Mais um ano está próximo de terminar sem que o principal projeto de Transportes e Mobilidade do Grande ABC tenha saído do papel. O início das obras da Linha 18-Bronze do Metrô, cujo contrato foi assinado em 22 de agosto de 2014 pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), tem sido constantemente adiado por sucessão de versões, desculpas e burocracia.
O governo do Estado, pai da ideia, acomoda-se às circunstâncias, sacando a falta de dinheiro toda vez que a questão é levantada, especialmente por este Diário. Enquanto isso, a população sofre com a superlotação das composições da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), a única opção de transporte em massa sobre trilhos na região.
É evidente que a sociedade tem plena consciência de que os R$ 4,6 bilhões exigidos para a implantação do ramal, o primeiro do Metrô fora da Capital, dificulta a execução do projeto, especialmente em plena época de crise financeira. Mas necessário dizer também que a ideia de trazer o Metrô para o Grande ABC, onde teria estações em Santo André, São Bernardo e São Caetano, começou a ser discutida muito antes de o Brasil ser surpreendido pela hecatombe financeira causada, principalmente, pelo populismo econômico dos governos petistas.
Mas a culpa, evidentemente, não deve ser atribuída exclusivamente à crise econômica. Antes de anunciar projeto de tamanho impacto na sociedade, que sempre desejou a ampliação do sistema intermunicipal sobre trilhos, Alckmin deveria ter se cercado de cuidados para evitar frustrar os moradores do Grande ABC. Garantir os recursos previamente evitaria o desgaste atual – embora a demora ocasionada por tal cuidado pudesse atrapalhar a obtenção de votos gerados por obra dessa magnitude.
Que em 2017 a promessa avance além das boas intenções de praxe. Desde que a proposta foi anunciada, houve muito discurso e pouca ação. É hora de arregaçar as mangas e trabalhar. Para que se tenha resposta mais plausível quando alguém perguntar sobre o Metrô do Grande ABC.
Fonte: http://www.dgabc.com.br/Noticia/2498639/e-a-linha-18-do-metro
O governo do Estado, pai da ideia, acomoda-se às circunstâncias, sacando a falta de dinheiro toda vez que a questão é levantada, especialmente por este Diário. Enquanto isso, a população sofre com a superlotação das composições da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), a única opção de transporte em massa sobre trilhos na região.
É evidente que a sociedade tem plena consciência de que os R$ 4,6 bilhões exigidos para a implantação do ramal, o primeiro do Metrô fora da Capital, dificulta a execução do projeto, especialmente em plena época de crise financeira. Mas necessário dizer também que a ideia de trazer o Metrô para o Grande ABC, onde teria estações em Santo André, São Bernardo e São Caetano, começou a ser discutida muito antes de o Brasil ser surpreendido pela hecatombe financeira causada, principalmente, pelo populismo econômico dos governos petistas.
Mas a culpa, evidentemente, não deve ser atribuída exclusivamente à crise econômica. Antes de anunciar projeto de tamanho impacto na sociedade, que sempre desejou a ampliação do sistema intermunicipal sobre trilhos, Alckmin deveria ter se cercado de cuidados para evitar frustrar os moradores do Grande ABC. Garantir os recursos previamente evitaria o desgaste atual – embora a demora ocasionada por tal cuidado pudesse atrapalhar a obtenção de votos gerados por obra dessa magnitude.
Que em 2017 a promessa avance além das boas intenções de praxe. Desde que a proposta foi anunciada, houve muito discurso e pouca ação. É hora de arregaçar as mangas e trabalhar. Para que se tenha resposta mais plausível quando alguém perguntar sobre o Metrô do Grande ABC.
Fonte: http://www.dgabc.com.br/Noticia/2498639/e-a-linha-18-do-metro