Como costuma fazer todos dias, o consultor imobiliário Marcos Ferreira, de 21 anos, caminhava apressado pelos corredores da Estação República, do metrô paulistano, para ir ao trabalho no início da tarde de hoje (22). “Normalmente, o metrô é só um lugar de passagem”, disse. Até o próximo dia 27, no entanto, a correria cotidiana do metrô será interrompida pela música produzida por artistas de rua do Brasil e de mais sete países. “Tinha acabado de sair de um trem lotado e fui atraído pela melodia”, declarou. Era a apresentação de chorinho do grupo Trio Labuta, de São Paulo.
A segunda edição do Festival Internacional de Músicos de Metrô traz, a partir de hoje (22), 19 atrações de Barcelona, Londres, Montreal, Moscou, Nova York e Paris, além de músicos paulistanos. Eles vão se apresentar nas principais estações da capital paulista em dois turnos: das 12h às 14h e das 16h às 18h. “Muda o dia ver uma apresentação assim, principalmente porque a gente vive no estresse. Vale a pena parar uns minutinhos. Acho que não vou me atrasar”, disse Ferreira, conferindo as horas.
A família da operadora de caixa Valéria Cristina Vieira, de 30 anos, também deu uma parada nas atividades do dia para ouvir a música do grupo. “Estávamos só de passagem”, disse ao lado da mãe e do sobrinho. Valéria, que aproveita o dia de folga, reconhece que seria difícil parar para escutar a música se estivesse a caminho do trabalho. “Só passo correndo por aqui”, declarou. Apesar disso, ela acredita que momentos assim ajudam a aliviar o dia a dia estressante da metrópole.
O casal Renato Dietrich, de 65 anos, e Maria das Graças Soares, de 57 anos, de férias na capital paulista, aprovou a ideia de transformar as estações do metrô em palco para apresentações musicais. “Viemos nos guiando pelo som e tivemos essa boa surpresa”, disse Maria das Graças, que é bióloga. “Ter música no metrô é muito interessante, porque atrai diferentes públicos”, declarou Renato.
Para o músico Thiago Martins Branduliz, de 27 anos, do grupo Trio Labuta, a música em locais de grande circulação é uma experiência diferente também para quem se apresenta. “É uma audição seletiva. As pessoas escolhem parar para ouvir a música que estamos fazendo. É como fazer um pão fresquinho e vender no dia. Para tocar em alguns lugares, a gente precisa esperar até três meses. Na rua, o que a gente produz já é apresentado ao público”, ressaltou. Thiago, que toca flauta e sax, disse que fez a opção de viver somente de música há cerca de três anos.
O Trio Labuta está junto há um ano e prioriza as apresentações em espaços públicos. “Tocamos também em alguns restaurantes, mas queremos levar a música para o cotidiano das pessoas”, disse o violonista do grupo Eduardo Falcão, de 30 anos. Apesar das dificuldades de estar na rua, com pouco retorno financeiro, ele aposta que existem outras formas de recompensar o trabalho. “Tem uma interação com as pessoas. Essa é a maior moeda”, declarou.
As apresentações no metrô ocorrem com os mesmos recursos que os músicos utilizam normalmente: amplificadores de até 60 watts ou baterias elétricas, sem o uso de qualquer fonte de energia elétrica, de acordo com a organização. No final da tarde de hoje, será a vez do grupo The Eastwind, na Estação República.
Para encerrar a semana, todos os músicos do festival irão se apresenta na Praça Victor Civita, que fica ao lado da Estação Pinheiros da Linha Amarela, neste sábado (27), a partir das 17h. A programação completa do Festival Internacional de Músicos de Metrô pode ser conferida no endereço eletrônico http://www.redbull.com.br.
A segunda edição do Festival Internacional de Músicos de Metrô traz, a partir de hoje (22), 19 atrações de Barcelona, Londres, Montreal, Moscou, Nova York e Paris, além de músicos paulistanos. Eles vão se apresentar nas principais estações da capital paulista em dois turnos: das 12h às 14h e das 16h às 18h. “Muda o dia ver uma apresentação assim, principalmente porque a gente vive no estresse. Vale a pena parar uns minutinhos. Acho que não vou me atrasar”, disse Ferreira, conferindo as horas.
A família da operadora de caixa Valéria Cristina Vieira, de 30 anos, também deu uma parada nas atividades do dia para ouvir a música do grupo. “Estávamos só de passagem”, disse ao lado da mãe e do sobrinho. Valéria, que aproveita o dia de folga, reconhece que seria difícil parar para escutar a música se estivesse a caminho do trabalho. “Só passo correndo por aqui”, declarou. Apesar disso, ela acredita que momentos assim ajudam a aliviar o dia a dia estressante da metrópole.
O casal Renato Dietrich, de 65 anos, e Maria das Graças Soares, de 57 anos, de férias na capital paulista, aprovou a ideia de transformar as estações do metrô em palco para apresentações musicais. “Viemos nos guiando pelo som e tivemos essa boa surpresa”, disse Maria das Graças, que é bióloga. “Ter música no metrô é muito interessante, porque atrai diferentes públicos”, declarou Renato.
Para o músico Thiago Martins Branduliz, de 27 anos, do grupo Trio Labuta, a música em locais de grande circulação é uma experiência diferente também para quem se apresenta. “É uma audição seletiva. As pessoas escolhem parar para ouvir a música que estamos fazendo. É como fazer um pão fresquinho e vender no dia. Para tocar em alguns lugares, a gente precisa esperar até três meses. Na rua, o que a gente produz já é apresentado ao público”, ressaltou. Thiago, que toca flauta e sax, disse que fez a opção de viver somente de música há cerca de três anos.
O Trio Labuta está junto há um ano e prioriza as apresentações em espaços públicos. “Tocamos também em alguns restaurantes, mas queremos levar a música para o cotidiano das pessoas”, disse o violonista do grupo Eduardo Falcão, de 30 anos. Apesar das dificuldades de estar na rua, com pouco retorno financeiro, ele aposta que existem outras formas de recompensar o trabalho. “Tem uma interação com as pessoas. Essa é a maior moeda”, declarou.
As apresentações no metrô ocorrem com os mesmos recursos que os músicos utilizam normalmente: amplificadores de até 60 watts ou baterias elétricas, sem o uso de qualquer fonte de energia elétrica, de acordo com a organização. No final da tarde de hoje, será a vez do grupo The Eastwind, na Estação República.
Para encerrar a semana, todos os músicos do festival irão se apresenta na Praça Victor Civita, que fica ao lado da Estação Pinheiros da Linha Amarela, neste sábado (27), a partir das 17h. A programação completa do Festival Internacional de Músicos de Metrô pode ser conferida no endereço eletrônico http://www.redbull.com.br.