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4 de junho de 2013

Ferroviários adiam decisão para hoje

Ontem, os metroviários decidiram aceitar proposta de 8% do governo do Estado
Sindicato que representa empregados das Linhas 11 e 12 vai apresentar contraproposta para companhia e se reunirá em assembleia, às 19 horas

A decisão de uma eventual greve nos trens foi adiada para hoje. Após receber uma proposta de 5,91% de correção inflacionária pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPC) e mais 1% de produtividade, os trabalhadores das Linhas 11-Coral e 12-Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na noite de ontem, em assembleia realizada na estação Brás, decidiram levar uma contraproposta para companhia para analisar sedescartam ou não a greve na noite de hoje.

A reunião entre a CPTM e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, que representa as duas linhas que servem o Alto Tietê, ocorrerá no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em São Paulo, a partir das 15h30. Neste local, a direção do órgão sindical irá apresentar novos valores. "Decidimos em assembleia apresentar a empresa uma contraproposta de 6,77% de correção e mais 5% de produtividade", informou a direção do órgão ao Dat.

Foi acertado também que estes percentuais serão discutidos com a categoria. Caso não haja um consenso entre as partes, a paralisação poderá ser deflagrada. "Iremos negociar, mas caso não haja acordo entraremos em greve amanhã (hoje)".

Além dos reajustes nos salários os funcionários pedem aumento no vale-alimentação para R$ 200. Para o Programa de Participação nos Resultados (PPR) a categoria reclama um valor na ordem de R$ 4 mil.

A assembleia que decidirá pela greve ou acordo coletivo será às 19 horas na estação Luz. "Vamos decidir amanhã (hoje) à noite e queremos que o presidente da CPTM entre na negociação, assim como o presidente do Metrô fez, afinal temos a mesma importância que os metroviários", finalizou a direção do sindicato que atende as Linhas 11 e 12 da companhia de trens.
Metrô
Em assembleia também na noite de ontem, os metroviários decidiram aceitar a proposta feita pelo Metrô e descartaram iniciar a greve que poderia ocorrer hoje. Os empregados, reunidos na sede do sindicato no Tatuapé, na zona leste da capital, aceitaram os 8% oferecidos pelo governo do Estado, sendo que 5,37% é o reajuste baseado no IPC e 2,5% o índice de produtividade.

DAT


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