A audiência pública promovida na noite desta segunda-feira (27/01) pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi marcada por demonstrações de insatisfação dos usuários da linha 10, que deixou de ter como parada final a estação Luz.
Por cerca de três horas, os diretores da empresa responderam a críticas de passageiros, vereadores e deputados estaduais presentes na Câmara de Santo André. A companhia apresentou os motivos que levaram a tomar a decisão de mudar o traçado da linha.
A resposta da CPTM aos clamores não surpreendeu. A empresa descartou – mais uma vez –, a possibilidade de voltar a linha à configuração original.
“Evidentemente que o usuário do ABC tem o direito de reclamar porque ele entende que foi afetado de alguma forma, em maior ou menor intensidade”, afirma o presidente da CPTM, Mário Manuel Bandeira, que foi questionado se a decisão seria irreversível. “Enquanto não encontrarmos outra solução, sim”, disse.
Os representantes frisaram por várias vezes que a Luz comporta receber o fluxo de passageiros de, no máximo, duas linhas. Na avaliação da CPTM, o retorno da linha 10 ao traçado original traria desconforto para todos os usuários da estação, por causa do excesso de pessoas.
O aposentado Hamilton Pedro Corione foi um dos participantes da audiência pública que teve direito a falar nos microfones da Câmara e questionar a decisão da CPTM. Morador de Ribeirão Pires e usuário assíduo do serviço sob trilhos, ele afirma que a mudança tem causado transtornos. “Tenho que ir pra São Paulo pra fazer tratamento médico. Eu preciso chegar na estação da Luz inteiro. Mas quando desço no Brás pra fazer baldeação, acumula passageiros de uns três trens pra acessar a linha que vem de Guaiazanes. Acabo sendo empurrado”, reclama.
Promessas
Para tentar minimizar a insatisfação dos usuários, a CPTM reforçou uma série de promessas durante a audiência pública. Entre os compromissos está reformar todas as estações da linha 10 (obras começariam entre setembro desde ano e março de 2012), e a diminuição no intervalo dos trens.
Outra promessa é a criação do Expresso ABC. A CPTM reiterou que a nova opção de transporte deve estar disponível até 2015. O objetivo é que a estação terminal do Expresso seja a Bom Retiro, que será construída na região onde antes funcionava a Favela do Moinho, na região central de São Paulo.
Fonte: Repórter Diário
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Por cerca de três horas, os diretores da empresa responderam a críticas de passageiros, vereadores e deputados estaduais presentes na Câmara de Santo André. A companhia apresentou os motivos que levaram a tomar a decisão de mudar o traçado da linha.
A resposta da CPTM aos clamores não surpreendeu. A empresa descartou – mais uma vez –, a possibilidade de voltar a linha à configuração original.
“Evidentemente que o usuário do ABC tem o direito de reclamar porque ele entende que foi afetado de alguma forma, em maior ou menor intensidade”, afirma o presidente da CPTM, Mário Manuel Bandeira, que foi questionado se a decisão seria irreversível. “Enquanto não encontrarmos outra solução, sim”, disse.
Os representantes frisaram por várias vezes que a Luz comporta receber o fluxo de passageiros de, no máximo, duas linhas. Na avaliação da CPTM, o retorno da linha 10 ao traçado original traria desconforto para todos os usuários da estação, por causa do excesso de pessoas.
Deputados estaduais, diretores da CPTM e presidente do Consórcio, Mário Reali, durante audiência pública: Foto: Luciana Yamashita |
Promessas
Para tentar minimizar a insatisfação dos usuários, a CPTM reforçou uma série de promessas durante a audiência pública. Entre os compromissos está reformar todas as estações da linha 10 (obras começariam entre setembro desde ano e março de 2012), e a diminuição no intervalo dos trens.
Outra promessa é a criação do Expresso ABC. A CPTM reiterou que a nova opção de transporte deve estar disponível até 2015. O objetivo é que a estação terminal do Expresso seja a Bom Retiro, que será construída na região onde antes funcionava a Favela do Moinho, na região central de São Paulo.
Fonte: Repórter Diário
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