Liminar determinava 100% do quadro de funcionários em horário de pico, o que não aconteceu
A Justiça atendeu o pedido do Metrô e considerou abusiva a greve dos metroviários e engenheiros. O julgamento da legalidade da paralisação acontece neste domingo (8). Os grevistas foram punidos com multa diária de R$ 100 mil por descumprir a liminar que obrigava os funcionários a manter 100% do quadro durante os horários de pico e 70% nos demais horários. O valor total será revertido ao Hospital do Câncer de São Paulo.
O desembargador Rafael Pugliese ressaltou em sua decisão que oficiais de Justiça constataram que das 59 estações do metrô, menos de 50% estavam funcionando.
O Tribunal do Trabalho da 2ª região também decidiu reajustar o salário dos metroviários em 8,7%. Esse era o aumento proposto pelo Metrô e que havia sido recusado pelos trabalhadores que pretendiam um reajuste de dois dígitos. No entanto, neste domingo, os funcionários voltaram atrás e pediram que o aumento não fosse menor que isso. O tribunal deve julgar ainda a compensação ou desconto dos dias parados.
A Justiça determinou ainda a volta dos grevistas ao trabalho logo após o julgamento. Os trabalhadores prometem novos piquetes, como os organizados pelo sindicato nos primeiros três dias de greve, para impedir o funcionamento das linhas do Metrô.
Os metroviários fizeram uma nova assembleia no fim da tarde de sábado (7) e decidiram continuar em greve até as 14h deste domingo, quando farão uma nova assembleia na sede do sindicato. Os trabalhadores devem decidir se encerram a greve ou não.
A paralisação começou na última quinta-feira (5) e a estimativa é que tenha afetado 4,5 milhões de passageiros — essa é a estimativa do número total de usuários mencionada pelo Metrô, em nota, após o anúncio da paralisação.Por causa da greve, o rodízio foi suspenso na capital paulista na quinta-feira (5) e sexta-feira (6). Com isso, a cidade registrou sucessivos recordes de congestionamento no período da manhã. Grevistas fizeram piquetes em estações como Ana Rosa, Paraíso e Bresser-Mooca para impedir a entrada de funcionários. Na quinta-feira, um desses piquetes terminou em confronto com a PM (Polícia Militar). Ao menos duas pessoas ficaram feridas e outra pessoa foi presa.
Desde o início da grave, o funcionamento do metrô é parcial. As linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha são as mais afetadas. Na linha 5-Lilás, a operação tem começado com atraso, mas todas as estações são abertas. A linha 4-Amarela não está em greve, pois é privada e o quadro de funcionários é diferente das outras linhsa do metrô. Neste domingo, esta linha fechou duas estações, mas para obras.
R7
A Justiça atendeu o pedido do Metrô e considerou abusiva a greve dos metroviários e engenheiros. O julgamento da legalidade da paralisação acontece neste domingo (8). Os grevistas foram punidos com multa diária de R$ 100 mil por descumprir a liminar que obrigava os funcionários a manter 100% do quadro durante os horários de pico e 70% nos demais horários. O valor total será revertido ao Hospital do Câncer de São Paulo.
O desembargador Rafael Pugliese ressaltou em sua decisão que oficiais de Justiça constataram que das 59 estações do metrô, menos de 50% estavam funcionando.
O Tribunal do Trabalho da 2ª região também decidiu reajustar o salário dos metroviários em 8,7%. Esse era o aumento proposto pelo Metrô e que havia sido recusado pelos trabalhadores que pretendiam um reajuste de dois dígitos. No entanto, neste domingo, os funcionários voltaram atrás e pediram que o aumento não fosse menor que isso. O tribunal deve julgar ainda a compensação ou desconto dos dias parados.
A Justiça determinou ainda a volta dos grevistas ao trabalho logo após o julgamento. Os trabalhadores prometem novos piquetes, como os organizados pelo sindicato nos primeiros três dias de greve, para impedir o funcionamento das linhas do Metrô.
Os metroviários fizeram uma nova assembleia no fim da tarde de sábado (7) e decidiram continuar em greve até as 14h deste domingo, quando farão uma nova assembleia na sede do sindicato. Os trabalhadores devem decidir se encerram a greve ou não.
A paralisação começou na última quinta-feira (5) e a estimativa é que tenha afetado 4,5 milhões de passageiros — essa é a estimativa do número total de usuários mencionada pelo Metrô, em nota, após o anúncio da paralisação.Por causa da greve, o rodízio foi suspenso na capital paulista na quinta-feira (5) e sexta-feira (6). Com isso, a cidade registrou sucessivos recordes de congestionamento no período da manhã. Grevistas fizeram piquetes em estações como Ana Rosa, Paraíso e Bresser-Mooca para impedir a entrada de funcionários. Na quinta-feira, um desses piquetes terminou em confronto com a PM (Polícia Militar). Ao menos duas pessoas ficaram feridas e outra pessoa foi presa.
Desde o início da grave, o funcionamento do metrô é parcial. As linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha são as mais afetadas. Na linha 5-Lilás, a operação tem começado com atraso, mas todas as estações são abertas. A linha 4-Amarela não está em greve, pois é privada e o quadro de funcionários é diferente das outras linhsa do metrô. Neste domingo, esta linha fechou duas estações, mas para obras.
R7