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10 de junho de 2014

Contas de sindicatos são bloqueadas para garantir multa da greve do Metrô

TRT bloqueou R$ 3 milhões dos metroviários e R$ 400 mil dos engenheiros.
Greve dos metroviários durou cinco dias em São Paulo.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo conseguiu bloquear na segunda-feira (9) as contas bancárias dos dois sindicatos envolvidos na greve do Metrô, que durou cinco dias e deixou milhões de pessoas sem transporte na cidade. A greve foi considerada abusiva.

O Sindicato dos Metroviários teve R$ 3 milhões bloqueados, enquanto o Sindicato dos Engenheiros não poderá movimentar R$ 400 mil. Os valores, segundo o TRT, garantirão o pagamento da multa de R$ 100 mil por dia de greve, nos quatro primeiros dias, e mais R$ 500 mil do quinto dia. A multa aumentou após aviso do desembargador Rafael Pugliese de que, caso a greve continuasse após ser considerada ilegal, aumentaria para R$ 500 mil.

O valor total da multa, segundo informou o TRT por meio de sua assessoria de imprensa, deve ser paga em "responsabilidade solidária". Ou seja, engenheiros e metroviários devem decidir o quanto cada sindicato deve pagar. Os engenheiros voltaram ao trabalho na segunda-feira, devendo pagar apenas valor referente aos quatro primeiros dias.

No início da tarde, o TRT informou que pediu uma readequação do valor bloqueado do Sindicato dos Metroviários de R$ 3 milhões para R$ 900 mil, depois da decisão de voltar ao trabalho na noite de segunda-feira. O valor total da multa, porém, só será conhecido no momento da execução.

O valor de R$ 3 milhões, acima do total da multa, foi solicitado para garantir o pagamento caso a greve continuasse. Como os engenheiros voltaram imediatamente após a decisão judicial, o valor bloqueado fica mantido.

O G1 procurou os sindicatos para comentarem a decisão mas não obteve sucesso. No dos metroviários, não havia ninguém presente para dar as informações até as 11h. Os engenheiros ainda não haviam posicionamento até o mesmo horário.

G1