ESTAMOS EM MANUTENÇÃO

30 de janeiro de 2015

Obras alteram circulação nas linhas da CPTM

Neste final de semana, 31 de janeiro e 1º de fevereiro, a CPTM prosseguirá com as obras de modernização em algumas das suas linhas. Confira a programação e antecipe sua viagem:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí]

Domingo: das 8h às 20h, haverá intervenções nos equipamentos de via permanente na região da Estação da Luz. 

Das 4h até meia-noite, os serviços serão executados no sistema de rede aérea nas proximidades da Estação Franco da Rocha. O intervalo médio entre as estações Caieiras a Francisco Morato será de 24 minutos.

Das 8h às 18h, os trabalhos estarão concentrados nos equipamentos de via permanente entre as estações Botujuru e Campo Limpo Paulista. O intervalo médio será de 30 minutos, na extensão da Linha 7 [Francisco Morato - Jundiaí].

Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi - Amador Bueno] 

Domingo: das 4h até meia-noite, serão feitas intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Barueri e Jandira. O intervalo médio entre as estações Barueri e Itapevi será de 20 minutos.

Das 9h às 19h, os trabalhos estarão concentrados nos equipamentos de via permanente entre as estações Comandante Sampaio e Osasco.

A partir das 23h30 haverá intervenções nos equipamentos de sinalização entre as estações General Miguel Costa e Antônio João.

Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]

Domingo: das 9h às 19h, serão realizados serviços nos equipamentos de via permanente na região da Estação Osasco. A circulação estará interrompida entre as estações Osasco e Presidente Altino. Para prosseguir viagem, os usuários deverão fazer transferência para a Linha 8-Diamante, na estação Presidente Altino.

Linha 10-Turquesa [Brás - Rio Grande da Serra]

Domingo: das 8h às 18h, haverá serviços nos equipamentos de via permanente próxima à Estação Guapituba. O intervalo médio entre as estações Mauá e Rio Grande da Serra será de 30 minutos. 

Linha 11-Coral / Expresso Leste [Luz - Guaianases]

Domingo: das 4h ao meio-dia, serão executados serviços nos equipamentos de via permanente entre as estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera. O intervalo médio será de 15 minutos entre Luz e Guaianases.

Linha 11-Coral / Extensão [Guaianases - Estudantes]

Sábado e domingo: das 21h de sábado até o meio-dia de domingo, os trabalhos serão executados nos equipamentos de via permanente entre as estações Ferraz de Vasconcelos e Calmon Viana. O intervalo médio será de 30 minutos entre Guaianases e Estudantes.

Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]

Sábado e domingo: das 21h de sábado até o meio-dia de domingo, os serviços estarão concentrados no sistema de rede aérea entre as estações USP Leste e Comendador Ermelino. O intervalo médio será de 25 minutos na linha toda. 

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800- 0550121.

Secretário diz que foi desnecessário uso de bomba no metrô de SP durante protesto

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, considerou desnecessário o uso de bombas de gás lacrimogêneo pela Polícia Militar dentro de uma estação de metrô durante manifestação contra o aumento da passagem ocorrida na última terça-feira, dia 27.

 

"A regra permite excepcionalmente a utilização (de bombas de gás dentro de estações). Nós vamos pedir para o comandante apurar porque eu também vi o vídeo e não achei necessário o lançamento de bombas de gás no metrô. Mas eu não estava lá presente, vi pelos vídeos que estão sendo mostrado. Está sendo apurado", disse o secretário.

 

Segundo Moraes, o confronto teria sido minimizado se a concessionária tivesse liberado as catracas. "A PM solicitou para a concessionária naquele momento liberar as catracas para evitar o tumulto mas a demora nisso acabou gerando o tumulto".

 

O secretário disse ainda que a Corregedoria da PM está avaliando os casos de dois repórteres do jornal O Estado de S. Paulo que foram atacados com balas de borracha por policiais durante a cobertura das manifestações.

 

"Aparentemente houve abuso. Se confirmado, haverá punição". Moraes negou, no entanto, que a polícia esteja atuando com truculência nos atos. "Nas outras manifestações, isto esta sendo filmado, claramente houve necessidade de reação"

 

Mortes por PMs

 

O secretário comentou o relatório da Human Rights Watch, que mostrou que o número de mortes por PMs em conflito dobrou em São Paulo entre 2013 e 2014.

 

"Isso demonstra que há hoje um conflito maior nas ocorrências. Tivemos isso demonstrado nesta semana, infelizmente, quando a polícia chegou em uma ocorrência de furto a caixa eletrônico e foi recebida por fuzis. Vamos tratar disso colocando mais policiamento na rua. Isso tende a evitar mais conflitos. Ao mesmo tempo, qualquer desvio da atividade policial será duramente apenado", finalizou.

 

Estadão

Passageiros em SP preferem ônibus com ar-condicionado, diz pesquisa

Prefeitura determinou que todos os coletivos devem ter equipamento.

 

Levantamento da SPTrans contrasta com outro de 2009.Pesquisa da São Paulo Transporte (SPTrans), empresa responsável pelos ônibus municipais da capital, indica que a maioria dos passageiros prefere coletivos com ar-condicionado. De acordo com o levantamento, 85,3% consideraram que o equipamento faz com que a viagem seja mais confortável, enquanto 14,3% disseram que o ar não funciona direito.

 

A SPTrans ouviu passageiros de quatro linhas das zonas Sul e Oeste. Na mesma pesquisa, 72% dos entrevistados disseram que gostariam que mais ônibus tivessem ar-condicionado.

 

O resultado contrasta com levantamento de 2009, feito pela própria empresa, sobre o mesmo tema. À época, 86% dos entrevistados disseram preferir as janelas abertas ao ar-condicionado, mesmo em dias de calor. Por causa do resultado daquela pesquisa, a instalação dos aparelhos não foi obrigatória.

 

Agora, porém, a situação mudou. A Prefeitura determinou, em 22 de janeiro, que todos os ônibus da cidade devem ter sistema de ar-condicionado. A obrigatoriedade é válida somente para os veículos vinculados à prestação de serviços do transporte coletivo do município.

 

Apesar da nova regra, o texto diz que cabe à SPTrans estabelecer o prazo para a instalação dos equipamentos. Essa nova exigência deve fazer parte do edital da nova licitação de ônibus, prevista ainda para este ano.

Frota

 

A frota de ônibus regulares com ar-condicionado que circula pela cidade de São Paulo irá quase dobrar até o mês de março deste ano, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans). Os coletivos que dispõem do equipamento passará de 60 para 110 até o fim do verão.

 

Apesar do aumento, o número de ônibus que possuem o refrigerador ainda é muito pequeno e representa cerca de 1% do total da frota, que é de 15 mil veículos. Um dos motivos da dificuldade da implantação é o alto custo. Enquanto um ônibus biarticulado custa cerca de R$ 800 mil, com ar-condicionado sairia por R$ 1 milhão, 20% mais caro.

 

G1

Gás no Metrô contraria manuais da PM que falam em 'evitar pânico'

'Uso moderado' do gás ocorreu para 'manter a ordem pública', afirma PM.

Defensor critica a ação e diz que não houve mortos apenas por um acaso.

 

O Manual de Controle de Distúrbios Civis e o Manual Básico de Policiamento Ostensivo, ambos da Polícia de Militar de São Paulo, dizem que o uso de bombas de gás lacrimogêneo e outros “agentes químicos” não podem ser usados em “altas concentrações” e em ambientes sem rota de fuga porque contribuem para situações de pânico.

 

Depois do fim do protesto do Movimento Passe Livre (MPL) no último dia 27, a Polícia Militar disparou bombas de gás lacrimogêneo dentro da Estação Faria Lima na Linha 4-Amarela do Metrô, na Zona Oeste de São Paulo, para dispersar um grupo que tentava pular as catracas sem pagar e bloqueava o caminho.

 

Passageiros do Metrô foram atingidos pelo gás, alguns chegaram a passar mal e outros entraram em pânico. A estação foi fechada pela Tropa de Choque entre 22h30 e 23h32, segundo a ViaQuatro, que administra a linha.

 

De acordo com o Manual de Controle de Distúrbios Civis, disponibilizado no site de advocacia do ex-policial militar Aryldo de Oliveira de Paula, “altas concentrações de [agentes químicos] causam temporariamente cegueira e outros transtornos, como pânico, deixando indefesos os membros da multidão”.

 

A PM informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não disponibiliza os manuais porque eles são “de uso interno”.

 

Ainda de acordo com o documento, “o conhecimento prévio do local do distúrbio é de suma importância para permitir o deslocamento e a aproximação da tropa por vias de acesso adequadas de modo a assegurar vias de fuga aos manifestantes. Quanto mais caminhos de dispersão forem dados à multidão mais rapidamente ela se dispersará. A multidão não deve ser pressionada contra obstáculos físicos ou outra tropa pois ocorrerá um confinamento de conseqüências violentas e indesejáveis”.

 

As armas químicas são proibidas em estádios de futebol, de acordo com o Manual Básico de Policiamento Ostensivo da Polícia Militar, porque "praças desportivas [...] não possuem vias de acesso fáceis para escoamento de massas, como ocorre em locais abertos como ruas, avenidas ou praças; [...] bombas do tipo 'efeito moral' não podem ser utilizadas, em hipótese alguma, dentro de estádios, mesmo porque resultam em pânico".

 

Questionada se a corporação considera que houve algum erro na conduta dos policiais e se bombas de gás podem ser usadas em ambientes fechados sem causar danos graves aos passageiros, a PM respondeu, por meio de nota, que fez “uso moderado dos meios necessários para a manutenção da ordem pública e segurança coletiva”.

 

"A Polícia Militar esclarece que na data de 27/01, ao final do 5º ato contra a tarifa, promovido pelo MPL, ocorreu a quebra da ordem pública na Estação Faria Lima - Linha Amarela - em frente às suas catracas. Manifestantes mascarados, além de impedirem o embarque dos passageiros, dispararam rojões, tacaram pedras e barras de aço contra o efetivo policial-militar e seguranças do metrô, obrigando o uso moderado dos meios necessários para a manutenção da ordem pública e segurança coletiva", diz a nota.

 

Segundo o ex-PM de Paula, que hoje faz a defesa de ex-policiais militares na Justiça, a tropa agiu “mediante ordem”. “Se não houver alguém autorizando, não se joga nenhuma bomba. No caso do Metrô, teve um comando para isso.” Para de Paula, as bombas foram jogadas próximo às catracas e porque a saída do Metrô estava desobstruída.

“A intenção [do uso das bombas de gás] é dispersar, jamais pode ser lançado quando os policiais estão na saída da rota de fuga”, disse. “A Polícia Militar não age, ela reage para reestabelecer a ordem pública”, completou.

 

Para o defensor público Raul Ferreira, do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria, jogar uma bomba de gás lacrimogêneo em um ambiente fechado como o Metrô é um agravante de um ato inconstitucional.

 

“A polícia não pode dissolver uma manifestação porque tem dez ou 30 cometendo atos ilícitos. É ilegal e inconstitucional porque fere a liberdade de expressão e fere a integridade física e psicológica das pessoas."

Segundo Ferreira, a dissolução de manifestação só pode ocorrer em casos de completo caos. "As pessoas não podem ser pegas de surpresas porque elas serão atingidas indiscriminadamente”, disse.

"É absolutamente claro que se a polícia jogar uma bomba dentro do Metrô vai causar pânico nas pessoas. Muitos passageiros achavam que a [fumaça da bomba de gás] era um incêndio."

 

Em abril de 2014, a Defensoria Pública ingressou com uma ação civil publica pedindo ao judiciário que obrigue o governo do estado a elaborar um plano de atuação da PM em manifestações. Em outubro, a Defensoria conseguiu liminar que proibia o uso da bala de borracha como instrumento de dispersão.

 

Um mês depois, a Justiça acatou recurso da Secretaria da Segurança Pública e suspendeu liminar. Agora, a Defensoria anexou casos de “uso abusivo da força policial nas manifestações de 2015”, como o uso da bomba de gás no Metrô, e aguarda julgamento de agravo que deve ocorrer em breve.

 

* Colaborou Paulo Toledo Piza, do G1 São Paulo

 

 

29 de janeiro de 2015

Metrô de SP ganha certificado internacional

O Metrô de São Paulo transporta mais de 4 milhões de passageiros por dia e, para interagir com esses clientes de forma ágil têm usado as redes sociais. Por esse motivo, a empresa recebeu um certificado internacional.

O Metrô agora integra a lista de empresas que mais interagem com os seus seguidores do Facebook. Para fazer parte desta seleção é necessário responder mais de 65% de seus consumidores. A empresa conseguiu ultrapassar esse número e, até dezembro de 2014, alcançou a marca de 80% internautas atendidos.

A página do Metrô na rede social possui mais de 120 mil curtidas. Já no Twitter, a empresa tem mais de 372 mil seguidores.

Além do Metrô, as empresas Sky, Netshoes, Itaú e Banco do Brasil também estão entre as que mais interagem com os seus clientes.

Por: Diário SP Online
portalweb@diariosp.com.br

Consórcio reduz ritmo de obras da Linha 4 do Metrô em SP

As obras da Linha 4-Amarela do Metrô estão parcialmente paralisadas, o que pode levar a novos atrasos. O consórcio Isolux-Corsán-Corviam, contratado pelo governo de São Paulo para tocar o empreendimento, reduziu o ritmo da construção nos últimos meses. A situação, que persiste ao menos desde novembro, atinge os canteiros de obras das Estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.

O Metrô, que gerencia o contrato, admitiu o problema e informou que já acionou o consórcio e que adotará contra ele "outras sanções" por causa da diminuição do ritmo das obras. O proprietário de uma das subcontratadas para a obra disse que o consórcio Isolux-Corsán-Corviam deixou de pagar os vencimentos de parte das empreiteiras em outubro.

Por sua vez, o consórcio alega que o Metrô atrasou a entrega dos projetos executivos das obras e que tem feito "grandes esforços" para reajustar os seus pagamentos. O Metrô nega o atraso e informa que enviou "todos os projetos executivos necessários para o prosseguimento regular da obra".

Em visita aos locais das futuras estações, na tarde de quarta-feira, 28, o jornal O Estado de S. Paulo encontrou canteiros praticamente vazios. Apenas alguns funcionários de uniforme vermelho, da Isolux, eram vistos nesses pontos. Eles afirmaram que têm pouco o que fazer em seus postos de trabalho, já que as empresas terceirizadas deixaram o serviço. "É vir aqui só para bater o ponto, mesmo", disse um operário da obra da Estação Oscar Freire.

O canteiro, que fica do lado da Avenida Rebouças, sentido Marginal do Pinheiros, servia ontem de estacionamento improvisado para carros. A Oscar Freire e a Higienópolis-Mackenzie são as duas únicas estações de metrô que a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) promete entregar neste ano.

Ferrugem

"Faz uns meses, levaram tudo embora daqui, bombas e outros maquinários. As outras empresas (as empreiteiras subcontratadas) saíram todas", afirmou um funcionário do canteiro da Estação São Paulo-Morumbi. As empreiteiras terceirizadas realizam serviços como terraplenagem e fundações. "A ferragem exposta aqui fora, no chão, já está enferrujando", disse um operário da Estação São Paulo-Morumbi.

Segundo ele, no auge, a construção tinha mais de cem funcionários, entre os da própria Isolux e os das empreiteiras subcontratadas. Agora, restam alguns poucos da Isolux. Ontem, o canteiro estava parado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

28 de janeiro de 2015

Após ato do MPL, estação Faria Lima do metrô tem confronto

O quinto ato contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo terminou ontem terça-feira, 27, de forma pacífica no Largo da Batata, após uma marcha de 2h30 que pela primeira vez parou a Marginal do Pinheiros.

 

Meia hora depois, porém, houve tumulto dentro da Estação Faria Lima do Metrô com bombas de gás e pessoas desmaiadas.

 

Um grupo de manifestantes pretendia fazer um "catracaço" e negociava com seguranças da ViaQuatro, concessionária responsável pela Linha 4-Amarela, quando a Tropa de Choque desceu as escadas. Houve um princípio de tumulto e um manifestante lançou uma pedra em um funcionário do Metrô.

 

A PM reagiu, lançando ao menos seis bombas de gás lacrimogêneo em dois minutos. A estação estava lotada. Houve correria e muita gente passou mal. A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo viu três pessoas desmaiarem; outras vomitaram. Uma pessoa foi detida.

 

Passageiros de uma composição seguraram as portas para que as pessoas pudessem entrar e fugir do tumulto. Mesmo seguranças da ViaQuatro e policiais passaram mal por causa do gás. Até as 23h20, não havia informações de detidos ou número total de feridos.

 

O repórter da TV Estadão Fernando Otto foi atingido por uma bala de borracha lançada pela PM na saída da Estação Faria Lima, enquanto filmava a ação de mascarados que depredavam os vidros. A bala atingiu o celular que estava em seu bolso - que ficou destruído. Otto não se feriu.

 

No ato anterior, no centro de São Paulo, que foi dispersada na Avenida São João, após confronto entre black blocs e PMs, pelo menos duas pessoas que acompanhavam a marcha ficaram feridas, incluindo o repórter do Estado Edgar Maciel, atingido na perna por bala de borracha.

 

O ato do Movimento Passe Livre (MPL) havia saído do Largo da Batata às 19h15 e bloqueado a Avenida Brigadeiro Faria Lima no sentido da Ponte Eusébio Matoso. Segundo a Polícia Militar, mil pessoas faziam parte da caminhada.

 

Já o MPL falava em 10 mil. A major Dulcinéia Lopes, responsável pela operação, informou que 350 militares faziam o policiamento, menor efetivo desde que começaram os protestos contra a tarifa de R$ 3,50, que entrou em vigor no dia 6.

 

"Não vamos deixar (seguir) na Paulista, em decorrência das obras, e na Marginal (do Pinheiros) por causa do trânsito", afirmava a major, ainda no Largo da Batata, onde ocorreu a concentração para o ato. Posteriormente, a PM cedeu e deixou que o MPL bloqueasse a Marginal do Pinheiros pela primeira vez no ano. Na sequência, ficou definido que só a pista local no sentido Castelo seria ocupada.

 

Envelopamento

 

Embora tenha deixado os manifestantes "livres" logo que a passeata saiu, ao chegar à Marginal do Pinheiros a polícia voltou a usar a tática dos quatro atos anteriores, de envelopamento. Ou seja, os manifestantes caminharam cercados por duas linhas da PM. A tática também evita ação Black Bloc.

 

"A Marginal é nossa", gritou o MPL quando alcançou a via, às 20 horas. "Não vamos sair das ruas enquanto a tarifa não ficar abaixo de R$ 3", disse Ana Francisca Moreno.

 

Os manifestantes decidiram encerrar o ato no Largo da Batata. No caminho, na frente da Pizzaria Bráz, na Rua Vupabussu, um idoso tentou bloquear o protesto sozinho. E discutiu com os manifestantes. "Da Petrobras, um problema seriíssimo, vocês não falam!", bradou. Os manifestantes riram e responderam: "Vai tomar busão".

 

Duas horas e meia depois do início da caminhada, o ato chegou ao Largo, onde integrantes do MPL conclamaram para o 6° protesto, no vão livre do Masp, às 17 horas desta quinta-feira, 29.

 

Bombas de gás lacrimogêneo foram jogadas pela PM dentro do Metrô FARIA LIMA. Foto: Marcus Oliveira #MetroSP #L4 pic.twitter.com/I46kpcZBmJ

 

— Linha 4 Amarela (@Linha4_Amarela) 28 janeiro 2015

 

Estadão

PM joga bombas no metrô de SP para conter manifestantes

A manifestação do Movimento Passe Livre (MPL), realizada ontem terça-feira (27) na Zona Oeste da capital paulista, contra o aumento da tarifa do transporte coletivo municipal de R$3 para R$3,50 durou mais de três horas e terminou sem confrontos com a polícia, ao contrário dos protestos anteriores. Porém, os manifestantes foram surpreendidos por bombas de gás lacrimogênio e cassetetes da Polícia Militar ao entrar na estação Faria Lima quando o ato terminou.

 

Com a justificativa de conter manifestantes que supostamente tentaram impedir os usuários do metrô de passar pelas catracas, a PM agiu com truculência. Seis bombas foram lançadas ao mesmo tempo dentro da estação por volta das 22h, além de manifestantes que voltavam para casa, havia outras centenas de passageiros, que também não foram poupados pela violência policial.

 

Com gás lacrimogêneo e golpes de cassetete a polícia tentou “dispersar” os manifestantes em um ambiente completamente fechado. Sem ter para onde fugir, a confusão aumentou. Uma pessoa ficou ferida, vidros e catracas foram quebrados. Um repórter do jornal O Estado de São Paulo foi atingido por bala de borracha, ainda fora da estação.

 

De acordo com a major que coordenou a ação, Dulcinéia Lopes, foram destacados 350 policias, 60 carros e 46 motocicletas para conter a manifestação caso a PM julgasse necessário. Antes de começar o ato, os manifestantes e a polícia entraram em acordo quanto ao trajeto que seria feito.

 

Porém, a violência policial em protestos não é novidade, recentemente o governador Geraldo Alckmin vetou o projeto que previa o fim do uso de balas de borracha para conter manifestantes. Considerada uma “arma não letal”, a bala de borracha pode causar ferimentos irreversíveis, é o caso do fotógrafo Sérgio Silva que perdeu um olho ao ser atingido pela polícia enquanto cobria uma manifestação.

 

O ato do MPL começou por volta das 19h no Largo da Batata, passou pela avenida Faria Lima, Marginal Pinheiros e voltou ao ponto inicial, sem depredações ou confrontos com a polícia. De acordo com a PM a manifestação contou com mil manifestantes, o MPL fala em cinco mil.

 

Do Portal Vermelho,

Mariana Serafini, com agências

26 de janeiro de 2015

Trem da CPTM vira “maria-fumaça” após falha

Composição teve que ser esvaziada na estação Baltazar Fidélis, na tarde desta segunda-feira
Quem viu de longe um trem CPTM chegar à estação Baltazar Fidélis, na tarde desta segunda-feira (26), pode ter pensado que a companhia estava usando uma maria-fumaça antiga. Mas não foi isso. 

A composição da linha 7-Rubi apresentou uma falha, segundo a companhia, no sistema de tração.

Segueundo usuários, o trem, que tinha como destino a estação da Luz, já saiu de Francisco Morato soltando fumaça. O problema teria sido percebido pelos próprios passageiros, que acionaram uma equipe da estação.

Apesar do susto, ninguém ficou ferido. A CPTM informou que o trem, em operação desde a década de 1980, foi esvaziado e retirado de circulação.

R7

24 de janeiro de 2015

Obras alteram circulação nas linhas da CPTM

Neste domingo, 25 de janeiro, a CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] prosseguirá com as obras de modernização em algumas das suas linhas. Confira a programação e antecipe sua viagem:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato]

Domingo: das 4h até meia-noite serão realizados serviços no sistema de rede aérea nas proximidades da Estação Franco da Rocha. O intervalo médio entre as estações Luz e Caieiras será de 12 minutos e de Caieiras a Francisco Morato, 24 minutos. 

Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi]

Domingo: das 4h até meia-noite haverá intervenções no sistema de rede aérea no trecho entre as estações Gen. Miguel Costa e Antônio João. O intervalo médio na linha será de 20 minutos.

Linha 11-Coral/ Expresso Leste [Luz - Guaianazes]

Domingo: das 4h até meia-noite ao intervalo médio será de 15 minutos, em razão das obras em andamento no trecho da extensão 

[Guaianazes - Estudantes].

Linha 11-Coral/ Extensão [Guaianazes - Estudantes]

Domingo: das 4h até meia-noite a circulação ficará interrompida entre as estações Guaianazes e Jundiapeba, devido as intervenções no sistema de rede aérea e nos equipamentos de via permanente, além das obras das estações que estão sendo reconstruídas.

Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão entre Guaianazes e Jundiapeba, com parada nas estações Antônio Gianetti, Calmon Viana e Suzano para embarque e desembarque. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações. O intervalo médio será de 15 minutos no trecho entre Jundiapeba e Estudantes.

Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]

Domingo: das 4h até meia-noite serão realizados serviços no sistema de rede aérea no trecho entre as estações USP Leste e Comendador Ermelino. O intervalo médio na linha será de 25 minutos.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800- 0550121

Estações da Linha 4-Amarela terão flash mobs

Dentro das comemorações dos 461 anos de São Paulo, uma iniciativa da ViaQuatro, concessionária que opera a Linha 4-Amarela do metrô, deve surpreender e animar a segunda-feira (26) dos usuários. Doze bailarinos farão ao longo do dia  uma série de flash mobs – dança sincronizada sem aviso prévio ao público – nas estações República, Faria Lima e Fradique Coutinho.

A intervenção será realizada ao som da música São Paulo, São Paulo, do grupo musical Premê (Premeditando o Breque). A coreografia será comandada por integrantes do Instituto de Ballet Shirlei Benevides, organização sem fins lucrativos que usa a dança para promover estilo de vida saudável e inclusão social.

Diário da CPTM
Fonte: Assessoria de imprensa da ViaQuatro

23 de janeiro de 2015

Linha 4-Amarela opera normalmente hoje

Hoje, dia 23 de janeiro, não haverá mudanças na operação da Linha 4-Amarela de metrô.

A ViaQuatro, concessionária que opera a Linha 4, informa que  as sete estações (Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Fradique Coutinho, Paulista, República e Luz) vão operar normalmente, até a meia-noite.

O horário normal de funcionamento da Linha 4-Amarela é de domingo a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite e aos sábados, das 4h40 até 1h00 da madrugada.

Os usuários podem obter informações da ViaQuatro pela Central de Atendimento 0800 770 7100, de segunda a sexta-feira, das 06h30 às 22h00, e aos sábados e domingos, das 08h00 às 18h00. 

Outros canais de comunicação também estão à disposição, como a Ouvidoria (ouvidoria@viaquatro.com.br) e o Fale Conosco no link http://www.viaquatro.com.br/fale-conosco.

Diário da CPTM
Fonte: Assessoria de imprensa da ViaQuatro

20 de janeiro de 2015

Passageiro fica até 50 minutos preso e anda por túneis do metrô de SP

Sem energia, a circulação da linha 4-amarela foi completamente interrompida por volta das 15h; ar-condicionado dos trens foi desligado, e os passageiros se viram forçados a acionar os botões de emergência

Com o apagão que atingiu dez Estados e o Distrito Federal, passageiros que estavam no Metrô de São Paulo chegaram a ficar 50 minutos presos dentro de um trem com ar-condicionado desligado na tarde desta segunda-feira (19). Sem energia, a circulação da linha 4-amarela foi completamente interrompida por volta das 15h.

O ar-condicionado dos trens foi desligado, e os passageiros se viram forçados a acionar os botões de emergência. Muitos caminharam pelos túneis entre as estações.

No mesmo horário, a cidade de São Paulo registrou 36,5ºC, maior temperatura desde o início do verão, segundo o Inmet. "O trem parou no meio do túnel, tudo escuro, sem ar-condicionado. Estava muito lotado, e as pessoas começaram a passar mal. Demorou 50 minutos para voltar a andar", conta o auxiliar de cozinha Alex Gonçalves, 36.

Ele mora em Osasco e, por causa da paralisação, demorou três horas para chegar em casa. Em dias normais, conta que leva 40 minutos. Por volta das 16h, os trens não circulavam no trecho entre as estações Luz e Paulista. A situação só se normalizou 40 minutos depois.
Grávida de oito meses, a vendedora Karine Pupo, 23, desistiu de tentar chegar à estação Luz para pegar o trem que a levaria até Mauá, cidade onde mora na Grande São Paulo.

"A linha 3 [alternativa à interrupção da linha 4] estava muito cheia, muito calor na plataforma. Não aguentei, resolvi esperar normalizar." Sentada no saguão da estação República, Karine esperou por quase 40 minutos até os trens voltarem a andar.

Confusão

Na estação Paulista, a falta de energia nos trens causou confusão entre passageiros e seguranças. Um usuário se revoltou e começou a gritar, pedindo o dinheiro da tarifa de volta.

"Os seguranças disseram que ele não podia se manifestar daquela forma. Tentaram levá-lo detido", conta o estudante Igor da Silva, 21. Outros passageiros, revoltados, começaram a chutar a porta do elevador onde o rapaz estava detido. Pressionados, os seguranças liberaram o homem.

Segundo a Via Quatro, empresa responsável pelo ramal, a falha ocorreu "por causa da oscilação de tensão na rede externa da Eletropaulo". Ao todo, 18 mil passageiros foram afetados durante a tarde. Pelo menos quatro pessoas sofreram mal súbito e tiveram de ser socorridas.

A linha 11-coral, da CPTM, também sofreu com o apagão, e a circulação dos trens ficou mais lenta

Folha

Falta de luz para Linha 4 do metrô de SP

Ocorrência foi na alimentação elétrica do sistema na região da Estação Luz; bairros das zonas sul e oeste ficaram sem luz

A Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo registrou paralisação na tarde desta segunda-feira, 19. Por volta das 16h, o trecho entre as Estações Luz e República ainda estava sem funcionamento.

Por volta das 17h, a operação estava normalizada. Segundo a concessionária privada ViaQuatro, que administra o ramal, o problema se deve à "oscilação de tensão" da rede elétrica na região da Estação Luz, no centro.

Falta de energia interrompeu a circulação de toda a extensão da Linha-4 nesta segunda, 19

Não havia informações se a falta de energia tem relação com o corte promovido pela AES Eletropaulo após um suposto pedido do Operador Nacional do Sistema (ONS). A Eletropaulo não soube informar quantos bairros e clientes foram prejudicados.

Bairros como Pinheiros, Planalto Paulista e Vila Mariana, nas zonas sul e oeste, ficaram sem luz por volta de 45 minutos.
A Linha 4 inteira chegou a parar, mas já voltou a operar, segundo a ViaQuatro. Mais cedo, por volta das 14h35, o problema de alimentação elétrica deu início ao apagão dos trens.

Passageiros de uma composição entre a Luz e a República apertaram o botão de emergência e evacuaram. Eles andaram nos trilhos até chegar à República. Ninguém se feriu.

Estadao

16 de janeiro de 2015

Obras alteram circulação nas linhas da CPTM

Neste final de semana, 17 e 18 de janeiro, a CPTM prosseguirá com as obras de modernização em algumas das suas linhas. Confira a programação e antecipe sua viagem:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí]

Domingo: das 4h até meia-noite serão realizados serviços no sistema de rede aérea na Estação Franco da Rocha. O intervalo médio entre as estações Luz e Caieiras será de 12 minutos e de Caieiras a Francisco Morato, 24 minutos.

 Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi - Amador Bueno]

Domingo: das 4h até meia-noite haverá manutenção no sistema de rede aérea entre as estações Barueri e Engenheiro Cardoso. A partir das 23h, também serão realizadas intervenções no sistema de sinalização entre as estações Comandante Sampaio e Gen. Miguel Costa. O intervalo médio entre as estações Júlio Prestes e Barueri será de 10 minutos e de Barueri a Itapevi, 20 minutos.

 Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]

Domingo: das 9h às 19h, os trabalhos estarão concentrados nos equipamentos de via permanente entre as estações Santo Amaro e Socorro. O intervalo médio será de 25 minutos em toda linha.

 Linha 10-Turquesa [Brás - Rio Grande da Serra]

Domingo: das 9h às 17h, haverá intervenções nos equipamentos de via permanente no trecho entre Santo André e Capuava, sem impacto nos intervalos entre os trens.

 Linha 11-Coral/ Expresso Leste [Luz - Guaianazes]

Domingo: das 4h até meia-noite a circulação de trens estará interrompida entre as estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera, em razão de serviços nos sistemas de sinalização, rede aérea e equipamentos de via permanente a serem realizadas pela CPTM e obras na passarela da Estação Vila Guilhermina-Esperança realizadas pelo Metrô. O intervalo entre os trens será de 15 minutos entre as estações Luz e Tatuapé e de Corinthians-Itaquera a Guaianazes. Para atender os usuários haverá conexão com os trens do Metrô entre as estações Tatuapé e Corinthians Itaquera.

Linha 11 - Coral/ Extensão [Guaianazes - Estudantes]

Domingo: das 4h até meia noite, a circulação ficará interrompida entre as estações Guaianazes e Jundiapeba, devido aos serviços no sistema de rede aérea e obras de infraestrutura das novas estações. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão entre Guaianazes e Jundiapeba, com parada nas estações Antônio Gianetti, Calmon Viana e Suzano para embarque e desembarque. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações. O intervalo médio será de 15 minutos no trecho entre Jundiapeba e Estudantes.

 Linha 12 - Safira [Brás - Calmon Viana]

Sábado: das 21h até o fim da operação comercial, haverá intervenções nos equipamentos de via permanente entre as estações Itaim Paulista e Jardim Romano. O intervalo médio será de 25 minutos em toda linha.

Domingo: das 4h às 12h, os serviços nos equipamentos de via permanente prosseguirão no trecho entre Itaim Paulista e Jardim Romano. Em toda a linha o intervalo médio será de 25 minutos. Das 13h até meia-noite, os trabalhos ficarão concentrados no sistema de rede aérea entre as estações Tatuapé e USP Leste. O intervalo médio em toda a linha será de 20 minutos.

15 de janeiro de 2015

Vendedor ambulante empurra agente de segurança em trilho do metrô

Apesar de ilegal, venda de produtos em vagões do Metrô e da CPTM são comuns na capital paulista; agressor foi encaminhado à Delegacia de Polícia do Metropolitano

Um vendedor ambulante empurrou um agente de segurança do Metrô nos trilhos da estação Campo Limpo, na Linha 5-Lilás, na tarde desta quinta-feira (15). A informação foi passada ao iG por um funcionário da empresa e confirmada pela assessoria de imprensa da companhia.

A agressão ocorreu no momento em que o agente abordava dois vendedores na plataforma da estação, localizada na zona sul da capital paulista. Ao ser abordado para ser retirado do local e ter seus produtos apreendidos, um dos ambulantes reagiu com violência e empurrou o segurança, que caiu na linha e teve ferimentos leves. Ele foi encaminhado a um hospital da região.

Apesar de ilegal, o trabalho de vendedores ambulantes pode ser visto diariamente em vagões do Metrô e da Companhia de Trens Metropolitanos de São Paulo (CPTM). Normalmente, eles carregam suas mercadorias escondidas em uma mochila e as retiram para venda quando os veículos estão em movimento entre uma estação e outra. Ao parar nos pontos, as escondem até que o trem volte a se movimentar.

De acordo com a assessoria Metrô, a agressão ocorreu por volta das 14h/15h desta quinta-feira. Não há registro de casos semelhantes pela empresa. Os ambulantes foram encaminhados à Delegacia Metropolitana e devem responder por agressão.

IG

Falha no sistema de energia causa lentidão na linha 7-Rubi da CPTM

Uma falha no sistema de energia no início da noite desta quinta-feira (15) afeta a circulação dos trens da linha 7-rubi da CPTM.

Segundo a CPTM, no trecho entre as estações Luz e Francisco Morato os trens circulam com velocidade reduzida. Entre as estações Pirituba e Vila Aurora, na zona norte, os trens circulam em via única.

Por volta das 18h20, o sistema Paese de ônibus de emergência foi acionado entre as estações Perus e Pirituba, de acordo com a companhia. A oficial de promotoria Marcela Souza, 38, relata que esperou mais de meia hora na estação Lapa um trem no sentido Luz. Sem resultado, teve de migrar para a parte da estação Lapa que atende a linha 8-diamante. "Do lado de fora da estação, os pontos de ônibus intermunicipais que vão pra Francisco Morato e Caieiras estavam todos lotados", diz Marcela.

As outras linhas da CPTM circulam normalmente na noite desta quinta-feira.

14 de janeiro de 2015

Raio interrompe circulação de trens na Linha 9-Esmeralda da CPTM

Cabo de energia se rompeu entre as estações Socorro e Jurubatuba. Trens voltaram a circular em trechos da linha a partir das 22h.

Um raio atingiu a rede de fornecimento de energia da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na noite desta terça-feira (13), provocando o rompimento de um cabo entre as estações Socorro e Jurubatuba e interrompendo a circulação de trens em toda a linha, segundo a assessoria da empresa.

Por volta das 22h, os trens voltaram a circular no trecho entre Osasco e Pinheiros. Quinze minutos depois, foi a vez do trecho entre o Grajaú e Santo Amaro ser nornalizado.

Por volta das 22h30, o sistema estava paralisado entre as estações Pinheiros e Santo Amaro. A Operação Paese, com ônibus circulando entre esta estações Pinheiros e Santo Amaro, foi acionada a partir das 21h30, segundo a CPTM. Devido à paralisação do sistema, as plataformas ficaram lotadas de passageiros. Todo o sistema foi normalizado a partir das 23h.

G1

12 de janeiro de 2015

Zona Leste da capital ganha segundo espaço socioambiental da Linha 13-Jade

A CPTM inaugura mais um espaço socioambiental dedicado à apresentação das obras da Linha 13-Jade da CPTM. A partir de sexta-feira, 9 de janeiro, a população já pode conhecer as obras da futura linha que interligará São Paulo a Guarulhos. Instalado no canteiro de obras da av. Dr. Assis Ribeiro, 3751, próximo à antiga Estação Engenheiro Goulart, o novo espaço exibirá vídeos do escopo do empreendimento e apresentará palestras com temáticas ambientais e educação patrimonial.

O espaço tem também por objetivo oferecer ações voltadas ao fomento da qualidade de vida, promoção cultural, socioeducativa e social, que serão integradas na programação de atividades. Uma equipe de teatro fará continuamente a interação com o público interessado em conhecer as novidades, por meio de dinâmicas de grupo.

A iniciativa da CPTM visa proporcionar um canal de relacionamento com as comunidades do entorno. Por meio dele, a população poderá obter informações sobre os benefícios da obra, registrar opiniões e críticas, além de discutir assuntos de interesses da população local e do empreendedor.

A realização das atividades do espaço socioambiental é do consórcio HFTS, responsável pelas obras do Lote 1 de implantação da referida linha, sob a supervisão da CPTM.

O funcionamento do espaço ocorrerá de segunda a sexta das 9h às 16h. 

O primeiro Espaço Socioambiental, localizado dentro do Museu do Tietê no Parque Ecológico, também na zona leste da capital, foi inaugurado em 16 de dezembro de 2014.

CPTM

Expresso Turístico de Mogi terá marchinhas e bonecões em fevereiro

No último sábado, turistas foram recepcionados por bonecões em Mogi. Programação de fevereiro prevê ida até Sabaúna para carnaval de rua.

Cerca de 110 turistas chegaram a Mogi das Cruzes no último sábado (10) no primeiro passeio de 2015 do Expresso Turístico.

A quase um mês do carnaval, o trem turístico já tem uma programação especial para fevereiro. A viagem da estação Luz até Mogi das Cruzes sertã temática com o “Expresso das Marchinhas”.

Desta vez, a recepção foi diferente. No  sábado, quem fez a viagem teve a oportunidade de conhecer os bonecões. “Daqui um mês temos o carnaval. Nós temos um carnaval super tradicional, que é o de bonecões em Sabaúna. Então nada mais legal, do que fazermos uma recepção para eles com as marchinhas. Isso porque o próximo trem para a cidade será no dia 14 de fevereiro, exatamente no carnaval.

Teremos um trem saindo de São Paulo, com as marchinhas durante o percurso, chegando em Mogi. Pegamos as pessoas aqui na estação, e com um ônibus vamos levá-las até Sabaúna”, explicou Fábio Barbosa, coordenador de Turismo da Prefeitura de Mogi.

“Provavelmente voltarei aqui, quero conhecer, brincar as marchinhas” disse o propagandista Douglas de Sá. O expresso turístico sai da Estação da Luz e a viagem dura, em média, 1h30 até Mogi das Cruzes. O turista pode escolher o roteiro rural, ecológico e cultural.

G1 TV Diário

11 de janeiro de 2015

CPTM pagará indenização a passageira por acidente em estação

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) pagará R$ 15 mil de indenização, por danos morais, a uma passageira que se feriu no choque entre dois trens da empresa, em junho de 2011.

A autora estava em um dos vagões da composição que, ao entrar na estação Barra Funda, chocou-se com uma outra, causando ferimentos no rosto e no braço esquerdo dela. Em defesa, a empresa alegou que o ocorrido se deveu à queda momentânea de energia elétrica – um fato imprevisível para o qual não colaborou.

“O acidente ferroviário em exame ocasionou à autora lesões corporais leves, certo é que o direito à integridade física constitui bem juridicamente tutelado em nosso ordenamento jurídico, daí porque o fato gerou o direito a indenização por danos morais, ante o constrangimento, dor e sofrimento a que foi submetida, tanto é que experimentou ela lesões corporais de natureza leve, além de ter participado de acidente ferroviário de enormes proporções”, afirmou em voto o relator João Camillo de Almeida Prado Costa, da 19ª Câmara de Direito Privado, que por maioria de votos modificou a decisão de primeira instância para reduzir à metade o valor indenizatório, arbitrado inicialmente em R$ 30 mil.

Também participaram da turma julgadora os desembargadores Mario de Oliveira e Ricardo Pessoa de Mello Belli.

Apelação nº 0202699-88.2011.8.26.0100

Fonte: TJSP

10 de janeiro de 2015

Homens são atingidos por trens em cidades do Alto Tietê

Registros foram feitos na cidade de Suzano, Poá e Ferraz de Vasconcelos.

Um morreu e outro ficou ferido em acidentes distintos.

 

Duas pessoas foram atingidas por trens na região do Alto Tietê na noite de sexta-feira (9). No Jardim Natal, em Suzano, um homem morreu atropelado por uma composição de carga, por volta das 16h.

A vítima não tinha documentos e a polícia acredita que seja um morador de rua que vivia embaixo de um viaduto próximo ao local do acidente.

 

O outro caso foi entre as estações de Ferraz de Vasconcelos e Poá por volta das 19h. De acordo com os policiais militares que atenderam a ocorrência, um homem, de aproximadamente 40 anos, usuário de drogas, foi atingido pelo trem porque estava muito perto da linha. Ele sofreu traumatismo craniano e ferimentos em um dos braços. A vítima está internada, em estado grave, no Hospital Luzia de Pinho Melo.

 

G1

9 de janeiro de 2015

CPTM estima prejuízo de R$ 650 mil após depredações em estações

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) estima em R$ 650 mil o prejuízo causado pelas depredações em duas estações da linha 12-safira na quarta-feira (7), informou a companhia na quinta (8), em nota.

O ato de vandalismo aconteceu após a circulação de trens ser interrompida por conta da queda de uma passarela nos trilhos da linha 12-safira, por volta das 18h30 desta quarta.

A mais afetada foi a estação Comendador Ermelino, que teve seis catracas totalmente destruídas. Na estação USP Leste, duas foram danificadas.

A ocorrência foi registrada na Delpom (Delegacia do Metropolitano), que trabalha na identificação dos envolvidos.

A circulação voltou ao normal por completo às 5h30 de quinta-feira.

Sem luz

A forte chuva desta quarta atingiu principalmente a zona leste da cidade, onde o córrego Tiquatira transbordou.

Moradores do bairro São Miguel Paulista ainda estavam sem energia elétrica na tarde desta quinta-feira, quase 24h após o temporal.

A dona de casa Marcia Aparecida dos Santos Dias conta que somente às 18h a energia elétrica voltou em sua rua. "Por sorte, nenhum alimento da geladeira estragou."

Procurada, a AES Eletropaulo afirmou, em nota, que cerca de 500 colaboradores atuavam em ocorrências na zona leste de São Paulo na tarde desta quinta.

Folha de São Paulo

Novo secretário cobra verba federal para reforma de estações de trem

O novo secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, assumiu o cargo nesta quinta-feira (8) com o objetivo de acelerar os trâmites das obras do setor, que não têm caminhado de forma satisfatória. Ele substitui Jurandir Fernandes, que foi secretário entre 2011 e 2014.

As principais intervenções sob responsabilidade da pasta atrasaram, obrigando o governo do Estado a rever diversas vezes previsões de entregas no ano passado. Foi o caso da linha 15-Prata e das novas estações da linha 4-Amarela, por exemplo.

Algumas das pendências dizem respeito ao ABC, como a reforma de estações da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na linha 10-Turquesa. Prometidas ainda durante a gestão José Serra (PSDB), as readequações dependem de envio de verba de R$ 590 milhões do OGU (Orçamento Geral da União), que até agora não aconteceu. As intervenções vão ocorrer nas paradas Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Prefeito Saladino, Utinga e Ipiranga.

O repasse foi tema de encontro nesta semana entre o primeiro escalão do governo Alckmin e ex-prefeito e recém-nomeado ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD). "Ontem [quarta-feira] nós tivemos uma reunião muito importante. O ministro Kassab esteve visitando o governador e falamos dessa verba de R$ 500 milhões. Esperamos em um curto espaço de tempo que essa liberação ocorra", afirma Clodoaldo Pelissioni. "Vamos batalhar para liberar rapidamente esse recurso".

Kassab não deu previsão para liberar o montante. Por enquanto, a única estação da linha 10 que conta com estrutura nova e 100% acessível para deficientes é a Tamanduateí, que faz integração com a linda 2-Verde do Metrô.

Outra missão do novo secretário de Transportes Metropolitanos é acelerar a construção da linha 18-Bronze, o monotrilho que vai ligar o centro de São Bernardo à estação Tamanduateí. O governo paulista chegou a prever início das obras ainda em 2014, mas no final do ano passado mudou o prazo e prometeu para março de 2015 o pontapé inicial da construção do trecho. "Queremos começar as obras o mais rápido possível", afirmou Pelissioni, sem precisar data.

Gratuidade

Durante a cerimônia de posse, realizada no centro da capital, Clodoaldo Pelissioni deu detalhes sobre a gratuidade para estudantes, que vai beneficiar todos os alunos que utilizam linhas gerenciadas pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), trens da CPTM e Metrô.

O "passe livre" para estudantes de instituições públicas e universidades particulares (no caso de alunos cotistas ou integrantes do Fies) valerá para até 50 viagens mensais, duas a mais do que nos ônibus gerenciados pela São Paulo Transporte (SPTrans).

No caso das universidades públicas, terão direito ao "passe livre" os estudantes cuja renda per capita seja de até um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.182,00. Para isso, os alunos terão que fazer uma auto-declaração de sua renda na própria faculdade.

Repórter Diário 

Obras alteram circulação nas linhas da CPTM

Neste final de semana, 10 e 11 de janeiro, a CPTM prosseguirá com as obras de modernização em algumas das suas linhas. Confira a programação e antecipe sua viagem:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato-Jundiaí]

Domingo: das 4h à meia-noite, a circulação de trens entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Caieiras ficará interrompida, devido a serviços no sistema de rede aérea. Ônibus de conexão serão disponibilizados para atender aos usuários, com parada na Estação Pirituba para embarque e desembarque. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações. O intervalo médio será de 21 minutos entre as estações Luz e Palmeiras-Barra Funda, e de 15 minutos entre as estações Caieiras e Francisco Morato.

Das 10h às 17h, serão realizadas intervenções nos equipamentos de via permanente próximo à Estação Campo Limpo Paulista

Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi - Amador Bueno]

Domingo: das 9h às 19h, haverá manutenção nos equipamentos de via permanente no trecho entre as estações Lapa e Imperatriz Leopoldina. O intervalo médio será de 20 minutos em toda a linha.

Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]

Domingo: das 4h à meia-noite, em razão de serviços no sistema de rede aérea no trecho entre as estações Vila Olímpia e Granja Julieta. O intervalo médio será de 20 minutos em toda a extensão da linha.

Linha 10-Turquesa [Brás - Rio Grande da Serra]

Domingo: das 8h às 18h, serão realizados serviços nos equipamentos de via permanente nas proximidades da Estação Guapituba. O intervalo médio será de 10 minutos entre as estações Brás e Mauá, e de 30 minutos entre Mauá e Rio Grande da Serra.

Linha 11-Coral/ Expresso Leste [Luz-Guaianazes]

Domingo: das 4h às 13h, haverá serviços nos equipamentos de via permanente entre as estações Corinthians-Itaquera e Guaianazes. Das 14h à meia-noite, os trabalhos estarão concentrados no sistema de rede aérea, próxima à Estação Tatuapé. Até às 14h, o intervalo médio será de 21 minutos entre as estações Luz e Corinthians-Itaquera, e 30 minutos entre Corinthians-Itaquera e Guaianazes. Após esse horário, a circulação da linha segue com intervalo de 15 minutos em toda sua extensão.

Linha 11-Coral/Extensão [Guaianazes - Estudantes]

Domingo: das 4h à meia-noite, a circulação de trens ficará interrompida entre as estações Guaianazes e Jundiapeba, devido a intervenções no sistema de rede aérea e obras das estações que estão sendo reconstruídas. O intervalo médio será de 15 minutos entre as estações Jundiapeba e Estudantes. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão entre Guaianazes e Jundiapeba, com parada para embarque e desembarque nas estações Antônio Gianetti, Calmon Viana e Suzano. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações.

Linha 12-Safira [Brás-Calmon Viana]

Sábado: das 21h de sábado até o fim da operação comercial, haverá intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Comendador Ermelino e USP Leste. O intervalo médio será de 30 minutos em toda extensão da linha.

Domingo: das 4h às 12h, serão realizados serviços no sistema de rede aérea entre as estações Comendador Ermelino e USP Leste. Das 13h à meia-noite. Os trabalhos ficarão concentrados nas proximidades da Estação USP Leste. O intervalo médio será de 25 minutos em toda extensão da linha.

8 de janeiro de 2015

'Passe livre' do Metrô terá limite de 50 viagens por mês, diz secretário

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, informou nesta quinta-feira, 8, que o "passe livre" para estudantes de instituições públicas e universidades particulares (no caso de alunos cotistas ou integrantes do Fies) no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) valerá para até 50 viagens mensais, duas a mais do que nos ônibus gerenciados pela São Paulo Transporte (SPTrans). Além disso, também receberão o benefício alunos que se desloquem nos coletivos da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).

Contudo, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) terá que correr se quiser que o "passe livre" comece a valer a partir do início do ano letivo, em 2 de fevereiro. Isso, porque o projeto de lei que prevê a gratuidade ainda deve ser aprovado pelos deputados estaduais, que só voltam do recesso no próprio dia 2. O projeto deve ser enviado ainda nesta quinta-feira, 8, para a Assembleia Legislativa.

Depois que os parlamentares apreciarem e aprovarem o projeto de lei -- o governador tem larga maioria no Legislativo estadual --, o Executivo ainda terá que publicar a sua regulamentação no Diário Oficial do Estado.

No caso das universidades públicas, terão direito ao "passe livre" os estudantes cuja renda per capita seja de até um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.182,00. Para isso, os alunos terão que fazer uma auto-declaração de sua renda na própria faculdade. Ainda não está claro como isso ocorrerá nem quando esse cadastro estará disponível aos estudantes.

Segundo Pelissioni, a lei valerá em todo o Estado, para cidades atendidas pela EMTU ."Vamos fazer uma legislação de abrangência estadual. Vamos ter que ter a adesão das prefeituras. A facilidade com a Prefeitura de São Paulo é que já temos o Bilhete Único, então, cada vez mais queremos incentivar essa questão da integração, para que um sistema possa complementar o outro."

O secretário, que assumiu nesta quinta-feira o seu cargo, substituindo Jurandir Fernandes, não soube precisar quantos estudantes serão beneficiados com o "passe livre". "Não temos uma expectativa precisa. Eu sei que hoje mais de 500 mil estudantes aqui na capital têm o benefício da meia entrada. Então, imagino que algo que próximo disso ou um número um pouco menor. O cadastro aqui no município de São Paulo é feito pela Prefeitura de São Paulo, através de contatos com as faculdades, com as instituições de ensino, então, os estudantes têm de procurar as instituições de ensino. No caso da escola pública já é direto. Eles já vão ter o benefício direto. No caso das universidades públicas, vão ter que procurar as universidades, entregar essa declaração de renda para que possamos, enfim, acertar isso no cadastro da Prefeitura, para que a gente possa garantir a gratuidade."

A respeito do impacto financeiro da gratuidade aos cofres públicos, Pelicioni também não precisou. "Ainda estamos terminando os estudos. O impacto financeiro é bastante razoável. É possível que o Metrô arque com isso sem maiores problemas."

Ônibus municipais

Na cidade de São Paulo, a gestão Fernando Haddad (PT) já havia enviado no fim de 2014 para a Câmara Municipal o projeto de lei que prevê a gratuidade para estudantes. Agora, o benefício só precisa ser regulamentado, o que deve ocorrer até o fim da semana que vem. A expectativa é que o "passe livre" comece a vigorar em fevereiro, primeiro mês do ano letivo.

O Movimento Passe Livre (MPL) critica o que a Prefeitura e o governo do Estado vêm chamando de "passe livre", já que o benefício, na verdade, valerá, para cada estudante, para um limite de 48 e 50 viagens por mês, respectivamente no caso dos ônibus municipais e no Metrô, na CPTM e na EMTU.

O prefeito Haddad chegou a declarar que o "passe livre" era o para o estudante "para tudo" e não só ir e voltar da escola. Entretanto, com a instituição dessa cota de viagens, o benefício valerá praticamente apenas para a ida e o retorno da instituição de ensino, desconsiderando inclusive alunos que trabalham ou universitários que fazem estágio.

Estadão

Trem da CPTM atropela e mata homem na Grande SP

Vítima passou a noite bebendo com amigos nos trilhos da Linha 7-Rubi, em Francisco Morato, quando foi atingida; ajudante de eletricista de 22 anos está internado

 

Um homem de 22 anos morreu após ser atropelado por um trem, na manhã de hoje, 8, na Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), entre as estações Francisco Morato, na Grande São Paulo, e Botujuru, em Campo Limpo Paulista, no interior.

 

Segundo a Polícia Civil, a vítima estava caminhando com outros dois amigos, quando foi atingida por uma composição, por volta das 6h30. Um ajudante de eletricista de 32 anos ficou ferido e foi levado pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Estadual de Francisco Morato.

 

De acordo com a polícia, os dois sobreviventes afirmaram que passaram a madrugada bebendo sobre a linha férrea e resolveram voltar para suas casas, andando sobre os trilhos. Um trem que seguia no sentido Jundiaí, também no interior, se aproximou do trio. Um dos sobreviventes, um homem de 27 anos, conseguiu ver a composição se aproximar, avisou os amigos, mas já era tarde demais.

 

A Polícia Civil afirmou que o ajudante de eletricista está internado, mas seu quadro de saúde é estável. De acordo com a CPTM, não houve problemas de circulação pela manhã. Na Linha 7-Rubi, os passageiros que saem de Jundiaí precisam descer na estação Francisco Morato, embarcar em outro trem e seguir a viagem sentido Luz, na região central de São Paulo.

 

Estadão

Presidente da CPTM anuncia que vai deixar o cargo

O atual presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, na manhã desta quinta feira, 8, que vai deixar o cargo, ocupado por ele desde 2011. Bandeira teve seu nome envolvido nas denúncias de formação de cartel do setor metroferroviário e em dezembro foi indiciado criminalmente pela Polícia Federal por fraude em licitação da CPTM.

Bandeira estava entre os 33 indiciados no inquérito que investigou o cartel que, segundo a PF, operou em São Paulo entre 1998 e 2008, nos governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. Além dele, foi indiciado também o diretor de operações da companhia, José Luiz Lavorente. Eles foram os únicos servidores públicos que constam da lista de indiciados, entre doleiros, empresários e executivos das multinacionais que teriam participado de conluio para obtenção de contratos no Metrô e na CPTM. Bandeira nega a prática de irregularidades e envolvimento com as empresas investigadas.

Em dezembro, o governador Geraldo Alckmin saiu em defesa de Bandeira e disse que era preciso analisar o caso com cuidado.

O novo secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, substitui a partir desta quinta-feira Jurandir Fernandes, que estava havia quatro anos à frente da secretaria.

O presidente do Metrô, Luiz Antônio Carvalho Pacheco, não quis falar com os repórteres após a cerimônia de posse de Pelissioni. Ele afirmou que não tinha nada a dizer e a assessoria de imprensa do Metrô tentou restringir a aproximação dos repórteres de Pacheco.

Na quarta-feira, 7, Pelissioni disse ao Estadão que ainda discutirá com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a situação da gerência das duas empresas e que não havia ainda definição sobre o assunto.

Estadão

Lotação de metrô e trens é o 'maior desafio', diz novo secretário

Para lidar com problema, Clodoaldo Pelissioni, à frente da Secretaria dos Transportes, aposta na entrega de mais linhas e estações

O novo secretário estadual dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni, disse ontem quarta-feira, 7, que o seu "maior desafio" é a atual superlotação do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O dirigente também apontou que ainda irá tratar com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a respeito de possíveis mudanças na direção das duas empresas.

Ex-superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e ex-secretário de Logística e Transportes, ele substitui no cargo Jurandir Fernandes, que esteve à frente da pasta ao longo dos quatro anos da gestão anterior de Alckmin.

Para lidar com o problema da lotação excessiva do sistema sobre trilhos, Pelissioni aposta na entrega de mais linhas e estações. Juntos, Metrô e CPTM transportam 7,2 milhões de passageiros por dia, em média. Apesar disso, a rede cresce relativamente pouco a cada ano: em 2015, só duas das nove estações novas prometidas pelo governo abrirão as portas - Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie, na Linha 4-Amarela, em obras há 11 anos.

"Temos que ampliar a rede de trens e metrô e garantir a qualidade existente, que é boa, mas precisamos ter uma rede maior para atender mais pessoas e melhor ainda. (A lotação) é o maior desafio nosso."
Questionado se espera entregar obras em um ritmo mais veloz do que o seu antecessor na secretaria, Pelissioni afirmou que vem fazendo "um grande diagnóstico" da situação. Ele foi empossado no último dia 1º, mas participa nesta quinta de uma solenidade de transmissão de cargo.

"(Estamos fazendo) muito planejamento, levantando os problemas. São obras complexas. Além das obras, você tem a parte da operação do trem. Rodovia, a gente apronta a via, sinaliza e está pronta. Lá, tem que aprontar o trilho, o túnel, os trens, a energia, o sistema, mas esperamos sim ter um projeto para que possamos concluir o maior número de estações e quilômetros de metrô e trens."

Linha 6. Pelissioni disse que as obras da Linha 6-Laranja do Metrô, já atrasadas, começam no primeiro semestre deste ano. Será o primeiro ramal do sistema construído e operado por meio de uma parceria público-privada (PPP), ligando a Vila Brasilândia, na zona norte, à região central. Cerca de 10% das desapropriações necessárias à construção já foram feitas, segundo ele. Essas expropriações chegaram a ser barradas na Justiça, porque alguns juízes entenderam que elas não poderiam ser pagas com dinheiro público.
Metrô e CPTM têm hoje 103 km de obras em seis linhas. Atualmente, existem 75,5 km de metrô e 260,8 km de trens completamente operacionais em São Paulo.

'Passe livre'. Sobre o "passe livre" para estudantes de escolas e universidades públicas, além de integrantes do ProUni e do Fies e cotistas em instituições particulares, Pelissioni falou que os detalhes ainda vêm sendo discutidos com a Prefeitura, mas que o benefício entrará em vigor no ano letivo oficial, que começa em fevereiro. "A ideia é que (o passe livre) garanta as 48 viagens principalmente para (alunos) de baixa renda, que não têm condição. A bolsa nos transportes é muito bem-vinda para incentivar as pessoas a estudar. Queremos privilegiar os estudantes de baixa renda."

Sobre a troca de nomes na presidência do Metrô e da CPTM, atualmente com Luis Pacheco e Mario Bandeira, ele disse que conversará com Alckmin e que ainda "não tem definição".

 Estadão

Após lentidão, Linha 12-Safira funciona normalmente nesta quinta

No início da operação desta quinta, circulação ficou lenta. Na quarta, placa caiu sobre linha e bloqueou o tráfego de trens.

Após uma lentidão registrada no começo da operação, a Linha 12-Safira, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), voltou a circular normalmente na manhã desta quinta-feira (8).

A linha, que liga o Brás a Calmon Viana, ficou interrompida do fim da tarde até a noite de quarta –feira (7) porque o temporal derrubou uma placa e uma grade da passarela desativada da estação Itaim Paulista, na Zona Leste de São Paulo.

A operação ficou bloqueada entre as estações Brás e Jardim Romano, também na Zona Leste de São Paulo.

As estações USP Leste e Comendador Ermelino da Linha 12 foram alvo de vandalismo. Revoltados com a interrupção da circulação, passageiros quebraram bilheterias, lâmpadas, vidros e catracas das estações, segundo informações da CPTM.

O leitor Júlio Vieira enviou fotos da depredação pela ferramenta colaborativa Vc no G1 Em uma das fotos, é possível ver fogo em uma cabine. Ele criticou as pessoas que "descontam a raiva no patrimônio público".

Morador de Itaquaquecetuba, Vieira depende da linha e precisou seguir a pé até a estação São Miguel Paulista, onde conseguiu uma carona.

A operação Paese foi acionada, com ônibus circulando entre as estações Jardim Helena e Jardim Romano, segundo a SPTrans. A queda de um raio também afetou a operação de trens da Linha 11-Coral da CPTM, que circularam com velocidade reduzida entre as estações Luz e Tatuapé.

G1

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Após lentidão, Linha 12-Safira funciona normalmente nesta quinta

No início da operação desta quinta, circulação ficou lenta. Na quarta, placa caiu sobre linha e bloqueou o tráfego de trens.

Após uma lentidão registrada no começo da operação, a Linha 12-Safira, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), voltou a circular normalmente na manhã desta quinta-feira (8).

A linha, que liga o Brás a Calmon Viana, ficou interrompida do fim da tarde até a noite de quarta –feira (7) porque o temporal derrubou uma placa e uma grade da passarela desativada da estação Itaim Paulista, na Zona Leste de São Paulo.

A operação ficou bloqueada entre as estações Brás e Jardim Romano, também na Zona Leste de São Paulo.

As estações USP Leste e Comendador Ermelino da Linha 12 foram alvo de vandalismo. Revoltados com a interrupção da circulação, passageiros quebraram bilheterias, lâmpadas, vidros e catracas das estações, segundo informações da CPTM.

O leitor Júlio Vieira enviou fotos da depredação pela ferramenta colaborativa Vc no G1 Em uma das fotos, é possível ver fogo em uma cabine. Ele criticou as pessoas que "descontam a raiva no patrimônio público".

Morador de Itaquaquecetuba, Vieira depende da linha e precisou seguir a pé até a estação São Miguel Paulista, onde conseguiu uma carona.

A operação Paese foi acionada, com ônibus circulando entre as estações Jardim Helena e Jardim Romano, segundo a SPTrans. A queda de um raio também afetou a operação de trens da Linha 11-Coral da CPTM, que circularam com velocidade reduzida entre as estações Luz e Tatuapé.

G1

Duas pessoas são atropeladas por trem na estação Francisco Morato

Acidente aconteceu no sentido Jundiaí. Não havia informações sobre o estado de saúde dos feridos.

Duas pessoas que caminhavam pela linha do trem da Linha 7- Rubi, na estação Francisco Morato, na manhã desta quinta-feira (8), de acordo com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O acidente aconteceu no sentido Jundiaí. Até por volta de 7h15, não havia informações sobre o estado de saúde dos feridos.

O acidente não atrapalha a circulação. A companhia ressalta que é proibido caminhar sobre os trilhos.

G1

7 de janeiro de 2015

Grade cai em linha férrea e interrompe circulação da linha 12 da CPTM

A CPTM informou que parte da grade de uma passarela externa, localizada próximo à Estação Itaim Paulista, se despreendeu e caiu sobre a via férrea, afetando a operação dos trens na tarde desta quarta-feira (7).

Por esse motivo, a circulação está interrompida entre as estações Brás e Jd. Romano, na Linha 12-Safira (Brás - Calmon Viana). No trecho entre as estações Jd. Romano e Calmon Viana, os trens estão circulando com maiores intervalos. As equipes de manutenção estão mobilizadas para remover a interferência da via férrea, visando restabelecer a circulação o mais breve possível, informou a companhia.

R7

6 de janeiro de 2015

Gratuidade em ônibus em São Paulo só vale para 48 viagens

A partir do ano letivo que começa em fevereiro, alunos de escolas e universidades públicas, bem como estudantes de baixa renda de instituições privadas de São Paulo, terão direito a um "passe livre" na rede de transportes paulistana. Anunciada em dezembro pela Prefeitura e pelo governo do Estado, a vantagem não é tão abrangente como supõe parte dos beneficiados: haverá um limite de 48 viagens por mês para cada aluno. Vencida a cota, o usuário deverá pagar R$ 3,50 por deslocamento, o novo preço da tarifa que passa a valer nesta terça-feira, 6.

 

Quem estuda diariamente e trabalha ou estagia e faz mais do que duas viagens por dia não poderá aproveitar o benefício da tarifa zero em todos os percursos, só na ida e na volta da escola ou faculdade. Na semana passada, em entrevista à TV Globo, o prefeito Fernando Haddad (PT), disse que o objetivo é que o estudante possa utilizar a vantagem para se dirigir a museus, clubes públicos e parques. "Ele tem de usar o passe livre para tudo", afirmou o prefeito. Na prática, não será bem assim.

 

O caso da estudante de Ciências Contábeis Joyce Aparecida Tavares, de 19 anos, ilustra a situação. Ela mora na Freguesia do Ó, na zona norte, trabalha como recepcionista no centro e estuda à noite em uma universidade na Barra Funda, na zona oeste. Faz, portanto, três deslocamentos diários de ônibus, ou 66 por mês - sem contar os percursos para outras atividades, como lazer e consultas.

 

Como ela é inscrita no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Ministério da Educação, terá direito ao "passe livre". Porém, com o limite de 48 viagens por mês, as outras 18 viagens que ela realiza só para ir trabalhar ficarão descobertas, fazendo-a ter de pagar a nova tarifa de R$ 3,50 - no caso de Joyce, com o vale-transporte que recebe na empresa em que trabalha. "Se também desse para usar para ir ao teatro ou ao cinema, seria legal", afirma.

 

A universitária Margarete Alves dos Santos, de 40 anos, também questiona a limitação. "E se eu precisar fazer um trabalho longe da faculdade? Como eu estudo Pedagogia, às vezes tenho de ir a museus no centro, acompanhar professores. Por que o passe livre não pode valer para isso também?" Ela trabalha em uma lanchonete, além de estudar em faculdade privada. Margarete ainda terá acesso ao "passe livre" do governo Geraldo Alckmin (PSDB) no Metrô e nos trens, pois ganha menos do que R$ 1.550 por mês.

 

MPL. O Movimento Passe Livre (MPL), que comandou as grandes manifestações de junho de 2013 contra o aumento da tarifa (então de R$ 3 para R$ 3,20), afirmou ontem que o número restrito de viagens grátis para os alunos de baixa renda ainda impossibilitará o seu pleno acesso à cidade.

 

"Esse número de viagens limitadas mostra uma concepção de educação que é aquela de só ir e voltar da escola. E os programas culturais, não fazem parte da educação? Não é um passe livre de verdade", diz Marcelo Hotimsky, membro do MPL. O movimento promoverá nesta segunda-feira, às 17h, uma aula pública na frente da Prefeitura, no centro, sobre a viabilidade da tarifa zero.

 

A Prefeitura recomenda para os alunos que fizerem bem mais viagens uma migração, após o fim da cota, para algum Bilhete Único da modalidade temporal, que não sofrerá reajuste. Pelo cartão mensal só para ônibus ou só para metrô e trens, o estudante paga meia, ou seja, R$ 70. Para a integração, paga R$ 140.

 

Renda. Não será nesta terça-feira, com o reajuste da tarifa nos ônibus, metrô e trens que os estudantes terão acesso ao "passe livre". Embora o prefeito tivesse dito que o benefício começaria junto com o aumento, em nota, a Prefeitura informou que ainda falta a regulamentação da portaria que permite a gratuidade, o que só deve ocorrer até o fim da semana que vem. Um dos pontos que devem ser determinado pelo Estado e Município é um teto comum para os estudantes terem acesso ao benefício, o que deve ficar em um salário mínimo e meio.

 

Estadão

Bilhete Único Mensal é saída para driblar o aumento das tarifas a partir desta terça

Modalidade ainda não é muito utilizada e depende de cadastro na SPTrans, mas é a solução de economia para quem utiliza o cartão muitas vezes

 

Quase metade (47%) dos usuários do transporte coletivo na capital paulista será onerada pelo reajuste das tarifas de ônibus, trens e Metrô em São Paulo, que entra em vigor hoje (6). Segundo dados da São Paulo Transportes (SPTrans), dos 138,9 milhões de passageiros transportados em novembro de 2014, 66 milhões pagaram a tarifa em dinheiro ou Bilhete Único Comum – modalidades que serão objeto do reajuste. Somente 4,3 milhões (3,1%) utilizaram as modalidades temporais do Bilhete Único – Mensal, Semanal ou Diário – que não terão reajuste.

 

Quem carregou o Bilhete Único Comum até ontem (5) terá o valor descontado com a tarifa antiga (R$ 3) até o final do crédito.

 

O dado divulgado pela prefeitura, de que somente 8% dos usuários seriam afetados pelo reajuste, é uma estimativa da SPTrans, considerando que a população e os empresários que pagam vale-transporte aos seus funcionários – equivalente a 30% dos pagamentos – vão aderir ao Bilhete Único Mensal, Semanal ou Diário. Estes vão ter o valor da tarifa mantido em R$ 140, R$ 38 e R$ 10 (Simples), respectivamente, ou R$ 230, R$ 60 e R$ 16 (Integrado), caso o usuário utilize a integração com Metrô ou com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

 

Essas modalidades dependem de um cadastro gratuito na SPTrans e todos os modos de utilização ficam disponíveis no mesmo cartão. O valor tem de ser pago integralmente e a pessoa pode fazer quantas viagens quiser no período de validade do crédito. Este ponto tem sido apontado como o mais complicado da modalidade: nem todo mundo consegue desembolsar o valor do bilhete Mensal de uma só vez, por exemplo.

 

O bilhete Mensal vale 30 dias, o Semanal, sete, e o Diário, 24 horas. Ao completar o tempo, o cartão deixa de liberar a catraca. O cartão Mensal é válido para quem precisa fazer 48 embarques pagos (sem contar a integração) por mês. Se não for utilizado, o crédito perde a validade, como ocorre com os celulares.

 

Até o fim de novembro de 2014, cerca de 920 mil pessoas aderiram ao Bilhete Único mensal, número que superou a meta da prefeitura, de 860 mil cadastros. O valor corresponde a 16,8% do total de bilhetes existentes: 5,5 milhões. No entanto, segundo os dados da SPTrans, somente 3,1% das viagens do mesmo mês foram realizadas com este tipo de cartão.

 

Já os estudantes representam aproximadamente 15,8 milhões (11,4%) dos passageiros pagantes. A prefeitura vai conceder gratuidade a cerca 550 mil estudantes de baixa renda das escolas públicas, para inscritos no Programa Universidade para Todos (Prouni) e no Financiamento Estudantil (Fies). O governo paulista também anunciou que concederá tarifa zero aos mesmos, acrescentando os estudantes das escolas técnicas (Etecs) e das faculdades de tecnologia (Fatecs), além da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

 

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (estadual) estima que cerca de 65% dos estudantes que usam CPTM e Metrô terão direito ao benefício.

 

Porém, o passe livre estudantil terá o limite de 48 viagens mensais. Os requisitos ainda serão regulamentados pelos governos municipal e estadual, até o fim de janeiro. Quem não se enquadrar na tarifa zero ainda poderá utilizar o Bilhete Único Mensal Estudante, que custará metade da tarifa de cada formato do cartão – Simples ou Integrado.

 

Apesar de avançar na concessão de passe livre para estudantil para parte dos estudantes, o reajuste proposto é criticado pelo Movimento Passe Livre (MPL), que considera que o mesmo devia ser concedido para toda a população. O MPL convocou um ato para a próxima sexta-feira (9), com o objetivo de revogar o aumento, como ocorreu em junho de 2013.

 

Para o movimento, o transporte é o que garante a efetividade dos direitos fundamentais como saúde e educação, já que isso demanda deslocamento. E assim deve ser tratado como um direito também. “Um novo aumento irá excluir ainda mais gente do transporte coletivo – e da cidade. E não é porque um trabalhador recebe vale-transporte que ele não sentirá o impacto: o aumento restringe ainda mais a sua mobilidade à ida e vinda do trabalho e fecha as portas da cidade para qualquer outra atividade”, defende o movimento.

 

Na tarde de hoje, o Passe Livre realizou uma aula pública para discutir o transporte coletivo na capital paulista.

 

A prefeitura defende que o reajuste é necessário para manter o funcionamento do sistema. E que o mesmo ficou abaixo da inflação acumulada desde o último reajuste, em janeiro de 2011. A inflação acumulada foi de 27% e o reajuste ficou em 16,67%. “Na média de todos os usuários pagantes, o reajuste (considerando os congelamentos dos temporais e a gratuidade para os estudantes) foi de 7,4%”, defende o governo municipal.

 

O orçamento paulistano para 2015 prevê ainda um subsídio de R$ 1,4 bilhão para o transporte coletivo, pois o custo do sistema não é pago somente com a receita obtida das tarifas. O custo do transporte da capital foi de R$ 6 bilhões em 2014. No entanto, a consultoria Ernst&Young apontou a possibilidade de reduzir esse valor em cerca de R$ 693 milhões, adequando os custos de combustível, mão de obra e equipamentos aos padrões de mercado.

 

As tarifas do Metrô e da CPTM também terão reajustes de R$ 3 para R$ 3,50. Menos lembrados nas queixas cotidianas sobre o aumento, os dois sistemas têm um custo cotidiano menor que o sistema de ônibus municipal. E a receita do Metrô supera os gastos com alguma folga. Nos valores não estão computados os investimentos.

 

O gasto total de funcionamento do Metrô em 2013 foi de R$ 2 bilhões, enquanto as receitas foram de R$ 2,05 bilhões. Já na CPTM o custo anual foi de R$ 2,3 bilhões. Porém, com a queda do reajuste em 2013 a receita foi R$ 1,9 bilhão. O que levou o governo estadual a implementar uma forma de subsídio na companhia.

 

por Rodrigo Gomes, da RBA

Página: Oficial Diário da CPTM

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