 minutos devido à falta de energia elétrica. Na terça-feira (25), o acionamento indevido do sistema de emergência parou um trem da Linha 12 Safira da CPTM. Muitos passageiros consideraram o conserto demorado demais e resolveram seguir a pé pelos trilhos. No mesmo dia, uma falha na rede elétrica fechou a Estação Largo 13 da Linha 5.
Nos últimos 30 dias, foram 17 ocorrências no Metrô e seis na CPTM.
Para o engenheiro de tráfego e transportes Humberto Pullin, o número de passageiros cresceu, mas a estrutura pouco mudou. “Tem faltado nos trens do Metrô e da CPTM manutenção preventiva. Acredito que as equipes e a própria estrutura de manutenção não estavam preparadas para esse aumento da demanda”, diz.
O Metrô e a CPTM dizem que a manutenção nos trens é eficiente e que o número de ocorrências está dentro da normalidade. “No último mês, nós realizamos mais de 100 mil viagens. Dessa forma, tivemos um número de ocorrências significativamente pequeno em relação a esse número de viagens realizadas”, afirma Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô.
“Quando a gente compara esse número de ocorrência, ou seja, pega o número de quatro ocorrências durante esse mês, que impactaram efetivamente a vida do usuário, nós tivemos uma média de uma ocorrência para cada 18 mil viagens”, calcula Francisco Pierrini, gerente de operações da CPTM.
Os passageiros não conhecem a estatística, mas sabem muito bem quando as falhas atrapalham a ida e a volta para casa.
Fonte: G1
Um comentário:
É lindo falar de poucas falhas. Mas vou dar o exemplo mais próximo que tenho: Linha Esmeralda, sentido Grajaú.
Em horários de pico normalmente eles fazem dois trajetos - o inteiro (Osasco - Grajaú) e um menor (Pinheiros-Jurubatuba) pois sempre os trens que vêm de Osasco lotam em Pinheiros ou, no máximo, na Hebraica-Rebouças.
Mas tem uns dias, não sei os motivos, mas somente passam os que vão pro Grajaú, lotados, onde apenas abrem e fecham as portas e as pessoas estressadas por ficarem 20, 30, 50 minutos em pé na estação tentam entrar, impedindo o fechamento das portas e atrasando o sistema.
Isso acontece nas estações próximas de Sto Amaro, da Granja Julieta até Cidade Jardim.
Esse é um erro recorrente que vejo de uns tempos pra cá e não entendo porque a CPTM não entendeu ainda que os trens que vão pra Jurubatuba são vitais pro funcionamento da linha esmeralda! De umas semanas pra cá somente tem acontecido isso! E não é falha elétrica nem mecânica, é falta de noção, isso sim.
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