Passageiros dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) enfrentaram mais um dia de panes, desta vez nas Linhas 12-Safira (Brás-Calmon Viana) e 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú). As falhas aconteceram pela manhã e a companhia não informou o número de passageiros prejudicados.
Na Linha 12-Safira, o problema começou logo no início da operação comercial, às 4 horas. Um defeito na subestação de energia de Calmon Viana obrigou as composições a circular com velocidade reduzida, o que fez o intervalo entre os trens, que no horário de pico é de 6 minutos, chegar a até 15 minutos. A operação só foi normalizada às 7h40, de acordo com a própria CPTM.
Já na Linha 9-Esmeralda, que permaneceu fechada nos últimos domingos para a execução de obras que pretendem reduzir as panes, o problema foi em um trem que estava perto da Estação Presidente Altino, em Osasco, por volta das 6 horas. A retirada da composição fez o intervalo entre as viagens ficar maior, o que resultou em maior lotação nas plataformas. A operação só foi normalizada às 9 horas, segundo a CPTM.
Reformas. A companhia está fechando as estações da Linha 8-Diamante aos domingos para obras. O processo só deve terminar em 26 de agosto. A Linha 9-Esmeralda, uma das que apresentaram falha ontem, também passou por fechamento das estações durante nove domingos nos últimos três meses.
Moradores de Paraisópolis e de outros bairros na zona sul da cidade marcaram para a tarde de hoje uma passeata a favor do monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô, que ligará o Morumbi ao Aeroporto de Congonhas e ao Jabaquara. A marcha partirá às 15h da frente do Estádio do Morumbi e terminará na Assembleia Legislativa do Estado, no Ibirapuera, onde uma audiência pública sobre as obras ocorrerá às 18h.
De acordo com o líder comunitário Gilson Rodrigues, de Paraisópolis, um dos organizadores, o ato foi convocado para marcar posição diante daqueles que se opõem ao monotrilho. "Estamos em uma região carente de transportes e queremos cobrar o governo e pedir que acelere a construção do monotrilho. Para nós, faz uma diferença enorme", diz.
Os opositores da linha suspensa, muitos moradores do Morumbi, acreditam que ela trará impactos urbanísticos negativos para o bairro e defendem que uma linha subterrânea, com capacidade para mais passageiros, seja feita no lugar.
Fonte: Estadão