A greve é por uma rediscussão do plano de carreira dos ferroviários, pelo pagamento de um adicional de risco de 15% sobre os salários dos funcionários que trabalham nas estações e pelo pagamento de vale-alimentação no valor de R$ 248.
Uma audiência ocorreu na tarde desta quarta, 12, no Tribunal Regional do Trabalho, mas terminou sem acordo. A Justiça determinou, no entanto, que caso a paralisação ocorra os ferroviários deverão manter 100% da operação nos horários de pico e 75% fora dele.
A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos enviou nota no início da noite classificando a greve como "irresponsável" e destacou que o aumento no salário dos funcionários, de 8,56%, ficou acima da inflação.
Uma nova assembleia dos ferroviários está marcada para as 14h desta quinta.
As Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa devem funcionar normalmente. A CPTM, que foi formada pela união de três empresas de transporte de passageiros sobre trilhos, tem três sindicatos que representam seus funcionários. O sindicato da antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, que representa essas duas linhas, fez acordo com o Estado para evitar a paralisação.
Folha
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