Não haverá greve de funcionários do Metrô nem dos da CPTM nesta terça-feira (24).
Os metroviários adiaram a paralisação e decidiram continuar a negociação com o Metrô. Já os funcionários da CPTM aceitaram proposta da empresa e desistiram definitivamente de greve.
Nos dois casos, as decisões se deram em assembleia na noite desta segunda-feira (23).
Os metroviários aceitaram sugestão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), dada em audiência de conciliação, segundo a qual uma nova reunião ocorrerá na outra terça (31).
A categoria pede reajuste 10,82% (referente à inflação), mais 6,59% de aumento real. O Metrô propõe aumento de 7,5% no salário.
Na reunião de conciliação, o TRT propôs 10,03%, o que recompõe a inflação pelo índice Fipe. Tanto metroviários quanto o Metrô rejeitaram a proposta.
GREVE DIA 1º
Na assembleia, ficou decidido que, se não chegarem a um acordo na próxima semana, os metroviários farão greve no dia 1º de junho, na outra quarta-feira.
"Se não tiver acordo na terça-feira da semana que vem, na quarta-feira a cidade de São Paulo pode parar", disse Altino Junior, presidente do sindicato.
"Vamos esgotar as negociações. Esgotou e não deu em nada? Vamos para a greve", afirmou.
O TRT havia estabelecido, em liminar, que 80% do efetivo do Metrô trabalhasse em caso de paralisação nesta terça (24), sob pena de multa. Decisões do tipo não necessariamente impediram a categoria de fazer greve.
CPTM
No caso da CPTM, houve uma reviravolta em relação ao começo do dia. Também em audiência no TRT, a empresa voltou atrás de proposta feita inicialmente, de 10,44%, e acenou com 7,5%.
Antes da assembleia, porém, a CPTM tornou a propor 10,44%, aceito pelos sindicatos que representam a categoria.
Folha
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