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LINHA 2-VERDE - VELOCIDADE REDUZIDA

17:54 Devido à interferência na via na Estação Consolação, a circulação dos trens na Linha 2-Verde está operando com velocidade reduzida e maior tempo de parada em algumas estações. As equipes de manutenção estão trabalhando ativamente para resolver o problema e normalizar a situação o mais rápido possível.

3 de outubro de 2011

Hortolândia se destaca como polo produtivo de trens


Os projetos de renovação da malha ferroviária nacional e a ampliação do uso de trens e metrôs em ambientes urbanos estão dando musculatura à cadeia produtiva da indústria ferroviária no Brasil. Para atender à segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo já anunciou investimentos de R$ 43,9 bilhões, entre 2011 e 2014, para a expansão da malha em mais de 4,5 mil quilômetros e para a construção de linhas de bitola larga. Na cola desse crescimento, a região de Hortolândia desponta como principal polo do País.


A Associação Brasileira de Indústrias Ferroviárias (Abifer) classifica Hortolândia como uma das cidades do País mais preparadas tecnologicamente para produção de trem de alta velocidade (TAV), que ligará Campinas ao Rio de Janeiro. Empresários do setor afirmam que o projeto do trem-bala Campinas-São Paulo-Rio, a expansão do metrô nas capitais, a Copa do Mundo 2014 e a Olimpíada de 2016 são fatores que aquecem a linha de produção ferroviária em todo o País.


Hortolândia começa a colher resultados positivos com a instalação de empresas de grande porte do setor ferroviário e investimentos em logística e tecnologia. Uma das grandes companhias que desembarcou na cidade foi a espanhola CAF, fabricante de trens que já tinha escritório no País, mas inaugurou fábrica em Hortolândia em março do ano passado.


A CAF investiu aproximadamente R$ 110 milhões na planta fabril de Hortolândia, a mais moderna da América Latina. A obra começou em fevereiro de 2009, num terreno de 200 mil m². Só essa companhia gerou aproximadamente mil postos de trabalho no município. A CAF produz vagões de trem para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o Metrô São Paulo. Com a CAF, o número de empregos gerados pelas grandes empresas do setor ferroviário, em Hortolândia, saltou de 700 para 4 mil trabalhadores em dois anos. A companhia entrega, em média, um trem a cada dez dias.


Outras três gigantes do setor instaladas em Hortolândia são a AmstedMaxion, a Bombardier e a MGE, empresa da Progress Rail (divisão ferroviária da Caterpillar).
A MGE está duplicando sua unidade em Hortolândia. A empresa conta com uma área de 5 mil m² e está ampliando para 12 mil m². As obras estão divididas em duas etapas — construção de 5 mil m² na área que a empresa ocupa no terreno da AmstedMaxion e outros 2 mil m², próximo ao centro da cidade, onde será instalado o setor de componentes da empresa.


Segundo o diretor-geral da Progress Rail Services no Brasil, Carlos Roso, estão sendo feitos um novo galpão e seis linhas que terão capacidade para atender 14 locomotivas ao mesmo tempo ou três trens de quatro carros cada. Atualmente, a estrutura conta com duas linhas. As obras estão em fase de acabamento e devem ser concluídas em dezembro. A ampliação deve gerar cerca de 150 empregos.


A MGE trabalha na reforma de locomotivas, trens de passageiros e componentes. A empresa está reformando os truques e fornecendo alguns componentes para o consórcio Modertrem, composto por Siemens e Alstom, que está reformando 25 trens da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo.


A Bombardier é outra que investe em Hortolândia. Além de atender a projetos do Metrô de São Paulo, o primeiro protótipo de monotrilho da Bombardier entrará em teste em março de 2012, em Kingstom, no Canadá, e por volta do mês de julho do ano que vem sairá o primeiro monotrilho da linha de montagem da fábrica de Hortolândia.


A expectativa da empresa é fabricar uma unidade por dia quando estiver operando normalmente, segundo o diretor-comercial da companhia, Eduardo Saccaro, responsável também pela implantação do sistema na Expresso Tiradentes, em São Paulo. A Bombardier vai instalar o monotrilho na Linha 2 do Metrô de São Paulo, um sistema inovador para a cidade. “A companhia trabalha para atender uma capacidade da ordem de 500 mil passageiros por dia, algo nunca realizado até o momento”, disse.


Fonte: Revista Ferroviaria

Página: Oficial Diário da CPTM

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