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14 de março de 2012

Subestações de energia da Linha 9 - Esmeralda não suportam rede ferroviária, diz sindicato

A falta de investimento da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em subestações de energia foi o que provocou a falha na linha 9 – Esmeralda na manhã desta quarta-feira (14), de acordo com sindicato que representa o ramal, Sindicato da Zona Sorocabana.


Segundo a assessoria de imprensa da categoria, atualmente, a linha tem três subestações, porém seriam necessárias mais duas para que este problema não mais acontecer. A Zona Sorocabana ainda informou que o número de trens vem aumentando, porém o mesmo não tem acontecido com as subestações de energia.


Na manhã desta quarta-feira,  das 5h às 8h, os trens da linha 9- Esmeralda tiveram que circular alternadamente, por uma única via, entre as estações Granja Julieta e Santo Amaro por causa de uma falha no sistema de energia. Essa mudança na operação causou maior tempo de espera nas estações, deixando-as lotadas.

Devido  às restrições operacionais da CPTM, a linha 5-Lilás do Metrô também circulou com restrição de velocidade até que o problema dos trens fosse resolvido.

Metrô
Na manhã desta quarta-feira, o Metrô também teve problemas. Na linha 3-Vermelha, uma falha comprometeu o sistema pneumático de uma composição, na estação Pedro II, na região central. O trem precisou ser esvaziado e retirado dos trilhos. O problema neste ramal também afetou a linha1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), que chegou a ter a velocidade dos trens reduzida para  também evitar lotações nas plataformas. 


Mas, às 7h, uma falha em uma composição, entre as estações da Vila Mariana e Santa Cruz, comprometeu, pela segunda vez a operação na linha 1-Azul. Os trens operaram com velocidade reduzida. A redução de velocidade durou cerca de 10 minutos.

De acordo com o Presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior, qualquer falha na circulação circulação de trens gera um grande problema, porque a malha ferroviária em São Paulo é muito pequena e usada por um grande número de pessoas. 

- A mão de obra terceirizada inexperiente e o não espeito a vida útil de peças gera a sequência de falhas nas circulações.




Fonte: R7

Página: Oficial Diário da CPTM

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