Passageiros contaram que tiveram que deitar no chão para se proteger de pedras; operação deve retornar nesta quarta-feira
Passageiros viveram momentos de pânico na Linha 9-Esmeralda da CPTM na noite desta terça-feira, 18. Vários trens foram apedrejados, mesmo com pessoas dentro, depois que a operação foi interrompida no sentido Grajaú por causa de uma falha operacional. Passageiros contaram que tiveram que deitar no chão para se proteger da "chuva de pedras" atiradas por vândalos que haviam descido dos próprios trens. Alguns chegaram a gritar e escrever mensagens dizendo "somos trabalhadores também".
Um trem que chegava na estação Morumbi, zona sul da cidade, apresentou problemas no fim da tarde, por volta das 16h40. Um grupo de passageiros não se conformou com a demora para retomada das operações e começou a depredar o trem e a estação. A sala de controle, ao lado da bilheteria, foi invadida. Os vidros foram quebrados e os monitores das câmeras de controle, queimados. Um funcionário da estação contou que "até a polícia ficou com medo" de entrar no local, por causa da violência das depredações. Ninguém foi preso.
Passageiros contaram que os vândalos não se identificaram com membros de nenhum movimento popular.
Pelo menos duas outras estações foram depredadas: Cidade Universitária e Berrini. O resultado é que a linha inteira foi fechada no início da noite. Até por volta das 22 horas, pessoas aguardavam na porta de várias estações, tentando voltar para casa, na expectativa de que os serviços fossem retomados. Funcionários, porém, começaram a informá-las de que as operações só seriam reiniciadas no dia seguinte. Na estação Jaguaré, um cartaz escrito à mão foi colado no portão, dizendo: "Devido a atos de vandalismo a estação permanecerá fechada até segunda ordem".
Estadão
Passageiros viveram momentos de pânico na Linha 9-Esmeralda da CPTM na noite desta terça-feira, 18. Vários trens foram apedrejados, mesmo com pessoas dentro, depois que a operação foi interrompida no sentido Grajaú por causa de uma falha operacional. Passageiros contaram que tiveram que deitar no chão para se proteger da "chuva de pedras" atiradas por vândalos que haviam descido dos próprios trens. Alguns chegaram a gritar e escrever mensagens dizendo "somos trabalhadores também".
Um trem que chegava na estação Morumbi, zona sul da cidade, apresentou problemas no fim da tarde, por volta das 16h40. Um grupo de passageiros não se conformou com a demora para retomada das operações e começou a depredar o trem e a estação. A sala de controle, ao lado da bilheteria, foi invadida. Os vidros foram quebrados e os monitores das câmeras de controle, queimados. Um funcionário da estação contou que "até a polícia ficou com medo" de entrar no local, por causa da violência das depredações. Ninguém foi preso.
Passageiros contaram que os vândalos não se identificaram com membros de nenhum movimento popular.
Pelo menos duas outras estações foram depredadas: Cidade Universitária e Berrini. O resultado é que a linha inteira foi fechada no início da noite. Até por volta das 22 horas, pessoas aguardavam na porta de várias estações, tentando voltar para casa, na expectativa de que os serviços fossem retomados. Funcionários, porém, começaram a informá-las de que as operações só seriam reiniciadas no dia seguinte. Na estação Jaguaré, um cartaz escrito à mão foi colado no portão, dizendo: "Devido a atos de vandalismo a estação permanecerá fechada até segunda ordem".
Estadão