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24 de junho de 2011

Leilão do trem de alta velocidade será adiado

Por conta do fim do prazo legal para que a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) possa publicar as mudanças que estão previstas para o edital do projeto do trem de alta velocidade, o seu leilão deve ser adiado novamente. 

As alterações teriam de ser publicadas até 15 dias antes da data do recebimento das propostas, marcada para 11 de julho.

O trem, que deverá ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro terá um percurso de 511 quilômetros e deve custar cerca de R$33,4 bilhões, com até R$ 20 bilhões financiados pelo BNDES. A primeira vez que o leilão foi adiado foi em dezembro de 2010, sob alegação de que as empresas interessadas tinham muitas dúvidas sobre o projeto. Sendo transferido para abril de 2011, o leilão foi novamente adiado, e a justificativa dada foi que as empresas precisavam de mais tempo para finalizar acordos comerciais.

Apesar do terceiro adiamento, a intenção do governo é a de não prolongar mais o leilão. "A ideia é adiar em algo como dez, 20 dias, só o tempo suficiente para resolver essas pendências com o texto do edital", afirma fonte ligada ao setor. Ainda segundo esta pessoa, a prioridade das autoridades é que o texto não seja alvo de questionamentos após a realização do leilão, apesar do possível desgaste político.

Entre as mudanças que o governo deve fazer no projeto estão a flexibilização de locais para a construção das estações e a adequação dos processos de transferência tecnológica, além disso, a forma como o conhecimento técnico do TAV será transmitido à outra companhia - provavelmente por meio da estatal Etav - será definida com o consenso do governo e o consórcio construtor, e não mais uma decisão unilateral do poder público, como se imaginava.