Colisão entre trem e locomotiva de manutenção teve 51 vítimas.
|
As cinco vítimas do acidente entre duas composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que colidiram nesta quarta-feira (15) que estavam internadas receberam alta médica nesta quinta (16). O acidente aconteceu na Estação Vila Clarice, da Linha 7-Rubi. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, os feridos estavam em hospitais da Vila Penteado, de Taipas e de Mandaqui.
No total, 51 pessoas ficaram feridas – duas em estado mais grave, com traumatismo craniano. A central de controle registrou as conversas entre os operadores e a maquinista da locomotiva, que recebeu autorização para seguir. A primeira conclusão é de que houve falha humana, segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.
“Nós já temos indícios que foi dado autorização pra ela entrar na via, então nós queremos saber como é que essa autorização e por que foi dada”, explicou Fernandes. “Nós fizemos todos os testes técnicos e operacionais na via. E aí foi possível entender que não havia nenhuma falha técnica do sistema”, disse Francisco Pierrini, gerente geral de operação da CPTM.
Foi o segundo acidente na CPTM neste ano. Há menos de um mês, duas composições bateram de frente em Itapevi, na Grande São Paulo, ferindo sete pessoas. Em julho de 2011, um trem em movimento bateu em outro que estava parado aguardando sinalização para seguir. Mais de 40 pessoas ficaram feridas.
Quando dois trens se aproximam, a cerca de 300 metros um do outro, o sistema de sinalização da CPTM reduz automaticamente a velocidade da composição para 20 km/h. Mas quem freia é o maquinista. Até 2014, a companhia promete um novo sistema que para os trens independentemente da ação humana.
A modernização vai permitir que a ferrovia atenda mais passageiros – os trens poderão operar com intervalo menor.
Fonte: G1