Ex-presidente do Metrô SP |
Peter Walker voltará a secretaria adjunta dos Transportes Metropolitanos.
O atual secretário adjunto de transportes metropolitanos, o administrador Luiz Antonio Carvalho Pacheco, será o novo presidente do Metrô, no lugar do engenheiro elétrico Peter Walker, segundo informação divulgada pela assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos na noite desta quarta-feira (5). A indicação do novo presidente pelo titular da pasta, Jurandir Fernandes, depende da aprovação do conselho de administração do Metrô, o que deverá ocorrer apenas na próxima semana.
Peter Walker, por sua vez, voltará a ocupar o cargo de secretário adjunto da pasta, no lugar de Pacheco. Em abril de 2012, o nome do engenheiro foi indicado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para substituir a José Kalil Neto, ex-diretor de finanças da companhia, que ficou apenas nove dias no posto, após a imprensa noticiar que ele tinha sido condenado em primeira instância por improbidade administrativa. Kalil, por sua vez, havia sido indicado para substituir Sérgio Avelleda, que deixou a presidência do Metrô em 4 de abril de 2012.
Peter Walker também foi condenado por improbidade administrativa em 2010, mas o recurso estava em andamento por ocasião de sua nomeação à presidência da empresa. Junto a outros 17 executivos, Walker foi condenado quando esteve à frente da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), empresa de Campinas responsável pelos serviços de água e esgoto. O Ministério Público Estadual os acusou de terem contratado servidores de forma irregular entre 1988 e 1996.
Pela sentença de outubro de 2010, Walker foi condenado à perda de direitos políticos por três anos e, pelo mesmo período, proibido de manter contratos com o poder público. Além disso, o juiz Mauro Iuji Fukumoto, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Campinas, determinou pagamento de multa equivalente a dez vezes seu salário como presidente da Sanasa. Walker apelou contra a decisão.
Na última segunda-feira (3), Peter Walker participou pessoalmente de reunião de negociação com representantes do sindicato dos metroviários no Tribunal Regional de Trabalho. Ao oferecer um reajuste salarial de 8%, evitou que a categoria deflagrasse a greve que havia sido previamente marcada para a 0h de terça-feira (4).
G1
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