A partir desta segunda-feira, passageiros de metrô da zona sul de São Paulo podem embarcar em ônibus do Terminal Santo Amaro da SPTrans sem pagar passagem. A gratuidade é uma tentativa do Metrô de retirar usuários da superlotada Linha 9-Esmeralda da CPTM. Mas a economia de dinheiro também significa gasto de tempo: a viagem de ônibus pode ser quatro vezes mais demorada do que de trem e metrô.
O jornal O Estado de S. Paulo testou a oferta do Metrô na quinta-feira (11). Partiu da Estação Santo Amaro, da Linha 5-Lilás do Metrô, na zona sul, com destino ao Shopping Iguatemi, na Avenida Brigadeiro Faria Lima. Um repórter foi de ônibus, outro de trem e metrô. Pelos trilhos, a viagem foi feita em 30 minutos. De ônibus, usando a Linha 637P (Terminal Santo Amaro-Pinheiros), durou 1h57.
A diferença de tempo é justamente um dos fatores que fizeram a Linha 9-Esmeralda superlotar. O resultado do teste é que o trânsito torna a viagem de ônibus praticamente inviável. Nos trilhos, embora haja superlotação, há um trem atrás do outro e o percurso não tem interrupções. Já os coletivos ficam presos nos semáforos, mesmo nos corredores. E motoristas tentam abrir espaço a buzinadas.
Descontos
O desconto oferecido pelo Metrô é o pagamento da integração com ônibus (R$ 1,65). Com isso, pelo menos parte dos usuários poderia, em tese, deixar de usar o trem - a economia, em um ano, é de R$ 435,60.
Outro desconto que passa a valer nesta segunda-feira é a redução de R$ 0,50 na tarifa de quem usa as Linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda entre 9h e 10h. A ideia é tentar retirar passageiros do horário de pico. O preço cai de R$ 3 para R$ 2,50.
Os dois benefícios são válidos apenas para quem tem bilhete único. O usuário que descer na Estação Largo 13 passará o bilhete único normalmente na catraca do ônibus - que estará programada para reconhecer o passageiro e não cobrar a tarifa.
O Metrô diz que ainda não tem estimativa de quantos usuários vão ser atraídos pelos descontos. Com isso, não é possível saber o custo dos dois programas. A proposta é manter o benefício até 2015, quando a Linha 5-Lilás chegará até Chácara Klabin, na zona sul - o que deve aliviar a superlotação nos trens.
Questionada, a empresa não comentou a diferença de tempo. Disse apenas que a ideia é "redistribuir" melhor os passageiros entre a rede. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo
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O jornal O Estado de S. Paulo testou a oferta do Metrô na quinta-feira (11). Partiu da Estação Santo Amaro, da Linha 5-Lilás do Metrô, na zona sul, com destino ao Shopping Iguatemi, na Avenida Brigadeiro Faria Lima. Um repórter foi de ônibus, outro de trem e metrô. Pelos trilhos, a viagem foi feita em 30 minutos. De ônibus, usando a Linha 637P (Terminal Santo Amaro-Pinheiros), durou 1h57.
A diferença de tempo é justamente um dos fatores que fizeram a Linha 9-Esmeralda superlotar. O resultado do teste é que o trânsito torna a viagem de ônibus praticamente inviável. Nos trilhos, embora haja superlotação, há um trem atrás do outro e o percurso não tem interrupções. Já os coletivos ficam presos nos semáforos, mesmo nos corredores. E motoristas tentam abrir espaço a buzinadas.
Descontos
O desconto oferecido pelo Metrô é o pagamento da integração com ônibus (R$ 1,65). Com isso, pelo menos parte dos usuários poderia, em tese, deixar de usar o trem - a economia, em um ano, é de R$ 435,60.
Outro desconto que passa a valer nesta segunda-feira é a redução de R$ 0,50 na tarifa de quem usa as Linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda entre 9h e 10h. A ideia é tentar retirar passageiros do horário de pico. O preço cai de R$ 3 para R$ 2,50.
Os dois benefícios são válidos apenas para quem tem bilhete único. O usuário que descer na Estação Largo 13 passará o bilhete único normalmente na catraca do ônibus - que estará programada para reconhecer o passageiro e não cobrar a tarifa.
O Metrô diz que ainda não tem estimativa de quantos usuários vão ser atraídos pelos descontos. Com isso, não é possível saber o custo dos dois programas. A proposta é manter o benefício até 2015, quando a Linha 5-Lilás chegará até Chácara Klabin, na zona sul - o que deve aliviar a superlotação nos trens.
Questionada, a empresa não comentou a diferença de tempo. Disse apenas que a ideia é "redistribuir" melhor os passageiros entre a rede. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo
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