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24 de fevereiro de 2012

Metroviários remarcam greve para quarta-feira

Os metroviários de São Paulo rejeitaram a proposta enviada pelo Metrô e decidiram, em assembleia realizada na noite desta quinta-feira, 23, remarcar a greve da categoria para a próxima quarta-feira, 29. Inicialmente, ela aconteceria na terça-feira, 28. Porém, está agendada para a segunda-feira, 27, uma audiência de conciliação no Ministério Público do Trabalho entre o Sindicato dos Metroviários e o Metrô de São Paulo, para que as partes tentem chegar a um acordo.


A categoria pede o pagamento integral do bônus referente ao programa de participação nos resultados da estatal de 2011. A empresa, no entanto, tem a intenção de desembolsar para cada funcionário 92,79% do total, alegando que nem todas as metas foram atingidas no ano passado. A pesquisa de satisfação dos usuários não atingiu o patamar desejado.


O montante a ser revertido na forma do bônus estaria vinculado ao cumprimento das metas. Os metroviários dizem não concordar. Para eles, a satisfação dos passageiros diminuiu devido à superlotação do sistema, o que só vai mudar com a expansão da rede, ou seja, independente do seu trabalho.


Segundo o secretário de comunicação do sindicato, Ciro Moraes, o estado de greve permanece. Uma nova assembleia será realizada na terça-feira de manhã para discutir a possível nova proposta apresentada pelo governo do Estado. Se não aceitarem, devem declarar greve. “Provavelmente, o Tribunal Regional do Trabalho também nos chame para um dissídio de greve”, afirma Moraes.


Em nota, o Metrô informou que, “reconhecendo o trabalho desempenhado pelos metroviários, apresenta proposta de garantia do pagamento mínimo de R$ 3,9 mil”, “considerando o atingimento das metas de 92,79%”. Além disso, a estatal informa que o sindicato “apresentará contraproposta ao Metrô, ainda sem data definida”, e que está pronta para pagar o bônus até quarta-feira, 29. O Metrô disse ainda que “confia na negociação como meio de solução dos conflitos coletivos de trabalho”.


A paralisação prejudicaria os cerca de 4 milhões de pessoas que circulam nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás diariamente. A Linha 4-Amarela, por ser administrada pela concessionária ViaQuatro, não pararia. Seus funcionários não pertencem ao mesmo sindicato dos metroviários.


Fonte: Estadão