Sindicatos dos trabalhadores da empresa do governo do Estado decidiram por paralisação na quinta-feira
Os sindicatos que representam os trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) devem entrar em greve por tempo indeterminado, a partir da próxima quinta-feira, dia 15. Passageiros de 22 cidades da Grande São Paulo podem ficar sem o serviço a partir da 0h desse dia. As seis linhas da companhia controlada pelo governo do Estado transportam diariamente 2,8 milhões de usuários, em média.
A principal reivindicação é aumento salarial. Segundo Eluiz Alves de Matos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo, a companhia fez uma proposta de 3,97% - abaixo da inflação. "Estamos em negociação desde janeiro, e a CPTM alegou que essa é a proposta final, mas a categoria a rejeitou", disse Matos.
A última paralisação deflagrada por funcionários da CPTM foi em 13 de junho do ano passado, em meio aos primeiros protestos que mobilizaram a cidade contra o aumento do preço da tarifa de ônibus, de metrô e de trens suburbanos. Naquele dia, as Linhas 9-Esmeralda, 11-Coral e 12-Safira tiveram os serviços paralisados, afetando cerca de 1 milhão de passageiros, segundo balanço da própria companhia. A CPTM teve de contratar ônibus emergencialmente para fazer os percursos parecidos com os das linhas.
Mobilização. A decisão pela greve da semana que vem foi tomada em assembleia na noite de quinta-feira, 8. CPTM e representantes dos trabalhadores vão se reunir na segunda-feira no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) para tentar chegar a um acordo. Às 18h da quarta-feira, dia 14, uma nova reunião dos trabalhadores está prevista para ocorrer na sede do sindicato, que representa os funcionários da antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (o que corresponde às Linhas 7-Rubi e 10-turquesa).
"Se o governo ou a CPTM tiverem interesse em fazer um acordo, que apresentem a proposta. Se não, essa assembleia servirá para delinear o movimento que vai acontecer a partir da meia-noite", disse Matos.
Além dessa entidade, participam do movimento os Sindicatos dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana (Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda), dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (11-Coral e 12-Safira) e a Associação dos Engenheiros Ferroviários no Estado de São Paulo.
Em nota, a CPTM diz que fez todos os esforços para concluir o acordo de forma satisfatória e que espera reverter a posição dos trabalhadores no TRT.
Estadão
As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do blog Diário da CPTM.
Os sindicatos que representam os trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) devem entrar em greve por tempo indeterminado, a partir da próxima quinta-feira, dia 15. Passageiros de 22 cidades da Grande São Paulo podem ficar sem o serviço a partir da 0h desse dia. As seis linhas da companhia controlada pelo governo do Estado transportam diariamente 2,8 milhões de usuários, em média.
A principal reivindicação é aumento salarial. Segundo Eluiz Alves de Matos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo, a companhia fez uma proposta de 3,97% - abaixo da inflação. "Estamos em negociação desde janeiro, e a CPTM alegou que essa é a proposta final, mas a categoria a rejeitou", disse Matos.
A última paralisação deflagrada por funcionários da CPTM foi em 13 de junho do ano passado, em meio aos primeiros protestos que mobilizaram a cidade contra o aumento do preço da tarifa de ônibus, de metrô e de trens suburbanos. Naquele dia, as Linhas 9-Esmeralda, 11-Coral e 12-Safira tiveram os serviços paralisados, afetando cerca de 1 milhão de passageiros, segundo balanço da própria companhia. A CPTM teve de contratar ônibus emergencialmente para fazer os percursos parecidos com os das linhas.
Mobilização. A decisão pela greve da semana que vem foi tomada em assembleia na noite de quinta-feira, 8. CPTM e representantes dos trabalhadores vão se reunir na segunda-feira no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) para tentar chegar a um acordo. Às 18h da quarta-feira, dia 14, uma nova reunião dos trabalhadores está prevista para ocorrer na sede do sindicato, que representa os funcionários da antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (o que corresponde às Linhas 7-Rubi e 10-turquesa).
"Se o governo ou a CPTM tiverem interesse em fazer um acordo, que apresentem a proposta. Se não, essa assembleia servirá para delinear o movimento que vai acontecer a partir da meia-noite", disse Matos.
Além dessa entidade, participam do movimento os Sindicatos dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana (Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda), dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (11-Coral e 12-Safira) e a Associação dos Engenheiros Ferroviários no Estado de São Paulo.
Em nota, a CPTM diz que fez todos os esforços para concluir o acordo de forma satisfatória e que espera reverter a posição dos trabalhadores no TRT.
Estadão
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