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LINHA 2-VERDE - VELOCIDADE REDUZIDA

17:54 Devido à interferência na via na Estação Consolação, a circulação dos trens na Linha 2-Verde está operando com velocidade reduzida e maior tempo de parada em algumas estações. As equipes de manutenção estão trabalhando ativamente para resolver o problema e normalizar a situação o mais rápido possível.

4 de abril de 2012

Capacidade de monotrilho da zona leste poderá ser expandida


Responsável pela produção dos trens que circularão no Expresso Monotrilho Leste, a Bombardier defendeu nesta quarta-feira (4) a construção do modal como solução eficaz para o transporte público na zona leste. A linha será inaugurada com capacidade para transportar 40 mil passageiros por hora em cada sentido, mas há possibilidade de expansão para 48 mil, segundo o diretor de relações institucionais da empresa, Luis Ramos.

- O Metrô concluiu que esse eixo não vai ter uma demanda superior a 40 mil pessoas, mas se houver necessidade podemos expandir para 48 mil sem problemas.

Ramos explicou que a linha - que deve ligar os bairros Vila Prudente e Cidade Tiradentes até 2016 - foi projetada com uma tecnologia pioneira e, diferente dos monotrilhos que existem em outras cidades do mundo, será de alta capacidade. Ele destacou ainda quemonotrilho é mais vantajoso que o metrô quando se leva em conta que pode ser construído em metade do tempo e pela metade do custo do tranporte subterrâneo.

- Tem que ser responsável com o gasto de dinheiro público. Quando coce não vai ocupar toda a capacidade, não tem porque construir metrô.

Contraponto

Especialistas ouvidos pelo R7 questionam a demanda calculada pelo Metrô para o Expresso Monotrilho Leste. Para a arquiteta Áurea Mazzetti, diretora do Sasp (Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo), a demanda na capital paulista é muito superior à capacidade dos monotrilhos, que seriam uma escolha acertada apenas em cidades pequenas.

- A zona leste, por exemplo, precisaria de um metrô de alta capacidade para suprir a necessidade de mobilidade da população, que é muito grande. Quando esse monotrilho for inaugurado, já será insuficiente para a região.

O engenheiro elétrico Peter Alouche, que trabalhou por 35 anos no Metrô de São Paulo, diz temer a inexperiência do Brasil com relação à tecnologia do monotrilho. Para ele, a primeira experiência do País com o meio de transporte jamais poderia ter sido implantada em uma linha de grande demanda.

- Todo monotrilho que conheço carrega, no máximo, 25 mil passageiros por hora por sentido e esse [da zona leste] vai carregar muito mais. Isso pode ocasionar problemas e ainda não temos conhecimento técnico para resolvê-los. Eu teria sido favorável a colocar essa tecnologia em sistemas menos carregados até ela se firmar.

Fonte: R7



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