O Estado de São Paulo, reabrindo um velho projeto, pretende construir uma ferrovia entre São Paulo e Campinas que passaria pelo Aeroporto de Viracopos, que deve ser ampliado e modernizado.
No projeto original, a ideia era que se fizesse o controle de embarque e de bagagens durante o trajeto. Não se falou mais disso, certamente porque a viagem seria muito curta. Mas a necessidade de uma ligação rápida São Paulo-Viracopos é absolutamente necessária para que esse aeroporto seja aceito pelo público, que se recusa a fazer o percurso de ônibus depois de uma cansativa viagem aérea.
Pode-se imaginar um espaçamento entre as chegadas dos aviões para evitar demora excessiva no uso do trem. Este poderia ter linhas que servissem Jundiaí e Campinas, mas com comboios diferentes do que levaria ao aeroporto.
A questão a resolver é se a ferrovia pretendida pelo governo de São Paulo deve ser diferente da proposta no caso do trem-bala, cuja construção deveria ser objeto de uma licitação nos próximos meses. Como se sabe, o trem-bala deverá atingir o Aeroporto de Viracopos e a cidade de Campinas.
Seria um absurdo econômico e financeiro que se construam duas linhas paralelas com o mesmo destino. Como se sabe, um dos gastos mais pesados nos projetos é a desapropriação imobiliária para a implantação dos trilhos. O bom senso e a racionalidade vêm se impor para que os dois projetos se fundam num só, a fim de reduzir o custo da nova ferrovia, cujo traçado, aliás, é ainda incerto.
Partindo do princípio de que o uso em grande escala de Viracopos depende de uma ligação rápida com São Paulo, pode-se considerar que se trata do trecho mais urgente, como também o que exigirá menos gastos. Os dois projetos - o do governo de São Paulo e o do trem-bala - deveriam ser integrados.
O governo federal vai apresentar seu projeto nos próximos meses, estabelecendo o traçado do trem-bala, que deve passar por São Paulo. O governo estadual poderia assumir o investimento do trecho São Paulo-Viracopos, com ajuda do governo federal ou sob a forma de concessionário, aceitando o traçado do governo federal e instalando os trilhos especiais para a circulação do novo trem. Sendo o trecho mais importante, poderia ser o primeiro a ser concluído e utilizado.
O Estado de São Paulo não precisa comprar locomotivas especiais, pois sabe-se que a velocidade entre os dois pontos será limitada em razão da pequena distância. Mais tarde poderá, porém, receber o trem-bala, se for necessário.
Fonte: Folha
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No projeto original, a ideia era que se fizesse o controle de embarque e de bagagens durante o trajeto. Não se falou mais disso, certamente porque a viagem seria muito curta. Mas a necessidade de uma ligação rápida São Paulo-Viracopos é absolutamente necessária para que esse aeroporto seja aceito pelo público, que se recusa a fazer o percurso de ônibus depois de uma cansativa viagem aérea.
Pode-se imaginar um espaçamento entre as chegadas dos aviões para evitar demora excessiva no uso do trem. Este poderia ter linhas que servissem Jundiaí e Campinas, mas com comboios diferentes do que levaria ao aeroporto.
A questão a resolver é se a ferrovia pretendida pelo governo de São Paulo deve ser diferente da proposta no caso do trem-bala, cuja construção deveria ser objeto de uma licitação nos próximos meses. Como se sabe, o trem-bala deverá atingir o Aeroporto de Viracopos e a cidade de Campinas.
Seria um absurdo econômico e financeiro que se construam duas linhas paralelas com o mesmo destino. Como se sabe, um dos gastos mais pesados nos projetos é a desapropriação imobiliária para a implantação dos trilhos. O bom senso e a racionalidade vêm se impor para que os dois projetos se fundam num só, a fim de reduzir o custo da nova ferrovia, cujo traçado, aliás, é ainda incerto.
Partindo do princípio de que o uso em grande escala de Viracopos depende de uma ligação rápida com São Paulo, pode-se considerar que se trata do trecho mais urgente, como também o que exigirá menos gastos. Os dois projetos - o do governo de São Paulo e o do trem-bala - deveriam ser integrados.
O governo federal vai apresentar seu projeto nos próximos meses, estabelecendo o traçado do trem-bala, que deve passar por São Paulo. O governo estadual poderia assumir o investimento do trecho São Paulo-Viracopos, com ajuda do governo federal ou sob a forma de concessionário, aceitando o traçado do governo federal e instalando os trilhos especiais para a circulação do novo trem. Sendo o trecho mais importante, poderia ser o primeiro a ser concluído e utilizado.
O Estado de São Paulo não precisa comprar locomotivas especiais, pois sabe-se que a velocidade entre os dois pontos será limitada em razão da pequena distância. Mais tarde poderá, porém, receber o trem-bala, se for necessário.
Fonte: Folha
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