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17 de fevereiro de 2012

CPTM teve 2 acidentes em menos de 48 horas


No segundo acidente em menos de 48 horas, um trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) descarrilou ontem perto da Estação Ceasa, da Linha 9-Esmeralda, e interrompeu a circulação de trens das 16h20 até o fim da operação, à meia-noite. A composição acidentada se preparava para entrar em operação, no horário de pico, e estava vazia.
O acidente não deixou feridos. Até as 22h de ontem, a CPTM não havia confirmado se o problema estaria resolvido até a manhã de hoje.


Trens só circularam no trecho entre as Estações Ceasa, na zona oeste, e Grajaú, na sul. Em uma tentativa de minimizar os transtornos para os passageiros, 50 ônibus foram colocados para atender passageiros nas Estações Ceasa e Domingos de Moraes, da Linha 8-Diamante.


Segundo a CPTM, o descarrilamento atingiu os dois últimos vagões da composição, que seguia no sentido da zona sul. Ele estava vazio porque, no horário de pico, trens são redirecionados para atender a parte com maior demanda da linha - a região da Marginal do Pinheiros, usada principalmente por passageiros que utilizam a linha como ligação entre a Linha 4-Amarela do Metrô, que vai para o centro da cidade, e a 5-Lilás, que segue até a região do Capão Redondo, no extremo sul. Os usuários estão sendo avisados pelo sistema de som das estações e trens, disse a companhia, na nota distribuída à imprensa às 19 horas. A empresa disse ainda já ter aberto sindicância para investigar o acidente e requisitado ajuda da Secretaria de Estado da Segurança Pública na apuração dos fatos.


Reincidência. O posicionamento da companhia foi parecido com o divulgado anteontem, quando outro acidente deixou 51 feridos. Um trem carregado de passageiros bateu contra uma locomotiva de serviço perto da Estação Vila Clarisse, da Linha 7-Rubi, na zona norte. A circulação de trens ficou paralisada por duas horas e meia e o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que uma das hipóteses investigadas era falha humana.


Os acidentes recorrentes da CPTM - com o caso de ontem, foram oito com vítimas, 99 passageiros feridos e 5 trabalhadores a serviço da companhia mortos - são alvo de investigação no Ministério Público Estadual. A CPTM tem três semanas para apresentar esclarecimentos ao promotor de Justiça Maurício Antônio Ribeiro Lopes, da Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo, sobre as causas de tantas falhas repetidas.




Fonte: Revista Ferroviária


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