Quando há 2,6 milhões de vidas em jogo todos os dias, como acontece com os passageiros da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), toda prudência é obrigatória. Também são obrigatórios, da parte dos meios de comunicação, o acompanhamento atento e a cobrança enfática nas eventuais falhas, como já aconteceu aqui mesmo, neste espaço de opinião do DIÁRIO. Lamentamos com veemência nos casos de acidentes recentes, sempre tomando o cuidado de dar oportunidade para que a companhia se explicasse. Afinal, mais que ao jornal, as explicações são destinadas aos usuários, à população.
Em recente visita à nossa redação, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, trouxe informações tranquilizadoras. É oportuno e pertinente, por exemplo, que os condutores dos trens da CPTM passem por treinamento equivalente ao dos pilotos de avião. Assim como os controladores, os condutores têm a responsabilidade tremenda de transportar pessoas, de levar gente que vai trabalhar, visitar parentes e amigos, divertir-se. É o tipo de missão que exige cuidado extremo. É o tipo de função em que a menor falha pode causar sustos, ferimentos e até mortes.
Tranquiliza saber que, quando se observa uma falha no desempenho de um funcionário, ele tem de passar por reciclagem. Havendo a conclusão de que o funcionário deixou de ter condições de continuar naquele posto, imediatamente ele é readaptado em outras funções. Para manter sob controle o desempenho dos condutores e controladores, a CPTM adota um monitoramento rigoroso. As cabines dos trens são filmadas, as conversas entre o centro de controle e o maquinista são gravadas.
É tranquilizador, ainda, poder passar para os passageiros da CPTM a informação de que os funcionários recém-contratados da companhia, antes de começar a trabalhar efetivamente, passam por um longo período de treinamento. E quando o condutor vai passar a operar uma nova máquina, diferente daquela com a qual estava acostumado, ele fica um tempo num simulador, no qual aparecem todas as situações que costumam acontecer na vida real. Não custa repetir que são cautelas essenciais, quando se trata de um transporte de massa pelo qual passam, todos os dias, 2,6 milhões de habitantes da Grande São Paulo.
Quanto mais cautela, melhor, em casos assim. Quanto mais prudência, menos frequentes serão os acidentes – e se acidentes acontecem, os responsáveis têm de mudar de função e, nos casos mais graves, devem ser demitidos, como esclareceu o secretário Fernandes. Melhor para todos, que seja desse modo. São muitas pessoas que confiam suas vidas, todos os dias. É muito grande a responsabilidade de conduzir essas vidas aos seus destinos em segurança, com conforto, com pontualidade.
Fonte: Diário de ...
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Em recente visita à nossa redação, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, trouxe informações tranquilizadoras. É oportuno e pertinente, por exemplo, que os condutores dos trens da CPTM passem por treinamento equivalente ao dos pilotos de avião. Assim como os controladores, os condutores têm a responsabilidade tremenda de transportar pessoas, de levar gente que vai trabalhar, visitar parentes e amigos, divertir-se. É o tipo de missão que exige cuidado extremo. É o tipo de função em que a menor falha pode causar sustos, ferimentos e até mortes.
Tranquiliza saber que, quando se observa uma falha no desempenho de um funcionário, ele tem de passar por reciclagem. Havendo a conclusão de que o funcionário deixou de ter condições de continuar naquele posto, imediatamente ele é readaptado em outras funções. Para manter sob controle o desempenho dos condutores e controladores, a CPTM adota um monitoramento rigoroso. As cabines dos trens são filmadas, as conversas entre o centro de controle e o maquinista são gravadas.
É tranquilizador, ainda, poder passar para os passageiros da CPTM a informação de que os funcionários recém-contratados da companhia, antes de começar a trabalhar efetivamente, passam por um longo período de treinamento. E quando o condutor vai passar a operar uma nova máquina, diferente daquela com a qual estava acostumado, ele fica um tempo num simulador, no qual aparecem todas as situações que costumam acontecer na vida real. Não custa repetir que são cautelas essenciais, quando se trata de um transporte de massa pelo qual passam, todos os dias, 2,6 milhões de habitantes da Grande São Paulo.
Quanto mais cautela, melhor, em casos assim. Quanto mais prudência, menos frequentes serão os acidentes – e se acidentes acontecem, os responsáveis têm de mudar de função e, nos casos mais graves, devem ser demitidos, como esclareceu o secretário Fernandes. Melhor para todos, que seja desse modo. São muitas pessoas que confiam suas vidas, todos os dias. É muito grande a responsabilidade de conduzir essas vidas aos seus destinos em segurança, com conforto, com pontualidade.
Fonte: Diário de ...
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