É o que revela ranking da CET sobre a velocidade média alcançada pelo tráfego em horários de pico na Av. Faria Lima, na zona sul da capital
O relatório “Volumes e Velocidades” da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) traz um ranking com a velocidade média e quanto tempo o motorista fica parado em cada uma das 28 rotas pesquisadas na cidade. E quem tem pior desempenho nos dois quesitos é o corredor formado pelas Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Hélio Pellegrino, no Itaim-Bibi, zona sul da capital paulista.
Ali, um veículo desenvolve uma velocidade média de 6,8 km/h no horário de pico da tarde. Uma pessoa caminha a uma velocidade média de quase isso, 5 km/h. Uma das explicações é que quem se dispõe a percorrer os cerca de 7 km do corredor passa 53% do tempo parado, seja por causa dos semáforos, seja por causa do congestionamento, segundo dados do relatório.
“Eu comecei a entrar mais tarde no dia do rodízio. Mas, agora, mudei meu horário de vez. Chego mais tarde e só saio depois das 19h30, senão não dá”, diz o analista de informática Miguel Russo, de 31 anos, que trabalha perto do Shopping Iguatemi, na Avenida Brigadeiro Faria Lima.
Outras alternativas são buscadas por quem trabalha ali. Não é nada raro ver na via engravatados circulando com bicicletas elétricas pela ciclovia do canteiro central. “Aqui precisava ter metrô”, afirma a vendedora Fernanda Borges, de 26 anos.
Os dados mostram, no entanto, que nem os trens circulando sob o solo são garantia de melhoria no trânsito. Em segundo lugar no ranking das piores velocidades, está o binário formado pelas Ruas Cardeal Arcoverde e Teodoro Sampaio, com 9,2 km/h de velocidade média no horário de pico da tarde.
Ali há toda a infraestrutura possível: faixas exclusivas para ônibus, ciclovia (na vizinha Artur de Azevedo) e a Linha 4-Amarela do Metrô passando por baixo. “Os dados servem para mostrar que temos de buscar cada vez mais alternativas”, diz o diretor de Operações da CET, Tadeu Leite Duarte.
Duarte afirma que a classificação da ruas não serve muito bem para comparar o desempenho de uma rota com ela mesma nos anos anteriores. “É para termos um diagnóstico da cidade toda”, afirma. “Ao longo dos anos, vamos trocando as ruas que estudamos.” Para ele, o destaque é que “o aumento da velocidade média na cidade foi feito ao mesmo tempo em que se reduziram os acidentes”.
O relatório “Volumes e Velocidades” da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) traz um ranking com a velocidade média e quanto tempo o motorista fica parado em cada uma das 28 rotas pesquisadas na cidade. E quem tem pior desempenho nos dois quesitos é o corredor formado pelas Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Hélio Pellegrino, no Itaim-Bibi, zona sul da capital paulista.
Ali, um veículo desenvolve uma velocidade média de 6,8 km/h no horário de pico da tarde. Uma pessoa caminha a uma velocidade média de quase isso, 5 km/h. Uma das explicações é que quem se dispõe a percorrer os cerca de 7 km do corredor passa 53% do tempo parado, seja por causa dos semáforos, seja por causa do congestionamento, segundo dados do relatório.
“Eu comecei a entrar mais tarde no dia do rodízio. Mas, agora, mudei meu horário de vez. Chego mais tarde e só saio depois das 19h30, senão não dá”, diz o analista de informática Miguel Russo, de 31 anos, que trabalha perto do Shopping Iguatemi, na Avenida Brigadeiro Faria Lima.
Outras alternativas são buscadas por quem trabalha ali. Não é nada raro ver na via engravatados circulando com bicicletas elétricas pela ciclovia do canteiro central. “Aqui precisava ter metrô”, afirma a vendedora Fernanda Borges, de 26 anos.
Os dados mostram, no entanto, que nem os trens circulando sob o solo são garantia de melhoria no trânsito. Em segundo lugar no ranking das piores velocidades, está o binário formado pelas Ruas Cardeal Arcoverde e Teodoro Sampaio, com 9,2 km/h de velocidade média no horário de pico da tarde.
Ali há toda a infraestrutura possível: faixas exclusivas para ônibus, ciclovia (na vizinha Artur de Azevedo) e a Linha 4-Amarela do Metrô passando por baixo. “Os dados servem para mostrar que temos de buscar cada vez mais alternativas”, diz o diretor de Operações da CET, Tadeu Leite Duarte.
Duarte afirma que a classificação da ruas não serve muito bem para comparar o desempenho de uma rota com ela mesma nos anos anteriores. “É para termos um diagnóstico da cidade toda”, afirma. “Ao longo dos anos, vamos trocando as ruas que estudamos.” Para ele, o destaque é que “o aumento da velocidade média na cidade foi feito ao mesmo tempo em que se reduziram os acidentes”.