Evangélico pregando em trem da CPTM |
A CPTM esclarece que qualquer atividade que cause transtorno aos usuários, nas quais está incluída a pregação religiosa, é proibida. E argumenta ainda que tal decisão é fundamentada no Decreto Federal Nº 1832 de 04/03/96, que aprovou o Regulamento dos Transportes Ferroviários no país. “Antes da adoção de medidas regulamentares à pregação religiosa no interior dos trens e estações, a CPTM visitou várias igrejas evangélicas para informar sobre essa legislação e esclarecer dúvidas”, garante, ainda, sua assessoria de imprensa.
O evangelista Adeildo Francisco de Lima desabafa. E mesmo que não agrade à maioria dos passageiros com seus sermões e discursos inflamados, ele persiste com seu trabalho que considera o cumprimento de uma determinação de Deus.
"Acho uma falta de respeito com os passageiros que não estão dispostos a ouvir. Se eu quisesse um sermão evangélico, iria para uma igreja. Essas pessoas acreditam, piamente, que se você não vai ao templo é porque tem o coração fechado”, comenta um dos passageiros, que pediu para que seu nome não fosse revelado.
Quadro: Vagão dos evangélicos
Uma situação que tem se tornado comum nos trens das grandes cidades, não somente brasileiras como também no exterior, é o agrupamento de pessoas com as mesmas afinidades ou características num mesmo local.
Na CPTM não é diferente, e uma das composições da linha Brás/Calmon Viana, que está entre as mais movimentas da Zona Leste, tinha-se tornado uma espécie de ponto de encontro de evangélicos, e os cultos era comum a qualquer hora do dia.
Face ao imbróglio causado entre os pregadores e a CPTM nos últimos anos, não é somente um dos mais tradicionais métodos de evangelização que corre o risco de acabar, a viagem do chamado “vagão dos evangélicos”. Mas, para deixar os evangélicos um pouco mais tranqüilos, a CPTM argumenta: “A empresa não pode cercear o direito de ir e vir das pessoas, portanto não proíbe e nem proibirá que os evangélicos se reúnam para viajarem juntos. Qualquer cidadão tem o direito de viajar no vagão que desejar, em grupos ou sozinhas”.
"Acho uma falta de respeito com os passageiros que não estão dispostos a ouvir. Se eu quisesse um sermão evangélico, iria para uma igreja. Essas pessoas acreditam, piamente, que se você não vai ao templo é porque tem o coração fechado”, comenta um dos passageiros, que pediu para que seu nome não fosse revelado.
Quadro: Vagão dos evangélicos
Uma situação que tem se tornado comum nos trens das grandes cidades, não somente brasileiras como também no exterior, é o agrupamento de pessoas com as mesmas afinidades ou características num mesmo local.
Na CPTM não é diferente, e uma das composições da linha Brás/Calmon Viana, que está entre as mais movimentas da Zona Leste, tinha-se tornado uma espécie de ponto de encontro de evangélicos, e os cultos era comum a qualquer hora do dia.
Face ao imbróglio causado entre os pregadores e a CPTM nos últimos anos, não é somente um dos mais tradicionais métodos de evangelização que corre o risco de acabar, a viagem do chamado “vagão dos evangélicos”. Mas, para deixar os evangélicos um pouco mais tranqüilos, a CPTM argumenta: “A empresa não pode cercear o direito de ir e vir das pessoas, portanto não proíbe e nem proibirá que os evangélicos se reúnam para viajarem juntos. Qualquer cidadão tem o direito de viajar no vagão que desejar, em grupos ou sozinhas”.