A Companhia também ingressará com Dissídio Coletivo de Greve na Justiça, solicitando que o TRT julgue a paralisação ilegal já que a ação do sindicato das linhas 7 e 10 é desproporcional em relação ao seu motivo, pois os empregados não terão prejuízo financeiro e têm garantido pela empresa o pagamento total do PPR (Programa de Participação nos Resultados).
Dessa forma, a CPTM espera que o Tribunal tome as providências cabíveis em relação a essa paralisação, que prejudicou a prestação de serviço aos mais de 800 mil usuários que utilizam diariamente os trens para chegar ao trabalho, a escola, ao médico, a rede hospitalar, entre outros inúmeros compromissos assumidos.
Vale esclarecer que o pagamento da segunda parcela (50%) do PPR 2016 aos empregados será efetuado no dia 16/06/2017, com valor corrigido pelo índice IPC-Fipe acumulado nos meses de abril e maio deste ano, evitando qualquer prejuízo financeiro aos seus colaboradores. Mesmo após esse esforço financeiro, o sindicato das linhas 7 e 10 decidiu pela greve.
A direção da CPTM ressalta que buscou todas as formas e alternativas no sentido de chegar a um acordo com o referido sindicato e, assim sendo, espera que seus empregados adotem postura responsável de retomar os serviços prestados à população.
Operação
Nesta terça-feira, as linhas 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú), 11-Coral (Luz – Estudantes) e 12-Safira (Brás – Calmon Viana) operam normalmente.
Devido à greve decretada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo, na Linha 7-Rubi os trens circulam entre as estações Francisco Morato e Palmeiras-Barra Funda, com maior intervalo, desde o início da operação. Na extensão, de Francisco Morato a Jundiaí, o atendimento está sendo feito por PAESE, com ônibus da EMTU. A Linha 10-Turquesa continua paralisada.