Mais de 1,4 milhão de passageiros são prejudicados por conta da paralisação, suspensa após audiência
Menos de 20 horas após parar todas as atividades e deixar mais de 1,4 milhão de pessoas sem transporte, os funcionários da CPTM decidiram ontem, no início da noite, retornar ao trabalho. Por volta das 20h30 os trens começaram a circular após um dia de caos para quem usa diariamente as linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), 11-Coral (Luz-Guaianases-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana).
Nas três últimas, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Transporte de Passageiros da Zona Sorocabana desrespeitou a determinação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de manter 100% da operação entre 6h e 9h e das 16h às 19h e 75% nos demais horários.
Várias estações desses ramais amanheceram fechadas e ficaram assim durante todo o dia. Na Linha 8, os trens chegaram a circular de manhã, mas, depois, o tráfego ficou restrito entre as estações Itapevi e Barra Funda. Na Linha 9, no início da noite, a circulação funcionou somente entre as estações Grajaú e Pinheiros.
“Estou no meu trabalho há menos de um mês. Isso não poderia estar acontecendo”, lamentou a auxiliar administrativa Ana Cláudia Lopes, depois de mais de três horas esperando uma maneira para embarcar rumo a Granja Julieta, Zona Sul.
Para tentar aliviar o drama de quem depende dos trens, a Prefeitura acionou o Paese, sistema emergencial de ônibus gratuitos. Ao todo, 213 veículos integraram a operação. Além disso, toda frota de 15 mil ônibus foi para a rua. Mesmo assim, a cidade registrou, segundo a CET, o 4 maior índice de congestionamento do ano no período da manhã, com pico de 148 quilômetros às 11h. A média para o horário é de menos de 90 quilômetros. O rodízio de carros foi suspenso à tarde. O da manhã teve todas as multas canceladas.
Diário de SP
EDUARDO ATHAYDE
especial para o diário
Menos de 20 horas após parar todas as atividades e deixar mais de 1,4 milhão de pessoas sem transporte, os funcionários da CPTM decidiram ontem, no início da noite, retornar ao trabalho. Por volta das 20h30 os trens começaram a circular após um dia de caos para quem usa diariamente as linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), 11-Coral (Luz-Guaianases-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana).
Nas três últimas, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Transporte de Passageiros da Zona Sorocabana desrespeitou a determinação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de manter 100% da operação entre 6h e 9h e das 16h às 19h e 75% nos demais horários.
Várias estações desses ramais amanheceram fechadas e ficaram assim durante todo o dia. Na Linha 8, os trens chegaram a circular de manhã, mas, depois, o tráfego ficou restrito entre as estações Itapevi e Barra Funda. Na Linha 9, no início da noite, a circulação funcionou somente entre as estações Grajaú e Pinheiros.
“Estou no meu trabalho há menos de um mês. Isso não poderia estar acontecendo”, lamentou a auxiliar administrativa Ana Cláudia Lopes, depois de mais de três horas esperando uma maneira para embarcar rumo a Granja Julieta, Zona Sul.
Para tentar aliviar o drama de quem depende dos trens, a Prefeitura acionou o Paese, sistema emergencial de ônibus gratuitos. Ao todo, 213 veículos integraram a operação. Além disso, toda frota de 15 mil ônibus foi para a rua. Mesmo assim, a cidade registrou, segundo a CET, o 4 maior índice de congestionamento do ano no período da manhã, com pico de 148 quilômetros às 11h. A média para o horário é de menos de 90 quilômetros. O rodízio de carros foi suspenso à tarde. O da manhã teve todas as multas canceladas.
Diário de SP
EDUARDO ATHAYDE
especial para o diário