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11 de abril de 2014

Guarulhos só terá metrô a partir de 2018, diz Alckmin

Antiga promessa do governo do Estado, a chegada a Guarulhos da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo só deve ocorrer a partir de 2018, disse na última quinta-feira, 10, o governador Geraldo Alckmin (PSDB). 

O edital de prolongamento do ramal entre a Estação Vila Prudente e a futura Estação Dutra, já em território guarulhense, foi publicado nesta sexta-feira, 11, no Diário Oficial do Estado. As propostas comerciais das empresas interessadas em tocar a obra de R$ 10,1 bilhões devem ser abertas em 10 de maio.

Embora seja a segunda cidade mais populosa da Região Metropolitana de São Paulo, Guarulhos ainda não tem nenhuma estação do Metrô nem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Novamente, Alckmin prometeu para o ano que vem a entrega da Linha 13-Jade da CPTM, que conectará a zona leste da capital paulista ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, com duas estações no município. Esse projeto da CPTM está atrasado em relação ao cronograma apresentado por Alckmin em 2012. As obras atualmente estão na região da Estação Engenheiro Goulart, onde o ramal se unirá à Linha 12-Safira da CPTM.

Cronograma.

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que em breve a construção se iniciará ao longo do eixo da Rodovia Hélio Smidt. "Vocês não imaginam o trabalho que deu conseguir as licenças ambientais ali na Hélio Smidt, porque pela primeira vez nós vamos passar um trem perto da cabeceira a 8, 9 ou 10 metros de altura (o trem ficará em uma estrutura elevado). Então, houve muitas discussões, a Anac se envolveu bastante, o Conar se envolveu, o Ministério da Aeronáutica, a Polícia Rodoviária Federal..." A Linha 13 terá 12,2 km de comprimento. "Essa obra está já em andamento, nós deveremos entregá-la o ano que vem", disse Alckmin. Sobre a extensão de 15,5 km e 13 estações da Linha 2-Verde do Metrô até Guarulhos, o governador afirmou que ela será totalmente enterrada, o que reduzirá o número de desapropriações.

"O volume (de desapropriações) é muito mais baixo do que no passado, porque é tudo enterrado, é uma linha subterrânea. Você trabalhava antigamente na casa dos milhares (de desapropriações), como no caso da Linha 1-Azul (construída principalmente nos anos 1970), hoje você fala na casa das centenas. Então, as pessoas já devem estar logo sendo notificadas", disse o secretário Fernandes. Ainda de acordo com ele, as obras da Linha 2 podem levar mais do que os quatro anos previstos se houver "contratempos", em especial na fase de licitação, em decorrência de contestações das empresas concorrentes. O governo estima que a construção seja iniciada no segundo semestre deste ano.

Estadão

Página: Oficial Diário da CPTM

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