Greve atinge todas as linhas da CPTM a partir da 0h

Estação da Luz

Em reuniões realizadas na noite desta quarta-feira, os trabalhadores das seis linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) decidiram ampliar a greve a partir desta quinta-feira (2). De acordo com a companhia, ao menos 420 mil usuários já foram afetados com as paralisações.

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Os sindicatos não aceitaram a proposta de reajuste apresenta à categoria. Entre as reivindicações estão aumento salarial real e do vale-refeição, mudança no plano de carreira e adicional por risco aos funcionários de estações.

Parte dos trens da CPTM está paralisada desde o início das operações do sistema, às 4h. A linha 12-Safira, que liga o bairro do Brás até Poá (Grande SP), está totalmente parada.
Já a linha 11-Coral está inoperante entre as estações Estudantes, em Mogi das Cruzes (Grande SP) e Guaianases (zona leste).

O sindicato de trabalhadores afirma que a CPTM colocou supervisores para operar parte dos trens e não parar toda a linha.
A partir das 17h, as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda também começaram a operar com intervalo maior entre os trens e paralisação em alguns trechos.
Na linha 8, as operações estão paradas entre Barueri e Itapevi (Grande SP). Na linha 9, os trens param no trecho entre Jurubatuba e Grajaú (zona sul).


Para amenizar o impacto da greve, a CPTM acionou a operação Paese (Plano de Apoio entre as Empresas em Situação de Emergência) entre os trechos parados, com ônibus gratuitos, e recomendou aos usuários que retardassem os deslocamentos.

Nesta noite, os trabalhadores das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa decidiram decretar greve a partir da 0h desta quinta-feira. Os trabalhadores das linhas 8 e 9 também decidiram ampliar a greve para toda a linha a partir da 0h.

A CPTM afirma que os funcionários não respeitaram decisão de ontem do TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Ficou decidido que, em caso de paralisação, 90% dos ferroviários deveriam trabalhar durante o horário de pico (das 5h às 10h e das 16h às 20h) e 70% nos demais horários. Fonte: Folha