Contrato ganha aditivo depois que companhia de trens não cumpriu prazos da reforma
O MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) assinaram um aditivo ao contrato selado em 2007 para a restauração e modernização da Estação da Luz, no centro, conforme informou o MP nesta terça-feira (12).
Além da modernização, o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) também garante a restauração do conjunto de edifícios. Com isso, diversas obras deverão ser realizadas nos próximos meses, entre elas a pintura externa da estação e do Museu da Língua Portuguesa.
A estação foi restaurada em 2005, mas, segundo o MP, alguns serviços foram mal executados, e vistorias realizadas por técnicos concluíram que eles precisariam ser refeitos.
Aditivo
O novo acordo prevê a realização de diversas obras, entre elas a pintura externa do prédio, que deverá ser concluída em 18 meses. Também será realizada, no prazo de um ano, a restauração interna do prédio.
A CPTM comprometeu-se a executar as reformas de iluminação, sinalização, sonorização e mobiliário, tal como aprovado pelos órgãos de preservação.
O acordo prevê, ainda, a integração do sistema de energia com o gerador a diesel, a restauração da caixa d'água desativada e a implementação de novas instalações hidráulicas.
Também foi estabelecido um cronograma para a realização de estudos técnicos e contratação de projetos a realização de mais duas reformas: a adaptação do prédio do Centro de Controle Operacional da CPTM e a restauração da fachada do prédio administrativo.
O termo aditivo ao TAC foi assinado pela procuradora da República Adriana da Silva Fernandes; pelo diretor presidente da CPTM, Mário Bandeira; pelo diretor de Engenharia e Obras, José Augusto Rodrigues Bissacot; e pelo diretor de Planejamento, Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro.
R7