Audiência de conciliação realizada nesta terça-feira (4), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, entre dirigentes de dois sindicatos de trabalhadores ferroviários e representantes da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), mediada pela desembargadora Maria Isabel Cueva Moraes, terminou sem acordo.
Uma nova rodada de negociação foi marcada para a próxima segunda-feira (10), às 14h, também no TRT. Até lá, os dirigentes sindicais se comprometeram a evitar que a base da categoria, que realizará assembleias hoje, entre em greve.
Até a próxima negociação, os trabalhadores representados pelos Sindicatos dos Ferroviários da Central do Brasil e Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana --os que participam da audiência de hoje-- continuarão em "estado de greve", que funciona como um indicativo de que a categoria pode paralisar. Os sindicatos representam os trabalhadores das linhas 8-Diamante, 9-Esmeralda, 11-Coral e 12-Safira que juntas transportam cerca de 1,7 milhão de passageiros por dia.
Os trabalhadores exigem reajuste de 6,77% (equivalente à inflação do período), 5% de aumento real, pagamento de vale alimentação de R$ 200, vale refeição composto por 24 cotas de R$ 25, adicional de risco de vida de 30% ao pessoal que trabalha em estações, entre outras reivindicações.
A CPTM, que enviou para a audiência de hoje o gerente de recursos humanos e um advogado, irá estudar as reivindicações junto ao Executivo do Estado. O principal entrave às negociações é o aumento real.
Ontem (3), em assembleia, os metroviários desistiram de fazer greve depois que o governo ofereceu 8% de reajuste salarial. Os funcionários da CPTM também não aprovaram greve e decidiram esperar as audiências com a companhia.
FONTE: UOL
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