A Companhia apela à categoria para que cumpra a determinação do Tribunal Regional do Trabalho [TRT/SP] de manter 90% da operação nos horários de pico e 70% no vale.
Embora respeite o direito de greve, a empresa clama para que os sindicatos permaneçam em estado de greve, sem paralisar o sistema, até o que se acontecer prejudicará cerca de 2,4 milhões de usuários que diariamente utilizam a rede da CPTM para chegar ao trabalho, a escola, ao médico, a rede hospitalar, entre outros inúmeros compromissos assumidos, confiando no serviço da companhia.
Durante o processo de negociação, a CPTM manteve aberto o diálogo com os sindicatos e avançou na renovação de 65 cláusulas de benefícios sociais tradicionalmente concedidos aos empregados. Cláusulas que estão totalmente asseguradas como seguro de vida, cesta básica, planos de saúde médico e odontológico, além de 2/3 de gratificação de férias.
O reajuste salarial de 3,27% oferecido pela CPTM contempla 1,75% do IPC/Fipe dos meses de janeiro e fevereiro e 1,5% de aumento real, o que equivale a 86% do IPC/Fipe dos dois meses aos quais se refere o dissídio em razão da alteração da data-base de setembro para março, atendendo uma solicitação da própria categoria, durante a negociação do Acordo Coletivo 2010/2011.
Além disso, a CPTM reajustou o valor facial do vale-refeição, que é totalmente subsidiado pela empresa, em 8,77%, passando de R$ 15,63 para R$ 17, enquanto o Auxílio Materno-Infantil acompanhou o índice de 3,27% passando de R$ 198,39 para R$ 204,88.