Até o final do ano, 10 milhões de passageiros da Grande São Paulo vão ser beneficiados com o bilhete único metropolitano. A novidade foi anunciada nesta quinta-feira (16), durante cerimônia que marcou o início da reorganização da região metropolitana.
O montador Guilherme Lopes mora em Francisco Morato, mas trabalha na capital paulista. Ele caminha 30 minutos todo dia para pegar o trem porque o patrão dele só paga uma condução. “Se eu fosse pagar o percurso meu aqui com o ônibus da cidade, eu ia pagar do meu bolso”, lamenta.
O problema é que não existe um bilhete único metropolitano para o cidadão pagar só uma vez quando se deslocar. Para resolver questões como essas é que nesta quinta-feira foi sancionada uma lei que reorganiza a região metropolitana. A partir agora, 39 municípios vão buscar juntos as soluções para problemas que são de todos.
A região metropolitana foi dividida em cinco subregiões: norte, leste, sudeste, sudoeste e oeste, com a capital fazendo parte de todas. Serão criados um conselho de desenvolvimento, uma agência para elaboração de projetos e um fundo de desenvolvimento.
Na cerimônia de assinatura, as autoridades falaram do problema do lixo, das enchentes e das áreas de risco, mas a criação do bilhete metropolitano é a prioridade. Até o final deste ano, cerca de 10 milhões de passageiros devem ser beneficiados.
“Hoje, as pessoas, antes de serem de São Caetano, de São Bernardo, de Santo André, elas são metropolitanas. Sempre pensando no cidadão metropolitano e em facilitar a vida das pessoas”, disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Segundo o secretário do Desenvolvimento Metropolitano, Édson Aparecido, a maioria das prefeituras da região metropolitana já disse que vai aderir ao novo bilhete único intermunicipal. Fonte: G1