Se a condução da Linha 18-Bronze para o bairro Alvarenga, em São Bernardo, tem possibilidade de não ser executada, a ligação da Linha 17-Ouro com Diadema é ainda mais remota. O ex-presidente do Metrô e secretário-adjunto de Transportes Metropolitanos, Peter Walker, foi categórico ao comentar a chance de a cidade ter elo direto com o metrô. “Não podemos jogar dinheiro fora sobrepondo um sistema ao outro.”
Walker se referiu ao corredor Diadema-Brooklin, que interliga por trólebus e ônibus convencionais o município à rede de metrô pela Estação Jabaquara. Para baldeação, no entanto, é cobrada tarifa cheia de passagem.
O secretário-adjunto de Transportes afiançou que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não faz exigências de localidade de instalação da rede metroviária. “Ele pede estudos técnicos para definir onde será a linha. E então começa a cobrar para que a obra fique pronta o mais rápido possível”, discorreu Walker. “Em qualquer local da Região Metropolitana haverá demanda. A gente precisa ver onde há mais”, complementou.
Ele utilizou exemplo da construção do Terminal Urbano Capelinha, na Zona Sul de São Paulo. A obra, entregue em 1999, não foi feita em conformidade com o plano de expansão do Metrô. “(Para justificar os gastos) Colocaram uma linha de ônibus que sai de Capelinha e vai ao Anhangabaú (região central da Capital), mas que não tem intersecção com o metrô.” O Terminal Capelinha é o maior da América Latina, com 2.710 metros quadrados.
“É preciso ter muito cuidado para fazer uma definição para onde deve ir a linha. Todos a querem na porta da sua casa, próximo ao empreendimento e terreno para desenvolvimento imobiliário”, afirmou Walker.
A possibilidade de ligação da Linha 17-Ouro com Diadema foi levantada pela deputada estadual Regina Gonçalves (PV), que tem base eleitoral na cidade. Ela encampa o projeto e articula convencer técnicos do governo do Estado e do Metrô sobre a viabilidade da extensão.
A Linha 17-Ouro tem previsão de conectar o Morumbi ao Jabaquara, passando pelo Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul. O Palácio dos Bandeirantes iniciou processo de desapropriação dos terrenos no Jabaquara, no entanto, as obras não têm previsão de início. O investimento estimado é de R$ 4,8 bilhões, com 17,7 quilômetros de extensão e 18 estações.
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As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM
Walker se referiu ao corredor Diadema-Brooklin, que interliga por trólebus e ônibus convencionais o município à rede de metrô pela Estação Jabaquara. Para baldeação, no entanto, é cobrada tarifa cheia de passagem.
O secretário-adjunto de Transportes afiançou que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não faz exigências de localidade de instalação da rede metroviária. “Ele pede estudos técnicos para definir onde será a linha. E então começa a cobrar para que a obra fique pronta o mais rápido possível”, discorreu Walker. “Em qualquer local da Região Metropolitana haverá demanda. A gente precisa ver onde há mais”, complementou.
Ele utilizou exemplo da construção do Terminal Urbano Capelinha, na Zona Sul de São Paulo. A obra, entregue em 1999, não foi feita em conformidade com o plano de expansão do Metrô. “(Para justificar os gastos) Colocaram uma linha de ônibus que sai de Capelinha e vai ao Anhangabaú (região central da Capital), mas que não tem intersecção com o metrô.” O Terminal Capelinha é o maior da América Latina, com 2.710 metros quadrados.
“É preciso ter muito cuidado para fazer uma definição para onde deve ir a linha. Todos a querem na porta da sua casa, próximo ao empreendimento e terreno para desenvolvimento imobiliário”, afirmou Walker.
A possibilidade de ligação da Linha 17-Ouro com Diadema foi levantada pela deputada estadual Regina Gonçalves (PV), que tem base eleitoral na cidade. Ela encampa o projeto e articula convencer técnicos do governo do Estado e do Metrô sobre a viabilidade da extensão.
A Linha 17-Ouro tem previsão de conectar o Morumbi ao Jabaquara, passando pelo Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul. O Palácio dos Bandeirantes iniciou processo de desapropriação dos terrenos no Jabaquara, no entanto, as obras não têm previsão de início. O investimento estimado é de R$ 4,8 bilhões, com 17,7 quilômetros de extensão e 18 estações.
Rafael Rocha
Do Diário do Grande ABC
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