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3 de junho de 2013

Assembleia dos metroviários aprova acordo com o Metrô

Empresa propôs reajuste maior de salários e um 13º vale-refeição.
Houve avanço durante audiência no TRT.

Os metroviários decidiram aceitar a proposta de reajuste salarial da diretoria do Metrô. A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (3) durante assembleia realizada na sede do sindicato, na Zona Leste de São Paulo.

Os funcionários decidiram aceitar os termos da proposta construída durante audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A reunião na Justiã contou com representantes do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e o Metrô.

"Conseguimos avançar na proposta. Não era o que a gente queria, mas só foi possível esse avanço graças à mobilização e à força da categoria", disse o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Junior.
"Ao fecharmos esse acordo, viramos uma nova referencia no estado, com o IPC da Fipe mais 2,5%. Não queríamos fazer a greve por greve. Nós também chegamos ao nosso limite", afirmou.  Ele afirmou que o presidente do Metrô, Peter Walker participou da reunião e isso foi uma novidade.

Na reunião da semana passada, o Metrô tinha oferecido reajuste de 6,42%. O Metrô se comprometeu ainda a pagar uma 13ª cota do vale alimentação, regularizar situações pendentes sobre a equiparação salarial e a apresentar dentro de 120 dias um  estudo sobre a progressão de carreiras.

As propostas discutidas na audiência de conciliação desta tarde são debatidas em assembleia nesta noite de segunda-feira (3) na sede do sindicato, no Tatuapé, para decidir decidir se haverá ou não greve na terça-feira (4).

Dentre as reivindicações dos metroviários está o reajuste real de 14,16%, reposição de 7,30%, reajuste de 24,3% no vale-refeição, aumento do vale-alimentação para R$ 382,71 e equiparação salarial.
Linha 4 e CPTM
Dois sindicatos dos ferroviários ainda negociam a campanha salarial com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
O Sindicato Central do Brasil de São Paulo, que representa as linhas 11 e 12, pede reajuste salarial, vale alimentação igual ao dos metroviários e volta dos colegas demiti
dos; o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana (Sinfer), que representa as linhas 8 e 9, também negocia reajustes salariais, planos de cargos e salários e melhorias no valor nos planos de participação e resultados, entre outras reivindicações.

As duas categorias também marcaram para esta segunda-feira (3) uma assembléia em conjunto em frente à Estação Brás para decidir se entrarão em greve. Na terça-feira (4) haverá uma reunião entre os sindicatos e a CPTM no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, às 15h30.


G1

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