O criador do evento de segurança HackingDay, Gustavo Lima, revela o motivo dos sistemas das instituições governamentais serem frágeis e fáceis de invadir
O evento de segurança HackingDay, que acontece em 13 de abril em São Paulo, ganhou atenção da Polícia Civil e da cúpula do governo paulista. Tudo por causa de uma palestra que mostraria como um hacker, em poucos minutos, poderia paralisar os trens e o Metrô e causar um caos no transporte público da maior cidade do país.
A preocupação dos homens do poder público foi grande: convocaram o organizador do evento e especialista em segurança, Gustavo Lima, para prestar esclarecimentos e contar detalhes da palestra, do hacker que apresentaria o problema de segurança e das falhas dos sistemas.
“Dias depois, recebi uma carta para cancelar a palestra do hacker. A solicitação era do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que estava preocupado com o conteúdo do curso”, afirma Lima.
Nesta entrevista à INFO, Lima explica como resolveu o imbróglio com o governo paulista. Revela também o motivo dos sistemas das instituições governamentais serem frágeis e fáceis de invadir.
Por qual motivo o governo paulista pediu o cancelamento da palestra?
O hacker iria demonstrar para nosso público, formado por estudantes e profissionais de tecnologia, que o sistema que controla os trens e Metrô de São Paulo têm falhas de segurança graves, que podem ser exploradas facilmente por crackers.
O governo considerou que a divulgação dessas brechas no sistema poderia causar uma série de ataques e provocar problemas na circulação dos trens. Em juízo, me comprometi a não realizar a palestra, já que havia um grande temor.
Você concordou com a atitude do governo?
Eu respeito. Mas eu deixei claro que o HackingDay visa apenas a informar e a mostrar os sérios problemas da área de segurança digital. O evento sempre respeitou as leis e apenas divulga as falhas de segurança para que elas sejam consertadas pelos especialistas.
Ou seja, o evento trabalha com educação e não ensinamos ninguém a ser cracker. Eu abomino qualquer um que tente ser mercenário ou fazer terrorismo digital.
Fonte: Revista Exame/Abril
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As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM
O evento de segurança HackingDay, que acontece em 13 de abril em São Paulo, ganhou atenção da Polícia Civil e da cúpula do governo paulista. Tudo por causa de uma palestra que mostraria como um hacker, em poucos minutos, poderia paralisar os trens e o Metrô e causar um caos no transporte público da maior cidade do país.
A preocupação dos homens do poder público foi grande: convocaram o organizador do evento e especialista em segurança, Gustavo Lima, para prestar esclarecimentos e contar detalhes da palestra, do hacker que apresentaria o problema de segurança e das falhas dos sistemas.
“Dias depois, recebi uma carta para cancelar a palestra do hacker. A solicitação era do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que estava preocupado com o conteúdo do curso”, afirma Lima.
Nesta entrevista à INFO, Lima explica como resolveu o imbróglio com o governo paulista. Revela também o motivo dos sistemas das instituições governamentais serem frágeis e fáceis de invadir.
Por qual motivo o governo paulista pediu o cancelamento da palestra?
O hacker iria demonstrar para nosso público, formado por estudantes e profissionais de tecnologia, que o sistema que controla os trens e Metrô de São Paulo têm falhas de segurança graves, que podem ser exploradas facilmente por crackers.
O governo considerou que a divulgação dessas brechas no sistema poderia causar uma série de ataques e provocar problemas na circulação dos trens. Em juízo, me comprometi a não realizar a palestra, já que havia um grande temor.
Você concordou com a atitude do governo?
Eu respeito. Mas eu deixei claro que o HackingDay visa apenas a informar e a mostrar os sérios problemas da área de segurança digital. O evento sempre respeitou as leis e apenas divulga as falhas de segurança para que elas sejam consertadas pelos especialistas.
Ou seja, o evento trabalha com educação e não ensinamos ninguém a ser cracker. Eu abomino qualquer um que tente ser mercenário ou fazer terrorismo digital.
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